sexta-feira, 31 de julho de 2015

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Dr. Bruno Valdigem CARDIOLOGISTA

síndrome do pânico é causa de internações muito frequente no mundo todo, bem como indicação de exames desnecessários, quer por falta do diagnóstico pelo médico ou por demanda do próprio paciente. Alguns dos sintomas podem ser referidos como taquicardia, desmaios, sensação de quase desmaiodor no peito e outros não relacionados ao coração, como dores de cabeça, dispneia subjetiva, sudorese, tremores e dores abdominais.
A arritmia cardíaca não é por si mesma causadora de outras manifestações do humor
A crise de pânico geralmente tem duração de dez a vinte minutos, sendo que o componente principal é o medo. A agorafobia tem um componente importante nesse quadro. E a arritmia?
Arritmias cardíacas são qualquer variação do ritmo cardíaco (seja na irregularidade, seja na "velocidade" ou frequência, medida em batimentos por minuto). Frequências acima de 100 ou abaixo de 60 batimentos por minuto, sem justificativa para tal, são chamadas arritmia.
Os sintomas são geralmente desmaios, palpitações, tonturas ou episódios mais graves, como apresentando parada cardíaca ou morte. As arritmias cardíacas geralmente nascem de alguma variação na parte elétrica do coração, que pode ser observada por eletrocardiograma, holter ou ecocardiograma.
Algumas arritmias são ainda paroxísticas - ou seja, aparecem e desaparecem, muitas vezes não deixando traços nos exames feitos em momentos em que o paciente está bem. Nessas situações, é difícil fazer o diagnóstico e diferenciar pânico de arritmia.
A arritmia cardíaca não é por si mesma causadora de outras manifestações do humor, ainda que toda doença crônica tenha alguma participação de alteração psicológica em maior ou menor grau. Uma diferenciação, segundo o psiquiatra Stephen Sobel, de San Diego, afirma que pessoas com pânico sentem... Pânico. Uma sensação de irrealidade ou de que estão enlouquecendo. Isso não ocorre em pacientes com arritmias cardíacas somente.
A frequência cardíaca durante ataques pode fornecer mais pistas. Por exemplo, frequências acima da máxima esperada para a idade sugerem arritmias (a frequência máxima para a idade pode ser calculada pela formula 220 menos a idade).
O diagnóstico de pânico, quando em dúvida, deve ser considerado diagnóstico de exclusão, ou seja, em último caso. Uma investigação clínica coerente passa por exames como eletrocardiograma, holter e ecocardiograma. Alguns casos podem pedir exames mais específicos, como monitor de eventos (aparelho que registra o eletrocardiograma, permitindo maior período de observação) por 15 dias ou ate três anos (quando implantado debaixo da pele). Alguns pacientes podem ser submetidos a estudo eletrofisiológico invasivo para avaliação mais rápida e definitiva da presença de arritmias.


terça-feira, 28 de julho de 2015

Meu jovem assuense enquanto é cedo Segue a grandeza dos teus ancestrais João Celso Filho já não volta mais Nem Américo Soares de Macedo. Desvenda da tua'lma este segredo Traze por fim teus versos geniais Que a terra esplêndida dos carnaubais Ainda espera por ti; parte sem medo. Segue Expedito Dantas da Silveira De João Lins caldas ergue essa bandeira Essa bandeira que tão bem desfraldas. A Francisco Amorim segue fiel Segue também João Natanael, Sinhazinha Wanderley, Renato Caldas. Francisco Agripino de Alcaniz


















