terça-feira, 5 de janeiro de 2016




CRUZEIRO AMADEA CHEGANDO A NATAL

Foto: Alexandre Magno



Agora é tarde, Gisela é morta!

 Por Minervino Wanderley*
A bala disparada contra Gisela, de forma cruel, covarde, desumana, ceifou a sua vida. Tirou do nosso convívio uma criatura doce, semblante de paz, exalando bondade. Mas, amigos, essa bala também nos atingiu. Não conheço uma pessoa que tenha visto a cena que não ficou emocionada. Há, em todos, um sentimento de revolta e de lamento dentro do peito. Imagino, meu Deus, como estão as pessoas da família de Gisela. Filho ou filhos à procura da mãe que nunca mais virá. O marido olhando pelos lados à espera de que, a qualquer momento, ela apareça. Todos ainda incrédulos com o fato. A irmã, Andréa, é um poço de tristeza. Seus amigos ainda devem estar procurando explicações para o inexplicável.
Tenho a nítida sensação é de que essas balas estão cada vez mais próximas de nós. Deixaram de ser histórias que ouvíamos contar e se transformaram no nosso cotidiano. Basta ver os programas do gênero. Pergunto: será que a bala que matou Gisela pegou apenas de raspão nas autoridades? Por quanto tempo vamos resistir até sermos obrigados a ficar trancafiados em nossas casas enquanto os bandidos passeiam impunemente pelas ruas? Ir a um restaurante, um bar, ou dar uma caminhada virou uma corrida entre a saída e a volta para casa. Quando se chega em casa, uma sensação de alívio invade a alma.
O que é isso, amigos? Perdemos a briga para os marginais? Quantas “Giselas” serão necessárias para que se adote uma postura eficaz contra a bandidagem? O que diz o comandante da Polícia? “Vamos capturar esses bandidos.”? Tem que pegar antes do crime, comandante. Não me pergunte como, pois não sou policial nem aceitei ser o famoso “Chefe de Polícia”. Não digo que é fácil, de forma alguma. Mas, isso só chegou a esse ponto em razão da ineficiência do poder público.
Ninguém quer mais festejos, fogos, pontes, estradas. Queremos festejar o fim dessa verdadeira barbárie. Queremos soltar fogos a cada criminoso preso e condenado. Queremos atravessar a ponte que nos conduz à paz. Queremos, isso sim, poder andar pelas estradas alegres e fagueiros em busca da nossa Cidadania. Essa mesma Cidadania que, aos poucos, vão retirando de nós. Governador, isso virou guerra! E, numa guerra, só há vencidos e vencedores.
Por enquanto, estamos perdendo feio. Vamos reagir, embora agora seja tarde, já que Gisela é morta.
*Jornalista e amigo de Andréa Mousinho.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016


Se sabe, comente!
A população de Natal, do estado norte-riograndense, vive em polvorosa e aflita, são dias tensos vividos com a falta de segurança. Mas, temos ainda um homem que tem um trabalho que o tornou referência, chamado Maurílio Pinto, o Xerife, como ficou conhecido. Delegado aposentado da Polícia Civil. É o terceiro na foto (antiga) da esquerda. Hoje, salvo engano, aos 75 anos, penso eu, deve ainda gozar de boa saúde, ainda é capaz de resolver o problema da insegurança que assombra os potiguares e seus visitantes. Já está na hora de o governo resolver essa situação, acabar com a bandidagem no Rio Grande do Norte. É muito fácil resolver esse problema dramático que vive o povo potiguar: Maurílio Pinto neles, caça aos bandidos, traficantes!

