quinta-feira, 10 de agosto de 2023
A poesia fugiu do mundo.
segunda-feira, 7 de agosto de 2023
domingo, 6 de agosto de 2023
sábado, 5 de agosto de 2023
segunda-feira, 31 de julho de 2023
Carolina Marcello
Mestre em Estudos Literários, Culturais e Interartes
1. Canções de atormentar, Angélica Freitas
Angélica Freitas (1973) é uma poeta e tradutora nascida no Rio Grande do Sul que tem sido apontada como um nome de destaque na poesia contemporânea nacional. A autora ganhou mais notoriedade com o livro um útero é do tamanho de um punho (2012), uma reflexão poética acerca do gênero feminino.
Canções de atormentar (2020), sua obra mais recente, combina um olhar nostálgico sobre a infância e o passado com uma visão crítica aguçada acerca dos problemas sociopolíticos atuais.
Seus poemas, atravessados por um tom de humor e rebeldia, se focam em temas tão vastos como o amor, a desilusão e as complexidades da vida cotidiana.
https://www.culturagenial.com/
terça-feira, 25 de julho de 2023
Por Fernando Pessoa
segunda-feira, 24 de julho de 2023
LEMBRANDO MOYSÉS SESYOM
Moysés Lopes Sesyom (1883-1932), nasceu no dia 28 de julho de 1883, no sítio Baixa Verde, Caicó (RN). Sesyom (Moysés ao contrário), viveu grande parte da sua vida na cidade de Assu, onde chegou por volta de 1905, aos 17 anos de idade. Não foi difícil para ele, Moiysés, conquistar amizades influentes do Assu. Naquela terra assuense, já adulto, aos 30 anos de idade começou a produzir versos satíricos, chistosos, fesceninos, que lhe fez poeta consagrado. Ficou conhecido como "O Bocage Riograndense". Câmara Cascudo em seu livro intitulado "O Livro das Velhas Figuras, volume 4, depõe que Sesyom, "sem saber, era poeta verdadeiro, espontâneo, inesgotável, imaginoso, original".
Certa dia, bebendo num botequim qualquer da cidade de Assu, alguém lhe dera o seguinte mote: "Bebo, fumo, jogo e danço / Sou perdido por mulher". Aí aquele bardo boêmia, escreveu na hora, a décima que se tornou célebre, conforme adiante transcrita:
Vida longa não alcanço
Na orgia ou no prazer,
Mas, enquanto eu não morrer
- Bebo, fumo, jogo e danço!
Brinco, farreio, não canço,
Me censure quem quiser...
Enquanto eu vida tiver
Cumprindo essa sina venho,
Além dos vícios que tenho,
Sou perdido por mulher!...
Sesiom se fez poeta na cidade de Açu/RN onde conviveu com grandes figuras abastarda da cidade. Seus versos populares/fesceninos estão espalhados país a fora. Ele está citado em diversas antologias dos poetas potiguares, na literatura popular brasileira como "O Bocage Norte-rio-grandense".
Sesiom imortalizou-se no filme intitulado "O Homem Que Desafiou o Diabo", 2007, baseado no romance sob o título "As pelejas de Ojuara", do escritor potiguar Ney Leandro de Castro. O referenciado romance conta a história de Zé Araujo (Marcos Palmeira), um cacheiro viajante que foi obrigado a casar com um proprietário de uma mercearia e trabalhar com o sogro (por quem foi muito humilhado). Zé ao chegar num certo bar da cidade conheceu no balcão daquele botequim um senhor cujo nome é Sesiom. Aí, Zé fica sabendo que Sesiom é Moisés ao contrário. Logo teve a ideia de inverter o seu nome passando a se chamar Ojuara.
Na orgia ou no prazer,
Mas, enquanto eu não morrer,
Bebo, fumo, jogo e danço!
Brinco, farreio, não canso,
Me censure quem quizer!
Enquanto eu vida tiver,
Cumprindo essa sina venho,
E, além dos vícios que tenho,
Sou perdido por mulher!
A glosa abaixo, é uma das mais notórias que Sesyom produziu. Vamos conferir:
Isto ontem aconteceu
Debaixo da gameleira.
Foi um tiro de ronqueira,
O peido que a doida deu.
A terra toda tremeu,
Abalou todo o Assu,
Ela mexendo o angú,
Puxou a perna de lado.
Deu um peido tão danado
Quase não cabe no cu.
De outra feita, Sesyom embriagado pelas ruas da cidade de Assu, fora convidado por um sargento da então Guarda Nacional, hoje Polícia Militar, para dormir na cadeia. Naquela hora vinha chegando o delegado. Logo mandou relaxar a prisão, pois se tratava de uma pessoa muito conhecida e estimada por todos da terra assuense. Sesiom ali mesmo glosou:
Sargento as suas divisas
Deus terá de protegê-las
Dos braços irão para os ombros
E aí serão estrelas.
E Deus há de me dar vida
Para que eu possa vê-las
O Cabo que aí está
Nunca será um tenente.
O galão que ele terá
É um galão diferente:
È um pau com duas latas,
- Uma atrás, outra na frente.
Em tempo: Os versos acima, se não me engano, é também atribuído ao poeta João de Papai, membro da família Soares de Macedo, do Assu!
A sua raça é safada
Desde a quinta geração
Seu avô foi um cabrão
Sua avó, puta de estrada
Sua filha, amasiada
Prostituta uma netinha
Uma irmã que você tinha
Esta pariu de um criado
Seu pai foi corno chapado
Sua mãe foi fêmea minha.
Sesyom morreu no dia 9 de março de 1932, e está sepultado no Cemitério São João Batista, na cidade de Assu.
sexta-feira, 21 de julho de 2023
terça-feira, 11 de julho de 2023
domingo, 9 de julho de 2023
SER TÃO É SERTÃO
sexta-feira, 7 de julho de 2023
PELO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA Se Guilherme de Almeida escreveu 'Raça', em 1925, uma obra literária “que tem como tema a gênese da na...
-
Um dos princípios que orientam as decisões que tratam de direito do consumidor é a força obrigatória dos contratos (derivada do conceito de ...
-
Uma Casa de Mercado Mercado Público (à direita) - Provavelmente anos vinte (a Praça foi construída em 1932) Pesquisando os alfarrábios da...