sexta-feira, 16 de novembro de 2012

  Imagem de Paulino Júnior
 
Lagoa do Carcará, Nizia Floresta, RN.



UFRN promove oficinas gratuitas sobre música clássica


A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) está promovendo oficinas gratuitas de música clássica. As inscrições podem ser feitas, até o dia 29 de novembro, na sala da Coordenação de Eventos da Escola de Música da UFRN
ou no Instituto de Música Waldemar de Almeida, antes do início de cada
módulo.

As aulas tiveram início no dia 5 deste mês e encerram no dia 29 de novembro, com carga horária total de 100 horas. As oficinas são ministradas por professores da Emufrn, no Salão Nobre do Teatro Alberto Maranhão. Cada aluno pode se inscrever em quantas oficinas desejar durante todo o mês de novembro.

A próxima oficina acontecerá nas próximas segunda e terça-feira (19 e 20) intitulada "Música de Câmara: Canções espanholas e brasileiras", e será ministrada por Elke Beatriz Riedel, professora em Canto-Performance, pela Universidade de Michigan, nos Estados Unidos. Ao final das oficinas, serão emitidos os certificados. Mais informações podem ser obtidas através do telefone: 3232-5357.

Confira abaixo a programação completa:

Dias 21 e 22/11 - A música dos séculos XX e XXI, por Marcus Varela, doutorando em Composição pela Unirio/UFRN;

Dias 23 e 24/11 - Ópera: estética, abordagem de papéis e comportamento vocal, ministrada por Albert Halfon, formação de Regência pela UFRN;

Dias 26 e 27/11 - Música dos Séculos XIX e XX - Francesa e Alemã, com Danilo Guanais, professor doutor em Composição pela Unirio/UFRN.

Dias 28 e 29/11 - Interpretação da Obra de Mozart: uma abordagem sobre a sonoridade, estética do compositor e sua época, com André Luiz Muniz, professor doutor em Música pela Universidade de Montreal/Canadá.

As oficinas "O Som dos Clássicos" são promovidas pela Secretaria
Extraordinária de Cultura (Secultrn) e a Fundação José Augusto (FJA),
através de convênio firmado com o Ministério da Cultura (MinC).

Com informações da Agecom/UFRN

Tribuna do Norte

Mossoró, cidade da resistência

 Título e imagem do blog.

 


A Resistência ao bando do mais famoso cangaceiro do Nordeste, o Lampião em 1927

Em 1927 a cidade de Mossoró vivia um período de expansionismo comercial e industrial. Possuía o maior parque salineiro do país, três firmas comprando, descaroçando e prensando algodão, casas compradoras de  peles e cera de carnaúba, contando com um porto por onde exportava seus produtos e sendo, por assim dizer, um verdadeiro empório comercial, que atendia não só a região oeste do Estado, como também algumas cidades da Paraíba e até mesmo do Ceará.

A população da cidade andava na casa dos 20.000 habitantes, era ligada ao litoral por estrada de ferro que se estendia ao povoado de São Sebastião, atual Dix-Sept Rosado, na direção oeste, seguindo por quarenta e dois quilômetros. Contava ainda com estradas de rodagem, energia elétrica alimentando várias indústrias, dois colégios religiosos, agências bancárias e repartições públicas. Era essa a Mossoró da época. A riqueza que circulava na cidade despertou a cobiça  do mais famoso cangaceiro da época, que era Virgulino Ferreira, o Lampião.Para concretizar o audacioso plano de atacar uma cidade do nível de Mossoró, Lampião contava em seu bando com a ajuda de alguns bandidos que conheciam muito bem a região oeste do Estado, como era o caso de Cecílio Batista, mais conhecido como "Trovão", que havia morado em Assu onde já havia sido preso por malandragem e desordem e de José Cesário,  o "Coqueiro",  que havia trabalhado em Mossoró. Contava ainda com Júlio Porto, que havia trabalhado em Mossoró como motorista de Alfredo Fernandes, conhecido no bando pela alcunha de "Zé Pretinho" e de Massilon que era tropeiro e conhecedor de todos os caminhos que levavam a Mossoró.





