terça-feira, 3 de dezembro de 2019

Celi Thomas
 
"Quando a maré está baixa, essa beleza acontece aqui em Barra Grande-Maragogi. É conhecido como caminho de Moisés. É muito lindo". Do Facebook.

domingo, 1 de dezembro de 2019

sábado, 30 de novembro de 2019

Do artista plástico assuense Wagner Di Oliveira

No meu ateliê na terra da poesia, em entrevista para o simpático pessoal da TVU.RN, um papo sobre arte, cultura e o meu trabalho. Quando a entrevista sair eu aviso por aqui. Grande abraço á todos, obrigado pela positividade.

CENAS ESQUECIDAS É O NOVO LIVRO DE MARIA DO PERPÉTUO WANDERLEY DE CASTRO

2013. Autora de diversos livros como, por exemplo, "Meu Velho Assu", "Terceirização -Uma Expressão do Direito Flexível do Trabalho na Sociedade Contemporânea", 2014, "Daqui eu Vejo o Catavento" (crônicas sobre o Assu e sua gente importante e inteligente), com prefácio de Francisco Fausto que foi Ministro do TST. Hoje, 30/11, Perpétuo Wanderley lança outro livro intitulado "Cenas Esquecidas" (memórias do Cine Teatro Pedro Amorim). Se não ocorrer imprevisto, farei presença no Salão Vip daquela casa cinematográfica e de eventos, ás 19 horas, que me lembra com saudades, a minha alegre infância e começo da juventude. Fica o registro.

Maria do Perpétuo Wanderley de Castro (fotografia abaixo) ou simplesmente Perpétua é minha amiga e conterrânea, além de colega na Academia Assuense de Letras. Foi minha quase vizinha na cidade de Assu, até os anos sessenta, se não me falha a memória, além de ser minha parente distante. (Câmara Cascudo depõe que Wanderley e Lins Caldas pertence a mesma gens). Perpétuo é magistrada, desembargadora do TRT 21/RN e já fez parte da lista tríplice para vaga de Ministro da Corte, em 2013. Autora de diversos livros como, por exemplo, "Meu Velho Assu", "Terceirização - Uma Expressão do Direito Flexível do Trabalho na Sociedade Contemporânea", 2014, "Daqui eu Vejo o Catavento" (crônicas sobre o Assu e sua gente importante e inteligente), com prefácio de Francisco Fausto que foi Ministro do TST. Hoje, 30/11, Perpétuo Wanderley lança outro livro intitulado "Cenas Esquecidas" (memórias do Cine Teatro Pedro Amorim). Se não ocorrer imprevisto, farei presença no Salão Vip daquela casa cinematográfica e de eventos, ás 19 horas, que me lembra com saudades, a minha alegre infância e começo da juventude. Fica o registro.


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sexta-feira, 29 de novembro de 2019

SORTE MESQUINHA


Waldemar Campielo Maresco e João Teixeira Filho foram prefeitos do município de Carnaubais, então Vila de Santa Luzia, que até 1963 pertencia ao município do Assu. Pois bem, o ex-vereador daquele município, o ativista político e blogueiro Aluízio Lacerda depõe que na década de 70, o poeta violeiro, cordelista chamado Alípio Tavares desencantado com a falta de atenção dos poderes constituídos à época em Carnaubais, estava realizando uma cantoria de pé de parede, vendo a fraqueza dos políticos que não compareciam com sua contribuição ao prato exposto na sala, versejou em tom de desabafo:

Carnaubais quando era Vila
Alguma coisa ainda tinha
Depois que passou a cidade
Entrou numa sorte mesquinha
É saindo Valdemar 
Entrando Teixeirinha


E a cantoria fora encerrada entre risos e aplausos dos circunstantes.
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Ponte de Igapó em 1914 ainda em construção
Fonte: Negreiros Neto

Praia da Pipa recebe festival literário em dezembro

Décima edição do flipAut! começa na quinta-feira (5) e vai até o domingo (8), em Tibau do Sul.


