segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Um presente muito especial

Merry Christmas (inglês), Feliz Navidad (espanhol), Joyeux Noël (francês), Buon Natale (italiano), Frohe Weihnacht (alemão), Merii Kurisumasu (japonês), são como alguns idiomas se expressam para desejar Feliz Natal a outrem. Feliz... Natal... Natal? Mas, o que é mesmo Natal? A palavra natal é de origem latina “nativitas”, que significa nascimento. O Natal é, portanto, a comemoração do nascimento de Cristo. O dia natalício de alguém, é o seu dia de aniversário. Todos nós temos o “nosso Natal”, que é o dia de nosso nascimento.
Muito embora o verdadeiro dia do nascimento de Jesus Cristo não tenha sido o 25 de dezembro, uma vez que, segundo estudiosos, o parto de Maria ocorreu em meados de abril, o que importa mesmo é a sua celebração, o motivo pelo qual Ele veio ao mundo. A Palavra de Deus já registrava desde os tempos do Antigo Testamento sinais inequívocos da futura vinda de Jesus ao mundo. E não foram poucos esses prenúncios, como podemos comprovar no estudo das Sagradas Escrituras.
Na atualidade, boa parte do mundo ocidental e mesmo partes do mundo oriental lembram-se de festejar essa data, mesmo lhe conferindo cunho estritamente comercial, tendo como principal protagonista a figura (aqui entre nós) do Papai Noel. A presença de Jesus Cristo sequer é mencionada ou assinalada. Até mesmo a troca de presentes entre familiares, amigos, as festivas e ruidosas brincadeiras de amigo secreto (ou oculto), em nada lembram o início desse procedimento, lá em Belém da Judéia, quando alguns homens sábios viajaram grande distância para vir presentear aquela criança tão especial, com ouro, incenso e mirra, os primeiros e autênticos “presentes de Natal”.
Mais alguns poucos dias e estaremos em pleno Natal. Permita-me lhe sugerir que, ao expressar alegre e sinceramente o seu “Feliz Natal” a outra pessoa, pensasse um pouquinho mais a respeito do que está efetivamente desejando. Em nome de Quem está mesmo exprimindo que esse dia seja alegre, sereno, tranquilo, verdadeiramente feliz?
Aproveite esse derradeiro final de semana antes da chegada do Natal, em meio aos preparativos para a tão aguardada ceia na companhia de seus familiares e de outros que lhe são tão caros e queridos e medite por uns instantes que sejam na expressão “Feliz Natal”. O artigo anexo talvez possa lhe ser útil nessa sua reflexão.
Um alegre e descontraído final de semana, juntamente com sua querida família!
É o que lhe deseja este seu amigo de hoje e de sempre

Clênio

Um presente muito especial

Indiscutivelmente, sempre que nos referimos ao Natal, relacionamos essa data com presentes, lembranças, etc. É a época em que, tanto em família como com os amigos, temos os “amigos secretos” (ou “amigos ocultos” em outras regiões). Sempre em torno da troca de presentes. Interessante é que muitos sequer relacionam o motivo de se presentear um ao outro. Mais grave ainda é quando esquecem o que está se comemorando na data em questão: o nascimento de Jesus Cristo. E os presentes: o que aqueles magos que vieram do longínquo oriente trouxeram para homenagear a criança recém-nascida em Belém da Judéia (ouro, incenso e mirra). No entanto, prevalecem os símbolos comerciais da época: Papai Noel, bolas e luzes coloridas, árvores de Natal, etc. É comércio se apossando de valores que não são os mais importantes para se comemorar.

Assim sendo, vamos reproduzir uma história verídica, acontecida há poucos anos, em um país que ainda restringe à sua população, a livre divulgação das mensagens de amor e salvação de Jesus Cristo. Observe a lição de vida  que um pequenino conseguiu transmitir não somente ao autor da história, visitante naquele país,  como aos circunstantes da cena e a todo aquele que, com singeleza de coração, conseguir captá-la.

“O Natal de 1994 estava se aproximando. As crianças do orfanato em que estávamos dando aulas iriam ouvir, pela primeira vez em suas vidas, a história do nascimento de Cristo. Nós contamos a elas obre Maria e José chegando a Belém. Não encontrando lugar para eles na estalagem, o casal foi para um estábulo, onde o menino Jesus nasceu. Sendo colocado numa manjedoura. No decorrer da história as crianças (e as funcionárias do orfanato) ficavam maravilhadas com o que ouviam. Algumas sentavam bem na borda de seus banquinhos, como se tentassem engolir cada palavra.  Ao concluir o relato do verdadeiro Natal, entregamos às crianças três pequenos pedaços de papelão. Cada criança recebeu um pequeno quadrado de papel amarelo. Seguindo nossas instruções, as crianças cortaram o papel e cuidadosamente colocaram tiras na manjedoura para simular a palha. Pequenos quadrados de flanela foram usados como os cobertores do nenê. Um bonequinho de feltro marrom tinha de ser recortado por cada aluno.  Os órfãos estavam ocupados montando sua manjedoura enquanto eu caminhava entre eles para ver se precisavam de alguma ajuda. Tudo corria bem até que eu me aproximei da carteira em que o pequeno Misha estava – ele parecia ter cerca de seis anos de idade e já havia concluído seu trabalho. Quando olhei para a manjedoura construída pelo menininho, não pude conter minha surpresa ao ver não apenas um, mas dois nenês na manjedoura. Rapidamente, eu pedi ao tradutor que perguntasse ao garoto por que havia dois meninos na manjedoura. Cruzando seus bracinhos e observando o cenário que havia construído, Misha, muito sério, começou a repetir a história. Para uma criança tão nova, que tinha acabado de ouvir o relato pela primeira vez, ele contou a história com exatidão espantosa. Até que ele chegou à parte em que Maria põe o menino Jesus na manjedoura. Nesse ponto Misha começou a criar. Ele inventou o seu próprio final para a história: “E quando Maria colocou o menino na manjedoura, Jesus olhou para mim e perguntou se eu tinha algum lugar para ir. Eu disse a ele que não tinha mamãe nem papai, então eu não tinha nenhum lugar para onde ir. Então Jesus me disse que eu poderia ficar com ele. Mas eu disse a ele que eu não podia, pois não tinha um presente para lhe dar como todo mundo tinha feito. Mas eu queria tanto ficar com Jesus, então eu pensei no que eu tinha que talvez pudesse usar como presente. Eu pensei que talvez se eu pudesse manter Jesus quentinho, isto seria um bom presente. Então eu perguntei a ele; `Se eu te mantiver quente, será um presente bom o suficiente?` E Jesus me disse: ´Se você me mantiver quente, será o melhor presente de todos´. Então eu entrei na manjedoura. Jesus olhou para mim e disse que eu poderia ficar como ele para sempre”. Quando Misha terminou sua história, seus olhos estavam cheios de lágrimas que se derramavam por seu rostinho. Colocando as mãos em sua face, sua cabeça inclinou-se sobre a mesa e seus ombros chacoalhavam enquanto soluçava.  O pequeno órfão tinha encontrado alguém que nunca o abandonaria, nunca abusaria dele. Alguém que ficaria com ele para sempre.”

