segunda-feira, 7 de abril de 2014

ESPERANÇA

Manicure do RS encontra o pai em Assu/RN 25 anos depois dele ter sumido

Luana Baldo e as filhas comemoram, em Porto Alegre
No dia 7 de julho de 1988 o feirante Ribamar Freire Gonzaga, hoje com 49 anos, foi embora de Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Norte, deixando a então mulher Márcia Eliza dos Santos Oliveira com uma filha Luana Oliveira Gonzaga Baldo, a época com apenas 6 meses.  Ribamar, para seus familiares e da mulher, sumiu do mapa. Não deu mais notícias.

Passados duas décadas e meia, precisamente na tarde deste sábado, 5 de abril de 2014, com ajuda deste repórter e através do Blog FOCOELHO, Luana Baldo, que hoje está casada, tem duas filhas (3 e 8 anos) e trabalha como manicure, falou pela primeira vez com seu pai. Foi por telefone.“Foi muito emocionante. Ainda não parei de chorar”, diz Luana Baldo.

Ao De Fato.com, Luana Baldo contou que após o pai Ribamar sumir (veio morar no bairro Lagoa do Ferreira, em Assu, onde trabalha como feirante e é conhecido como ‘Poeta’), sua mãe Márcia Eliza se casou novamente e teve 8 filhos. “Cresci com meus irmãos e irmãs, mas sempre tive este sonho de um dia encontrar meu pai biológico”, conta.

Queria, mas não tinha e nem sabia como procurar o pai biológico. Há cerca de cinco anos, Luana Baldo fez busca via Orkut, com apoio do marido, o eletricista Jonei Baldo. “Ele sempre esteve do meu lado quando tinha a ideia de procurar meu pai. Queria saber como ele está, onde vive, se estava bem, se estava passando necessidade”? Não conseguiu.
 
Esta semana, Luana Baldo postou o nome do pai (Foto de Ribamar, o Poeta, no dia que o carro pegou fogo em Assu) no Google e apareceu uma matéria do Focoelho datada do dia 31 de março de 2011, em Assu, onde o carro de Ribamar Freire havia pego fogo. Havia foto e vídeo com o ocorrido. Luana fez print da página e mostrou a mãe Márcia Eliza, que reconheceu de imediato o rosto do seu ex.

“O interessante é que 31 de março é exatamente o dia do aniversário de minha filha, que também ficou muito feliz em saber que encontrei o avô dela. Meu pai também ficou muito feliz com o nosso contato. Disse que ainda não tinha netos e que queria muito conhecê-los”, relata ainda muito emocionada Luana Baldo na noite deste sábado, 5.

Sobre o contato, Luana Baldo fez contato via Facebook com este repórter, que por sua vez fez contato com FOCOELHO, que por se encarregou, através do jovem Maxsuel Basílio, de localizar o ‘Poeta’ e entregar a mulher dele o recado da filha Luana Baldo. Quem recebeu o recado foi a mulher de Ribamar, Iudenes Freire. “Ela me adicionou como amigo no Facebook”, diz.

Na conversa Inbox no final da tarde deste sábado, Iudenes repassou o número do telefone de Ribamar Freire. “Eu estava trabalhando (manicure) e meu patrão me emprestou o telefone dele para ligar e falar pela primeira vez com meu pai”, conta e novamente tenho que dá uma pausa na entrevista para respirar. Luana estava soluçando. Felicidade.

Agora vem a terceira da história. O encontro de pai e filha. Só que nem ele, um feirante poeta, e nem ela, uma manicure aplicada, tem condições financeiras para bancar as passagens de um lado para o outro do país. “Não sabemos como e nem quando. Só sabemos que vamos nos encontrar e nos conhecer”, diz Luana Baldo pedindo opinião deste repórter de como fazê-lo.

O que diz Ribamar

Havia tentado contato com Ribamar Freire, o Poeta, hoje cedo, mas não foi possível. Ele estava na feira, trabalhando. Meio dia, ele fez contato para contar a história dele. Disse que é do interior do Ceará e que em 1884, diante de uma grande chuva, a casa da família foi destruída por uma cheia e ele terminou indo trabalhar de servente de pedreiro em São Paulo, onde conheceu a gaúcha Márcia Eliza dos Santos Oliveira.

Ele conta que começaram a namorar até que um dia as coisas começaram a ficar ruins. Ela decidiu voltar para o Rio Grande do Sul e ele terminou por aceitar o convite e acompanhá-la. Teria ficado por lá por um período de 11 meses, quando aconteceu de Luana Baldo nascer. Ele disse que retornou para trabalhar em São Paulo, de onde decidiu por voltar para o Nordeste, escolhendo a terra dos poetas para Mossoró.

Em Assu, assumir em definitivo a ideia de seguir carreira recitando meus versos pelo Brasil.“Retornei ao Rio Grande do Sul e procurei Márcia Eliza na casa da mãe dela. Porém me foi dito lá que havia acontecido um desentendimento e ela havia ido morar em outro local e que já estava casada. Passei 30 dias procurando, mas não encontrei. Deixei meus contatos com a mãe de Márcia, mas não teve retorno”, narra.

