quinta-feira, 11 de março de 2010

SERTÃO

Por Renato Caldas, poeta matuto de Fulô do Mato

Conheço com os olhos, o paladar e pé, o meu sertão. Os meus ouvidos já escutaram os gritos abafados pela fome de uma população flagelada e os arpejos sonoros de uma viola pontilhada; os meus olhos já viram os rios transbordando e já viram também, nos bebedouros esturricados, o gado morrendo de sede! Vi e senti o sertão: povo, solo, clima e paladar do seu trabalho.


Fernando Caldas (Fanfa) - 84.99913671

quarta-feira, 10 de março de 2010

TURISMO POÉTICO DE RENATO CALDAS PELA TERRA POTIGUAR II

IPANGUAÇU, que desfraldas
No tronco velho dos Caldas
A bandeira do civismo,
Luiz Gonzaga morreu,
Porém lutou e venceu
A sanha do comunismo:

CARNAUBAIS, na verdade
Enfrenta a dificuldade
Da seca e da alagação:
Com a mesma indiferença,
Porque o seu povo só pensa
Em lutar pela nação:

Ó minha AUGUSTO SEVERO,
Quanto te adoro e te quero:
Presente que Deus me deu,
Tenho profunda afeição
Por essa nesga de chão,
Onde minha mãe nasceu:

ANGICOS - boa cidade,
Que teve a felicidade
De Zé da penha nascer,
Segundo diz a História,
Morreu coberto de glória
Ao cumprir o seu dever:

Renato Caldas

Postado por Fernando "Fanfa" Caldas

MILHO VERDE

Por Ivan Lopes.

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Fernando "Fanfa" Caldas

CINE TEATRO PEDRO AMORIM, DE ASSU

Que pena! Fundos do prédio onde funcionou duante décadas o Cine Teatro Pedro Amorim.

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Fenando "Fanfa" Caldas

terça-feira, 9 de março de 2010

POLÍTICOS DO VALE DO ASSU, GERAÇÃO DE 1982

Direita para esquerda: Vereador Fernando Caldas (Fanfa), tabelião aposentado Edmilson da Silva (?), Abelardo Rodrigues (que foi prefeito do progressitas município  do Alto do Rodrigues  por quatro vezes e o veterano vereador Chicola (também por aquele município) faleciddo há pouco mais de um ano. A fotografia é data de 1984.

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segunda-feira, 8 de março de 2010

MUIÉ

Muié qui larga o marido,
Vale por duas muié...
Quem acha besta sem dono,
Viaja a pé se quizé.

A muié quando é ridicra,
Se esquece qui é casada:
Fica quinem póte dágua
Num dia de vaquejada.

Quando eu vejo uma muié,
Prozista e namoradeira,
Só me lembro de farinha,
Qui a gente compra na feira.

Muié, É quiném cachorro,
Qui péga a gente de furto.
É cavalo comedô, -
Precisa cabresto curto.

Muié que anda sosinha,
Pra tudo quanto é função...
Fica quinem pé de Santo,
In dia de prussição.

Muié, é quinem cachaça,
Qu a gente bebe sabendo,
Mas, adespois de tá bêbo,
Num sabe o que tá fazendo.

- Mas, mesmo assim desse geito,
(Me assensure quem quizé)
Eu num encontro defeito,
Qui desmereça a muié.

Renato Caldas

NATAL

Imagem da Tribuna do Norte.

Natal, Cidade do Sol, amanheceu hoje mais quente do que nunca. Quem está sem fazer nada a auternativa é ir a praia tomar uma "geladinha" que ninguém é de ferro.

PELO DIA INTERNACIONAL DA MULHER

As estrelas e as mulheres/ Simbolizam, com ternura,/  O que de belo fulgura/ Nas alegrias dos seres.

João Lins Caldas
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PELO DIA INTERNACIONAL DA MULHER

MODESTA


Ela ia ao baile. E o seu colar mais fino
Sobre a neve sutil de seus vestidos
Fazia ressoar a seus ouvidos
Este grito gentil: " - Corpo divino! - "


E o cinto leve, lirial, fransino,
Mordendo-lhe os contornos tão queridos,
Dizia no seu todo ver perdidos
Mundos de aroma, sonhar azulino...


Tudo a cercando era orgulhoso dela.
Pois, vendo a sombra de seu vulto nobre,
Um espelho lhe disse: " - És a mais bela! - "


E no entanto, meu Deus, foi tão modesta
Que apesar de ser rica e ver-me pobre
Fui a  criatura a quem sorriu na festa.

João Lins Caldas

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domingo, 7 de março de 2010

UM SONETO DE JOÃO LINS CALDAS


DEVOTA

Laura vai à missa. Andam alegrias
Por todo livro de orações formoso...
Segue-a contente um mundo majestoso
De crenças boas e de sinfonias...