domingo, 3 de janeiro de 2016

OS SAMBISTAS E PAGODEIROS DO ASSÚ ESTÃO DE LUTO

eterno
Considero um profeta verdadeiro quem primeiro pronunciou a frase: A vida é uma vela acesa.
Foi assim com este amigo, que representou desde seu nascimento com honra e brio uma galeria de astros deixada pelo saudoso pai Severino Sapateiro.
Fiquei triste quando vi no facebook do contemporâneo Gilmar Rodrigues, esta foto com a noticia da sua morte.
Liguei há poucos instantes para o companheiro Régis de Sousa para obter a confirmação do seu óbito.
Fiz amizade com Valdeci em 1966 quando morei em Assú e estudava, tendo sempre sua companhia nos bares da cidade tocando um pinho com sua sonora voz de sambista boêmio.
Aos seus familiares minhas expressas condolências, por questões emocionais não vou ao sepultamento nem ao velório, sou dissidente deste dever cristão. Prefiro a lembrança viva de todos que estimo.
Tenho certeza que todos os sambistas e pagodeiros da cidade de Assú, estão de lutos e que o maestro da orquestra celestial esteja afinando os instrumentos dos seus regentes para fazer a festa da chegada de Valdeci na morada de Deus nosso protetor.
Vá com Deus como bem diz a canção popular e o samba nunca morra por falta do seu talento!
Postado por Aluizio Lacerda
NOTA DO BLOG:
Faço minhas as palavras escritas pelo amigo Aluizio, já que participei efetivamente das efusivas baladas descritas pelo companheiro, cuja família de artistas também fez parte da minha vida juventude.
José Regis de Souza
REGIStrando
"Hoje tomei a decisão de ser eu.
Um raio hoje deslumbrou-me de lucidez. 
Nasci."
Fernando Pessoa

De: 
Yara Darin


Fred critica postura do Brasil no 7 a 1. 'Achávamos que íamos atropelar'



03/01/201611h41
Do UOL, em São Paulo

  • AFP PHOTO / GABRIEL BOUYS
Já faz mais de um ano que o Brasil foi humilhado pela Alemanha no Mineirão por 7 a 1 na Copa do Mundo. Mas aquela derrota ficará para sempre marcada e não sairá da cabeça dos envolvidos na partida. Desta vez quem lamentou a postura da seleção naquele dia foi o atacante Fred, um dos mais criticados do time nacional durante o Mundial.
"O mais grave, analisando depois do que aconteceu, foi que a gente achou que só pelo fato de jogar em casa, a gente ia atropelar a Alemanha. Este atropelo veio da parte deles", disse o atacante do Fluminense em entrevista ao Esporte Espetacular, da Rede Globo.
"Tomamos 1, 2, 3 e dentro do campo acreditávamos que íamos empatar e virar. Tomamos, o quarto, o quinto. Aquilo foi muito rápido. Naquele momento não deveríamos pensar 'vamos empatar'. Devíamos pensar, 'vamos equilibrar", completou.
O jogador disse também que ficou muito abalado pelas vaias recebidas atuando no Mineirão, onde brilhou no início de sua carreira pelo América-MG e depois pelo Cruzeiro.
"Minha sensação era 'Deus, dá para mim alguma coisa para entrar dentro de um buraco e nunca mais sair'. Fui vaiado dentro do Mineirão, a minha casa. Depois da Copa fiquei muito mal, pedi 30 dias de afastamento do Fluminense. Estava psicologicamente muito mal. Fui para os Estados Unidos para ninguém reconhecer, mas o que tinha de brasileiros (risos). Mas pessoalmente me deram muito carinho", disse.
Fred também criticou aqueles que o chamaram de cone e o ironizaram por sua atuação na Copa.
"Qualquer um que entende o mínimo de futebol, sabe que nosso coletivo não funcionou e eu dependo do coletivo. Não tive uma oportunidade de gol, a bola não chegou no meu pé uma vez, Pensávamos que íamos crescer na hora certa. Contra o Chile (nas oitavas de final) era para termos sido eliminados. Aos 90 minutos tomamos uma bola no travessão", disse o jogador, que anotou apenas um gol no Mundial, na vitória por 4 a 1 sobre Camarões.
Desde o fim da Copa do Mundo, Fred não voltou a ser chamado pela seleção brasileira, mas aos poucos vem recuperando a boa fase no Fluminense.