Ribamar retornou para o Rio Grande do Norte e voltou a morar em Assu, onde hoje é casado e trabalha como feirante. Contou que realmente ficou muito feliz por ter falado com a filha, mesmo que isto tenha sido graças a algo ruim que aconteceu em 2011 (seu carro pegou fogo). “Agradeço a ajuda de vocês todos em nos colocar em contato. Agora eu tenho netas, duas netas”, diz Ribamar Freire, o Poeta.
Fonte: Retrato do Oeste - Cézar Alves.

FANTÁSTICO!

Relíquias de Irmã Lindalva são levadas para nova capela

http://www.alderidantas.com.br/


A urna com os restos mortais da beata Lindalva Justo de Oliveira foi recebida, neste domingo, 6, na capela do Instituto Nossa Senhora da Salette, nos Barris. O espaço foi construído especialmente para abrigar as relíquias da religiosa martirizada em 1993.

A urna foi transferida do Abrigo Dom Pedro II, no bairro de Roma, onde se encontrava desde março de 2001. O traslado dos restos mortais da beata foi realizado em carro aberto.

Antes do traslado, o arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, dom Murilo Krieger, celebrou missa no abrigo. Ele relembrou a trajetória da beata, que chegou a Salvador em 1991, após professar votos de pobreza, castidade e obediência na Casa Provincial das Irmãs da Caridade, em Recife, capital de Pernambuco.

A partir desta segunda-feira, 7, a capela dedicada à beata, que funciona ao lado da Igreja de Nossa Senhora da Salette, nos Barris, estará aberta diariamente ao público o que proporcionará uma maior facilidade para culto à religiosa.

O Papa declarou a beatificação da Irmã Lindalva em 16 de dezembro de 2006, reconhecendo-a como mártir. A celebração foi realizada em 2 de dezembro de 2007. A memória litúrgica foi marcada para sete de janeiro, dia do seu batismo.

Uma comitiva composta de familiares e fiéis de Assu que seguiu viagem desde sexta-feira (4) a salvador (BA) acompanhou todos os momentos do traslado das relíquias da filha do Assu, Lindalva Justo de Oliveira (Beata Lindalva).













Por Alderi Dantas, 07/04/2014 às 06:24

domingo, 6 de abril de 2014

HISTÓRIA DE GRATIDÃO

PRAÇA DOM ELISEU 
 UMA HOMENAGEM DO ASSU AO TRABALHO DESEMPENHADO PELO BISPO DA DIOCESE AO MUNICÍPIO E REGIÃO
"A gratidão é um fruto de grande cultura; 
não se encontra entre gente vulgar".
No domingo, dia 04 de dezembro de 2005, o então prefeito do município do Assu, senhor Ronaldo da Fonseca Soares inaugurou a “Praça Dom Eliseu” – uma homenagem ao terceiro Bispo de Mossoró, Dom Eliseu Simões Mendes. A Praça foi edificada defronte a Capela de Santa Luzia no bairro Dom Eliseu. 

No centro daquela Praça foi exposta a estátua de Dom Eliseu Simões Mendes, uma peça esculpida em cimento armado trabalhada de forma artesanal pelo escultor Jailson da cidade de Pendências. 

Na oportunidade foi lançado o livro 'Resgate de Uma Época – Dom Eliseu Simões Mendes', de autoria do irmão do bispo, Luis Carlos Simões e da Professora Maria do Socorro Cavalcante, fruto de um trabalho de pesquisa que reuniu, por três anos, documentos, jornais, artigos e pronunciamentos de um dos mais dedicados bispos que a Diocese já conheceu. 

De acordo com Socorro, Dom Eliseu se mostrou um homem que sabia utilizar o seu poder de articulação e liderança para esclarecer a população suas necessidades. Tinha mil mãos porque sabia usar a sua liderança, buscando de forma integrada com os governantes desenvolver projetos capazes de proporcionarem mudanças que se faziam necessárias naquela época. 

Quando Dom Eliseu veio de Natal para tomar posse como bispo da Diocese de Mossoró, no dia 20 de janeiro de 1954, Assu foi a primeira cidade da Diocese a receber a passagem do Bispo sendo recepcionado pelo Pároco Mons. Júlio Alves Bezerra. Demorou-se Dom Eliseu alguns instantes com o povo do Assu, tendo na oportunidade providenciado a solução de alguns problemas, demonstrando interesse pelos paroquianos de São João Batista. 

Em Assu, ao lado de Edgard Montenegro, Osvaldinho e tantos outros, criou a Comissão de Desenvolvimento do Vale do Assu – CODEVA, órgão que conseguiu trazer para a cidade: centenas de Motor bombas para de irrigação de terras; escola normal (atual J.K.); hospital e as primeiras casas populares. 

Dom Eliseu nasceu no dia 18 de maio de 1905 em Feira de Santana na Bahia. Sua ordenação sacerdotal ocorreu no dia 04 de dezembro de 1938. Sua consagração episcopal foi em 03 de dezembro de 1950. Faleceu no dia 02 de março de 2001. Foi sepultado no cemitério Piedade. 

