domingo, 29 de junho de 2014

Natal em Fotos, é o novo livro do poeta das lentes Canindé Soares.

ITAJAENSE LANÇA LIVRO

A Editora Queima Bucha, de Mossoró, lançou o livro 'Eu Conto em Prosa e Versos", de autoria do itajaense JOSÉ WILSON BARBOSA. A obra traz contos em versos sobre: A visita de Obama ao Brasil; Que país é o nosso Brasil?; Transposição do Rio São Francisco; A utopia dos programas governamentais; Um país sem solução; O Mensalão; e entre outros, faz uma "Invocatória" aos Santos na busca de soluções para nosso País. 

Zé Wilson - como é conhecido em Itajá, Assu e região, conclui seu trabalho com uma critica intitulada de 'Protesto' aos pais e educadores, mostrando algumas maneiras de se fazer um delinquente. 

SOBRE O AUTOR:

JOSÉ WILSON BARBOSA nasceu em Itajá/RN, no dia 02 de outubro de 1949, filho de José de Deus Barbosa (in-memoriam) e Maria Exaltação Barbosa. Em 1975, exerceu a função de Assistente de Catalogação na Biblioteca da Escola Superior de Agricultura de Mossoró - ESAM, onde em 1978, formou-se no curso de Engenharia Agronômica. 

Em 1979, fez pós-graduação (lato-sensu), no curso de Especialização em Fitossanidade na Universidade Federal Rural de Pernambuco. 

No período de 1980 à 1986, assumiu a Coordenação Estadual do Projeto de Pesquisa denominado Fitossanitário do Cajueiro - Convênio celebrado entre o Ministério da Agricultura e a Secretaria de Agricultura do Estado do Rio Grande do Norte.

Zé Wilson escreveu seu primeiro livro em 1983, intitulado "Cultivo - Pragas e Doenças do Cajueiro" destacando informações básicas e valiosas aos cajuicultores do Estado. Em julho de 2011, publicou o seu segundo livro, denominado "Poesias em Versos" - uma coletânea de sonetos e narrativas do seu cotidiano.

Foi colaborador do Jornal Diário de Natal / O Poti. Atualmente atua como micro-empresário no ramo de autopeças e acessórios para veículos automotores no município de Mossoró.

(Do blog: Assu na ponta da língua, de Ivan Pinheiro)

De ideias inovadoras ao êxito alcançado

De:
clenio.caldas@gmail.com 



Se persistir, você irá prevalecer.
Um otimista vê uma oportunidade em cada dificuldade; um pessimista vê uma dificuldade em cada oportunidade - Winston Churchill.
O pessimista se queixa do vento, o otimista espera que ele mude e o realista ajusta as velas - William George Ward.
É melhor estar preparado para uma oportunidade e não ter nenhuma, do que ter uma oportunidade e não estar preparado - Whitney Young Jr.
É conhecido o comentário que nos cemitérios estão sepultados inúmeros projetos e sonhos que jamais foram realizados. Muitas vezes não porque os seus autores tiveram suas vidas abreviadas, mas, em virtude de nunca terem a coragem, ou a disposição de apresentá-los ou veiculá-los. Por outro lado, hoje desfrutamos de um número enorme de benefícios e vantagens oriundos de mentes que, sem pestanejar ou hesitar, foram ousados – e persistentes! – para tentarem, oportunidades a fio, uma forma de concretizar o seu sonho, o seu projeto, o seu desafio.
Pense nisso: se não der certo, pelo menos houve uma ou mais tentativas de sua parte e sua consciência estará tranquila. Em outras ocasiões, a tentativa de realizar aquela iniciativa dará origem a uma outra que nem sequer havia passado em nosso cérebro.
Em todas as circunstâncias também contamos com a ajuda divina. Afinal, nossa inteligência, raciocínio e capacidade de pensar foram formados e criados por Deus e Dele vem a inspiração para que tornemos realidade nosso intento, nosso plano. Mesmo assim, ainda constatamos que não são poucos os que desdenham disso e preferem agir “por conta própria”. Nada nos custará buscarmos a ajuda de Deus quando estivermos na hesitação de tomarmos uma decisão.
Manifesto meu desejo para que este final de semana seja-lhe propício, alegre, descontraído e que haja oportunidades para que exercite a sua criatividade e concretize o seu sonho.