Por G1 RN - 27/11/2019 

Evento na Praia de Pipa, litoral sul do Rio Grande do Norte, terá feira com livros novos e usados  — Foto: Stephanie Bittencourt/Divulgação
Evento na Praia de Pipa, litoral sul do Rio Grande do Norte, terá feira com livros novos e usados — Foto: Stephanie Bittencourt/Divulgação

A décima edição do flipAut! (Festival Literário Alternativo de Pipa), que começa na próxima quinta-feira (5) e vai até o domingo (8), teve sua programação divulgada. Segundo a organização, todas as noites, a partir das 19h, serão realizados encontros na Praça do Pescador, sede principal do festival.

Serão três encontros no palco e uma apresentação cultural que encerra as atividades na Praça. Das 17h30 às 23h estará aberta ao público uma feira de livros novos e usados com mais de dez feirantes e lançamentos de livros diariamente.

Haverá um circuito cultural, com exposições de artes, saraus e outras atividades que acontecerão em locais parceiros. Também estão marcadas oficinas, palestras e encontros literários nas escolas do município de Tibau do Sul na quinta (5) e sexta-feira (6). Todas as atividades são gratuitas.

Na quinta, a escritora Andreia Souza e a psicóloga Stephanie Morais apresentam ao público as temáticas dos grupos de encontro com mulheres vítimas de violência doméstica. Na sexta e no sábado (7), literatura feminina em campo: Rejane de Souza, Jeovânia Pinheiro, Carmen Vasconcelos e Jeanne Araújo.

A literatura feminina está em destaque também nos mini estandes de lançamento de livros: confira abaixo uma seleção dos títulos em lançamento. No sábado, às 22h, a atriz Pacha Carbo apresenta ao público "O Julgamento de Antígona", cena memorável da tragédia "Antígona" de Sófocles, um clássico do teatro grego.

Uma novidade nas atividades da décima edição do festival é a instalação de cinco mini estandes, por baixo das tendas literárias, destinados ao lançamento de livros e outras publicações. Devido ao grande nímero de propostas feitas por parte de autores e editores, a produção do evento decidiu oferecer um espaço maior para o lançamento de livros.


Grude de Extremoz será “patrimônio imaterial” do Rio Grande do Norte



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Depois da ginga com tapioca da Redinha, do pastel de Tangará, agora chegou a vez do grude de Extremoz ganhar seu lugar especial na legislação do RN.
A proposição é do deputado Albert Dickson (PROS) e foi aprovado hoje, sem ressalvas, na Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa.
A receita tradicional da iguaria leva goma de tapioca, açucar, sal, manteiga, leite e coco fresco ralado.

''Tudo passa. Tem calma. No lugar da ferida se refaz a carne, no lugar da dor se refaz o amor, no lugar da perda se refaz a esperança. E é pelas esperas que se refaz um coração. Tudo passa quando a gente se aquieta. Tudo se refaz quando a gente acredita...''

( Mitchell Kanashkevich Photo)
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quarta-feira, 27 de novembro de 2019


Caiu, levantou-se, sacudiu a poeira e deu a volta por cima.

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Justiça manda suspender fiscalização e multas de trânsito por videomonitoramento em todo Brasil

