quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020
terça-feira, 18 de fevereiro de 2020
Por que o Carnaval e a Páscoa não têm data fixa?
O Carnaval antecede à Quaresma. Esta, por sua vez, é a preparação para a Páscoa cristã
Este artigo visa oferecer resposta exata à pergunta acima, dado ser ela causa de dificuldades a não poucos leitores.
Para começo de conversa, devemos nos
lembrar de que o Carnaval antecede à Quaresma. Esta, por sua vez, é a
preparação para a Páscoa cristã. Pois bem, fazendo o caminho inverso,
notamos o seguinte: a data da Páscoa não é calculada pelo calendário
solar comum, mas, sim, pelo antigo calendário lunar, conforme prescrito
no livro bíblico do Êxodo 12,1-14. Ora, segundo tal calendário, a data
da Páscoa é móvel a cada ano, por conseguinte, também não podem ser
fixas as datas da Quaresma e do Carnaval. Daí a questão: qual regra
determina o Domingo de Páscoa?
Em resposta, dizemos que é preciso observar, antes de tudo, o equinócio da Primavera (momento no qual o sol corta a Linha do Equador tornando os dias iguais às noites). Isso se dá duas vezes no ano: 21 e 22 de março, no hemisfério norte, e 22 e 23 de setembro no hemisfério sul. A nós interessa, é óbvio, só a primeira data, uma vez que as regras para a data da Páscoa foram elaboradas no hemisfério norte. Pois bem, basta tomar uma folhinha comum e nela observar a última lua nova anterior ao equinócio da Primavera. Feito isso, é só contar o tempo entre duas luas novas consecutivas o que dará 29 dias, 12 horas, 40 minutos e dois segundos. O primeiro Domingo após o 14º dia da primeira lua nova posterior ao equinócio da Primavera será a data da Páscoa cristã.
Trazendo para este ano de 2020, temos: em 21 e 22 de março, o equinócio da Primavera. A última lua nova antes dessa data é 23 de fevereiro. As duas luas novas seguintes são 24 de março e 22 de abril. Então, marque o dia 24 de março e acrescente-lhe 14 dias, estaremos em 7 de abril. O domingo posterior será, obrigatoriamente, a Páscoa (12 de abril). Ou, de forma mais prática, o primeiro Domingo depois da lua cheia que se segue ao equinócio da Primavera é o Domingo de Páscoa: neste ano, essa lua cheia também cai no dia 7 de abril. Uma coisa, no entanto, é certa: todos os anos, a primeira lua nova antes do equinócio da Primavera ocorre, necessariamente, entre 8 de março e 5 de abril, a Páscoa cristã sempre tem de ser comemorada, então, entre 22 de março e 25 de abril (data mais tardia possível).
Elucidada a data da Páscoa, voltemo-nos à Quaresma e ao Carnaval que a antecedem. Eis o procedimento: uma vez encontrada a data da Páscoa, contem-se seis semanas anteriores ou 42 dias. Desse total de dias, retirem-se os 6 Domingos, dado que neles não se faz jejum ou penitência. Temos, assim, 42-6 = 36.
Contudo, como a Quaresma, segundo o próprio nome sugere (cf. Mt 4,1-11; Mc 1,12-13; Lc 4,1-13), compõe-se de 40 dias acrescentam-se aos 36 dias mais 4 anteriores; ou seja, da quarta-feira, dita de Cinzas, ao sábado. Ora, o Carnaval ocorre, então, nos 4 dias anteriores à quarta-feira de Cinzas.
Sobre o Carnaval, devemos dizer que teve, segundo consta, origem nos festejos agrários do Egito e do Oriente Próximo, por volta de 4000 a.C., com suas marcas próprias: a diversão, mas uma diversão acompanhada da libertinagem sexual e da desordem social. Hoje, em pleno século XXI, as reflexões em torno dessa festa popular parecem centrar-se em dois principais pontos: 1) as graves ofensas a Deus por meio de pecados diversos que não devem ser jamais fomentados, mas, sim, combatidos dentro da lei e da ordem e 2) o gasto de dinheiro público – aliás, já cancelado por alguns prefeitos – que poderia ser canalizado para saúde, moradia, educação, segurança pública etc.
Queiramos refletir!