Os restos mortais de Dom Eliseu foram transferidos para o cemitério jardim Celestial. Tumulo 07, Quadra 10, Rua entrada do Sindicato dos Comerciários, 104 – Bairro Sim. Feira de Santana – Bahia, no dia 02 de dezembro de 2004. 

O então prefeito Ronaldo Soares em seu discurso afirmou: "...Esta Praça eterniza uma homenagem justa a uma personalidade que fez parte ativa da nossa história, que plantou a semente da prosperidade em nossa região".

Postado por Ivan Pinheiro
Foto: Samuel Fonseca,

sábado, 5 de abril de 2014

-Desejos -

Nesta hora
perdida da noite,
vejo os teus olhos
fitando-me desesperadamente
a procura dos meus.
Teus lábios ardendo de desejos,
arquejando, beijando os meus.
Teus seios duros e roliços,
palpitando sobre mim.
O teu colo quente e macio,
Apertando-me sobre ele.
É o amor, o nosso amor,
Celeste e infinito...
Assim como o céu azul,
Desta noite inesquecível!!!!

Jadson Queiroz Alves

Ilustração do blog; Imagem da web.

O PRIMEIRO CARTEIRO DO ASSU

João Batista de Oliveira, o primeiro carteiro do Assu, Correios e Telégrafos do Rio Grande do Norte. Imagem de Pedro Otávio, disponível na web. Era o pai de Pedro Simão Kefas de Oliveira ou "Pedro da Farmácia", como era mais conhecido (Farmácia São Pedro).

Bonzinho, uma figura do Assu pitoresco

"Bonzinho" era o apelido de uma figura pedinte, do Açu, interior do Rio Grande do Norte. Certa feita, bebendo num certo botequim daquela cidade fora surpreendido por Joca Marreiro, seu pai, que lhe convidou a ir para casa, pois já era noite alta. Aceitou o convite paterno, mas foi taxativo e solene: "Papai, vá na frente que o mundo tá cheio de gente ruim."

Passando pelo Centro  da cidade de Assu, certo cacheiro viajante vendedor de tecidos, solicitou dele, Bonzinho, comprar um masso de cigarros que seria gratificado. Recebeu o dinheiro e, na primeira bodega que chegou gastou todo o dinheiro com cachaça, bebida de sua preferencia. Passaram-se uma hora, duas e nada de Bonzinho aparecer. O viajante foi embora trabalhar noutra praça, Retornando ao Assu meses depois, se encontra com Bonzinho que fora surpreendido com a presença do vendedor que foi direto ao assunto: "Você é aquela pessoa que eu mandei comprar um maço de cigarros?" Bonzinho não se fez de rogado, dizendo assim: "Foi. Quer mandar comprar outro!".

Certa vez, chegou no gabinete de Arcelino Costa Leitão quando prefeito do Assu, para pedir aquele então chefe do executivo assuense, um auxílio. Costa, ao vê-lo, disse: "Bonzinho, vá lá na esquina e veja se eu estou por lá!" Bonzinho saiu-se com essa: "Seu Costa. Me dê uma corda. pois se o senhor estiver  por lá, eu trago no cabresto!"

Fernando Caldas

NOTA DE AGRADECIMENTO

ZZZ
Filhos, netos, noras e genros, de Maia Das Dores de Souza,  vem tornar público ao deputado George Soares o agradecimento de tornar notório na história   da assembleia legislativa do RN a memória de uma cidadã que dos dez filhos concebidos ao lado do seu companheiro eterno Zezinho André  justificou um voto de pesar pelo seu falecimento, tendo o voto da maioria da casa.
Agradecemos a todos, em especial ao deputado George Soares por tal ação.
Ainda emocionados pelo ato, transcrevemos o ofício que nos foi enviado pelo primeiro secretário da assembleia legislativa do RN.
VOTO DE PESAR GEORGE SOARES
José Regis de Souza
A medicina nos ensina que 70 a 80% das doenças se originam da mente. Isso significa que a mente tem o poder de influenciar o corpo de maneira positiva ou negativa. Muitas doenças se desenvolvem pelo modo negativo de se pensar.
Tratamentos não tem resultados positivos porque não se acredita na possibilidade de melhorar. Certa ocasião visitei uma pessoa no hospital, e antes de entrar no quarto conversei o médico. O diagnóstico era que em poucos dias a paciente receberia alta.
Quando entrei, a primeira coisa que ouvi foi: “Padre muito obrigado por ter vindo, pois estou muito mal, acho que vou morrer.”. Por mais que as pessoas tentassem mostrar que ela estava errada, mais ela repetia: “Eu vou morrer.”
Em 15 dias ela veio a falecer. O cristão, jamais desiste de lutar, porque isso seria o mesmo que desistir do amor de Deus. Todos os dias somos chamados a dar a razão de nossa esperança. Ela tem um nome: Jesus. São Paulo nos diz em Flp 4,6: “Em todas as circunstâncias apresentai a Deus as vossas preocupações, mediante oração, as súplicas e a ação de graças.”
Bondoso Deus enxuga nossas lágrimas, afasta de nós a doença, vem em nosso auxílio e sê-nos favorável. Consola os aflitos, cura os doentes e aumenta a nossa fé. Envia-nos o Espírito Santo para que ele abra a nossa mente e o nosso coração para as maravilhas da fé. Amém!
Leia o Evangelho do dia: www.encontrocomcristo.org.br


sexta-feira, 4 de abril de 2014

Um olhar que me cativa
é aquele que mesmo cansado
não se cansa de me olhar.