Videomonitoramento semáforo do Pallato


O Ministério Público Federal (MPF) obteve decisão judicial que suspende, em todo o país, a aplicação de multas de trânsito com a utilização de equipamentos de videomonitoramento. Ao julgar ação movida pelo MPF no Ceará, a Justiça Federal considerou que o uso de câmeras capazes de registrar imagens do interior de veículos viola o direito à intimidade e à privacidade assegurado pela Constituição Federal. A decisão atinge “supostas infrações cometidas dentro dos veículos”, como ressalta a sentença.
Em 2017, o MPF ingressou com ação na Justiça quando a Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania de Fortaleza (AMC) passou a utilizar câmeras de alta definição para fiscalizar o trânsito. Os equipamentos permitem filmagens com até 400 metros de distância e possuem zoom de até 20 vezes. “O artigo 5º da Constituição considera invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurando inclusive direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de violações a essas garantias”, destaca o procurador da República Oscar Costa Filho.
Na sentença da ação movida contra a AMC e a União, o juiz da 1ª Vara Federal, Luís Praxedes Vieira da Silva, determina que o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) edite, em até 60 dias, resolução sobre o videomonitoramento com base na decisão judicial. O novo regramento terá validade para as regras de trânsito das três esferas de governo – federal, estadual e municipal.
26 de novembro de 2019 por poder judiciário
EU SOU MEU LINDO TORRÃO
O açude já secou
Tem o velho cacimbão,
Eu sou a flor do sodoro
Seca braba no sertão
O sertanejo guerreiro
O aboio do vaqueiro
Nesse bonito torrão.
Eu sou ponche de limão
Também suco do umbuzeiro,
O humor de João Fulô
À sombra do juazeiro,
Sou água fria do pote
Ao lado tem caçote,
Sou menino beradeiro.
Saudade da minha terra
Bela vivenda extasia
No sertão do meu lugar
Que no meu peito irradia
É bonita a invernada
Tem leite, queijo e coalhada
No meu chão é alegria.
Sou o caminho do Grupo
No recreio tem poli,
Ele cuspiu já é tarde
Poesias de Ibani,
Um vate desde menino
Declamou Pedavelino
Cante lá e eu aqui.
Marcos Calaça é professor e cordelista.
Antigo açude Odilon.

terça-feira, 26 de novembro de 2019

A PRECE

Por João Lins Cladas

Senhor, Tu me mostrastes todas  as estrelas e me acenaste para mim todos os brilhos do Teu mundo celeste.
A teoria dos astros em revoada
Arcanjos de longas asas como brilhantes acesos numa noite
flamejante de eternidade.
Noite sem noite
Sóis demorados
Sóis acesos como um deus, o sol aceso numa noite flamejante de eternidade.
Noite sem noite
Sóis demorados
Sóis acesos como um Deus, o sol de todas as horas fulguramente inflamadas.
Senhor, Tu em mim Te derramaste como a essência imponderável de todas as cousas,
De todo os seres,
As cousas como a Verdade
A beleza
A razão
O amor de Deus como liberdade
Senhor, como o próprio Deus.

Senhor, Tu foste em mim o como que limite do ilimitado,
O país sempre azul do eterno azul inconcretizado de todas as distâncias.
No concerto das cousas, o abstrato de todas as cousas, a marcha indefinida para a perfeição.
Senhor, e me foste a vida,
A poesia,
A canção,
A música por todas as marchas,
A marcha da vida, ilimitada,
O ilimitado sol do teu clarão...
... Senhor, e depois me deste do meu vasto coração
Um coração para todos os espinhos,
Um coração para todas as espadas,
E para todos os ferros
E depois, nos ferros, os ferros mais esbraseados.
Senhor, assim que me deste este meu vasto coração.

E de mim, no que sou, este meu coração a rolar por todas as pedras;
A subir e a descer por todas as escarpas,
Todas as cinzas, e negruras, a poeira negra do mais negro chão...
Ah! Senhor, desde que um céu desconcertado,
Enterra-me, Senhor, neste Teu como que cemitério ilimitado.
O espaço sem consciência e sem razão...


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'A TOURADA QUE NÃO HOUVE'

                                              



Nos idos de cinquenta, na cidade de Assu, interior do Rio Grande do Norte (onde de tudo acontece), chegou um circo que trazia no seu elenco, um toureiro muito arrojado, chamado Zé Tostão. Ele, o toureiro, bem como a administração do circo começou a propagar pelas arredores da cidade assuense dizendo assim: "Quem tiver touro valente, pode trazer para o circo!" Dando a entender que o toureiro venceria o touro rapidamente! O poeta assuense Andière Abreu (Majó) narra no longo poema intitulado de 'A tourada que não houve', aquela estória vivida por ele e demais amigos. Vejamos: : 

Logo que o circo chegou
Para toda Assu bradou
Que no seu elenco vinha
Um toureiro renomado
Valente, muito arrojado
Pois, muita coragem tinha.

