terça-feira, 4 de março de 2014
A obsessão pela bunda, por Ruth de Aquino
Ruth de Aquino, ÉPOCA
Até pouco tempo atrás, não se podia escrever bunda na imprensa. Ela não era vista com bons olhos. A bunda sim, mas a palavra não. Virava “bumbum’”ou, pior a meu ver, “traseiro”. Eu me recusava a escrever “nádegas”, palavra que contraria qualquer estética... Soa mal, é despida de carinho.
Aprecio uma bela bunda. De mulher ou de homem. Acompanho com os olhos e admiração genuína a moça que dança a caminho do mar, o rapaz que joga futevôlei com graça e virilidade. Observo a harmonia do corpo proporcional, a postura elegante, o andar sensual e, claro, essa observação é 3D, 2.0, de frente e de costas. Mas o fio dental ainda é uma das invenções mais vulgares de nossa praia.
Dito isso, acho vergonhoso o uso do glúteo feminino brasileiro como artigo turístico para atrair estrangeiros infelizes que sonham com o sexo tropical – às vezes pago, às vezes não. O Carnaval e a Copa do Mundo são chamarizes para bandos de homens de fora.
A propaganda da bunda é um recurso empobrecedor, misógino e perigoso. O turismo sexual é uma tragédia no Brasil. Interrompe a infância e a inocência de milhares de brasileirinhas e, especialmente no Norte e Nordeste do país, é uma praga social de dimensões ainda desconhecidas e acobertadas. Muitas famílias exploram suas meninas-moças para colocar comida na mesa.
Leia a íntegra em A obsessão pela bunda
Ruth de Aquino é colunista da ÉPOCA.
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segunda-feira, 3 de março de 2014
JOÃO FAUSTINO NO ASSU
João Faustino quando deputado federal, visitando a cidade do Assu na qualidade de candidato ao governo do Rio Grande do Norte em 1986, pelo PDS, assumindo compromissos com povo daquela região. Na fotografia, da esquerda (na mesa do plenário da Câmara dos Vereadores): Vereadores João Lourenço, Pedro Souto, Andiere Dantas, Dpomício Soares, deputado João Faustino (discursando) vereador e presidente da Câmara Municipál Fernando Caldas/Fanfa, vice-prefeito José Wilson de Sousa, deputado estadual Carlos Augusto Rosado, Carlos Abeto Bezerra, dentre outros da terra assuense.
Fernando Caldas
Fernando Caldas
CARTEIRA DO AMÉRIA
Antiga carteira de sócio do Clube América, de Natal-RN. Encontrei entre meus guardados.
AVIAÇÃO FRANCESA NO RIO GRANDE DO NORTE
A importância da capital potiguar como ponto estratégico para a aviação mundial já foi apontada de diversas formas, principalmente no período da Segunda Guerra Mundial. Durante a segunda metade da década de vinte do século passado, se desenrolava uma forte disputa comercial entre estrangeiros pelo mundo afora. Natal acolheu muitos desses aviadores vindos da África, ou em voos percorrendo as Américas.
Competia-se por vantagens no novo e promissor negócio do transporte do correio aéreo e de passageiros. No Rio Grande do Norte, inicialmente os primeiros atores envolvidos foram franceses e alemães, sendo seguidos pelos norte-americanos e italianos.
Durante a Primeira Guerra Mundial o visionário Pierre-Georges Latécoère (1883–1943), pioneiro da aeronáutica decide transformar sua fábrica de vagões num Centro de Produção Aeronáutica. Em 1918, com a paz restaurada, a fim de realocar os pilotos desempregados que queriam voltar a voar e percebendo a urgência de acelerar a comunicação entre os países, cria uma linha aérea regular para transportar o correio entre a França e o Marrocos a partir de 1919. Em 1925, a linha chegou a Dacar. Didier Daurat (1891-1969), diretor de exploração da companhia Latécoère recrutou pilotos como Jean Mermoz, Henri Guillomet, Antoine Saint-Exupéry. Em 1923, Roit criou os envelopes com bordas vermelhas específicos para as linhas Latécoère. Entre 1919 e 1927 diversos aviões Breguet 14 (biplano francês, aeronave bombardeiro e de reconhecimento da Primeira Guerra Mundial) acidentaram-se nas linhas Latécoère, mas a linha continuou.
Pierre Georges Latécoère, cedeu a linha aérea em abril de 1927 à Marcel Boullioux-Lafont, investidor radicado na América do Sul. A razão social passou a ser Compagnie Générale Aéropostale (CGA). Lafont tinha planos ambiciosos, com a ideia de criar uma grande linha aérea postal de Toulouse, Casablanca, Dacar e daí para Natal, Rio de Janeiro, Buenos Aires e Santiago do Chile. Nesta ideia empreendedora, ainda em julho de 1927, chega a capital potiguar o piloto francês Paul Vachet, em um avião Breguet, para implantar o primeiro aeródromo do Rio Grande do Norte, em um descampado conhecido como Parnamirim.