Que gesto tão singelo! Uma demonstração de carinho e humildade! Não foi coincidência que Jesus afirmou certa vez: “Deixem vir a mim as crianças e não as impeçam, porque delas é o reino de Deus...e qualquer que não receber o reino de Deus como criança, de maneira nenhuma entrará nele” (Evangelho de Marcos 10:14-15)

O que se pode deduzir dessa narrativa? Que uma simples criança conseguiu entender o mistério que é dar-se de si mesmo como prova inequívoca de amor. Não o amor interesseiro ou o que busca unicamente compensações materiais. Não! Aqui se trata do verdadeiro, e genuíno amor. O pequenino nada tinha de seu, nem mesmo um lar, mas... possuía um enorme coração! Deu-se a si mesmo!

Esta é indiscutivelmente a autêntica mensagem de Natal e que o mundo parece ignorar. Quando Jesus veio ao mundo, nascendo entre os homens, seu único propósito foi mostrar à humanidade que havia ainda alguém em quem se podia confiar, em quem se podia levar os seus problemas, dores, mágoas e tristezas e vê-los resolvidos. Afinal foram de Jesus estas palavras: “Venham a mim todos vocês que estão cansados e sobrecarregados e eu os aliviarei” (Mateus 11:28). E para que isto se cumprisse, ele suportou, com resignação, todo o sofrimento até o Calvário, ali morrendo para que a humanidade fosse resgatada de sua natureza habitual e se cumprissem as profecias a seu respeito. Mas, como sabemos, Ele não permaneceu no túmulo, mas ressuscitou ao terceiro dia, vencendo o último adversário que era a morte.

O pequeno Misha, em sua infantil concepção, percebeu que o que de mais precioso tinha era ele mesmo. E foi o que  ele exatamente fez. Vale o exemplo para todos nós: uma vez, na cruz, Jesus deu-se a si mesmo para nos salvar da morte certa. Será que nos custaria tanto entregar a nossa vida a Ele e descansar em Suas mãos, deixando que Ele cuide de nossa vida? Haveria alguém que nos amasse ainda mais que o próprio Senhor Jesus Cristo? Lemos nas Escrituras Sagradas: “Ninguém tem maior amor do que este: dar alguém a sua vida em favor de seus amigos” (João 15:13).

Neste Natal, além das preocupações naturais da época, peço que reserve um tempo para refletir sobre o valor que sua vida representa para si mesmo e o que Jesus representa para a sua vida. O pequeno Misha não hesitou em optar por Jesus. Qual será a sua decisão?

Ofereça um presente muito especial para Jesus: sua vida! Ele sabe o que fazer com ela para lhe fazer feliz!

Muito cordial e alegremente
Clênio Falcão Lins Caldas



Prefeitura divulga programação para o réveillon de Natal




A Prefeitura de Natal divulgou, nesta segunda-feira (23), a programação para o réveillon em Natal. A festa vai acontecer em quatro pontos da cidade, contando principalmente com atrações locais.

Além dos shows, a programação ainda conta com queima de fogos na ponte Newton Navarro e em Ponta Negra. Este ano, serão instalados sete núcleos de fogos de artifício na ponte para ampliar a visualização para moradores dos bairros Nordeste, Quintas, Bom Pastor e adjacências.

Na Redinha, a festa acontece na Praça do Cruzeiro, enquanto em Ponta Negra, um palco será armado no Ponto 7, na avenida Roberto Freire. O Centro Histórico também recebe shows, já na Praia do Meio, acontecerá a tradicional festa de Iemanjá.

Confira a programação:

Ponta Negra
Antônio de Pádua
Banda de Frevo
Lane Cardoso
Camila Masiso
Khrystal

Centro Histórico

Romildo Soares e Banda
DJ de música eletrônica
Coisa de Samba
Rosa de Pedra
Simona Talma
Banda de Frevo