 

Clênio Lins Caldas

                De ideias inovadoras ao êxito alcançado


Ideais criativas podem nascer da forma mais inesperada, e também podem se transformar em negócios de sucesso se a pessoa souber como aproveitar a  oportunidade. Pierre Omidyar criou uma empresa multimilionária a partir de um produto dos mais inusitados: embalagens plásticas de balas. Pierre trabalhava com programação de computadores quando a namorada lhe pediu ajuda para aumentar sua coleção de embalagens de Pez, as populares pastilhas que vêm acondicionadas em caixinhas com tampas no formato de personagens de desenhos animados. Ele, então, colocou uma página em seu site, na qual os fãs do produto poderiam trocar informações e itens colecionáveis.
Logo, os colecionadores estavam pagando para postarem anúncios de buscas e ofertas na página – o que deu a Pierre a idéia de ampliar seus serviços e fundar a e-Bay. O sucesso foi espantoso. A cada mês, mais de 1,5 bilhão de pessoas visitam suas páginas, nas quais ocorrem, a cada dia, cerca de 4 milhões de leilões virtuais. O preço das ações da e-Bay subiram meteoricamente, e sua comunidade virtual possui milhões de membros em todo o mundo. O próximo passo de Pierre é compartilhar o seu sucesso – literalmente. Ele já anunciou que, ao longo dos próximos 20 anos, pretende doar a maior parte da fortuna que acumulou para obras filantrópicas.

Paulo V. Kretly (do livro “Deixe um legado”)


Orarás a Deus, e Deus te ouvirá (...) Se projetas alguma coisa, ela te sairá bem, e a luz brilhará em teus caminhos. (Jô 22:27-28)

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Assu Antigo


"Fotografia tirada na procissão de São João Batista há exatos 80 anos, ou seja, em 24 de junho de 1934. O meu bisavô João Soares de Macêdo conduz a santa cruz, nessa data ele completava 75 anos de idade."

(Vale Do Açu. Foto e texto de Gregório Celso Macêdo.).

HISTÓRIA:

Do blog  http://assunapontadalingua.blogspot.com.br/


João Felipe da Trindade (jfhipotenusa@gmail.com)
Professor da UFRN, membro do IHGRN e do INRG

Continuemos o relato de Francisco Othílio, iniciado no artigo anterior. Preparados que foram as cousas, partimos para a Vila do Príncipe (Caicó), chegando nós às 9 horas à fazenda São Paulo, do Sr. Rodrigo de Medeiros Rocha, onde passamos a força do sol.
Aquele lugar merece que eu faça dele especial menção, não só pela notável afabilidade com que fomos obsequiados, mas pelo indizível prazer que mostraram todas as pessoas da família do Sr. Rodrigo com a nossa chegada.
Com efeito, o Sr. Rodrigo, de quem tanto se não esperava, não pela falta de bons desejos, mas em razão de suas circunstâncias pouco lisonjeiras, obsequiou-nos a nada deixar a desejar.
A Vila do Príncipe não há dúvida que é hoje uma das melhores do sertão; e apesar de ser o seu solo nimiamente árido, todavia ali não faltam recursos; porque os seus habitantes empregam todos os seus esforços a fim de lhes serem menos difíceis e penosos os meios de subsistência.
O terreno sobre que se acha ela plantada nada tem de agradável, e ao contrário é feio e bastante pedregoso, porém muito nova e boa a sua edificação. A sua matriz é antiga, porém de boa construção; tem menos cômodos do que a de nossa capital, e é mesmo alguma coisa diferente em sua divisão interior, mas excede-a em asseio. Há um gosto extraordinário na festa da padroeira e tem ela tanta nomeada que muitas pessoas do centro do Ceará, Paraíba e até mesmo de Pernambuco vão ali passá-la com suas famílias. 
Um povo imenso assiste sempre às novenas e às missas cantadas, que ali celebram-se durante dez dias de festas. 

