Do UOL, em São Paulo
- AFP PHOTO / GABRIEL BOUYS
Já faz mais de um ano que o Brasil foi humilhado pela Alemanha no Mineirão por 7 a 1 na Copa do Mundo. Mas aquela derrota ficará para sempre marcada e não sairá da cabeça dos envolvidos na partida. Desta vez quem lamentou a postura da seleção naquele dia foi o atacante Fred, um dos mais criticados do time nacional durante o Mundial.
"O mais grave, analisando depois do que aconteceu, foi que a gente achou que só pelo fato de jogar em casa, a gente ia atropelar a Alemanha. Este atropelo veio da parte deles", disse o atacante do Fluminense em entrevista ao Esporte Espetacular, da Rede Globo.
"Tomamos 1, 2, 3 e dentro do campo acreditávamos que íamos empatar e virar. Tomamos, o quarto, o quinto. Aquilo foi muito rápido. Naquele momento não deveríamos pensar 'vamos empatar'. Devíamos pensar, 'vamos equilibrar", completou.
O jogador disse também que ficou muito abalado pelas vaias recebidas atuando no Mineirão, onde brilhou no início de sua carreira pelo América-MG e depois pelo Cruzeiro.
"Minha sensação era 'Deus, dá para mim alguma coisa para entrar dentro de um buraco e nunca mais sair'. Fui vaiado dentro do Mineirão, a minha casa. Depois da Copa fiquei muito mal, pedi 30 dias de afastamento do Fluminense. Estava psicologicamente muito mal. Fui para os Estados Unidos para ninguém reconhecer, mas o que tinha de brasileiros (risos). Mas pessoalmente me deram muito carinho", disse.
Fred também criticou aqueles que o chamaram de cone e o ironizaram por sua atuação na Copa.
"Qualquer um que entende o mínimo de futebol, sabe que nosso coletivo não funcionou e eu dependo do coletivo. Não tive uma oportunidade de gol, a bola não chegou no meu pé uma vez, Pensávamos que íamos crescer na hora certa. Contra o Chile (nas oitavas de final) era para termos sido eliminados. Aos 90 minutos tomamos uma bola no travessão", disse o jogador, que anotou apenas um gol no Mundial, na vitória por 4 a 1 sobre Camarões.
Desde o fim da Copa do Mundo, Fred não voltou a ser chamado pela seleção brasileira, mas aos poucos vem recuperando a boa fase no Fluminense.
"Quero ficar para sempre no Fluminense, mesmo depois de encerrar a carreira. Quero ajudar o Fluminense de alguma maneira. Meu prazer é ir para o Fluminense. No momento que todo mundo olhou para mim e falou que eu estava acabado depois da copa, o clube a e a torcida me abraçaram. Isso ficará marcado pelo resto da vida", afirmou.
"Quero ficar para sempre no Fluminense, mesmo depois de encerrar a carreira. Quero ajudar o Fluminense de alguma maneira. Meu prazer é ir para o Fluminense. No momento que todo mundo olhou para mim e falou que eu estava acabado depois da copa, o clube a e a torcida me abraçaram. Isso ficará marcado pelo resto da vida", afirmou.
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