"Quero ficar para sempre no Fluminense, mesmo depois de encerrar a carreira. Quero ajudar o Fluminense de alguma maneira. Meu prazer é ir para o Fluminense. No momento que todo mundo olhou para mim e falou que eu estava acabado depois da copa, o clube a e a torcida me abraçaram. Isso ficará marcado pelo resto da vida", afirmou.

Dum só coração façam seus lares


                     Frei Damaião em Assu/RN, 1975.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Clique na imagem para ampliar. Do face de Lindomar Paiva

Souza, ex-Corinthians e SP, batalha para fazer filha conseguir andar

Rodrigo Garcia e Vanderlei Lima


Do UOL, em São Paulo



 Imprimir Comunicar erro

Souza posa ao lado dos filhos Arquivo pessoal
O ex-jogador Souza, que passou por São Paulo e Corinthians durante a década de 90, agora corre atrás de outro objetivo, maior que vitórias ou títulos: encontrar a melhor forma de tratamento para a filha Maria Lavínia, de seis anos.
Em entrevista ao UOL Esporte, Souza relatou o momento delicado que atravessa para tentar encontrar a cura para um problema genético que afetou a mobilidade da filha. De acordo com o ex-jogador, foram necessários seis meses para que ele e sua mulher, Fernanda, identificassem que havia algo de errado com a pequena Maria Lavínia, já que os exames pré-natais não haviam detectado nada.
"Com seis meses de vida nós começamos a perceber uma diferença: ela era molinha, não conseguia ficar sentada. Foi quando a gente começou a correr atrás. Até então, a gente não tinha informação sobre essa patologia. Começamos a procurar, até que a gente descobriu que o que ela tem é a Atrofia Muscular Espinhal (AME), que é a falta de proteína no músculo, que é o que dá força. Ela nasceu com um problema genético no DNA, que permite que ela se movimente normalmente, mas sem força para caminhar", explicou Souza.
Segundo a médica Izabel Marchi, especialista em neurofisiologia, a doença neurodegenerativa provoca a morte celular de neurônios motores localizados na medula espinhal, causando limitações motoras, atrofia muscular progressiva, especialmente nos membros inferiores, dificuldade de deglutição, de ventilação pulmonar e pneumonias de repetição.
"A AME pode ser considerada uma doença relativamente comum, com incidência de um caso entre seis a dez mil nascimentos. O tratamento desta enfermidade, como um todo, é difícil tanto para o paciente quanto para os familiares, por ser uma doença degenerativa ainda sem possibilidades de cura, que exige muita dedicação e cuidados multidisciplinares especiais", explicou Izabel.

Souza abriu uma clínica para ajudar a filha

Apesar de ainda não haver cura para a doença, existem tratamentos que podem ajudar a evoluir o quadro clinico do paciente. Após receber o diagnóstico, Souza conta que a primeira providência foi levar a filha para realizar um tratamento em uma clínica de Curitiba, que possuía técnicas voltadas ao desenvolvimento de crianças com AME. Mas, como a família reside em Natal, no Rio Grande do Norte, algumas questões começaram a atrapalhar o tratamento.
"Ela ia, passava um mês em Curitiba e voltava para Natal. Eu e minha esposa vimos que a evolução dela foi muito grande, mas ela perdia o que ganhava quando voltava para cá. Então, nós vimos que era necessário morar lá, mas como tenho negócios aqui em Natal e a diferença climática é muito grande, por causa do frio, que também é prejudicial aos pulmões dela, precisamos encontrar outra solução", relatou Souza.
Empresário do setor imobiliário, Souza aproveitou seu conhecimento em administração para abrir uma filial da clínica de Curitiba em Natal. Com isso, o ex-jogador levou ao estado nordestino uma equipe completa de profissionais capacitados para cuidar de crianças que sofram com outras patologias.
"Nós qualificamos profissionais e, quando nós voltamos, instalamos a clínica aqui. Ela tem ajudado várias crianças daqui que sofrem não só com essa patologia, mas também autismo e outras doenças neurológicas. Com a franquia que comprei e trouxe para Natal, temos profissionais que cuidam do sistema respiratório, fonoaudiologia e fisioterapia", detalhou Souza.