Calculou-se em quatro mil pessoas que acompanham a procissão, inclusive muitas senhoras, que por esse ato não são censuradas em razão de ser costume antigo.

O madamismo apresenta-se sempre com muito luxo, mas esse luxo pouco brilhava, porque muitos dos seus vestidos ainda são feitos por usos que por aqui vão sendo esquecidos.

O bom acolhimento, que prestaram os senhores Vigário Rafael Fernandes, e o Dr. Paulino Ferreira da Silva, é digno do maior elogio.

Depois de quatro dias de folganças passados entre o bulício de uma numerosa população, que igualmente gozava dos prazeres da festa, voltamos ao nosso primitivo estado de insipidez e de incômodos, sócios inseparáveis daqueles que viajam pelos sertões em épocas já um pouco inconvenientes.
E qual não foi a tristeza que infundiu em meu coração o dia 29, em que pela manhã muito cedo vi deixar aqueles lugares tantas famílias que haviam abrilhantado a festa com a sua assistência. A nossa viagem estava destinada para a tarde do dia acima referido. E de feito às 4 horas encetamos a jornada com destino à Serra do Martins, servindo-nos de guia até aquele ponto o Sr, José Bernardo de Medeiros, um excelente companheiro. Ao sairmos acompanharam-nos muitas pessoas, algumas das quais nos fizeram companhia até a – Saudade – Fazenda do comandante superior Mariz, onde pernoitamos e fomos recebidos cavalheiramente. Ali chegamos às 7 da noite.

No dia 30 pela manhã continuamos nossa marcha tocando na povoação de Jardim de Piranhas às 9 horas pouco mais ou menos. Demoramo-nos um pouco enquanto sua excelência examinava a Capela daquela povoação, e depois seguimos. Às 11 horas do dia estávamos na Fazenda Pilões (Distrito da Paraíba), fazenda de uma viúva cujo nome não tivemos a curiosidade de perguntar. Ali descansamos, recebendo-nos ela belissimamente. Às 5 horas da tarde tivemos de partir.

Ainda se viam perfeitamente no horizonte os coloridos raios de sol quando avistamos na eminência de um longo campo dois edifícios; eram a casa do major José Batista Saraiva e uma capelinha que acha-se ainda em obra. Estávamos na fazenda Cachoeira também na Paraíba, uma das mais bonitas que encontramos pelo Centro.

Naquele lugar passamos uma noite bem divertida. Depois de uma lauta ceia, que foi presidida por três filhas e sobrinhas do mesmo major, levamos até uma hora da noite ouvindo-as cantarem várias modinhas; dando eu também nessa ocasião uma prova de que não era muito hóspede no violão.

No dia 31 pela manhã muito cedo estávamos de marcha, passando às 7 horas na povoação de Belém (ainda na Paraíba) e chegando-se ao Patu de fora às nove e meia.

Tomamos a casa do capitão José Severino de Moura, que preventivamente havia mandado um próprio à Cachoeira com uma carta convidando ao Sr. Presidente para descansar lá, no caso de passar por aquele lugar. O Sr. José Severino tratou-nos como permitiam as suas circunstâncias, e convenço-me de que ninguém de nossa comitiva ficou descontente.