De: https://pt.aleteia.org
Em resposta, dizemos que é preciso observar, antes de tudo, o equinócio da Primavera (momento no qual o sol corta a Linha do Equador tornando os dias iguais às noites). Isso se dá duas vezes no ano: 21 e 22 de março, no hemisfério norte, e 22 e 23 de setembro no hemisfério sul. A nós interessa, é óbvio, só a primeira data, uma vez que as regras para a data da Páscoa foram elaboradas no hemisfério norte. Pois bem, basta tomar uma folhinha comum e nela observar a última lua nova anterior ao equinócio da Primavera. Feito isso, é só contar o tempo entre duas luas novas consecutivas o que dará 29 dias, 12 horas, 40 minutos e dois segundos. O primeiro Domingo após o 14º dia da primeira lua nova posterior ao equinócio da Primavera será a data da Páscoa cristã.
Trazendo para este ano de 2020, temos: em 21 e 22 de março, o equinócio da Primavera. A última lua nova antes dessa data é 23 de fevereiro. As duas luas novas seguintes são 24 de março e 22 de abril. Então, marque o dia 24 de março e acrescente-lhe 14 dias, estaremos em 7 de abril. O domingo posterior será, obrigatoriamente, a Páscoa (12 de abril). Ou, de forma mais prática, o primeiro Domingo depois da lua cheia que se segue ao equinócio da Primavera é o Domingo de Páscoa: neste ano, essa lua cheia também cai no dia 7 de abril. Uma coisa, no entanto, é certa: todos os anos, a primeira lua nova antes do equinócio da Primavera ocorre, necessariamente, entre 8 de março e 5 de abril, a Páscoa cristã sempre tem de ser comemorada, então, entre 22 de março e 25 de abril (data mais tardia possível).
Elucidada a data da Páscoa, voltemo-nos à Quaresma e ao Carnaval que a antecedem. Eis o procedimento: uma vez encontrada a data da Páscoa, contem-se seis semanas anteriores ou 42 dias. Desse total de dias, retirem-se os 6 Domingos, dado que neles não se faz jejum ou penitência. Temos, assim, 42-6 = 36.
Contudo, como a Quaresma, segundo o próprio nome sugere (cf. Mt 4,1-11; Mc 1,12-13; Lc 4,1-13), compõe-se de 40 dias acrescentam-se aos 36 dias mais 4 anteriores; ou seja, da quarta-feira, dita de Cinzas, ao sábado. Ora, o Carnaval ocorre, então, nos 4 dias anteriores à quarta-feira de Cinzas.
Sobre o Carnaval, devemos dizer que teve, segundo consta, origem nos festejos agrários do Egito e do Oriente Próximo, por volta de 4000 a.C., com suas marcas próprias: a diversão, mas uma diversão acompanhada da libertinagem sexual e da desordem social. Hoje, em pleno século XXI, as reflexões em torno dessa festa popular parecem centrar-se em dois principais pontos: 1) as graves ofensas a Deus por meio de pecados diversos que não devem ser jamais fomentados, mas, sim, combatidos dentro da lei e da ordem e 2) o gasto de dinheiro público – aliás, já cancelado por alguns prefeitos – que poderia ser canalizado para saúde, moradia, educação, segurança pública etc.
Queiramos refletir!
De: https://pt.aleteia.org
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020
sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020
Eu
admiro muito o trabalho do nosso genial Artista Plástico Gilvan Lopes. O
mesmo vem fazendo um trabalho lindíssimo pelas ruas de nossa cidade e,
vendo uma pintura interessantíssima na parede lateral de uma casa no
bairro Dom Eliseu, nas proximidades da Igreja de São Tarcísio, onde o
mesmo retratou uma inspiradora cena em que está sentado em um banco, os
geniais poetas, João Lins Caldas e Renato Caldas, me veio uma inspiração, e, para render uma homenagem a todos os envolvidos nessa cena, criei os seguinte versos:
João Lins e Renato Caldas
Tirando um dedo de prosa
Numa pintura famosa
Numa esquina do Assu
O saudoso bispo Xandú
Junto com São João Batista
Abençoou os dois artistas
Nesse encontro magistral
Jesus por ser divinal
Pôs nas mãos do pintor
Gilvan Lopes o mentor
Dessa cena genial
João Lins e Renato Caldas
Tirando um dedo de prosa
Numa pintura famosa
Numa esquina do Assu
O saudoso bispo Xandú
Junto com São João Batista
Abençoou os dois artistas
Nesse encontro magistral
Jesus por ser divinal
Pôs nas mãos do pintor
Gilvan Lopes o mentor
Dessa cena genial
(Chagas Matias)
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020
segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020
Aqui estão doenças "que só existem" no Nordeste, pelo menos com esses nomes. Quais delas você já teve?