O ex-jogador vê garra na filha

Arquivo pessoal
Maria Lavínia faz terapia com PediaSuit para estimular os membros inferiores
A fisioterapeuta Marianna Nóbrega foi uma das profissionais que passou a integrar a clinica aberta por Souza em Natal. Ela ajuda a coordenar parte dos tratamentos que são feitos por Maria Lavínia.
"A fisioterapia motora, respiratória e a hidroterapia, desde que realizadas mantendo o respeito à capacidade física do paciente, são de grande importância para o seu desenvolvimento. O uso adequado de aparelhos ortopédicos ajuda a manter a independência destas crianças, a função de seus músculos e a integridade física e mental", explica Marianna.
Uma das terapias que mais desenvolve a criança é chamada de PediaSuit. Utilizando um macacão ortopédico próprio, são feitos exercícios que visam corrigir a postura e estimular a plasticidade neuronal para melhorar o tônus, a força e a resistência muscular. De acordo com Marianna, os resultados obtidos com Maria Lavínia já são satisfatórios.
"Para Maria Lavínia, a técnica resultou em uma evolução bastante significativa, mesmo com a sua doença sendo degenerativa. O protocolo foi aplicado de maneira adaptada, promovendo exercícios que não comprometessem o desgaste muscular dela e, como resultado, hoje Maria está com amplitude de braços bem acima do esperado para a sua doença, uma postura simétrica e habilidades que poderiam já ter sido degradadas pela doença", celebra Marianna, acompanhada por Souza.
"Ela tem evoluído muito com este tratamento. Ela tem determinação e garra, é uma criança muito feliz e isso nos dá força e alegria. Nós estamos na luta, fazendo de tudo para ela melhorar", detalhou Souza.

Remédio em fase de testes pode amenizar a doença

Ainda de acordo com a médica Izabel, já existem medicamentos que estão sendo alvo de estudos clínicos para aumentar a proteína que é deficiente na AME. Além disso, outros medicamos baseados em terapias genéticas estão em fase de estudo nos Estados Unidos, mas ainda não estão disponíveis para uso cotidiano.
"É muito importante aguardar o desfecho dos estudos clínicos de medicamentos promissores, mas que ainda estão sendo testados, pois tratam-se de medicamentos novos cujos efeitos em longo prazo, muitas vezes, não são totalmente conhecidos após serem utilizados por seres humanos", projetou Izabel.
Mas, enquanto não há uma solução definitiva para o problema, diversas famílias já se mobilizam para obter a cura para a doença. Segundo Marianna, já existe uma petição para que essa medicação seja liberada nos Estados Unidos e chegue ao Brasil.
"A medicação não fará com que pessoas voltem a andar, mas ela evitará a progressão da doença, visto que a mesma é uma doença degenerativa. Existe a perspectiva de, após a medicação ser liberada nos Estados Unidos, ela seja liberada no Brasil também. Mas, antes dessa liberação acontecer, as famílias de portadores de AME podem se cadastrar em associações que estão ajudando a levantar estatísticas, em âmbito nacional, para ajudar diversas entidades em estudos para novos medicamentos e tratamentos", concluiu Marianna. 
"Os homens não têm mais tempo de conhecer coisa alguma.Compram tudo já pronto nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me!"
SAINT-EXUPÉRY, A. d., "O pequeno príncipe"

VIRADA DO ANO EM ASSU (2015-16)