Antes de encerrar este artigo, alguns comentários: o dono da fazenda Saudade, citado por Othílio, não era o comandante superior das Legiões da Guarda Nacional da Vila do Príncipe e Acari, Antonio Álvares Mariz, como pensou Câmara Cascudo, pois faleceu em 1854, mas o filho dele, Manoel Monteiro Mariz, comandante superior da comarca do Seridó, que faleceu em 1864; José Bernardo de Medeiros era avô dos ex-governadores Dinarte Mariz e José Augusto; O vigário citado por Othílio devia ser Padre Francisco Rafael Fernandes, sobrinho do senador, Padre Francisco de Brito Guerra; Dr. Paulino Ferreira da Silva, bacharel, foi promotor e deputado da Assembleia Provincial; Havia um Rodrigo de Medeiros Rocha (Rodrigo Gordo), dono da Fazenda São Paulo, mas que em 1834 já era falecido. Talvez o Rodrigo, citado por Othílio, seja descendente daquele; O presidente Pedro Leão Velloso tinha 33 anos de idade, nessa época.
/

Partidos que apoiam Henrique definem coligações

Os 17 partidos que integram a coligação majoritária do deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB), que amanhã será lançado candidato ao Governo, formarão três coligações para deputado estadual.
Depois de muitas articulações e negociações, a divisão das alianças ficou assim:
Coligação 1 – PMDB, PSB, PR, PROS, DEM,SDD,PDT E PRB
44 candidatos a deputado estadual
COLIGAÇÃO 2 – PPS, PHS,PTB E PV
16 candidatos
COLIGAÇÃO 3 – PSDB, PSC, PSDC, PMN, PRP
38 candidatos

Panorama Político

terça-feira, 24 de junho de 2014

NO DIA DE SÃO JOÃO
TUDO ISSO É A CARA DO MEU SERTÃO

Plantação de roçado
Milho e feijão
Melão e melancia
Rezar antes da refeição
Serra Aguda cinzenta
Caboclo sofrido
Caçuá e cambito
Alegria no inverno
Sofrimento no verão,
Tudo isso é a cara do meu sertão.

Fogão à lenha
Água longe pra buscar
Rezar pra chover
O bode e o chiqueiro
Formigueiro na roça
Um cachorrinho magro
Perseverança e esperança
Alpargata de couro de vaca
Quadrilha no São João,
Tudo isso é a cara do meu sertão.

Cuscuz e coalhada
Manteiga da terra e queijo
Canjica e pamonha
Buchada e cachaça
Água do açude
Barril de umburana
Rádio ABC
Feijão macassar com nata
Benção pai, benção irmão,
Tudo isso é a cara do meu sertão.

A viola e a cantoria
A vaquejada e o forró
O xiquexique e o mandacaru
A jurema e o pereiro
Zabumba, sanfona e triângulo
Fumo de rolo e cigarro de palha
O jumento, a cangalha e o menino
Criar filho na caatinga
Café batido no pilão,
Tudo isso é a cara do meu sertão.

Beber água na cabaça
Lamparina e candeeiro
Enxada e picareta
Tomar água na cacimba
Mulher parindo todo ano
Matuto com chapéu de couro
Jumento na carroça
Garajal de rapadura
O voto é do patrão,
Tudo isso é a cara do meu sertão.

Cheiro de curral
Remédio caseiro
Zelito consulta o agricultor
Coração de Jesus na parede
Tamborete na sala
Paçoca e tripa assada
Berro da ovelha desgarrada
Chocalho e aboio
Caipora e assombração,
Tudo isso é a cara do meu sertão.

Pote de barro e quartinha
Boi de capinadeira
O pé de cajarana
A sombra do juazeiro
Quixó e fojo
Lagartixa e calango
A chuva no dia de São José
Urubu e gavião
O ouro branco é o algodão,
Tudo isso é a cara do meu sertão.

A noite de lua prateada
As caçadas com cachorro
O canto com rolinha e nambu
O sodoro cozido
Poeira na estrada
Galinha na panela de barro
Rádio tocando Luiz Gonzaga
O galo a despertar
Caminhão de eleitor no dia da eleição,
Tudo isso é a cara do meu sertão.

Uma roupa remendada
Porteira e passadiço
A trilha é o caminho
Menino de baladeira
Espingarda e faca peixeira
João, José, Maria e Francisca
A cerca de avelós
Criança de pés no chão
Padre Antas homenageia irmão,
Tudo isso é a cara do meu sertão.