Entra na igreja. Os santos que a reparam
Estremecem de amor pelos altares
A  festa canta pelos bons olhares,
Por todos cantos os devotos param...

Jesus, chagado, ao repará-la, ao vê-la,
Para ser livre à tentação que sente,
Volta-lhe as costas com um furor pungente
Julgando ainda pelos olhos tê-la...


sábado, 6 de março de 2010

LEMBRANDO MARIA BOA E SEU BORDEL



E que não conheceu e frequentou a casa noturna ou melhor dizendo, o cabaré da paraibana de Natal chamada Maria Oliveira de Barros por apelio "Maria Boa"? Esta alcuno deu o nome a sua casa noturna que se tornou famosa no Brasil e até no exterior. Eu, Fernando Caldas (organizador deste blog) fui um dos seus frequentadores assíduos junto com os meus conterrâneos Cristóvão Ramalho, Barão (meu tio), Antônio Galliza, Astécio Tinôco, Réges de Souza (atualmente apresentador do programa Registrando da Rádio Princesa do Vale, do Assu). Ah, velho tempo bom aquele de estudante e juventude em Natal (anos setenta e começo de oitenta). Quando alguém chegava naquela casa noturna logo se aproximava uma jovem, sentava no colo do freguês com aquela frase inevitável: "Filho, peça um drinque pra mim! Vamos pro quarto fazer amor, bem!"
Conta-se que Maria Boa chegou a Natal na década de quarenta fugida de Campina Grande por ter se envolvido amorosamente com certo político influente daquela terra campinense e, ao se estabeler com um bordel em Natal ganhou muito dinheiro dos americanos que se aportaram em Nataral (época da segunda grande guerra) além dos ilustres natalenses e potiguares. Foi lá onde eu conheci figuras de nome nacional no humorismo, nas artes e até da política brasileira. 
Pena que ela, Maria Boa, que eu cheguei a conhecê-la apesentada por Antônio Galliza que já a conhecia (ela era reservadíssima e não se apresentava no salão daquela boat de geito nenhum) veio a falecer no dia 22 de julho de 1997, em Natal. Com a sua morte Cassiano Arruda diz que "certamente não vai matar a fama de Maria Boa, cuja lenda está nas telas do cinema. No filme "For All - O tampolim da Vitória", a personagem central, muito à propósito é chamaa de Maria Boa."
Afinal, aquele bordel funcionou, se não me engano, até os anos oitenta.

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sexta-feira, 5 de março de 2010

RAPAZES ASSUENSES, DÉCADA DE SETENTA


Fotografia do início da década de setenta na antiga praça Getúlio Vargas onde se ver ao lado direito o Mercado Público da cidade de Assu. Esquerda para direita: Antônio Galliza (hoje corretror de imóveis), Rogério de Oliveira (atualmente é engenheiro civil, alto funcionário do Ministério do Trabalho, em Natal), Fernando Caldas - Fanfa (foi vereador do Assu e organiza este blog onde conta o passado e o presente da terra potiguar, especialmente do Vale do Assu), além de Cornélio Soares (empresário do ramo de contabilidade) e Floriano Pinheiro, atualmente residente em Fortaleza, Ceará.

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quinta-feira, 4 de março de 2010

MANIFESTO SERRA-AÉCIO

SERRA E AÉCIO A UNIÃO PARA MUDAR

O Brasil, definitivamente, deixou de ser um projeto com potencialidades e se transformou uma nação referencial para todo o mundo. Embora ainda com fortes desequilíbrios e demandas sociais não atendidos, o país já conta com uma economia dinâmica e instituições democráticas estáveis. O povo brasileiro pode ousar mais e avançar em sua persistente aventura democática.
O ano 2010 surge no cenário como mais um momento crucial para renovar esperanças, formular projetos, estabelecer parcerias políticas corajosas voltados para construir novos modelos de crescimento econômico e de desenvolvimento. Em seu centro, as eleições presidenciais, que definirão os rumos do país em um mundo que experimenta grandes transformações e enfrenta ainda os impáctos de uma crise econômica global.
Os caminhos de um país  continental como o Brasil devem ser traçados sem qualquer concessão ao maniqueísmo, ao espírito salvacionista, a acordos eleitorais espúrios e imediatistas. Devem se compor em idéias e projetos reais, factíveis, democáticos, éticos, e se sustentar no espírito público.
Nesse sentido, conclamamos os governadores José Serra, de São Paulo, e Aécio Neves, de Minas Gerais, a comporem uma chapa para disputar o próximo pleito presidencial. Em poucos momentos da história é possivel unir duas lideanças ilibadas e representativas em torno de um projeto nacional democrático e progressista, vivemos um deles.
Serra e Aécio, nos cargos públicos que ocuparam, e ao longo dos anos, deram demonstração de competência, vocação pública e de compromisso com mudanças. Para dirigir o Brasil não precisa apresentar credenciais, já estão prontos, pois são o resultado do que tem de melhor e experiência pública nacional nos últimos 20 anos.
Nenhuma opção política pessoal que possa envolver esses dois grandes homens públicos brasileiros é mais estratégica que um projeto presidêncial para 2010. Projeto esse que ultrapassa os limites o próprio PSDB e já se coloca como representativo de amplos segmentos políticos e sociais da nação brasileira.
Uma chapa Serra-Aécio significaria, antes de tudo concretizar uma alternativa ao atual governo federal, que acertou ao dar curso a orientações que emanam de administrações próximas anteriores e fracassou ao não executar reformas agendadas e de grande alcance histórico como a política e a tributária. Seia sinalizar a toda socieade que um novo projeto ético na vida pública e na política é possivel. Também simbolizaria a união de dois grandes estados - São Paulo e Minas Gerais - para construção de um novo  pacto federativo, reclamado pelas regiões e demais estados brasileiros. Ao mesmo tempo, alimentaria um grande esforço político e eleitoral de abrangência nacional, com reflexos positivos imediatos no fracasso de renovação dos governos estaduais e das representações nos divesos parlamentos republicanos.
Uma grande janela está aberta para que as esperanças se reacendan no Brasil.