No dia 2 de maio de 1927 Lampião e seu bando partiram de Pernambuco, em direção ao Rio Grande do Norte. Atravessaram a Paraíba próximo à fronteira com o Ceará, com destino a cidade  potiguar de Luiz Gomes. Antes, porém, atacaram a cidade paraibana de Belém do Rio do Peixe.

Lampião não estava com o bando completo. O cangaceiro Massilon, que era um de seus chefes, estava com uma parte dos bandidos no Ceará e pretendia atacar a cidade de Apodi, já no Rio Grande do Norte, no dia 11 de junho daquele ano. Depois do assalto, deveria se juntar a Lampião em lugar pré-determinado, onde deveriam terminar os preparativos para o grande assalto. Essa reunião se deu na fazenda Ipueira, na cidade de Aurora, no Ceará, de onde partiram com destino a Mossoró. E ai começou a devastação por onde o bando passava. Assaltaram sítios, fazenda, lugarejos e cidades, roubando tudo o que encontravam, inclusive jóias e animais, queimando o que encontravam pela frente e fazendo refém de todos os que podiam pagar um resgate. Entre os seqüestrados estavam o coronel Antônio Gurgel, ex-Prefeito de Natal, Joaquim Moreira, proprietário da Fazenda "Nova", no sopé da serra de Luis Gomes, dona Maria José, proprietária da Fazenda "Arueira" e outros.

Coube ao coronél Antônio Gurgel, um dos seqüestrados, escrever uma carta ao prefeito de Mossoró, Rodolfo Fernandes, fazendo algumas exigências para que a cidade não fosse invadida. Era a técnica usada pelos cangaceiros ao atacar qualquer cidade. Antes, porém, cortavam os serviços telegráficos da cidade, para evitar qualquer tipo de comunicação. Quando a cidade atendia o pedido, exigiam além de dinheiro e jóias, boa estadia durante o tempo que quisessem,  incluindo músicos para as festas e bebidas para as farras. Quando o pedido não era aceito, a cidade era impiedosamente invadida.

De Mossoró pretendiam cobrar 500 contos de réis para poupar a cidade, mas sendo advertido que se tratava de quantia muito alta, resolveram reduzir o pedido para 400 contos de réis. A carta do coronél Gurgel dizia:

"Meu caro Rodolfo Fernandes.

Desde ontem estou aprisionado do grupo de Lampião, o qual está aquartelado aqui bem perto da cidade. Manda, porém, um acordo para não atacar mediante a soma de 400 contos de réis. Penso que para evitar o pânico, o sacrifício compensa, tanto que ele promete não voltar mais a Mossoró..."

Ao receber a carta, o Cel. Rodolfo Fernandes convoca uma reunião para a qual convida todas as pessoas de destaque da cidade, onde informa o conteúdo da mesma e alerta para a necessidade da preparação de defesa contra um possível ataque dos cangaceiros. Os convidados, no entanto, acham inviável que possa acontecer um ataque de cangaceiros a uma cidade do porte de Mossoró.  E de nada adiantaram os argumentos do prefeito.

Mesmo decepcionado com a atitude dos cidadãos da cidade, o prefeito responde a carta nos seguintes termos:

Mossoró, 13 de junho de 1927.  -

Antônio Gurgel. "

Não é possível satisfazer-lhe a remessa dos 400.000 contos, pois não tenho, e mesmo no comércio é impossível encontrar tal quantia. Ignora-se onde está refugiado o gerente do Banco, Sr. Jaime Guedes. Estamos dispostos a recebê-los na altura em que eles desejarem. Nossa situação oferece absoluta confiança e inteira segurança.

Rodolfo Fernandes".