Praia do Meio
Festa de Iemanjá

Redinha
Kelly Wange
Banda de Frevo
Leão Neto
Isaque Galvão

Atualizada às 17h33

Tribuna do Norte

25 CURIOSIDADES SOBRE A HISTÓRIA DO NATAL

Publicado em


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Fonte - http://www.historiadigital.org/curiosidades/25-curiosidades-sobre-a-historia-do-natal/
Dia 25 de dezembro, comemoramos o Natal. Por ser uma tradição cultural, esta festa se manifesta de diferentes formas no mundo, dependendo da região ou mesmo religião. Para conhecer um pouco mais sobre esta data comemorativa, conheça 25 curiosidades sobre a história do Natal.
Esta lista foi extraída e adaptada do Guia dos Curiosos – (http://guiadoscuriosos.com.br/)
- Na Europa, antigamente, as pessoas deixavam a porta de casa aberta durante a noite para que viajantes e pessoas pobres pudessem participar da ceia de Natal. Até hoje, a refeição é o momento de confraternização entre amigos e familiares. No Brasil, o prato mais tradicional é o peru assado.
Fonte - icarjcriadolerj.blogspot.com
Fonte – icarjcriadolerj.blogspot.com
- A criação da Missa do Galo é atribuída a São Francisco de Assis, que teria construído o primeiro presépio em 1224, na cidade de Greccio, na Itália. O ato era seguido de uma missa e, como os galos cantavam às primeiras horas da madrugada, o povo deu a essa celebração o nome de Missa do Galo.
- Há uma lenda que diz que foi um galo que anunciou o nascimento de Cristo. O animal cantou exatamente à meia-noite de 24 de dezembro, horário e dia que o rebento nasceu. Em Portugal, Espanha e Brasil, havia o costume de levar um galo à missa. Se ele cantasse, era sinal de bom agouro para o próximo ano.
- A canção natalina Noite Feliz nasceu na Áustria, em 1818. O padre Joseph Mohr saiu atrás de um instrumento que pudesse substituir o antigo órgão da igreja. Em suas peregrinações, começou a imaginar como teria sido a noite em Belém, fez anotações, e procurou o músico Franz Gruber para criar a melodia.
Frei Pedro Sinzig (1876-1952) - Fonte - http://www.franciscanos.org.br
Frei Pedro Sinzig (1876-1952) – Fonte – http://www.franciscanos.org.br
- A versão brasileira da canção também foi feita por um religioso: o Frei Pedro Sinzig. Também nascido na Áustria, em 1876, veio morar na cidade de Salvador, na Bahia, em 1893. O frei naturalizou-se brasileiro em 1898 e se destacou como um grande incentivador da música religiosa no país.
- A maioria das versões sobre a procedência da árvore de Natal indica a Alemanha como seu país de origem. A mais aceita atribui a novidade ao padre Martinho Lutero. Ele montou um pinheiro enfeitado com velas em sua casa, para mostrar às crianças como deveria ser o céu na noite do nascimento de Cristo.
Martinho Lutero - Fonte - www.recantodasletras.com.br
Martinho Lutero – Fonte – http://www.recantodasletras.com.br
- Outra versão atribui a criação ao anglo-saxão Vilfrido. Ele teria ido pregar o cristianismo na Alemanha e teria usado a figura triangular de um pinheiro para explicar a Santíssima Trindade. A partir de então, a árvore passou a ser reverenciada como uma planta divina.
- A tradição de relacionar árvores a divindades vem da mitologia grega. As plantas, para o gregos, intermediavam o céu e a terra e simbolizavam a evolução e a elevação do homem. O carvalho homenageava Júpiter; a oliveira, a deusa Minerva; e a videira, o deus Baco. Para os chineses, o pinheiro significa longa vida.
- Já na Roma antiga, existia o costume de pendurar máscaras de Baco em pinheiros para comemorar uma festa chamada de Saturnália, que coincidia com o nosso Natal. Na Europa, durante o século 12, havia a tradição de pendurar um pinheiro no teto das casas, de ponta-cabeça, como símbolo da fé cristã.
848, em Inglaterra, uma ilustração com a família real inglesa em Windsor, junto  à árvore de Natal, é publicada no Illustrated London News - Fonte - http://relvateresa.blogspot.com.br/2011/12/arvore-de-natal.html
Imagem inglesa de 1848, com a família real inglesa em Windsor, junto a árvore de Natal. Foi publicada no Illustrated London News – Fonte – http://relvateresa.blogspot.com.br/2011/12/arvore-de-natal.html
- Foram os ingleses quem popularizaram a árvore de Natal. Eles tomaram contato com a tradição por volta de 1850. Quando o príncipe Albert se casou com a rainha Vitória, ela começou a montar árvores majestosas em sua residência de férias na ilha de Wight. A população passou a imitá-los.
- Natal é uma festa cristã, sendo encarado de forma diferente por outras religiões. Os hinduístas reconhecem Cristo como um avatar (encarnação de Vishnu, uma das principais entidades divinas). O dia 25 de dezembro é reservado à comemoração da Festa das Luzes  pois, neste dia, o nascimento da luz venceu a escuridão.
Muçulmanos hindus na festa do Eid al-Adha em Nova Deli - Fonte - blogs.sacbee.com
Muçulmanos hindus na festa do Eid al-Adha em Nova Deli – Fonte – blogs.sacbee.com
- Para os muçulmanos, Cristo é uma espécie de profeta, mas os fieis não possuem uma data especial para comemorar seu nascimento. As duas principais festas da religião são a Eid el-Fitr, celebração do desjejum realizada após o Ramadã, e o Eid el-Adha, que marca o encerramento da peregrinação a Meca.
- Os judeus não reconhecem Jesus Cristo como Filho de Deus e, portanto, não comemoram seu nascimento. No período do Natal, eles realizam o Chanuká, ou a Festa das Luzes. Ela relembra a reinauguração do Grande Templo de Jerusalém, reconquistado pelos judeus após 3 anos de guerras.
- Como entendem que festas de aniversário são um costume pagão, as Testemunhas de Jeová não fazem nenhuma comemoração no dia 25 de dezembro. Apesar de prestarem devoção a Cristo, eles preferem negligenciar a data.
Caracterização de Ogum - Fonte - gustavoserrate.wordpress.com
Caracterização de Ogum – Fonte – gustavoserrate.wordpress.com
- Em algumas religiões afro-brasileiras, como a Umbanda, existe um forte sincretismo religioso, que associa figuras cristãs às suas entidades, como o caso de São Jorge (Ogum). Esta religião associa Cristo a Oxalá, maior de todos os Orixás. No dia 25 de dezembro, os umbandistas agradecem à entidade.
- No Brasil, o Natal se manifesta de forma diferente nas várias regiões. Em algumas áreas do nordeste, nesta época, encena-se a Chegança, a luta entre cristãos e mouros que ocorria durante a Idade Média. Na Paraíba, a Chegança recebeu o nome de “barca”.
Chegança do Almirante Negro, Maricá, Rio de Janeiro - Fonte - http://roselypellegrino.wordpress.com/
Chegança do Almirante Negro, Maricá, Rio de Janeiro – Fonte – http://roselypellegrino.wordpress.com/
- No nordeste também são encenados os Autos de Quilombolas. Com danças e cânticos, procura-se reconstituir os quilombos, núcleos povoados por escravos fugitivos no século XVII. São representadas duas guerrilhas: uma de índios, outra de negros aquilombados.
- No Pará, existe uma tradição chamada Círio de Nazaré, que consiste em uma procissão realizada no segundo domingo de outubro, na capital Belém, em homenagem a Nossa Senhora de Nazaré. Os paraenses dão a ele uma importância equivalente à do Natal. Preparam ceia com pratos típicos e trocam presentes.
- Os fandangos são danças rurais regionais, divididas em dois grupos: as batidas, apresentadas só por homens sapateando forte; e as valsadas (ou bailadas), em que casais arrastam os pés no chão. São representados na época do Natal. No Sul e no Sudeste, recebe o nome de marujada.
Folia de Reis em Minas Gerais - Fonte - http://www.reidaverdade.net/
Folia de Reis em Minas Gerais – Fonte – http://www.reidaverdade.net/
- Durante a Folia de Reis, homens caracterizados de Reis Magos saem pelas ruas das cidades do interior de todo o país e param nas casas onde há presépios. Cantam, dançam e abençoam a família com uma bandeira que representa o anúncio do nascimento de Jesus.
- Em países africanos, acontece no Natal uma cerimônia chamada Kwanzaa para agradecer a boa colheita. Na ocasião, acende-se uma vela para cada um dos 7 princípios necessários para o sucesso: união, auto-determinação, trabalho coletivo e responsabilidade, economia cooperativa, propósito, criatividade e fé.
- Na Alemanha, quatro domingos antes do Natal, as famílias mantêm a tradição de fazer a Coroa do Advento, formada por quatro velas. A cada domingo, uma vela é acesa. A árvore é decorada com os pfefferkuchen, bolachinhas recobertas de glacê colorido.
Natal em Bangladesh - Fonte - mwww.asianews.it
Natal em Bangladesh – Fonte – mwww.asianews.it
- Em Bangladesh, , os cristãos plantam bananeiras para decorar a entrada de casas e de igrejas. Fazem arcos utilizando folhas das bananeiras e pedaços de bambu. Depois, colocam óleo e “forram” as paredes das casas, de modo que elas fiquem cheias luz.
- Na Bélgica, São Nicolau (como Papai Noel é conhecido por lá) visita a casa das crianças para saber quem se comportou direitinho. Dois dias depois, ele volta para pôr presentes em cestinhas que meninos e meninas deixaram perto da porta. Algumas crianças colocam junto cenouras para alimentar as renas de Papai Noel.
- Na China, são montadas árvores artificiais nas casas, decorando-as com enfeites feitos de papel, como flores e lanterninhas. As crianças penduram meias na sala e ficam à espera de Papai Noel, que é chamado de Dun Che Lao Ren (“Homem velho do Natal”, em chinês).