Cristina Costa, poetisa portuguesa



MANIFESTO
PELA FEDERALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA

Consideramos um direito de todos os brasileiros o acesso à escola de qualidade, com ensino integral e educação cidadã, que respeite a diversidade cultural do país e trate com igualdade toda e qualquer criança brasileira, independentemente da família em que tenha nascido e da cidade onde viva.

Consideramos inadmissível que uma criança seja punida porque nasceu em uma cidade pobre, que não consegue manter salários adequados para seus professores e oferecer as mais modernas tecnologias educacionais para seus alunos. É princípio constitucional considerar todos os brasileiros como iguais.

O atual sistema político que faz a repartição dos recursos acaba sobrecarregando os municípios, retirando a responsabilidade da União para com a educação e deixando um sistema que amplia a desigualdade educacional e em consequência perpetua as demais desigualdades na Sociedade e na Federação.

Defender que a responsabilidade pelo financiamento da educação básica no Brasil seja do governo federal, significa trazer para o país a responsabilidade maior pela educação de todos os brasileiros, desde seu nascimento. Os estados e os municípios continuarão a ter responsabilidade na definição de parâmetros curriculares e na gestão das escolas, em um novo sistema de compartilhamento e parceria, capaz de equalizar a qualidade das escolas em todo Brasil.

Para isso, o Governo Federal adotará a responsabilidade com todas as escolas dos municípios que assim desejarem e intervirá naquelas, onde por falta de recursos, os municípios não possam oferecer educação de qualidade para suas crianças.

Federalizar o Financiamento da Educação Básica vai representar um novo e decisivo passo na valorização efetiva dos professores, com a criação de uma carreira única do magistério, com professores recebendo salários iguais aos das atuais escolas federais, com garantias e responsabilidades compatíveis com a importância de sua função.

A Federalização da Educação Básica é o meio político-administrativo para realizar um objetivo moral: toda criança que vive no Brasil é brasileira e criança. Para ser criança, deve atravessar a primeira infância com alimentação, atendimento de saúde e os estímulos pedagógicos necessários ao seu desenvolvimento, sem trabalhar quando deve estudar. Para ser brasileira,
deve ter acesso a uma escola que tenha a mesma qualidade, em todo o território nacional.

Por isso, parlamentares de todos os estados brasileiros, de vários partidos políticos, unidos a movimentos sociais e a cidadãos preocupados com o país, se articularam para criar a Frente Parlamentar Mista pela Federalização da Educação Básica. O objetivo principal é debater com a sociedade, mobilizar as forças políticas do país, propor novas leis e pressionar para que a educação seja realmente tratada com prioridade.

Foto: MANIFESTO
PELA FEDERALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA

Consideramos um direito de todos os brasileiros o acesso à escola de qualidade, com ensino integral e educação cidadã, que respeite a diversidade cultural do país e trate com igualdade toda e qualquer criança brasileira, independentemente da família em que tenha nascido e da cidade onde viva.

Consideramos inadmissível que uma criança seja punida porque nasceu em uma cidade pobre, que não consegue manter salários adequados para seus professores e oferecer as mais modernas tecnologias educacionais para seus alunos. É princípio constitucional considerar todos os brasileiros como iguais. 

O atual sistema político que faz a repartição dos recursos acaba sobrecarregando os municípios, retirando a responsabilidade da União para com a educação e deixando um sistema que amplia a desigualdade educacional e em consequência perpetua as demais desigualdades na Sociedade e na Federação.

Defender que a responsabilidade pelo financiamento da educação básica no Brasil seja do governo federal, significa trazer para o país a responsabilidade maior pela educação de todos os brasileiros, desde seu nascimento. Os estados e os municípios continuarão a ter responsabilidade  na definição de parâmetros curriculares e na gestão das escolas, em um novo sistema de compartilhamento e parceria, capaz de equalizar a qualidade das escolas em todo Brasil.

Para isso, o Governo Federal adotará a responsabilidade com todas as escolas dos municípios que assim desejarem e intervirá naquelas, onde por falta de recursos, os municípios não possam oferecer educação de qualidade para suas crianças.

Federalizar o Financiamento da Educação Básica vai representar um novo e decisivo passo na valorização efetiva dos professores, com a criação de uma carreira única do magistério, com professores recebendo salários iguais aos das atuais escolas federais, com garantias e responsabilidades compatíveis com a importância de sua função.