Marcos Calaça, jornalista matuto (UFRN)
 
Meu São João
 
Seis horas da tarde...
arde
em mim, a fogueira da ausência...
nostalgia!
A noite se debruça
nos escombros do dia.
- Evocação -
O sol vermelho cor de brasa,
desce, e a porta de sua casa,
acende uma fogueira de São João.
 
Renato Caldas 
(Fulô do  Mato, 1954, segunda edição. pag. 72).
 

http://bmail.uol.com.br/attachment?msg_id=NTIzOTc&ctype=photo.JPG&disposition=inline&content_id=%3C1.1151112033%40web161602.mail.bf1.yahoo.com%3E&folder=INBOX&attsize=196964

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Sistema de divulgação de candidaturas já está disponível no site do TSE

O sistema responsável pela divulgação das candidaturas registradas em todo o Brasil para as Eleições Gerais 2014, o DivulgaCand, já pode ser acessado na parte central do portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na área “Destaques”.
A ferramenta eletrônica permite que cidadão interessado possa consultar a quantidade de candidaturas por município e cargo, possibilitando ao eleitor conhecer os candidatos de sua cidade.
Também estarão disponíveis informações detalhadas sobre a situação dos candidatos que pediram registro de candidatura, assim como todos os dados informados à Justiça Eleitoral.

Robson Pires

quinta-feira, 19 de junho de 2014

São João do Assú é recorde de público

A Praça de São João ficou pequena para o público que acompanhou de perto e cantou 

junto os sucessos da banda Aviões do Forró, uma das mais aguardadas no São João do 

Assú, promovido pela Prefeitura municipal.No palco, os cantores Xandy e Solange 

Almeida cantaram os seus maiores sucessos e contagiaram o público com a sua 

alegria e entusiasmo.

Sao-Joao-de-Assu-2014
http://www.robsonpiresxerife.com/

segunda-feira, 16 de junho de 2014

O Jornal Nacional destacou o lançamento da candidatura do Pastor Everaldo pelo PSC, realizada neste-sábado (14) em São Paulo. Assista!
http://ow.ly/y5DR9
‪#‎AssessoriaPastorEveraldo‬...
Ver mais
Candidato a vice não foi escolhido.
JORNAL NACIONAL

sábado, 14 de junho de 2014

FRANCISCO DE ASSIS DE SOUZA MARTINS (CIZINHO)

Este açude foi construído com o objetivo de regularizar o fluxo de água do rio Pataxó, hoje ele beneficia várias famílias, tanto no pesqueiro como na irrigação de plantações além ter um belo cenário panorâmico dos mais privilegiados da região do Vale do Assú

O açude permite, que, o desenvolvimento da agricultura local e pesqueiro seja Autossustentável, sendo uma pilastra de sustentabilidade para os seus moradores.


De acordo com o DNOCS, o açude tem a capacidade de comportar até 24.500,000 metros cúbicos de água.




























CHECK UP - DR??? ...Historinha que serve de alerta para idosos saudáveis.