Tok de Hisória

feliz-natal

Vídeo Promocional - Ipanguaçu 65 anos

LUIZINHO CALDAS, POETA DE IPANGUAÇU


Luiz Lucas Lins Caldas Neto (meu avô paterno) era poeta da velha guarda de Ipanguaçu. Ele nasceu no povoado então denominado Sacramento, atual município de Ipanguaçu, importante município potiguar, fundado pelo seu avô Luiz Lucas que empresta o seu nome a uma principal rua da terra ipanguaçuense. Mas foi na terra assuense onde ele viveu a maior parte da sua vida e começou a poetar. Ele estudou agronomia na universidade de agronomia de Ouro Preto, Minas Gerais, trabalhou (década de trinta) na construção da estrada carroçável que liga Assu a Mossoró, foi funcionário do Fomento Agrícola, do Ministério da Agricultura trabalhando em Caicó, Mossoró, Natal e Ipanguaçu onde dirigiu a Base Física - Campo de Produção de Sementes e Escola de Tratoristas. Nas horas vagas dava-se o gosto de versejar. Ele está antologiado por Rômulo Wanderley, no livro Panorama da Poesia Norte-Rio-Grandense, 1965. Naquele livro, diz aquele antologista que Luiz Lucas "é tímido e modesto, não dando expansão aos seu estro, apesar de ter nascido bafejado pelos carnaubais da várzea do Assu e da sua terra natal." Luizinho, como era chamado pelos mais íntimos era filho de Luiz Lucas Lins Caldas e Maria Emiliana Caldas. Nasceu a 18 de fevereiro de 1908. O soneto intitulado Praia de Iracema é uma prova que "seu estro poético é dos melhores." Vamos conferir:

Linda praia de terra hospitaleira
Que é berço de Alencar e Iracema,
Decanta-te meu verso. Este poema
Quero que fale pela alma inteira.

O mar na sua luta sobranceira,
Da branca espuma fez seu diadema,
Anda por ti, a inspiração suprema,
Vibra por ti a glória prazenteira.

Na beleza solar destes teus dias
Sinto que canta com calor estranho
A alma dos ventos e das pescarias...

Os coqueiros são teus nesta arrancada,
E matinal teu saboroso banho,
És a febre da luz numa jangada.