Saiba o que deve ser novidade nas regras de trânsito em 2016

    Multa por uso indevido de vaga para deficiente subirá. Chip em veículos e freios ABS ou CBS para motos também estão entre elas.
Publicado por Andressa Garcia 
14
A partir de janeiro, a multa pelo uso indevido de vagas reservadas a deficientes físicos ou idosos vai ficar 140% mais cara. Isso porque começá a valer a mudança no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) que altera essa infração de leve para grave. Assim, além de levar 5 pontos na carteira de habilitação (antes eram 3), o motorista multado vai pagar R$ 127,69, em vez dos R$ 53,20 anteriores.
Há outras novidades para 2016 no trânsito: 10% das motos novas serão obrigadas a ter sistemas para melhorar a frenagem; o treino com simulador será obrigatório para tirar habilitação para carro; e vai começar a implantação do sistema de chips ou "placas eletrônicas" nos veículos. Veja abaixo o que está previsto para o próximo ano.
Multa por uso indevido de vaga para deficiente subir veja mais mudanasQuem parar em vaga reservada, como a de deficientes físicos ou idosos, passará a cometer infração grave, e não mais leve, como previa anteriormente o artigo 181 Código de Trânsito, que diz respeito a estacionar em desacordo com a regulamentação.
A mudança foi determinada pelo Estatuto da Pessoa com Deficiência, criado pela lei13.146, sancionada em julho passado e que teve o prazo de 6 meses para começar a vigorar.
Com isso, o valor da multa sobe de R$ 53,20 para R$ 127,69. E o número de pontos na carteira de habilitação vai de 3 para 5. Como já era previsto, o veículo do infrator também poderá ser guinchado.
Multa por uso indevido de vaga para deficiente subir veja mais mudanasO polêmico projeto de colocar chip eletrônico nos veículos em circulação, também conhecido como "placa eletrônica", era para ter começado em 2014, mas já foi adiado duas vezes. A nova data oficial para o início da implantação é 1º de janeiro de 2016.
Para os motoristas, nada deve mudar tão cedo: ainda falta o governo acertar questões como custo, fornecedores, infraestrutura para captação dos dados, etc, com os estados, que serão responsáveis pela instalação. Por isso, o Denatran diz que não há prazo para a implantação ser concluída, ou seja, para o chip ser obrigatório em todos os veículos.
Trata-se de uma caixinha semelhante às do sistema de cobrança automática em pedágios, que deve ser instalada em todos os carros, motos, caminhões, reboques e máquinas agrícolas em circulação no país.
O aparelho envia informações sobre chassis, ano, modelo e placa quando o veículo passa por antenas que devem ser instaladas nas vias. Não há localização ou rastreamentos por GPS. O governo federal diz que o objetivo é melhorar a fiscalização e a gestão do trânsito e da frota.