Quando o portador chega a casa do prefeito para pegar a resposta, esse, de modo cortês, diz que a proposta do bandido é inaceitável e se diz disposto a enfrenta-lo. Levou o portador ao aposento onde havia vários caixões com latas de querosene e gasolina. Junto a esses caixões, existia um aberto e cheio de balas. O prefeito na tentativa de impressioná-lo, diz que todos aqueles caixões estão cheios de munição e que já existe um grande número de homens armados na cidade, aguardando a entrada dos cangaceiros.

Lampião não esperava tal resposta e ao tomar conhecimento que a cidade está pronta para brigar, resolve mandar um bilhete escrito de próprio punho, numa péssima caligrafia, julgando que assim conseguiria o intento


 " Cel Rodolfo

Estando Eu até aqui pretendo drº. Já foi um aviso, ahi pº o Sinhoris, si por acauso rezolver, mi, a mandar será a importança que aqui nos pede, Eu envito di Entrada ahi porem não vindo essa importança eu entrarei, ate ahi penço que adeus querer, eu entro; e vai aver muito estrago por isto si vir o drº. Eu não entro, ahi mas nos resposte logo.

Capm Lampião."
Mais uma vez, o prefeito responde com negativa. Diz em sua resposta para Lampião:
"Virgulino, lampião.

A resposta:
      Recebi o seu bilhete e respondo-lhe dizendo que não tenho a importância
      que pede e nem também o comércio. O Banco está fechado, tendo os funcionários
      se retirado daqui. Estamos dispostos a acarretar com tudo o que o Sr. queira fazer
      contra nós. A cidade acha-se, firmemente, inabalável na sua defesa, confiando
      na mesma.
Rodolfo Fernandes

Prefeito, 13.06.1927".

Nessa altura dos acontecimentos, os mossoroenses já convencidos do intento dos cangaceiros, tratavam de preparar a defesa da cidade. O tenente Laurentino era o encarregado dos preparativos. E como tal, distribuía os voluntários pelos pontos estratégicos da cidade. Haviam homens instalados nas torres das igrejas matriz, Coração de Jesus e São Vicente, no mercado, nos correios e telégrafos, companhia de luz, Grande Hotel, estação ferroviária, ginásio Diocesano, na casa do prefeito e demais pontos.

O plano de lampião era chegar a uma localidade conhecida como Saco, que ficava a uma distância de dois quilômetros de Mossoró, onde abandonariam as montarias e prosseguiriam a pé até a cidade. O cangaceiro Sabino comandava duas colunas de vanguarda. Uma das colunas era chefiada por Jararaca e outra por Massilon.  Lampião ia no comando da coluna da retaguarda.

Enquanto cangaceiros e voluntários se preparam para o combate, o restante da população, que não participariam do mesmo, tentava deixar a cidade.  Eram velhos, mulheres e crianças, pessoas doentes,  que não tinham nenhuma condição de enfrentar, de armas em punho, a ira dos Cangaceiros.
A cena era dantesca desde o dia 12 de junho.  Nas ruas, o povo tentava deixar a cidade de qualquer maneira. Mulheres chorando, carregando crianças de colo ou puxadas  pelos braços, levando trouxas de roupas, comida e água para a viagem, vagando na multidão sem rumo. Era uma massa humana surpreendente que se deslocava pelas ruas da cidade na busca de transporte, qualquer que fosse o meio, para fugir  antes da investida dos Cangaceiros. Famílias inteiras reunidas, em desespero, lotavam os raros caminhões ou automóveis que saíam disparados a caminho do litoral. Muitos, sem condição de transporte, tratavam de conseguir esconderijo dentro ou fora da cidade. A ordem dada pelo prefeito era que quem estivesse desarmado saísse da cidade.

O desespero aumentava mais a medida que o dia avançava. Às onze horas da noite, os sinos das igrejas de Santa Luzia, são Vicente e do Coração de Jesus começaram a martelar tetricamente, o que só servia para aumentar a correria. As sirenes das fábricas apitavam repetidamente a cada instante. Muita gente que não acreditava na vinda de Lampião, só ai passou a tomar providências para a partida.