Luizinho Caldas também gostava de fazer glosa "nome de uma composição poética, geralmente em décimas, desenvolvendo um tema (ou um mote) de um, dois e até quatro versos." Vamos conferir as glosas amorosa abaixo  transcrita:

Mote

Eu não digo ela não diz
Quem é que pode saber

Glosa

Certa coisa que eu já fiz
Com uma jovem em segredo
Revelar até faz medo
Eu não digo ela não diz
É que eu quis e ela quis
Só podia acontecer
mais o bom é não dizer
Com quem isto aconteceu
Ela não diz e nem eu
Quem é que pode saber.

Mote

Em pobre tudo é defeito
Defeito em rico se encobre

Glosa

É vulgar este conceito,
Pobre mundo, eu não te entendo,
Por tudo que estou vendo
Em pobre tudo é defeito.
Pode o pobre ser direito
E o rico nunca ser nobre,
Mas, a quem lhe falta o cobre
Não lhe cabe uma censura,
No pobre tudo se apura,
defeito em rico se encobre.

Fernando Caldas

A FLOR DO BAOBÁ - ASSU



Foto: Paula Vanina - UFRN.
Fonte: Assu na ponta da lingua, de Ivan Pinheiro

NATAL DE 1944 – BATALHA DAS ARDENAS – QUANDO DEUS VEIO PARA A CEIA DE NATAL

Publicado em 20/12/2013

Puhi1
Autor – Rostand Medeiros
Para mim o espírito de Natal é algo tão forte, tão intenso, que mesmo no meio de uma sangrenta guerra ele pode produzir milagres. Foi assim na fria véspera de Natal de 1944, nesta incrível história que conto a vocês.
Após a invasão da Normandia, a chamada Operação Overlord, a consequente conquista da Normandia no fim de julho de 1944 e do hoje pouco lembrado desembarque no sul da França em 15 de agosto, os Aliados avançavam rumo a Alemanha de forma mais rápida do que era esperado.
Em meio a problemas de abastecimento e do cansaço das forças americanas e britânicas, Hitler decidiu lançar uma contraofensiva alemã na frente ocidental, na tentativa de deter o avanço Aliado.
Em meio a neve, a destruição de uma aldeia belga na região das Ardenas
Em meio a neve, a destruição de uma aldeia belga na região das Ardenas
Conhecida como Batalha das Ardenas, ou Batalha do Bulge, aconteceu na floresta das Ardenas, na região da Valônia, sul da Bélgica. Tudo começou em meio a um inverno rigoroso, no dia 16 de dezembro de 1944, quando tanques panzers alemães avançaram, causando fortes estragos nas fileiras Aliadas pegas completamente de surpresa. Os americanos e britânicos estavam com suas linhas de combate muito espalhadas, passando a enfrentar uma força inimiga inicialmente superior.
Os alemães capturaram milhares de prisioneiros e seu ataque deixou muitas unidades americanas e britânicas isoladas em meio à floresta.
Fritz Vincken em 1940
Fritz Vincken em 1940
Enquanto a carnificina se generalizada nas Ardenas, uma mãe e seu filho de 12 anos, chamados Elisabeth e Fritz Vincken, tentavam sobreviver ao caos escondidos em uma cabana no meio da floresta.
Escondidos Para Viver…
Eles eram alemães da cidade de Aachen. Ali o marido de Elisabeth tinha uma padaria. Na madrugada de 11 para 12 de abril de 1944352 bombardeiros britânicos atacaram esta cidade, perdendo nove aeronaves. O ataque foi intensamente destrutivo, causando danos generalizados e fortes incêndios. Entre os locais atingidos estavam a padaria e a casa dos Vincken, que sobreviveram. Na sequência todos foram evacuados para uma aldeia, onde encontraram abrigo.
Alemães nas Ardenas
Alemães nas Ardenas
Consta que o pai de Fritz ficou então agregado como cozinheiro de uma unidade do exército alemão. Uma noite ele veio em um pequeno caminhão militar e levou sua família para as profundezas da floresta de Ardenas, 20 quilômetros ao sul do abrigo onde se encontravam, perto da fronteira da Alemanha com a Bélgica. Era uma área elevada, bem arborizada, onde existia uma solitária cabana de caça. Foi um amigo belga do marido de Elisabeth que mostrou o caminho para chegar lá. Foi neste local que ela e Fritz se encontravam na véspera de Natal de 1944.
Fritz comentou que na noite anterior as temperaturas caíram para abaixo de zero, entretanto no dia 24 de dezembro, o sol nasceu com vigor, trazendo um espetacular céu azul sem nuvens. Aproveitando a visibilidade, durante todo o dia centenas de aviões aliados voaram em suas missões mortais. O rugido sombrio e pesado de seus motores permaneceriam para sempre enraizado na mente do garoto.
Quando a escuridão caiu no final da tarde, a quietude repentina era caracterizada pelo silêncio na floresta e incontáveis estrelas ​​no céu. Fritz narrou que havia até mesmo longos pingentes de gelo formados fora das janelas da casa. Mãe e filho ficaram algum tempo olhando o espetáculo celeste e comentando quando viriam novamente o seu mundo em paz. Depois entraram para dividirem a ceia de Natal.
Prisioneiros americanos. Na Batalha das Ardenas, só os americanos tiveram 19.000 mortos, 47.500 feridos, 23.000 capturados ou desaparecidos.
Prisioneiros americanos. Na Batalha das Ardenas, só os americanos tiveram 19.000 mortos, 47.500 feridos, 23.000 capturados ou desaparecidos.
Nisso ouviram batidas na porta do abrigo. Aterrorizada, Elisabeth rapidamente apagou as velas que iluminavam o lugar e Fritz foi até a porta, sendo bloqueado por sua mãe.
Mesmo sabendo que ali fora poderia haver problemas, Elisabeth e Fritz decidiram abrir e ver quem lá estava. Como fantasmas contra as árvores cobertas de neve, ali se encontravam dois homens com capacetes de aço. Um deles falou em uma língua que eles não entenderam, apontando para um terceiro homem deitado na neve. Elisabeth percebeu que eram soldados americanos. Eram inimigos!
Um Escolha Difícil
Mãe e filho ficaram olhando em silêncio, parados. Eles estavam armados, poderiam ter forçado a entrada na cabana e, além disso, estavam com um homem ferido, parecendo mais morto do que vivo. Ela sabia que a pena por abrigar o inimigo era a morte por fuzilamento, mas quando olhou nos olhos dos jovens americanos não teve medo, abriu a porta e os deixou entrar. Eles se aproximaram, andando com neve até os joelhos.
Tanque alemão destruido pelos americanos na batalha
Tanque alemão destruido pelos americanos na batalha
Os americanos eram bem jovens, nem barbas tinham. Elizabeth não falava inglês, mas um dos americanos falava francês, idioma que a mãe de Fritz conhecia. Contaram que estavam perdidos no meio da floresta e já vinham andando por três dias, escondendo-se dos alemães e procurando a sua unidade de combate. Porém, tudo o que encontram foi aquela casa.
Sem outra solução Elizabeth mandou Fritz trazer mais seis batatas para o fogo e “Hermann”, um galo gordo. Este homenageava Hermann Goering, o obeso comandante da Luftwaffe, a força aérea dos nazistas, figura a qual Elisabeth nutria pouco afeto. O galo tinha sido engordado durante semanas na esperança de que o pai de Fritz estivesse na casa para o Natal. Mas, algumas horas antes, quando era óbvio que ele não viria, sua mãe tinha decidido que o galo deveria viver mais alguns dias para o caso de seu marido chegar para o Ano Novo.
Os Americanos nas Ardenas careciam de roupas apropriadas para o rigor do inverno. Vemos infantes do 290th Regiment perto de Amonines, Bélgica.  em 4 de Janeiro de 1945.