Pontos polêmicos

Uma das polêmicas é: quem vai pagar pelo chip? Para Marcos Traad, presidente da Associação Nacional dos Detrans (AND), o custo não pode ser passado aos proprietários. Ele conta que, no Paraná, a solução foi criar uma parceria com o setor privado, que poderá explorar outras funcionalidades do sistema, como pedágio ponto a ponto, pagamentos automáticos de estacionamento, melhora da logística de entregas e na segurança.
Existem outras dúvidas. O Detran-SP cita, por exemplo, que apenas duas empresas estão aptas a fornecer o chip. “É imprescindível que existam várias empresas homologadas pelo órgão federal para concorrerem a uma possível licitação pública. A concorrência é fundamental para reduzir os custos de implantação do Siniav”, afirmou o departamento.
Multa por uso indevido de vaga para deficiente subir veja mais mudanasA exigência de aulas em simuladores de veículos vai e vem desde 2013, mas parece que agora será oficial. Em julho passado, o Contran publicou nova resolução, que torna o uso do equipamento obrigatório e deu até 31 de dezembro para os centros de formação de condutores (CFCs) se adaptarem.
Os candidatos à obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) de categoria B serão obrigados a fazer, no mínimo, 5 horas/aula, de simulação, sendo uma com conteúdo noturno, mas só após passarem nos exames médico e teórico. Após o treino com o simulador, eles iniciam as aulas práticas (veja na tabela).
A implantação é mais lenta em alguns locais. O Detran do Distrito Federal, por exemplo pediu adiamento do prazo. "Existe uma dificuldade muito grande por parte dos CFCs em conseguir adquirir as máquinas. Estamos tentando uma prorrogação junto ao Denatran", afirmou.
No Ceará, a adaptação ainda engatinha. "Houve uma resistência por parte da categoria, que em primeira assembleia optou por resistir a aquisição do equipamento, mas em segunda assembleia geral retroagiu. Até o presente momento nenhum CFC pediu a vinculação do equipamento", afirmou o Detran-CE.
Em alguns estados, o treino já era obrigatório, mas a eficácia é questionada pelos alunos.
Multa por uso indevido de vaga para deficiente subir veja mais mudanasEm janeiro, começa a exigência de que motos zero quilômetro tenham sistemas de freio ABS ou CBS. A obrigatoriedade vai valer, primeiro, para 10% das motocicletas novas produzidas no Brasil ou importadas. Até 2019, chegará a 100%.
As motos que têm menos de 300 cc poderão ser equipadas com freios ABS, como o dos carros, que evita o travamento das rodas, ou com o CBS, que distribui proporcionalmente a força de frenagem para as duas rodas, a fim de garantir uma desaceleração rápida e segura.
Para motos com mais de 300 cc será obrigatório o ABS. Em motos de alta cilindrada, o sistema de freios ABS já está presente na maioria dos modelos.
Multa por uso indevido de vaga para deficiente subir veja mais mudanasEm meados de dezembro, o Contran estipulou prazo até 29 de fevereiro de 2016 para que os condutores de ciclomotores, as chamadas 'cinquentinhas', sejam cobrados da habilitação. Os usuários podem escolher entre a ACC, habilitação específica para os ciclomotores, ou carteira de habilitação (CNH) do tipo A, a mesma para motos.
A necessidade de documento para pilotar esses veículos não é novidade, mas é pouco cumprida. Além disso, foi alvo de disputa judicial neste ano, quando a exigência foi derrubada temporariamente.
O governo vem fechando o cerco às 'cinquentinhas': desde 2015 o emplacamento, que também é obrigatório, foi transferido das mãos das prefeituras para os Detrans. O objetivo é tirar esse segmento da informalidade. Para 2016, foi criada uma categoria especial do DPVAT, o seguro obrigatório, para esses veículos.
Multa por uso indevido de vaga para deficiente subir veja mais mudanasA exigência de cadeirinhas em vans escolares entra em vigor em 1º de fevereiro de 2016. Porém, a fiscalização só começa em 2017. Isto porque as empresas de transporte reclamaram que não era possível usar os modelos de cadeirinha aprovados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) em veículos que não possuem cinto de segurança de 3 pontos - a maioria das vans.
Os fornecedores de transporte escolar conseguiram mais tempo para se adaptar ao uso do dispositivo de retenção para crianças, que é obrigatório em carros de passeio desde 2010.
Multa por uso indevido de vaga para deficiente subir veja mais mudanasTambém em dezembro, o Contran divulgou a regulamentação para quadriciclos poderem circular nas ruas, que começou a valer ainda na última quinzena do mês.
Eles devem ser poderão ser registrados e licenciados junto aos Detrans, e utilizar placa na traseira, como as motos. Para conduzir um quadriciclo em vias urbanas, o usuário também precisar ter carteira de habilitação do tipo B, a mesma para carros.
De: Jusbrasil

PELO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA Se Guilherme de Almeida escreveu 'Raça', em 1925, uma obra literária “que tem como tema a gênese da na...