Na praça da estação da estrada de ferro, era grande a concentração de gente na busca de lugar para viajar nos trens que partiam de Mossoró. Até os carros de cargas foram atrelados a composição para que a multidão pudesse partir. Mesmo assim não dava vencimento, e os retardatários, em lágrimas, imploravam um lugar para viajar.

O Prefeito, o Cel. Rodolfo Fernandes de Oliveira, se desdobrava na organização da defesa, ao mesmo tempo que ordenava a evacuação da cidade, medida essa que poderia salvar muitas vidas.

Enquanto isso, a locomotiva a vapor, quase milagrosamente partia, resfolegando com o peso adicional, parecendo que ia explodir, tamanho o esforço feito pela máquina que emitia fortes rangidos e deixava um rastro de fumaça negra no horizonte. Era uma viagem relativamente curta, entre Mossoró e Porto Franco, nas proximidades da praia de Areia Branca.

Na cidade, o badalar dos sinos continuava e o desespero também, pois apesar da pequena distância que o trem deveria percorrer, a locomotiva demorava mais do que o normal para chegar, com o maquinista parando com freqüência para se abastecer de água e lenha pelo caminho. Saía de Mossoró com todos os carros lotados e voltava vazio. Era um verdadeiro êxodo.

Na noite do dia 12 de junho, não houve descanso para ninguém em Mossoró. Os encarregados pela defesa da cidade se revezavam na vigília, enquanto o restante da população esperava a vez de partir. E o movimento na estação ferroviária não parava. O embarque de pessoal virou toda a noite e só terminou na tarde do dia 13 de junho, dia de Santo Antônio, quando foram ouvidos os primeiros tiros, dando início ao terrível combate. Mas a meta havia sido alcançada; a cidade estava deserta.

Ao entrarem na cidade, o bando sente medo, devido ao abandono do local. Sabino encaminha-se com suas colunas para a casa do prefeito. Não perdoa o atrevimento daquele homem que resolveu enfrentar o bando de cangaceiro mais temido do nordeste brasileiro. Sabino posiciona-se sozinho em frente a casa de Rodolfo Fernandes. Os defensores da cidade ficam indecisos, sem saber se ele é um soldado ou um cangaceiro, já que não havia muito diferença entre a maneira de se vestir de um e de outro. Foi preciso a ordem do prefeito para que começassem a atirar.

Nesse momento o tempo fechou. Uma forte chuva começa  a cair, comprometendo o desempenho dos cangaceiros e tornando mais tétrico o ambiente. Lampião segue em direção ao cemitério da cidade enquanto que Massilon procura os fundos da casa do prefeito.

O cangaceiro "Colchete" tenta revidar os tiros lançando uma garrafa com gasolina contra os fardos de algodão que servem de trincheiras para os defensores, na tentativa de incendiá-los. Nesse momento é atingido por um tiro, caindo morto. Jararaca se aproxima do corpo, com o intuito de dar prosseguimento ao plano do comparsa morto e é também atingido nas costas, tendo os pulmões perfurados.
No mesmo instante, os soldados entrincheirados na boca do esgoto começam a atirar, encurralando os cangaceiros. Os defensores dominam a situação e não resta outra solução aos facínoras se não abandonar a cidade. A ordem de retirada é dada por Sabino que puxando da pistola dá quatro tiros para o alto. É o fim do ataque.
Não foi um combate longo; iniciou-se as quatro horas da tarde, aproximadamente, sendo os últimos disparos dados por volta das cinco e meia da mesma tarde.  Lampião havia fugido, deixando estirado no chão o Cangaceiro Colchete e dando por desaparecido o Jararaca,  que depois seria preso e "justiçado" em Mossoró. Mas com medo da revanche dos bandidos, os defensores permaneceram de plantão toda a noite, só descansando no outro dia, quando tiveram certeza que já não havia mais perigo.
Quando lembramos esses fatos, ficamos pensando que tragédia poderia ter acontecido se a cidade não houvesse sido esvaziada a tempo. Quantas mortes poderiam ter havido se a população tivesse permanecido na  mesma. Só Deus pode saber.
Depois do acontecido, a população começa a voltar para casa. É outra batalha para se conseguir transporte,  juntar os parentes, desentocar os objetos de valores que tinham ficado escondidos e tantas providências mais, que só quem viveu o drama poderia contar.
13 de junho, dia de Santo Antônio. Um dia que ficou marcado para sempre na história de Mossoró.