A Federalização da Educação Básica é o meio político-administrativo para realizar um objetivo moral: toda criança que vive no Brasil é brasileira e criança. Para ser criança, deve atravessar a primeira infância com alimentação, atendimento de saúde e os estímulos pedagógicos necessários ao seu desenvolvimento, sem trabalhar quando deve estudar. Para ser brasileira,
deve ter acesso a uma escola que tenha a mesma qualidade, em todo o território nacional.

Por isso, parlamentares de todos os estados brasileiros, de vários partidos políticos, unidos a movimentos sociais e a cidadãos preocupados com o país, se articularam para criar a Frente Parlamentar Mista pela Federalização da Educação Básica. O objetivo principal é debater com a sociedade, mobilizar as forças políticas do país, propor novas leis e pressionar para que a educação seja realmente tratada com prioridade.

MAL ENTENDIDO NA FARMÁCIA

A Farmácia Potengi, se não é a mais, pelo menos, uma das mais antigas da cidade de Assu, ainda hoje funcionando, então de propriedade de João Branco (apelido), já falecido.  “Pirulito" (também já falecido) era o apelido do competente balconista daquela drogaria que, pela experiência que tinha, indicava o remédio certo para qualquer enfermidade. Pois bem. Certa vez, chegou um senhor naquela farmácia, acometido por uma crise de hemorroida. O freguês foi direto ao assunto: "Seu João. Eu quero um remédio pra hemorroida!" João Branco respondeu: "Amigo. Só com Pirulito." O cliente interpretou diferente e esbravejô na horinha: "Soque você, seu filho da mãe."

Fernando Caldas

Garotas de programa revelam o que esperam dos gringos na Copa do Mundo em Natal

Apesar da concorrência, uma delas garante que, em 'mês bom', chegam a faturar entre 8 e 10 mil reais

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Conrado Carlos
Editor de Cultura
Na tarde desta última quinta-feira (3), curioso para saber o que as garotas de programa esperam da Copa do Mundo, entrei em um site para conseguir uma entrevista. Diante do anúncio de que chegarão milhares de turistas por estas bandas, daqui a pouco mais de 70 dias, a classe profissional mais antiga do mundo movimentará uma quantia incalculável na festa armada por franco-suíços. Portanto, ouvir mulheres que representam parte da cultura nacional faz sentido, sobretudo por desconfiarmos que a promessa de que teremos algo a oferecer, em termos de estrutura e organização, será descumprida. Nosso maior atrativo será a esbórnia tropical, e não há gritaria governamental que mude isso. Ao todo, liguei para treze números, e posso garantir que a coisa foi difícil, com direito a desligadas na cara e algumas respostas sugestivas. “Estou no quarto trabalhando, me respeita”, disse Ellen Minerato. “Não estou podendo falar agora”, soltou Victória Prado. E por aí foi. Até que Fernanda e Ana Flávia me salvaram e abriram o jogo (com todo o trocadilho possível). Em lados opostos do campo, uma paraibana e uma pernambucana bateram bola sobre o que esperam dos ‘gringos’.
Digamos que os dados pessoais expostos a seguir sejam verdadeiros. Pois se ambas estavam desconfiadas de lá, eu também estava de cá. Fernanda informa em seu perfil no site de acompanhantes que tem 22 anos, mas ao telefone confessou ter 29. Ela passará uma curta temporada em Natal (até semana que vem), onde pretende encher o bolso com os R$ 400,00 cobrados por cada rodada de prazer. “Na verdade, não tenho expectativa alguma. Estrangeiros nunca foi meu foco. Não digo todos, mas a maioria deles é sujo e acha que somos bestas. Muitos são pobres em seus países, mas aqui pensam que são ricos e que podem nos humilhar”. Com 1,64m e 58kg, a recifense malha de três a quatro vezes por semana e recebe cerca de 50 ligações por dia. “Mas isso não quer dizer que tudo vira programa. Faço uns três ou quatro por dia. Depende da época. Cheguei a fazer seis por dia. Foi meu máximo”. Na iminência de concluir o curso de direito, juntar dinheiro para, no próximo ano, montar o próprio negócio é sua meta. O cansaço venceu, após nove temporadas de libertinagem. “Só que muitas amigas minhas acham que vão ganhar muito dinheiro [com a Copa]”.
Sem falar outro idioma, como taxistas e a turma dos bares e restaurantes despreparados para o evento esportivo de junho que vem, e dona de uma franca antipatia por estrangeiros, Fernanda diz que a concorrência aumentou e que optou por trabalhar em horários menos traiçoeiros, por medo da violência. “Hoje está mais concorrido, apesar de que os preços aumentaram. Mês bom eu consigo fazer R$ 8mil, R$ 10 mil. Poderia fazer mais, só que eu seleciono com quem eu saio. Se o cara falar pornografia na ligação ou demonstrar que está bêbado ou drogado, eu não saio”. Seu expediente começa às 10h e termina à meia-noite. “Não trabalho de madrugada, nem de manhã cedo” – horários em que a razão pode ir para o espaço, nos mais volúveis ao álcool e aos entorpecentes. “Estamos aqui para realizar fantasias, mas tem limite”. Com ela, a chance de viver o conto de fadas e ir morar no exterior é zero. Como boa profissional do sexo, se envolver emocionalmente com clientes é raro, nada que comprometa a ideia de abandonar os serviços na alcova. “Tive só umas duas ou três paixonites, mas passou rápido”.
Se a fluência em língua inglesa, italiana ou espanhola fará falta, a ‘retórica do amor’ sai fácil da boca de Ana Flávia. Ciente de que o mercado do sexo paulista espera ter um aumento de até 60%, a morena de Campina Grande acredita que o mesmo acontecerá em Natal, onde reside desde dezembro passado. “Com certeza vai melhorar. Essa agonia toda na cidade, com esse trânsito horrível, será recompensada com muito dinheiro que eles [turistas] deixarão”. Com 27 anos de idade e três de profissão, abrir os braços para europeus e norte-americanos é corriqueiro, e um novo cálculo para o cachê (omitido no site) começou a ser feito. “Eu adoro estrangeiro. Já sai com alemão, francês, italiano, de todo lugar. Sempre fui muito bem tratada, com respeito e carinho. Comigo não tem isso. Pode ser preto, branco, de todo jeito” – nos extremos das etnias das seleções que jogarão na Arena das Dunas, temos africanos e japoneses, com os míticos libertinos das Ilhas Gregas de reserva. Para demonstrar seu apego aos forasteiros, Ana Flávia tem um projeto de morar na Espanha, em 2015.
Enquanto Natal, típica cidade turística brasileira, pouco investiu na capacitação idiomática das pessoas que atuam no ramo, São Paulo, acostumada com o grande fluxo de farristas durante o Grande Prêmio de Fórmula 1, por exemplo, vê casas noturnas incrementarem seu atendimento com aulas de inglês para as meninas. Frases como “Do you do anal?”, “Yes, but I charge a plus” (“Você faz anal?”, “Sim, mas cobro um extra”) ou “Please, take a shower” (Por favor, tome um banho) correm soltas, em meio à negociação de valores. Para Ana Flávia, técnica em enfermagem em dupla jornada, é como no futebol, em que ter o português como a única forma de comunicação passa longe de ser um problema. O importante é ser bom de bola e assimilar os sinais. “Nunca deixei de sair com alguém por não saber inglês ou outra língua. Na hora H, damos um jeito e a coisa acontece normalmente”. Com a liberação de bebidas alcoólicas nos estádios e no entorno, e a felicidade estampada na cara de todo habitante de uma região fria no instante do desembarque nas zonas quentes e úmidas Equador abaixo, o legado da Copa para as garotas de programa parece garantido.
Fonte: jornaldehoje.com.br