Aqui estão doenças "que só existem" no Nordeste, pelo menos com esses nomes. Quais delas você já teve?
" ANTÔJO "
" ESPINHELA CAÍDA "
" DOR NOS QUARTOS "
" PÉ DISMINTIDO "
" MOLEIRA MOLE "
" QUEBRANTO "
" TOSSE DE CACHORRO "
" FARNIZIM "
" PASSAMENTO "
" FRIEIRA "
" COBREIRO DE PÉ "
" PEREBA "
" CURUBA "
" REMELA NO ZÓI"
" GASTURA "
" DOR NO PÉ DA BARRIGA "
" DOR DE VIADO "
" BODE "
" BOI "
" IMPINGE "
" PILÔRA "
" PANO BRANCO "
" XANHA "
" BICHEIRA "
" FININHA "
" ALÔJO "
" BICHO DE PÉ "
" EMPACHADO "
" FASTIO "
" DOR NO ESPINHAÇO "
" BUCHO QUEBRADO "
" DENTIQUÊRO "
" CALO SECO "
" UNHA FOFA "
" PÉ INCHADO "
" CORPO REIMOSO "
" MUCUIM "
" BERRUGA "
" SETE COUROS "
" CORPO MUÍDO "
" LANDRA INCHADA"
" DIFRUÇO "
" GÔTO INFLAMADO "
" MÔCO "
" PÁ QUEBRADA "
" CADUQUICE "
" VISTA CANSADA "
" QUARTO ARRIADO "
" PAPÊRA "
" DOENÇA DOS NERVOS "
" OMBRO DISMINTIDO "
" QUEIMA NO ESTROMBO "
" JUÍZO INCRIZIADO "
" FERVIÃO NO CORPO "
" CAMPANHIA CAÍDA "
" ESMORECIMENTO NO CORPO "
" DESENCHAVIDO "
" PITO FROUXO "
" ESCURECIMENTO DE VISTA "
" TISGA "
" INFRAQUICIDA "
" VENTO CAÍDO "
" FRACO DOS NERVOS "
" ESPORÃO DE GALO "
" BICO DE PAPAGAIO "
" DOR NAS COSTAS QUE RESPONDE NA PERNA "
" DOR NAS CRUZ "
" DOR NOS BRUGUMI "
" MAL JEITO NO ESPINHAÇO
" INTALO "
" DOR NAS CADEIRAS "
" RUÇARA "
" DOR NA JUNTA "
" MONDRONGO "
" INQUIZILA "
" PÉ DURMENTE "
" ESQUENTAMENTO"
" CARNE TRIADA "
" NERVO TORTO "
" DOR NO MUCUMBÚ "
" SOLITÁRIA"
" ENTOJO "
" PAPEIRA – TIRISSA "
" LUNDU "
" NÓ NAS TRIPAS – ALGUEIRO "
" ESTOPOR "
" GÔGO – UNHEIRO "
" BOQUEIRA "
" CALOMBO "
" DORMÊNCIA NUMA BANDA DO CORPO "
" ZÔVO GÔRO
" MURRINHA "
" OVO VIRADO "
" CANSAÇO NO CORAÇÃO "
" JUÊI DISMANTELADO "
" ZÓIO NUVIADO – VAZAMENTO "
" ÁGUA NAS JUNTAS "
" RESGUARDO – INTUPIDO "
" MUFUMBA "
" VÊIA QUEBRADA "
" CHABOQUE DO JOELHO ARRANCADO
Gostou? Mande esse post pra seus amigos nordestinos.
100 nomes de doenças engraçadas no Nordestepor Henrique Araujo |
sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020
Há dez anos atrás ou dez anos atrás, qual é o certo?