Os Americanos nas Ardenas careciam de roupas apropriadas para o rigor do inverno. Vemos infantes do 290th Regiment perto de Amonines, Bélgica. em 4 de Janeiro de 1945.
Todavia, diante das circunstâncias, Elisabeth mudou de ideia: “Hermann” serviria para um fim imediato. Em breve o cheiro tentador de frango assado permeava pela cabana.
O clima foi se distendendo e os americanos foram se apresentando. Havia um atarracado, de cabelos escuros, chamado Jim. Seu companheiro, alto e magro, era Ralph e o ferido se chamava Herbie.
Quando Fritz arrumava a mesa para a ceia de Natal e os americanos estavam em um quarto onde o ferido Herbie estava deitado, escutaram uma forte batida na porta.
Com a expectativa de encontrar mais americanos perdidos, Fritz abriu com hesitação e lá estavam quatro soldados com uniformes muito familiares para a jovem mãe e seu filho. Eram soldados alemães da Wehrmacht, o exército de Hitler.
Blindados anti aéreos alemães destruídos pelos americanos.
Blindados anti aéreos alemães destruídos pelos americanos.
Diante do Perigo
Apesar do medo de Elisabeth e Fritz, ela disse calmamente “Fröhliche Weihnachten” (Feliz Natal em alemão). Os soldados lhe responderam um Feliz Natal e informaram que se perderam do seu regimento e gostariam de abrigar-se na cabana para descansar e esperar a luz do dia, explicou o militar de hierarquia mais elevada, um cabo.
Com uma calma nascida do pânico, Elisabeth respondeu que sim. Eles poderiam descansar, ter uma refeição quente e comer até o pote ficar vazio. Estes sorriram enquanto sentiam o aroma de “Hermann” através da porta entreaberta.
Mas Elisabeth acrescentou com firmeza que na casa estavam três outros convidados e disse quem eram. Daí para frente sua voz se tornou severa ao comentar: “É véspera de Natal e não haverá nenhum tiro aqui”. Ela narrou a situação dos inimigos e pediu que “Nesta noite de Natal todos deveriam esquecer a matança”.
Blindado alemão destruído.
Blindado alemão destruído.
O cabo olhou para ela por uns dois ou três segundos intermináveis ​​de silêncio. Então Elisabeth pôs fim à indecisão “Chega de falar” ela ordenou e bateu palmas rispidamente. “Por favor, coloquem suas armas aqui na pilha de lenha, e se apressem para comer o jantar!”. Aturdidos com a autoridade feminina e diante de um quadro que certamente lembrava as suas mães em seus lares na Noite de Natal, os homens de Hitler obedeceram.  Os quatro soldados colocaram suas armas sobre a pilha de lenha ao lado da porta. Enquanto isso, Elisabeth estava falando francês de forma igualmente autoritária para Jim e logo eles entregaram suas armas àquela valente mulher.
Apesar do clima tenso, Elisabeth foi preparar o jantar. Nisso um dos alemães tinha posto seus os óculos para inspecionar a ferida do americano, ele havia estudado medicina em Heidelberg até poucos meses atrás e informou que graças ao frio a ferida de Harry não iria infecionar.
Uma Ceia de Natal Especial
O relaxamento começou a substituir a suspeita. Fritz Vincken comentou anos depois que, mesmo sendo um garoto de doze anos, todos os soldados pareciam muito jovens. Entre os germânicos havia Heinz e Willi, ambos de Colônia, com apenas 16 anos de idade. O cabo era o mais velho de todos os militares das duas nações em guerra e só tinha apenas 23 anos. Do seu saco de comida ele tirou uma garrafa de vinho tinto e Heinz conseguiu encontrar um pedaço de pão de centeio para aumentar o jantar.
Filme da televisão americana sobre este fato.
Filme da televisão americana sobre este fato.
Quando tudo estava pronto, Elisabeth deu as graças na mesa.  Com lágrimas em seus olhos, ela disse velhas palavras familiares: “Komm, Jesu Herr. Seien Sie unser Gast” (Vem, Senhor Jesus. Seja nosso convidado). Fritz comentou que jamais esqueceu que viu ao redor da mesa lágrimas nos olhos dos jovens militares cansados e longe de casa. Herbie, mesmo ferido, sacou de uma pequena Bíblia, leu uma das passagens e terminou declarando que haveria pelo menos uma noite de paz nessa guerra. Todos concordaram e os soldados alemães e norte americanos compartilharam uma refeição quente, juntos, em uma noite especial.
Depois todos descansaram em paz.
O armistício privado continuou na manhã seguinte. O cabo aconselhou os americanos sobre a melhor maneira de encontrar o caminho de volta para as suas linhas. Olhando por cima do mapa de Jim, o cabo apontou um córrego e disse “Continue ao longo deste riacho e você encontrará o seu pessoal se reagrupando”. O estudante de medicina transmitiu a informação em um Inglês atravessado, mas compreensível. Jim então perguntou por que não ir para a cidade de Monschau? “Nein!”, o cabo exclamou. “Nós retomamos Monschau e lá vocês seriam mortos ou capturados”.
Somente na hora de sair Elisabeth deu-lhes todas as suas armas. Os soldados alemães e americanos apertaram as suas mãos e desapareceram em direções opostas.
Um Grande Encontro
Elisabeth, seu marido (cujo nome desconheço) e seu filho Fritz sobreviveram a Guerra.
Fritz Vincken no Havaí.
Fritz Vincken no Havaí no final da década de 1990.
Seu marido faleceu em 1963 e Elizabeth em 1966. Fritz Vincken se casou em 28 de fevereiro 1958 e logo após emigrou para o Canadá, depois Estados Unidos, onde foi morar em Honolulu, Havaí, onde montou uma padaria. Durante anos Fritz tentou encontrar os sete soldados, mas sem sucesso. Ele chegou até a escrever um texto pessoal de suas lembranças sobre aquela noite nas Ardenas, mas nunca publicou.
Um dia Fritz narrou a sua incrível história para uma revista americana e depois apareceu na televisão em março 1995, em um programa chamado “Unsolved mysteries” (Mistérios não resolvidos), onde novamente narrou sobre aquela noite de Natal verdadeiramente interessante.
Na cidade de Frederick, Maryland, na casa de repouso chamada Northampton Manor Nursing Home, estava Ralph Henry Blank, um pedreiro aposentado e veterano da Segunda Guerra Mundial, que inúmeras vezes, e para várias pessoas, tinha contado a mesma história. Logo, seus familiares fizeram contato com o canal televisivo.
Ralph e Fritz Vincken.
Ralph e Fritz Vincken.
Em janeiro de 1996, Fritz foi até Maryland e reencontrou Ralph em um momento muito emocional. Lá ele soube que além de Ralph, os outros soldados se chamavam Jimmy Rassi e Herbie Ridgin. Consta que Fritz Vincken ainda conseguiu se encontrar com outro dos americanos, mas não consegui descobrir qual deles era. Em relação aos alemães, apesar desta história ter sido divulgada pela imprensa, nada se conseguiu saber destes combatentes.
Nesta história vemos que a força interior de uma única mulher, através de sua inteligência e intuição, em um momento onde o espírito de Natal mostra a sua luz, impediu um potencial derramamento de sangue. Transmitindo o significado prático das palavras: “boa vontade para com a humanidade”.
Ralph Henry Blank  faleceu aos 79 anos, em Frederick, Maryland, no dia 21 de maio de 1999. Já Fritz Vincken, depois de viver vários anos em Honolulu, Havaí, faleceu no dia 10 de janeiro de 2002, aos 69 anos, na cidade de Salem, Oregon.
Desejo a todos que visitaram o nosso TOK DE HISTÓRIA um FELIZ NATAL!
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PARABÉNS IPANGUAÇU