Fonte: Site da Prefeitura Municipal









Talvez os meus poemas
Não sejam como tão bem esperas
Desespero que recusas
Nas horas vazias
Dos dias 
Em que o silêncio ecoa…
Talvez não sejam a melodia
Que outros geram
Mas são decerto sentimento
Paixão ora contida
Ora explosiva
Com que te desejo…

[Emílio Miranda]
Talvez os meus poemas
Não sejam como tão bem esperas
Desespero que recusas
Nas horas vazias
Dos dias
Em que o silêncio ecoa…
Talvez não sejam a melodia
Que outros geram
Mas são decerto sentimento
Paixão ora contida
Ora explosiva
Com que te desejo…

[Emílio Miranda]

Cego pelo amor

Vives cego pelo amor
Já não vês …
O sentimento fluir selvagem, livre …
Não procures o que já encontras-te
Não escutes, o que já ouviste

Vives cego pelo amor
Acordas a imagina-la,
Deambulas, pensando-a
Adormeces, sonhando-a

Estás cego …
O teu coração palpita,
ocupado pelo amor.
Nada mais procura …

Estás cego …
Vives em simbiose com ela.
Sentes-te realizado,
vives uma existência feliz!

João Salvador – 28/07/2012
Cego pelo amor

Vives cego pelo amor
Já não vês …
O sentimento fluir selvagem, livre …
Não procures o que já encontras-te
Não escutes, o que já ouviste

Vives cego pelo amor
Acordas a imagina-la,
Deambulas, pensando-a
Adormeces, sonhando-a

Estás cego …
O teu coração palpita,
ocupado pelo amor.
Nada mais procura …

Estás cego …
Vives em simbiose com ela.
Sentes-te realizado,
vives uma existência feliz!

João Salvador – 28/07/2012

Salve o Atheneu!

Abrace o Atheneu !
Dia 20 de Novembro, em frente
ao Colégio... às 8:00hs (manhã)


De: Esdras Rebouas Nobre

 
Ayres Britto: Judiciário é o poder menos perdoado


Na sua despedida da presidência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ayres Britto, chorou e, num desabafo, discursou em defesa da corporação. Ele afirmou ontem que o Poder Judiciário é o mais exigido e o menos perdoado. E disse que os integrantes desse setor não são bem remunerados e sofrem privações por não poder fazer greve, nem ter cargos de confiança a seu dispor:

"O Poder Judiciário é o mais cobrado, o mais exigido e o menos perdoado. E o mais sacrificado em vedações. Não pode fazer greve. Não pode se sindicalizar. Não tem hora extraordinária. Não tem cargo de confiança e não tem autonomia financeira. É o único que se aposenta obrigatoriamente aos 70 anos", disse:"O Judiciário é o fiador da Constituição. Quando o Poder Judiciário não se faz confiável, a autoestima coletiva desaba. Há desmando e desgoverno em outros Poderes. Mas no Judiciário é inconcebível. E não é tratado remunerativamente no superlativo de seu papel.

Ele ainda criticou a situação do Judiciário brasileiro frente ao de outros países:

"Sempre nos comparam com outros países. Mas (no exterior) o sistema de saúde é pago, o sistema de educação é pago. O valor de um carro lá é um terço a menos que no Brasil. Com salário de US$ 10 mil (no exterior) se tem alta qualidade de vida", afirmou Britto, que citou Brasília como uma cidade com alto custo de vida.