Meu tio Tonico estava bem de saúde, até que sua esposa, minha tia Marocas, a pedido de sua filha, minha prima Totinha, disse:
 -Tonico, você vai fazer 70 anos, está na hora de fazer um check up com o médico.
 - Para quê, estou me sentindo muito bem!
 - Porque a prevenção deve ser feita agora, quando você ainda se sente jovem, disse minha tia.
Então, meu tio Tonico foi ver um médico. O médico, sabiamente, mandou-o fazer testes e análises de tudo o que poderia ser feito e que o plano de saúde cobrisse.
Duas semanas mais tarde, o médico disse que os resultados estavam muito bons, mas tinha algumas coisas que podiam melhorar. Então receitou:
Comprimidos Atorvastatina para o colesterol.
Losartan para o coração e hipertensão.
Metformina para evitar diabetes.
Polivitaminas para aumentar as defesas
Norvastatina para a pressão.
Desloratadina em alergia.
Como eram muitos medicamentos, tinha que proteger o estômago, então ele indicou Omeprazol e um diurético para os inchaços.
Meu tio Tonico foi à farmácia e gastou boa parte da sua aposentadoria em várias caixas requintadas de cores sortidas.
Nessa altura, como ele não conseguia se lembrar se os comprimidos verdes para a alergia deviam ser tomadas antes ou depois das cápsulas para o estômago e se devia tomar as amarelas para o coração antes ou depois das refeições, voltou ao médico. Este lhe deu uma caixinha com várias divisões, mas achou que titio estava tenso e algo contrariado. Receitou-lhe, então, Alprazolam e Sucedal para dormir.
Naquela tarde, quando ele entrou na farmácia com as receitas, o farmacêutico e seus funcionários fizeram uma fila dupla para ele passar através do meio, enquanto eles aplaudiam.
Meu tio, em vez de melhorar, foi piorando. Ele tinha todos os remédios num armário da cozinha e quase já não saia mais de casa, porque passava praticamente todo o dia a tomar as pílulas.
Dias depois, o laboratório fabricante de vários dos remédios que ele usava, deu-lhe um cartão de ‘Cliente Preferencial’, um termômetro, um frasco estéril para análise de urina e lápis com o logotipo da farmácia.
Meu tio deu azar e pegou um resfriado. Minha tia Marocas, como de costume, fez ele ir para a cama, mas, desta vez, além do chá com mel, chamou também o médico.
Ele disse que não era nada, mas prescreveu Tapsin para tomar durante o dia e Sanigrip com Efedrina para tomar à noite. Como estava com uma pequena taquicardia, receitou Atenolol e um antibiótico, 1 g de Amoxicilina. A cada 12 horas, durante 10 dias. Apareceram fungos e herpes, e ele receitou Fluconol com Zovirax.
Para piorar a situação, Tio Tonico começou a ler as bulas de todos os medicamentos que tomava, e ele ficou sabendo todas as contra-indicações, advertências, precauções, reações adversas, efeitos colaterais e interações médicas.
Leu coisas terríveis. Não só poderia morrer mas poderia ter também arritmias ventriculares, sangramento anormal, náuseas, hipertensão, insuficiência renal, paralisia, cólicas abdominais, alterações do estado mental e um monte de coisas terríveis.
Com medo de morrer, chamou o médico, que disse para não se preocupar com essas coisas, porque os laboratórios só colocavam para se isentar de culpa.
- Calma, seu Tonico, não fique aflito, disse o médico, enquanto prescrevia uma nova receita com um antidepressivo Sertralina com Rivotril 100 mg. E como titio estava com dor nas articulações deuDiclofenac.
Nessa altura, sempre que o meu tio recebia a aposentadoria, ia direto para a farmácia, onde já tinha sido eleito cliente VIP.
Chegou um momento em que o dia do pobre do meu tio Tonico não tinha horas suficientes para tomar todas as pílulas, portanto, já não dormia, apesar das cápsulas para a insônia que haviam sido prescritas.
Ficou tão ruim que um dia, conforme já advertido nas bulas dos remédios, morreu.
No funeral, tinha muita gente, mas quem mais chorava era o farmacêutico.
Agora, tia Marocas diz que felizmente mandou titio para o médico bem na hora, porque se não, com certeza, ele teria morrido antes.

Este e-mail é dedicado a todos os meus amigos, sejam eles médicos ou pacientes.Qualquer semelhança com fatos reais, garanto, não será pura coincidência.

Assinado: Um sobrinho anônimo

TROVINHAS DE ZÉ AREIA


Zé Areia era uma figura espirituosa do folclore natalense. Suas tiradas de epíricos e seus versinhos populares estão espalhados pelo Brasil afora. Certa vez, ao ver uma mulher loira passar pelas ruas de Natal, disse de improviso a quadrinha amorosa, conforme adiante:

Vi pela primeira vez
joia que andava ao léu,
encomenda que Deus fez
aos ourives lá do Céu.