Ipanguaçu. Cidade fundada pelos meus ancestrais - os Lins Caldas (Luiz Lucas) que ainda é ou já foi nome de rua naquela terra ipanguaçuense. Deixo aqui registrado os meus parabéns aquele município importante do Rio Grande do Norte, terra onde eu passei momentos da minha infância e juventude.

Fernando Caldas

domingo, 22 de dezembro de 2013

Final em Ipanguaçu com transmissão da Super Princesa


A Rádio Princesa transmite hoje a final entre ABC e
UEI direto do Joacy Fonseca em Ipanguaçu
Acontece hoje em nossa querida vizinha Ipanguaçu, a final do Campeonato de Bairros e Comunidades da cidade, edição 2013, a competição promovida pela Secretaria de Esportes e Eventos da prefeitura local está incluída  dentro dos festejos de aniversário de emancipação política do município. A decisão está marcada  para às 15:00h no Estádio Joacy Fonseca entre as equipes do ABC e do UEI. A final terá transmissão da equipe 1480 da Super Rádio princesa do Vale.
Texto: L. Filho/Imagens: A. França

Natal e Pipa estão à espera da Copa



Publicação: 22 de Dezembro de 2013 às 00:00
Há cerca de dois meses, a empresa Match – Serviço de Eventos Ltda, responsável pela operacionalização do escritório de acomodação da Copa do Mundo da Fifa - entrou em contato com a direção dos hotéis.  Foi feito o credenciamento de 36 estabelecimentos em Natal e um em Pipa. Os hotéis escolhidos pela empresa estampam, na recepção, uma placa indicando que o local é recomendando pela organização da Copa. A partir daí, houve o bloqueio de boa parte dos leitos. Devido à procura, os preços sofreram aumentos que, em alguns casos, superam 100%.

A gerente do Imirá Plaza Hotel, Tatiane Drago, explicou que a Match tem prazo até março do próximo ano para confirmar quantas vagas reservadas serão utilizadas. “A empresa fez o bloqueio de uma parte dos quartos. Estamos aguardando a definição de quantos serão confirmados”, disse.
Júnior SantosPraia de Ponta Negra, em Natal: Escolha da cidade como uma das sedes dos jogos da Copa do Mundo, em 2014, gera expectativa de aquecimento no turismoPraia de Ponta Negra, em Natal: Escolha da cidade como uma das sedes dos jogos da Copa do Mundo, em 2014, gera expectativa de aquecimento no turismo

Antes disso, em janeiro, será possível, de acordo com a gerente, fazer reserva no hotel sem a necessidade de intermediação da Match. “Em janeiro, vamos abrir para reservas para o período da Copa. Nem todos os quartos estão bloqueados para a Fifa”, acrescentou Drago. O Imirá, localizado na Via Costeira, possui 166 apartamentos.