Em 1 de março de 1928 foi inaugurado o primeiro serviço aeropostal entre a França e a América do Sul. Nesta operação os aviões partiam da França para Paris a Dacar, na costa africana. Os malotes com correspondências eram então embarcados em navios pequenos e bastante velozes, conhecidos como “Avisos Postais”, ou “Avisos Rápidos”, que atravessavam o oceano até Natal.
Selos franceses mostrando as conquistas
aérea dos aviadores daquela nação, onde Natal foi local de extrema
importância para o desenvolvimento deste momento histórico da aviação
Da capital potiguar outros aviões transportavam o correio aéreo até Buenos Aires. Antes deste novo serviço, uma carta transportada em linhas de navegação normais, poderia demorar até 30 dias entre a França e a Argentina. Com a mala postal aérea francesa, no máximo 8 dias.
Um dos pontos altos da empresa ocorreu em 12 e 13 de maio de 1930, com a viagem através do Atlântico Sul do hidroavião Latécoère 28, batizado como Comte. de La Vaulx que sem escalas e pilotado pelo francês Jean Mermoz.
Este mítico aviador francês voou 3.160 quilômetros de St. Louis, no Senegal, a Natal, em 19 horas e 35 minutos, com seu avião trazendo mais de 100 quilos de malas postais e estabelecendo o recorde mundial de distância para aquele avião.
A linha Argentina-Chile foi aberta em 1929. Guillomet atravessou a Cordilheira dos Andes. A Compagnie Generale Aéropostale explorou a maior rede postal do mundo com mais de 17.000 km. Em 1931, a CGA foi à falência. As atividades foram reativadas pela Air France.
domingo, 2 de março de 2014
SAUDADES DE ODILON
Uma das figuras mais encantadoras que conheci e conviví, foi a o
inesquecível Odilon Ribeiro Coutinho, mistura de tabajara e potiguar,
dividido entre os dois territórios que amava, sem se desligar
emocionalmente do seu tempo de estudante de direito, no Recife, cidade
que também conquistou seu coração literário, sua vocação incontida de
lutar em defesa dos princípios que sempre nortearam sua conduta na vida
pública e empresarial.
Jurandyr Navarro, em seu, "Rio Grande do Norte - Oradores (1889-2000)" destacou dois dos seus pronunciamentos, na Câmara dos Deputados, onde representou o Rio Grande do Norte, com brilhantismo e talento.. Intelectual, culto, orador fluente. Em 1964, discordou do movimento militar que derrubou o presidente Jango, filiando-se ao MDB, com a extinção dos partidos, no governo Castelo Branco, logo após as eleições diretas de 1965, para escolha dos governadores estaduais.
Nesse mesmo ano, em novembro, discursou sobre o autor de "Eu e Outras Poesias", "eis aí um homem que, exercitando a poesia, dilatou a linha da morte até a ilimitação da eternidade. Para quem a vida, através do ato de criação poética, não foi senão uma forma de iludir a morte"
Odilon tinha uma excelente cultura literária. Conhecia com profundidade, não somente a vida e a obra do poeta, nascido no engenho "Pau d'árco", mas, também de um outro seu conterrâneo que se notabilzou como romancista do chamado ciclo da cana-de-açucar, o escritor José Lins do Rêgo. Amigo e conhecedopr da obra de Gilberto Freire, certa feita, levou-me à residência do autor de "Casa Grande e Senzala", em epipucos, no Recife.
Tinha sido, em 1945, um dos que lutaram ao lado de Gilberto Freire, naquela cidade, contra o Estado Novo e a ditadura de Vargas, um dos líderes da campanha que o elegeu, constituinte no mesmo ano. Aliás, Gilberto Freire, queria que o candidato fosse Odilon, que abriu mão da disputa, dizendo: "Mestre, este lugar, por merecimento, é seu".
O discurso sobre Augusto dos Anjos tem forma de aula, de lição, sobre a obra e vida do poeta que ele chamou "Filho do carbono e do amaníaco que soube retirar dos forjos do seu gênio, o esplendor imperecível de palavras que viverão para sempre. Pois todo aquele que ouvir os versos de Augusto estará assegurando ao poeta a vida eterna".
Sou de uma geração que recitou Augusto dos Anjos, "ninguém, assistiu ao formidável enterro da tua última quimera"... ou "meu coração tem catedrais imensas" um dos seus instantes raros de lirismo.