POUCAS E BOAS DO POVO ASSUENSE

(As estórias adiante, escritas pelo autor deste blog, foram publicadas no jornal Tribuna do Norte (coluna Artigo) de Natal, edição de 30.12.1997, através do escritor potiguar Valério Mesquita). Vamos conferir para o nosso deleite:

"Neste final de ano desejo homenagear a cidade de Assu, através do Fernando Caldas, autor de "Tiradas e Boutades", do povo assuense.

João Chau era um famoso músico que animou muitos bailes memoráveis para a sociedade assuense, dos anos quarenta e cinquenta. Era um exímio tocador de clarinete saxofone. Conversando entre amigos na calçada da prefeitura, cada um dos presentes querendo ser honesto mais do que o outro, João saiu-se com essa: "Eu não devo a filho da p... nenhum!" Naquela hora se aproximava daquela roda amistosa Francisco Assis da Cunha – Chico Pacaré, veterano agiota, para lhe fazer uma cobrança. João, ao vê-lo se aproximar, remendou a conversa, dizendo: "Eu só devo a compadre Chico Pacaré, mas o dinheiro tá escutando a conversa!"

(Esses causos adiante, também estão publicados no jornal Tribuna do Norte, edição de 9.9.1997, por intermédio de Valério Mesquita, na coluna Artigo daquele conceituado jornal). Vejamos:

"De Fernando Caldas, assuense da gema, recebi o seu livro "Tiradas e Boutades", do povo assuense. Extraí três "causos" entre tantos do folclore e do humor da terra de Ronaldo Soares. Parabéns Fernando".

Cícero de Padre" é agricultor e criador. Sua idade se aproxima uns setenta anos bem vividos. Cícero é daquele tipo durão, homem rude do sertão. Pois bem, certo dia, de manhã cedinho, final de uma longa farra, Cícero fora ao Mercado Público da cidade. Um amigo lhe perguntou curiosamente: "Cícero de Padre de onde você vem a essa hora?" "Do cabaré!" Respondeu Cicero curto e grosso. "Mas, rapaz você tá ficando doido, cuidado com a AIDS! Advertiu o amigo. "Besteira "home", eu tomo uma bezetacil e pronto!"