Atenciosamente; Roberto Freire

(Nota: Mensagem eletrônica - não é span - recebida ontem 3.3.010 na caixa de e-mail do autor deste blog filiao ao PPS - Partido Popula Socialista, diretório de Natal-Rn, por onde já foi canidato a vereador nas eleições de 2008 por aquele referido partido que tem como presidente estadual o deputado estadual Wober Junior).

Fenando Caldas



CENTENÁRIO DE NASCIMENTO DE TANCREDO NEVES

Este blog presta a sua homenagem pela passagem do Centenário de nascimento de Tancredo de Almeida Neves (1910 - 2010), nascido em São João Del Rei (cidade do circuito dos inconfidentes), Minas Gerais, completado hoje 4.3.10, quinta feira-feira. A primeira fotografia acima fora tirada no dia de certo comício em campanha pela sua eleição a presidência da república em 1985.  Tancredo fora eleito pelo voto indireto por um colégio eleitoral no dia 15 de janeiro daquele ano. Já eleito presidente em 15 de janeiro de 1985 não chegou a assumir o Governo do Brasil por ter sido acometido na véspera da sua posse de uma verticulite, crise que veio a sentir na igreja Dom Bosco, de Brasília, capital federal, quando assistia a missa em ação de graça no dia 14 de março de 1985.

FAZENDA CÓRREGO DO MAIA

                                    Data da fotografia: 1962..

Fazenda Córrego do Maia, Ipanguaçu-RN. Era de propriedade do casal Walter de Sá Leitão Evangelina Tavares de Sá Leitão. Antes teria sido de meus avós maternos chamados Fernando Tavares (Vem-Vem) e dona Celeste Tavares. Na fotorafia, esquerda para direita: Carlos Antônio Tavares de Sá Leitão), Gelza Tavares Caldas (mãe do editor deste blog), Maria das Graças (Dadá), Fernando "Fanfa" Caldas, Zélia Tavares e Aída Celeste de Sá Leitão. Essa última, filha do casal Walter e Evangelina. Aquela propriedade agrícola se não era a maior propriedade (terra de aluvião) do Vale do Assu, era até a década de oitenta uma das maiores daquela região. Fica a margem direita do Rio Piranha/Açu.
Charge: Hylare Clinton visitando o Congresso Nacional.

TURISMO POÉTICO DE RENATO CALDAS PELO ESTADO POTIGUAR I

As imagens seguintes são do satélite, vista do espaço.



Meu Rio Grande do Norte
A Marcha alegre e forte
Na minha compreensão
Porque os seus municípios
Seguem os mesmop princípios
Da grande Revolução


Natal, morena encantada
Que passa a vida deitada
Na areia preta, a cantar
Sonhando com seus amores,
Os valentes pescadores
Que partiram para o mar



Açu, ó terra querida,
Que deu vida à minha vida,
Paz, amor, inspiração;
Por ti, cidade dileta,
Fui um boêmio-poeta...
Que rendosa profissão;

E aos demais municípios
Que seguem os mesmos princípios
Da grande Revolução:
Eu quero nesta viagem
Deixar a grande homenagem
Da minha admiração;

Fernando Fanfa Caldas

(Volto mais tarde com outras cidades do RN).

EU...TU Eu sou doçura, Mas o mel és tu A imagem é minha, Mas a cor é dada por ti A flor sou eu, Mas tu és a fragrância Eu sou felicidade, Ma...