segunda-feira, 27 de julho de 2015

Professor publica tese de doutorado em forma de quadrinhos nos EUA


Professor publica tese de doutorado em forma de quadrinhos nos EUA

Bruna Souza Cruz
Do UOL, em São Paulo
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  • Arquivo pessoal
    Nick Sousanis desenhou e escreveu a tese "Unflattening"
    Nick Sousanis desenhou e escreveu a tese "Unflattening"
Nada como ver a tese de doutorado publicada pela editora da Universidade de Harvard, uma das mais tradicionais do mundo, não? Para o norte-americano Nick Sousanis, o feito teve um gostinho ainda mais especial: todo o trabalho foi feito em formato de história em quadrinhos.
Intitulado "Unflattening", Sousanis, que agora tem pós-doutorado em HQs pela Universidade de Calgary, no Canadá, defendeu em sua tese a importância do pensamento visual no processo do ensino e da aprendizagem. "As imagens podem falar coisas fora do alcance da linguagem [escrita] e os quadrinhos têm o potencial de ampliar as possibilidades de comunicação. As imagens são, enquanto as palavras são", explicou. 
O pós-doutor não quis revelar a nota que tirou na tese, mas contou que foi o trabalho mais longo que já fez. "Eu passei! Eu tenho o meu doutorado [agora]", pensou ao ser aprovado. "Fui com minha esposa e filha de três semanas de idade para um passeio no Central Park logo em seguida! Foi um bom dia!", brincou.
Sousanis decidiu fugir dos padrões acadêmicos antes mesmo de ser aprovado no doutorado em educação pela Universidade de Columbia. Em 2008, ele aproveitou alguns quadrinhos educacionais que havia feito e entregou para a instituição de ensino como parte dos materiais de aplicação à pós-graduação. "Quando me candidatei, expressei minha intenção de fazer o trabalho [de doutorado] em forma de quadrinhos. E acho que eu acertei o momento ao fazer isso. Houve mais recepção aos quadrinhos do que nunca", relembrou.
Em 2011, iniciou o projeto "Unflattening" e tanto os acadêmicos da instituição quanto os produtores de quadrinhos abraçaram a ideia, segundo o ex-aluno. O doutorado foi concluído em 2014 e o livro publicado no começo deste ano. "Precisamos incentivar esse tipo de alfabetização visual e eu acho que os quadrinhos se prestam bem para fazer isso acontecer."
Cortesia Harvard University Press
"Unflattening é o que o leitor decide o que é", definou o autor

"Unflattening"

O nome "Unflattening" (algo como "não nivelado", em tradução livre) surgiu da vontade do autor de representar ideias e histórias em planos além da linguagem escrita. O objetivo foi valorizar o uso da imagem como forma de comunicação e estimular o leitor a refletir sobre diferentes pontos de vistas.
"Unflattening é o que o leitor decide o que é. Eu uso metáforas visuais e verbais para tornar os conceitos mais acessíveis, mas nunca os simplificando. O texto por si só pode ser um fator limitante e imagens são como parte integrante do significado como texto", detalhou.
"Estou emocionado em ver como as pessoas se envolveram profundamente com ele ["Unflattening"] e como ele já está sendo usado em uma variedade de salas de aula."

Paixão desde cedo

Os quadrinhos o fascinam desde quando ele era bebê. Tanto que Batman acabou sendo a primeira palavra que Sousanis falou – seu irmão mais velho lia as histórias em quadrinhos do personagem na época. Já os primeiros traços foram feitos por brincadeira quando criança.
Apesar da paixão, o jovem trilhou outros caminhos em sua vida acadêmica. Sousanis é matemático por formação. Porém, voltou aos quadrinhos quando começou a trabalhar com artes depois de formado. "Voltei aos quadrinhos em pleno vigor mais tarde. Primeiro, ao fazer alguns quadrinhos políticos e, em seguida, alguns quadrinhos educativos sobre arte e jogos", relembrou.
"Eu gostaria de pensar que o desenho um dia será considerado parte de uma alfabetização vital que não apenas para os sete anos, mas que continue a nos nutrir por toda a vida", acrescentou.
Cortesia Harvard University Press
"Eu gostaria de pensar que o desenho um dia será considerado parte de uma alfabetização vital que não apenas para os sete anos, mas que continue a nos nutrir por toda a vida"

Na sala de aula

Sousanis acredita muito no potencial dos quadrinhos na sala de aula. Para ele as HQs oferecem um meio distinto e importante para a organização dos pensamentos. Além disso, ele defende que os quadrinhos são importantes ferramentas de comunicação sobre qualquer assunto e em qualquer campo.
"Os méritos da alfabetização com os quadrinhos para leitores com dificuldades têm sido bem documentados. Talvez em algum momento eles não serão apenas formas 'alternativas' [para usar na sala de aula]", afirmou.

PELO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA Se Guilherme de Almeida escreveu 'Raça', em 1925, uma obra literária “que tem como tema a gênese da na...