No balanço de sua passagem pelo Judiciário, Britto, que completa 70 anos no domingo e se aposentará compulsoriamente, afirmou que a Justiça brasileira é de vanguarda. Sem citar o julgamento do mensalão, disse que o STF vem mudando a cultura do Brasil:

" Estamos inaugurando eras, quebrando paradigmas e acabando com ideias mortas ", afirmou, citando aprovação de casos envolvendo células-tronco, nepotismo, liberdade de imprensa, direito do aborto de anencéfalo e da liberação da Marcha da Maconha:" É um novo Poder Judiciário, de vanguarda ".

Britto comentou sua saída do STF:

"Não digo que sinto saudade. Não é bem isso. A sensação é que não perdi a viagem. Fiz tudo com devoção. Saio sem nostalgia e tristeza".

Autor: jornal O Globo
Os meus lábios criaram raízes nos teus
E assim nasceu o beijo!
Desejo que floresceu...

(Simples-mente)
[Emílio Miranda]

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Nenhum gole deve ser ignorado, nenhum suspiro deve ser evitado, nenhum desejo deve ser censurado...o querer, o fazer, o sentir...e pagar o preço, faz parte da vida!

Fabiana Veras


De: Arte e Magia
 
 

Tudo é vivo e tudo fala ao redor de nós,
embora com vida e voz que não são humanas,
mas que podemos aprender a escutar,
porque muitas vezes essa linguagem secreta ajuda
a esclarecer o nosso próprio mistério.

Cecília Meireles
Dul

Um grande mestre de várias gerações.
Monteiro Lobato (1882-1948) foi um escritor brasileiro. 

"O Sitio do Picapau Amarelo" é uma de suas obras de maior destaque na literatura infantil. 

Foi um dos primeiros autores de literatura infantil em nosso país e em toda América Latina. 

Tornou-se editor, criando a "Editora Monteiro Lobato" e mais tarde a "Companhia Editora Nacional". 

Metade de suas obras é formada de literatura infantil.
Monteiro Lobato (1882-1948) foi um escritor brasileiro.

"O Sitio do Picapau Amarelo" é uma de suas obras de maior destaque na literatura infantil.

Foi um do
s primeiros autores de literatura infantil em nosso país e em toda América Latina.

Tornou-se editor, criando a "Editora Monteiro Lobato" e mais tarde a "Companhia Editora Nacional".

Metade de suas obras é formada de literatura infantil.
De: Pequenas Dicas de Português.
Nos quatro cantos cheguei
E todo mundo chegou
Descendo ladeira
Fazendo poeira
Atiçando o calor


E na mistura colorida da massa
Fui bater na praça a todo vapor
Descambei passando pelos bares
Cheirei a menina e voei pelos ares
No pique do frevo caí como um raio
Me segura que senão eu caio
Me segura que senão eu caio

 
Alceu Valença

De: Olinda Pernambucana

Deixa que o olhar do mundo enfim devasse
Teu grande amor que é teu maior segredo!
Que terias perdido, se, mais cedo,
Todo o afeto que sentes, se mostrasse?

Basta de enganos! Mostra-me sem medo
Aos homens, afrontando-os face a face:
Quero que os homens todos, quando eu passe,
Invejosos, apontem-me com o dedo.

Olha: não posso mais! Ando tão cheio

Desse amor, que minh`alma se consome
De te exaltar aos olhos do universo.

Ouço em tudo teu nome, em tudo o leio:

E, fatigado de calar teu nome,
Quase o revelo no final de um verso.

[Olavo Bilac In: Poesias, 1884-1887, pág. 79]
De: Wanderlust
 

PELO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA Se Guilherme de Almeida escreveu 'Raça', em 1925, uma obra literária “que tem como tema a gênese da na...