Em 1965, em plena ditadura, o Congresso violentado com as cassações, fez um discurso em defesa do legislativo, da democracia e das liberdades constitucionais. Ocupou a tribuna para dizer solenemente que estava contra as emendas constitucionais enviadas pelo governo militar, do marechal Castelo Branco e fazia tal declaração, sem o propósito de desaforo, sem bravata, mas, solenemente, com a solenidade dos que aprenderam que a história caminha inexoravelmente em direção da liberdade, dizendo a esta casa, que eu, como representante do povo brasileiro, não posso e não devo concordar com as emendas enviadas pelo poder executivo, recuar, ceder, contraporizar, capitular; esta Casa foi feita antes de tudo para resistir e defender os direitos sagrados do povo".
Era difícil e raro, naquela época, encontrar homens do quilate de um Odilon Ribeiro Coutinho, sem medo, sem baixar a cabeça aos donos do poder, aos que tinham nas mãos as armas para desstruir sua carreira que se iniciava, no primeiro mandato parlamentar,
Nesse pronunciamento histórico, ele citou Vevinson, a respeito da perda da liberdaade: "nós costumamos perder a liberdade, como costumamos perder o amor. A luta pela liberdade e o amor, não termina nunca... e finalisou, de forma belíssima, como uma premonição. Quando a noite vier, estaremos lembrados das palavras de Maritain, quando os alemães invadiram a sua doce França: "A noite pode ser longa; a noite pode ser negra. Por mais longa e negra que seja ela caminha sempre inevitavelmente para a aurora".
Saudades, do grande Odilon.
Ticiano Duarte
Jurandyr Navarro, em seu, "Rio Grande do Norte - Oradores (1889-2000)" destacou dois dos seus pronunciamentos, na Câmara dos Deputados, onde representou o Rio Grande do Norte, com brilhantismo e talento.. Intelectual, culto, orador fluente. Em 1964, discordou do movimento militar que derrubou o presidente Jango, filiando-se ao MDB, com a extinção dos partidos, no governo Castelo Branco, logo após as eleições diretas de 1965, para escolha dos governadores estaduais.
Nesse mesmo ano, em novembro, discursou sobre o autor de "Eu e Outras Poesias", "eis aí um homem que, exercitando a poesia, dilatou a linha da morte até a ilimitação da eternidade. Para quem a vida, através do ato de criação poética, não foi senão uma forma de iludir a morte"
Odilon tinha uma excelente cultura literária. Conhecia com profundidade, não somente a vida e a obra do poeta, nascido no engenho "Pau d'árco", mas, também de um outro seu conterrâneo que se notabilzou como romancista do chamado ciclo da cana-de-açucar, o escritor José Lins do Rêgo. Amigo e conhecedopr da obra de Gilberto Freire, certa feita, levou-me à residência do autor de "Casa Grande e Senzala", em epipucos, no Recife.
Tinha sido, em 1945, um dos que lutaram ao lado de Gilberto Freire, naquela cidade, contra o Estado Novo e a ditadura de Vargas, um dos líderes da campanha que o elegeu, constituinte no mesmo ano. Aliás, Gilberto Freire, queria que o candidato fosse Odilon, que abriu mão da disputa, dizendo: "Mestre, este lugar, por merecimento, é seu".
O discurso sobre Augusto dos Anjos tem forma de aula, de lição, sobre a obra e vida do poeta que ele chamou "Filho do carbono e do amaníaco que soube retirar dos forjos do seu gênio, o esplendor imperecível de palavras que viverão para sempre. Pois todo aquele que ouvir os versos de Augusto estará assegurando ao poeta a vida eterna".
Sou de uma geração que recitou Augusto dos Anjos, "ninguém, assistiu ao formidável enterro da tua última quimera"... ou "meu coração tem catedrais imensas" um dos seus instantes raros de lirismo.
Em 1965, em plena ditadura, o Congresso violentado com as cassações, fez um discurso em defesa do legislativo, da democracia e das liberdades constitucionais. Ocupou a tribuna para dizer solenemente que estava contra as emendas constitucionais enviadas pelo governo militar, do marechal Castelo Branco e fazia tal declaração, sem o propósito de desaforo, sem bravata, mas, solenemente, com a solenidade dos que aprenderam que a história caminha inexoravelmente em direção da liberdade, dizendo a esta casa, que eu, como representante do povo brasileiro, não posso e não devo concordar com as emendas enviadas pelo poder executivo, recuar, ceder, contraporizar, capitular; esta Casa foi feita antes de tudo para resistir e defender os direitos sagrados do povo".