Para falar a verdade
Percorreu toda a cidade
Com microfone na mão,
Gritando pra toda gente
Quem tiver touro valente
Traga para Zé Tostão.

Do gado dizendo horrores
Insultou os criadores,
Ferindo assim nosso brio,
Ele fez tanto barulho
Que mexeu com nosso orgulho
Topamos o desafio.

Majó e Chico Germano
Mais o Chicó que é seu mano
Juntamo-nos a Melé
Fomos procurar o touro
Só achamos no criadouro
De Francisco Pacaré.
Então mexemos o bico
Fomos falar com seu Chico
Pra cumprir a empreitada,
Ele pronto concordou
E o touro logo arranjou
Pra fazermos a tourada.

Para agradar Zé Tostão
Escolhemos com atenção
O melhor touro do gado,
Quinze arrobas e colhudo,
Bem forte e muito pontudo,
Mais bravo que irritado.

Cor preta de cara branca
Bem feito de peito e anca
Batizado Papangu.
Com cores desportista
Tinha que ser mesmo artista
Da nossa querida Assú.

Arengueiro e bem valente
Brigou com cavalo e gente
Fez uma festa sozinho,
Arrombou cerca e portão
Botou um muro no chão
Fez rastro em todo caminho.

O touro entrou numa casa
Passou por cima de brasa
Deu carreira em muita gente,
Respeito a nada a ninguém
Em jumento deu também
Pra mostrar que era gente.

Duas cordas na cabeça
Para que ninguém esqueça
Vou dizer quem segurava.
Era Henrique e Carnaúba
Iguais a maçaranduba
Mais fortes que fera brava.

Fora os vaqueiros citados
Foram ainda convidados
Cisso de Padre e Barão
Luiz Batista e Navega
Parando em toda bodega
Para aguentar o rojão.

Só para ter uma ideia
Toda esta grande epopeia
Durou um dia completo,
E o percurso era pequeno
Mas de indiferentes foi pleno
Deixou o povo inquieto.

E a tourada que não houve
Somente ao touro se louve
Pela sua valentia,
Pois noutro dia bem cedo
Toureiro e artista com medo
Deixaram a praça vazia.

segunda-feira, 25 de novembro de 2019

Caso você não saiba, a Biblioteca do Vaticano foi digitalizada e está online

VATICAN LIBRARY
Michal Osmenda I CC BY-SA 2.0

75.000 códices, 85.000 incunábulos e mais de um milhão de livros foram gradualmente enviados para o site

A Biblioteca Apostólica Vaticana, mais conhecida simplesmente como “IVA”, foi oficialmente criada em 1475, embora seja na verdade muito mais antiga.
Era 1451 quando o próprio papa Nicolau V, renomado bibliófilo, tentou restabelecer Roma como um centro acadêmico de importância global, construindo uma biblioteca relativamente modesta de mais de 1.200 volumes, incluindo sua coleção pessoal de clássicos gregos e romanos e uma série de textos trazidos de Constantinopla.

The Apostolic Vatican Library recently announced that it had completed the digitization of a manuscript of about 1600 years of age, which contains fragments of the epic text that was commissioned by the Emperor Augustus in the first century BC

A Biblioteca Apostólica Vaticana anunciou recentemente que completou a digitalização de um manuscrito de cerca de 1600 anos de idade, que contém fragmentos do texto épico que foi encomendado pelo imperador Augusto no século I aC.
Hoje, a Biblioteca do Vaticano tem cerca de 75.000 códices, 85.000 incunábulos (ou seja, edições feitas entre a invenção da imprensa e o século 16), num um total de mais de um milhão de livros.
Agora todos esses tesouros estão sendo exibidos online, graças a um processo de digitalização minucioso. Pouco a pouco, no entanto. Você pode pesquisar a biblioteca, disponível para qualquer pessoa com acesso à internet, e baixar seus arquivos clicando aqui.

De: https://pt.aleteia.org/

PELO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA Se Guilherme de Almeida escreveu 'Raça', em 1925, uma obra literária “que tem como tema a gênese da na...