Oscar Fernandes ou "Oscarzinho" como é conhecido na cidade de Assu, hospedou-se no (anos sessenta) no Palace Hotel, de Mossoró. Ao se aproximar da recepção daquela luxuosa hospedaria perguntou a recepcionista: "Moça, aqui tem muriçoca?" - "Tem umas três ou quatro" Respondeu aquela atendente. De manhã cedo Oscarzinho se dirigiu a recepção daquele hotel para pagar a conta. A moça perguntou-lhe: "Seu Oscar. Como passou a noite? E as muriçocas?" Oscarzinho respondeu: "As três ou quatro que você me falou eu matei! Só não contei as que vinham pro enterro!"

O ex-vereador Carlos Barromeu da Silva (Carmelito) gosta de jogar cartas (baralho). Tenho por ele uma grande admiração pelo seu espírito fraterno. Ele foi vereador no meu tempo. Presidindo aquela câmara dos vereadores, lembrei-me de fazer com ele uma presepada no momento em que dormia na sua cadeira em dia de sessão legislativa. "Carmelito ás de copa!" O vereador assustado e ainda sonolento, gritou: "bati, presidente!

Estão ainda publicadas - através daquele mesmo escritor potiguar de Macaíba - na tribuna do Norte, de Natal, edição de 17.11.1998, as seguintes estórias:

Fernando Caldas narra mais três tiradas assuenses. A primeira etapa conta que a então deputada Ivete Vargas, filha do ex-presidente da República Getúlio Vargas visitou o município de Mossoró, quando no exercício daquele mandato. Pois bem, Epifânio Barbosa era uma figura espirituosa, criador de gado, influente fazendeiro na região do Assu, proprietário da Fazenda Cruzeiro naquele município - ele é também o protagonista do livro (romance) intitulado "Lourenço, O Sertanejo", de autoria de Maria Eugênia. Pois bem, Epifânio organizou uma comitiva para ir até aquela cidade do oeste potiguar, conhecer Ivete. Chegando ao aeroporto uma multidão incalculável esperava aquela deputada. Epifânio com aquela sua habilidade que lhe era peculiar, logo conseguiu se aproximar daquela parlamentar, batendo forte com a mão em seu "bumbum", se auto-apresentando: "Deputada muito prazer. Epifânio Barbosa do Assu. Nunca bati na bunda de uma mulher pra não olhar pra trás".

A segunda se deu com Renato Caldas um dos maiores poetas populares do Rio Grande do Norte. Repentista dos melhores, a sua obra literária enriquece o folclore nordestino. Para fazer graça Renato não perdia as oportunidades que surgiam. Era ele, Renato, um boêmio autêntico. Estando em Natal, gostava de frequentar a Confeitaria Delícia, na Ribeira, tradicional bairro daquela capital e ponto de encontro de intelectuais, poetas, escritores, políticos e de figuras espirituosas como ele próprio. Certo dia, Renato encontrou-se naquela confeitaria com João Meira Lima que foi juiz de Assu, na década de sessenta. Meira perguntou ao vate assuense: "Como vai esse grande poeta e prosador?" Renato respondeu: "Da cintura pra cima, poesia! E da cintura pra baixo, prosa!"

O saudoso Ronaldo Ferreira Dias era importante funcionário do Senado Federal. Ele era norte-rio-grandense de Lages e tinha muita ligação no Assu, onde morou na sua adolescência. Nas eleições de 1982, candidatou-se a deputado federal a convite do presidente da República João Batista de Figuerêdo de quem era amigo. Ronaldo durante o período eleitoral foi a Assu e procurou o seu primo Chico Dias, figurar muita popular e querida naquela cidade. Naquele tempo Chico era candidato a vereador e Ronaldo conseguiu para que ele, Chico, fizesse a sua campanha naquele município e região. De Brasília (Ronaldo uma figura da boa convivência, porém muito sisudo, cara fechada) telefonou para o primo perguntando: "Chico como vai a aceitação do meu nome por aí?" E Chico respondeu: "Ronaldo, eu sai pelos bairros da cidade com mil fotografias suas (santinhos) e voltei com duas mil". E Ronaldo com uma votação de pouco mais de 1.500 votos, foi o segundo suplente, chegando a assumir a Câmara Federal em razão do falecimento do deputado Djalma Marinho. São coisas da política.

Fernando Caldas



"Quando eu morrer voltarei para buscar
Os instantes que não vivi junto ao mar"

Sophia de Mello Breyner Andresen

(Da linha do tempo/face de YD)


O amor que morre, para amar não volta.



Que brilhe a escuridão.