De outra feita, chegando num certo restaurante,salvo engano, Peixada da Comadre, no bairro Rocas, da capital potiguar, certo conhecido, perguntou a ele, Areia, qual a melhor parte do peixe que ele mais gostava de comer. Na horinha Areia versejou:

Embora tudo aconteça,
de valente não me gabo.
Do peixe quero a cabeça,
da mulher prefiro o rabo.

Fernando Caldas  

sexta-feira, 13 de junho de 2014


O que penso da vaia chula de ontem da Elite Branca Brasileira à presidenta, e o que Dilma deveria ter feito e não fez!


Todas as críticas à Abertura sem graça da Copa do Mundo (responsabilidade Exclusiva da Fifa) se apagam, diante do vexame dado pela Elite Branca Brasileira. Da falta de educação. Da falta de modos. Falta de respeito com a própria família brasileira presente, ao cantar um “hino” chulo, bradando ofensas contra a Chefe do Estado Brasileiro, eleita pelo povo. Vexame planetário!
Se a elite é assim tão baixa, como agirão os iletrados, os desfavorecidos, os que não tiveram acessos à instrução e a uma boa formação no Brasil? Devem ter pensado os mais de um bilhão de estrangeiros que assistiam à transmissão direta da abertura da Copa do Mundo.
Mais da metade dos presentes ao Itaquerão eram convidados dos patrocinadores. Gente das multinacionais, do mundo financeiro. O high society. O creme do creme. The top of the top. Bradando em coro contra a presidenta da República a pior das ofensas que pode ser feita a uma mulher.
Lamentei que a presidenta Dilma, ex-aluna do Colégio Sion em Belo Horizonte, tenha mantido os bons modos. Não tenha reagido. Tivesse ela tomado o microfone e, à primeira vaia, acontecida antes do início do jogo, dissesse com todas as letras e energia o que lhe vinha à alma naquele momento, teria feito do limão uma bela limonada. Alguma coisa do tipo:
“- Quero agradecer a vaia dos aqui presentes: a Elite Brasileira. Porque, infelizmente, o alto custo dos ingressos, imposto pelos realizadores do evento, impede que aqui esteja o povo. O preço alto dos ingressos não autoriza que aqui compareça pelo menos uma parcela mínima dos 30 milhões de brasileiros que ascenderam socialmente, saindo da zona de miséria, ou aqueles outros milhões que, graças ao Pró-Uni, puderam realizar e concluir seus cursos universitários, ou mesmo aqueles tantos milhões, que, enfim, alcançaram o almejado sonho da casa própria. Tudo isso devido ao esforço e às metas de 12 anos de nossos governos, que a Elite Brasileira, que com isso parece não se conformar, ofende aqui, através de minha pessoa, com palavras chulas. Palavras que envergonham a Nação, porém não toldam a beleza deste espetáculo e o esforço desta  nossa Seleção, que aprendi, desde menina, a chamar de Seleção Canarinho. Pois voem neste belo gramado, Canarinhos nossos, e deem o exemplo de nossa pujança! Estou torcendo por vocês, pelo nosso país, assim como estão todos aqueles brasileiros que nos assistem: os que estão do lado de fora do Itaquerão, por não poderem pagar, e também os aqui do lado de dentro, pagantes ou convidados dos patrocinadores. Pois, apesar das diferenças políticas, somos todos brasileiros ansiosos pelas vitórias de nosso país. Muito obrigada. ”
dilma abertura copaDilma lá atrás, entre Blatter e a filha, Paula
Lamentei também que a presidenta Dilma estivesse sentada lá atrás, parecendo acuada. Presidenta, mostra a tua cara. Não permita aos seus opositores a impressão de que a truculência deles a intimida. A coragem é a marca dos vencedores.

http://www.hildegardangel.com.br/

PELO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA Se Guilherme de Almeida escreveu 'Raça', em 1925, uma obra literária “que tem como tema a gênese da na...