Vivien Chivalski, do Instituto Passadori de Educação Corporativa, explica qual é a expressão correta: "dez anos atrás" ou "há dez anos atrás"
Editado por Camila Pati
* Respondido por Vivien Chivalski – facilitadora do Instituto Passadori – Educação Corporativa
São Paulo – Uma armadilha na vida corporativa são os excessos – há muitas reuniões, e-mails, relatórios. Tudo que é demais pode ser questionado e isso não é diferente na língua portuguesa.Quando há abusos, o nome técnico – pleonasmo – pouco importa. O fato é que a repetição de termos inúteis, supérfluos, redundantes compromete a coerência da informação e da frase.
A expressão “há dez anos atrás” é um exemplo desse erro. O verbo haver impede a palavra atrás em seguida sempre que estiver relacionado a tempo, à ação que já se passou. Há, portanto, duas formas corretas para a frase: “há dez anos” ou “dez anos atrás”.
Parece fácil, mas o erro é comum e chega a ser um vício repetido no dia a dia e reforçado muitas vezes. Quem não ouviu Gilberto Gil cantar “vamos fugir para outro lugar, baby” ou Raul Seixas declarar “eu nasci há dez mil anos atrás”?
Vamos deixar a liberdade poética para outra discussão. No ambiente corporativo, a consequência é que usamos expressões que não somam sentido à mensagem. São vazias e totalmente desnecessárias, principalmente, quando sabemos que o texto de trabalho precisa ser claro e objetivo.
Aqui estão outros exemplos:
O resultado deverá demorar ainda mais dois dias – as palavras ainda e mais não devem estar juntas, pois passam o mesmo significado. Escolha uma delas.
Precisamos criar novos caminhos – criar o novo é redundância óbvia, pode parecer até brincadeira.
Já não há mais tempo para resolver isso – já e mais têm o mesmo valor na frase, usar as duas é como subir para cima. Escreva “já não há tempo para resolver isso” ou “não há mais tempo para resolver isso”.
Precisamos restaurar as casas antigas da cidade – dispensa comentário – não restauramos o que é novo.
Essas frases podem transmitir desleixo ou falta de revisão. Para não cair nessas ciladas, só posso deixar uma dica: fique atento.
Vivien Chivalski – facilitadora do Instituto Passadori – Educação Corporativa
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020
terça-feira, 4 de fevereiro de 2020
TODOS OS ACONTECIMENTOS DO MUNDO SÃO SENSÍVEIS AOS
MEUS PENSAMENTOS.
O meu
pensamento, para os acontecimentos do mundo,
Em tudo que
dos meus sentidos, os meus sentidos para virem um a um, de todas as raízes do
mundo.
Eu sou o
meu sentido
A expressão
de todos os meus sentidos
A expressão
de todo o meu sentido todo o meu mundo.
Da treva
impenetrável â luz perfuradora de todas as trevas,
Dos campos
devastados ao mundo de cadáveres apodrecidos,
O atasca
pestilento, as feridas de todas as terras,
Os vermes,
como pequenos monstros sonolentos,
E os
grandes monstros, as garras afiadas, agitadas mandíbulas,
Tudo há que
se alastra para o mundo que a arder de que particular ao meu pensamento
As casas
demolidas,
Os corpos
mutilados
As árvores,
para o céu, os galhos ressequidos.
A multidão
a relutar de todos os apedrejados,
O mundo
todo de todos os gemidos,
A cósmica
amargura de todos os condenados,
A dor
profunda de todo os perseguidos,
Ah! que
assim são as chagas profundas de todos os meus sentidos....
Penso dos
meus pensamentos estrangulados,
Dos meus
sentidos devastados,
Das
sombras, para o chão, tudo meu cérebro para enterrado...
As misérias
do chão,
Tudo que
dos infernos na sua miséria,
- Eu
preciso morder, e rasgar, e triturar tudo D’aquele maldito coração...
A sombra
incolor da minha vida,
Tudo em que
fui transformado...
O mundo do
meu céu como um morto perdido...
- E ri dos
seus dentes, e ri dos seus olhos o riso maldito do condenado...
Senhor,
cegai-o; varrei-o, ventos, atirai-o para longe das fronteiras da terra.
E de tudo que
for céu, e tudo que for graça, e de tudo que for amor e que for sentimento.
Deus,
amaldiçoai-o; negai-o, todos vós energias da terra
E todos
para enterrá-lo, todos para sepultá-lo em todos e em tudo todas as forças do
raio...
João Lins Caldas. (Poema inédito).
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