Fernando Caldas

CONDENADA POR MANDAR CORTAR O PÊNIS DO EX-NOIVO EM MG, MÉDICA É PRESA EM SP

A médica Myriam Priscilla de Rezende Castro, 34, condenada por mandar corta o pênis do ex-noivoA Polícia Civil de Minas Gerais prendeu nesta terça-feira (1º), no interior de São Paulo, uma médica que havia sido condenada a seis anos de prisão em regime semiaberto por ter mandado cortar o pênis do ex-noivo, que desistiu do casamento com amulher três dias antes da cerimônia. O crime ocorreu em 2002, na cidade de Juiz de Fora (278 km de Belo Horizonte).
Segundo a polícia, Myriam Priscilla de Rezende Castro, 34, preparava-se para ir ao trabalho quando foi presa na porta de um condomínio de luxo na cidade de Pirassununga (a 211 km de São Paulo). Contra ela, havia um mandado de prisão expedido pela Justiça no final do ano passado.
Segundo o delegado Rômulo Guimarães Dias, responsável pela prisão, ela reagiu de maneira tranquila à abordagem feita pelos policiais.
Myriam foi condenada em abril de 2009, mas não foi presa em razão de recursos impetrados por seu advogado. Em janeiro de 2013, a sentença transitou em julgado. A demora na expedição do mandado de prisão, segundo a defesa da médica, ocorreu porque o caso estava em Brasília, no STJ (Superior Tribunal de Justiça). O órgão remeteu a decisão para o Tribunal de Justiça de Minas Gerais que, por sua vez, remeteu à Justiça de Juiz de Fora.

O crime

Conforme a investigação, na época do rompimento feito pelo então noivo, a médica teria se revoltado, passando a ameaçar a vítima, que chegou a ter a casa e um carro incendiados pela mulher. De acordo com a polícia, ela é de uma família tradicional da cidade mineira.
Em seguida, com a ajuda do pai, atualmente com 76 anos, a médica teria contratado dois homens para praticar a mutilação no ex-noivo, de acordo com a polícia.
A assessoria de imprensa da Polícia Civil informou que, no dia do crime, o homem estava em companhia do irmão, que chegou a desmaiar após os acusados terem atacado a vítima.
"Os executores usaram uma faca para cortar o pênis do rapaz e fizeram questão de dizer que estava agindo a mando da ex-noiva e do pai dela na ocasião", segundo nota publicada pela assessoria de imprensa da polícia.
A vítima sobreviveu ao ataque e atualmente vive de maneira anônima, segundo a polícia. No processo, não há cadastro de advogados em nome dele.
Após o episódio, a médica se mudou para Barbacena (173 km de Belo Horizonte). No final de 2013, ao fim do processo e a consequente condenação por lesão corporal gravíssima, a mulher foi para Pirassununga, segundo a polícia.
Após a prisão, que contou com a participação de policiais de São Paulo, ela foi levada para Belo Horizonte. Conforme a assessoria, a condenada será transferida para Juiz de Fora.

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Aromas pedidos
Aromas outrora perdidos,
Permeiam-me hoje com belas memórias
Resgatando no tempo o gosto de ti
Sorvo novamente teu cálice
Com sofreguidão e tesão!
Lentamente as curvas de teu corpo
São percorridas pelos meus dedos firmados
Arranhando tuas costas com deleite
Mordiscando teus seios ...
Sugando teus mamilos
O desejo carnal cega-me a alma,
Apela-me ao pecado louco!
Esqueço o purgatório da vida real
Lanço-me no inferno quente de teu ventre
Afundo-me com avidez no prazer
Ofereço-te meu falo que tragas
Enlouquecendo-nos de prazer!
Desvairados e ensandecidos.
Abandonados nos delírios dos corpos suados
Em movimentos ritmados,
Fundimos dois corpos num,
Investindo delicadamente
Sentindo gemidos crescentes
Que apenas se calam
Com a explosão no auge da paixão!
João Salvador – 18/01/2014



Insónias
Perco-me na insónia da noite
O sono desperta
Teu corpo
Esbelto …
Curvas delineadas
Apetitosas
Libertam impulsos carnais
Aquecem o sangue
Apagam-me a vontade de dormir
Transpiro …
Movimento-me
Viro-me para a direita
Gesticulo para a esquerda
Não adormeço …
Insónias …
Provocas-me insónias
Mulher!
Ama-me, possui-me!
Não me apoquentes mais
Não me mates de desejo
Ou então deixa-me dormir!

João Salvador – 20/03/2014


PERFIL DO ASSÚ EM 1920


Baseado no trabalho editado, em 1920, pelo historiador assuense Nestor dos Santos Lima a Festa dos Negros do Rosário era uma tradição cultural da época


Das tradições locais, uma das mais curiosas era a Festa dos Negros, a 6 de janeiro de cada ano. O pessoal de cor tinha nesse dia o seu Sabbático: largava os trabalhos e reunia-se num dos arredores da cidade. Vestidos todos espalhafatosamente com roupas de ganga vermelha, tendo à frente um rei, que era sempre o Mestre Phillipe, entravam processionalmente no quadro e dirigiam-se à porta da Matriz, onde rendiam graças e expandiam-se em divertimentos próprios dos seus ascendentes africanos. Passavam, todo o dia e até pela noite, em diversões, sempre em boa ordem e sem resultados desagradáveis. Esse costume desapareceu com os últimos descendentes diretos da raça. (foto ilustrativa).

Postado por Ivan Pinheiro

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PELO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA Se Guilherme de Almeida escreveu 'Raça', em 1925, uma obra literária “que tem como tema a gênese da na...