Era difícil e raro, naquela época, encontrar homens do quilate de um Odilon Ribeiro Coutinho, sem medo, sem baixar a cabeça aos donos do poder, aos que tinham nas mãos as armas para desstruir sua carreira que se iniciava, no primeiro mandato parlamentar,
Nesse pronunciamento histórico, ele citou Vevinson, a respeito da perda da liberdaade: "nós costumamos perder a liberdade, como costumamos perder o amor. A luta pela liberdade e o amor, não termina nunca... e finalisou, de forma belíssima, como uma premonição. Quando a noite vier, estaremos lembrados das palavras de Maritain, quando os alemães invadiram a sua doce França: "A noite pode ser longa; a noite pode ser negra. Por mais longa e negra que seja ela caminha sempre inevitavelmente para a aurora".
Saudades, do grande Odilon.
Ticiano Duarte
Embargos Infrigentes
Pai, o que são "Embargos Infringentes"?
É o seguinte, filho: imagine que nossa casa seja um Tribunal; e que quando alguém erra, é julgado, e todos podem votar!
Um dia, por exemplo, o papai comete um deslize: É pego traindo sua mãe com 3 prostitutas.
Então, eu irei a julgamento.
Sua mãe, a mãe dela, o pai dela, sua irmã mais velha, você e seu irmão mais velho, votam pela minha condenação. Já meu pai, minha mãe, o Totó e a Mimi, nossa gatinha, votam pela minha absolvição.
Tá pai, mas aí você é condenado, não?
Sim, fui! Aí é que entram os tais dos "Embargos Infringentes", meu filho. Como eu ganhei quatro votos a favor da minha absolvição, tenho direito a um novo julgamento.
Mas, pai, no novo julgamento todos vão votar do mesmo jeito!
Não, se eu tiver trocado a sua mãe, o pai dela e a mãe dela pelas três prostitutas...
(Da linha do tempo/face de MW)
É o seguinte, filho: imagine que nossa casa seja um Tribunal; e que quando alguém erra, é julgado, e todos podem votar!
Um dia, por exemplo, o papai comete um deslize: É pego traindo sua mãe com 3 prostitutas.
Então, eu irei a julgamento.
Sua mãe, a mãe dela, o pai dela, sua irmã mais velha, você e seu irmão mais velho, votam pela minha condenação. Já meu pai, minha mãe, o Totó e a Mimi, nossa gatinha, votam pela minha absolvição.
Tá pai, mas aí você é condenado, não?
Sim, fui! Aí é que entram os tais dos "Embargos Infringentes", meu filho. Como eu ganhei quatro votos a favor da minha absolvição, tenho direito a um novo julgamento.
Mas, pai, no novo julgamento todos vão votar do mesmo jeito!
Não, se eu tiver trocado a sua mãe, o pai dela e a mãe dela pelas três prostitutas...
(Da linha do tempo/face de MW)
sábado, 1 de março de 2014
Desfiles das escolas de samba e tribos de índios iniciam desfile na noite deste sábado
Publicação: 01 de Março de 2014 às 18:48 | Comentários:
Dentro de instantes começa no Polo do Carnaval Multicultural, na avenida Duque de Caxias, Ribeira, o desfile das escolas de samba e tribos de índios de Natal, que no ano passado não chegou a ser realizado por falta de recursos financeiros da prefeitura de Natal. O tradicional desfile do corredor do samba vai deste sábado até terça-feira (1º a 4 de março), sendo que no sábado (8) está previsto o desfiles das escolas campeãs.
Magnus Nascimento
Carnaval na Ribeira começa com atraso
O desfile das escolas de samba e tribos de índios tem previsão para começar às 20 horas e término por volta de 1:50 da madrugada do domingo (2). Inicialmente desfilarão cinco tribos de índios, com a seguinte ordem – Comanche, Os Guaranis, Mobralino Mapabu, Tapuyas e Apaches, que terão de fazer o percurso em 40 minutos. O desfile da última escola de samba, está previsto para terminar às 23:20.
Em seguida desfilarão cinco escolas de samba, do chamado grupo de acesso: Confiança no Samba, Unidos de Santa Cruz e Asas de Ouro.
A programação do desfile das escolas de samba prossegue no domingo (2), a partir das 20 horas, com as seguintes tribos de índios: Potiguares, Os Guaracys, Tupi Guarani, Gaviões Amarelos, Tabajara. O encerramento está previsto para a meia noite.
Já na primeira hora da madrugada da segunda-feira (3) entra no corredor da avenida Duque de Caxias o desfile das escolas de samba do grupo “B” – Clube Pilares de Uruaçu, Águia Dourada. Depois se seguem as escolas do grupo “A” - Em cima da Hora e a Ferro e Aço. Cada escola de samba fará um percurso de 50 minutos.
Por fim, na noite da segunda-feira (3) ocorre o desfile do grupo principal das escolas de samba, que terão de fazer o percurso em uma hora. A ordem de saída é a seguinte: Grande Rio do Norte, Império do Vale, Malandros do Samba, Acadêmicos dos Morro, Imperatriz Alecrinense e Balanço do Morro.
Fonte: TN
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