Outros hotéis se anteciparam e já confirmaram a reserva de alguns torcedores. É o caso do hotel Caminho do Mar, em Ponta Negra. O gerente de hospedagem do local, David Ferreira, contabilizava, na última terça-feira, 27 reservas confirmadas de turistas oriundos de cinco países cujas seleções irão jogar na capital do Rio Grande do Norte.

Das 27 confirmações, a maioria é de turistas/torcedores japoneses. “Não recebi reserva dos países africanos e do Uruguai. No entanto, estão confirmados hóspedes do Japão, Estados Unidos e países europeus”, disse o gerente. Além de Uruguai, Japão e Estados Unidos, irão jogar em Natal as seleções de Gana, Camarões, Itália, México e Grécia.

David Ferreira explicou que o Caminho do Mar fez uma parceria com um site especializado em oferecer reservas de hotéis em todo o mundo. Representantes do site estiveram em Natal onde ministraram uma palestra para os colaboradores. “Eles nos deram orientação de como proceder nesse tipo de reserva e explicaram como funcionou o mercado durante a Copa de 2010, na África”, disse.

Reajuste

Entre as orientações repassadas, estava a referente ao percentual de reajuste nos preços das diárias. Atualmente, a diária no hotel – classificado como de duas estrelas – custa por volta de R$ 100,00. Uma reserva para o período da Copa do Mundo não sai por menos de R$ 150,00. “Não vamos aumentar muito. O reajuste será compatível com o mercado”, disse.

O mesmo discurso é utilizado pelo funcionário do Hotel Morro do Careca, Gustavo Carvalho. O hotel de três estrelas está localizado nas proximidades da duna mais conhecida da cidade. O estabelecimento está na lista dos 37 hotéis selecionados pela Fifa. “Não haverá reajuste abusivo. Se aumentarmos demais, vai espantar os hóspedes”, disse Carvalho.
Joana LimaDavid Ferreira: Turistas estrangeiros já fazem reservasDavid Ferreira: Turistas estrangeiros já fazem reservas

O funcionário acrescentou que não há reservas confirmadas para  o período da Copa, mas alguns japoneses e italianos realizam pesquisas na unidade. A diária no hotel, no período de alta estação, custa a partir de R$ 180,00. Gustavo Carvalho garante que esse será o valor praticado em junho e julho do próximo ano. No entanto, no site da Fifa, o hotel está disponível com preço de, no mínimo R$ 369,00, ou seja, aumento superior a 100%. “Nós não sabíamos desse valor. Esse é um preço praticado pela Match. Conosco, o torcedor pagará mais barato”, explicou.

Ainda no site da Fifa, é possível verificar a disponibilidade de hotéis com diárias que variam entre R$ 276,00 e R$ 1.068,00. No caso do Imirá, onde o valor da diária em alta estação sai por volta de R$ 400,00, o valor inicial está fixado em R$ 591,00.

Pesquisa aponta satisfação no turismo


O visitante que chegar à Natal no período da Copa do Mundo vai encontrar, entre outros atrativos, as belezas naturais, clima agradável e comerciantes satisfeitos com o trabalho. Uma pesquisa da Associação Brasileira de Indústria de Hotéis no Rio Grande do Norte (ABIH-RN), divulgada na última quinta-feira, aponta que bugueiros e comerciantes do setor de artesanato estão satisfeitos com as atividades. Segundo a pesquisa, 91,67% dos bugueiros e 77% dos artesões estão satisfeitos com a profissão.

O mesmo estudo apontou que o turismo na capital potiguar vive um momento satisfatório. Mais de 97% dos turistas que visitam a cidade ficam satisfeitos com a viagem e a maioria pretende retornar à Natal em outra ocasião. Além de aprovar a cidade, o visitante indica o destino aos amigos e familiares que pretendem viajar.

Em outra parte da pesquisa, foram os profissionais da área de turismo os entrevistados. A ABIH-RN quer saber, por exemplo, o grau de satisfação em ser bugueiro, as principais reclamações que os turistas fazem no dia a dia sobre a cidade do Natal e quais os  principais problemas enfrentados pelos profissionais. As mesmas perguntas foram direcionadas aos comerciantes do setor de artesanato.

De maneira geral, ambas categorias estão satisfeitas com a profissão. É o caso da artesã Midiam Fagundes, 44 anos, que faz arte com areia colorida em garrafas. Ela trabalha num dos centros de artesanato localizado às margens do mar da Praia do Meio. Na mesma profissão há mais de trinta anos, Midiam diz que sente-se feliz com sua função. “Gosto bastante. A gente conhece muitas pessoas. É divertido”, explica. Quanto ao movimento de turistas, ela conta que tem esperanças das vendas aumentarem. “Está bom, mas pode melhorar. Até o fim do ano, vai aparecer mais gente”, diz.

Na tarde da última sexta-feira, entre os corredores do centro comercial, alguns turistas escolhiam as lembranças da viagem. Um exemplo era a família do turista Aldenir Cunha. O grupo de 27 pessoas (mineiros, tocantinenses e brasilienses) vai ficar em Natal até às vésperas do reveillon. “Hoje o dia foi reservado para conhecer o artesanato. Estou gostando dos preços. Achei barato”, disse. “Vamos comprar algumas lembranças para levar de volta para casa. O Natal em Natal vai ser divertido e com muitos presentes”, completou Gilda Carvalho, esposa de Aldenir.


Tribuna do Norte

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