sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

UMA TROVINHA DE "RECÊ"



"Recê", era um dos pseudônimos que o irreverente poeta popular Renato Caldas usava quando escrevia suas trovinhas, muitas delas impublicáveis. E o "Poeta da Rua" (era outro pseudônimo que Renato usava), escreveu certa vez, dia de um eclipse solar, dizendo assim:

Com meu vidro esfumaçado
Fui pro meio da rua
E vi o sol de tarado
Comendo a bunda da lua.


Relaxa e Goza! O que acontece com o Cérebro durante o Orgasmo



Pelo tanto de livros e manuais que lemos por aí, o sexo acabou se tornando um exercício físico.
Pensa só: a pessoa vai ficar ali cerca de uma hora, fazendo acrobacias, num sobe e desce danado, em vários ambientes e posições. Só em escrever e imaginar eu já fiquei cansado. Agora, já pensou como o nosso cérebro fica enquanto você malha entre 4 paredes?

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Alguns neurocientistas norte-americanos já pensaram e elaboraram um estudo (que ainda não está disponível na internet) informando que o cérebro é o pulo do gato para o seu sucesso entre os lençóis.

Aulinha de Biologia

Durante o processo de orgasmo, o cérebro ativa e controla o corpo inteiro. Dos pés à cabeça. Virar os olhinhos faz o corpo reagir em diferentes formas. Desde às amígdalas, que aumentam os batimentos cardíacos e a pressão sanguínea, até ao cerebelo, que controla os músculos do corpo.
O córtex dorsolateral pré-frontal (ou CPFDL) é responsável pelas funções cotidianas da vida e o córtex orbitofrontal responsável pela excitação, estas são as áreas importantes para seus gemidos de prazer – ou a falta deles. Pois na hora H, o segundo domina e elimina sintomas do primeiro.
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Na prática acontece o seguinte

Se bater àquela vontade de assistir a sua série favorita na hora do ‘vamovê’, o orbitofrontal entra em ação para eliminar essa péssima ideia dada pelo córtex dorsolateral, e te mantém ali focado nas lambidas e chupadas. Sacou?
Por isso, se no rala-e-rola você continuar raciocinando muito, o feitiço pode virar contra o feiticeiro e sua atuação na cama pode não sair lá estas coisas.

Relaxa e goza!

Um dos participantes da pesquisa, o Dr. Heather Berlin, professor e psiquiatra da Monte Sinai School Of Medicine de Nova York, disse que você deve parar de pensar nas preocupações da vida normal e se deixar levar.
Permitir que os sentimentos de prazer fluam e se desdobrem em químicas e reações para o cérebro, farão com que o orgasmo aconteça. Se você estiver com o CPFDL “ligado”, você não conseguirá uma ereção ou ficar excitada por muito tempo, revela o doutor.

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– Orgasmo feminino x orgasmo masculino

A masturbação é diferente do sexo

A pesquisa apontou também que durante a masturbação, os dois córtices trabalham juntos. Quando você está sozinho, no cinco contra um ou fazendo a coreografia dos dedinhos, o cérebro entende que você precisa de uma ajudinha para chegar ao clímax.
É por isso que, nesse caso, o CPFDL te guia a como se tocar, onde/como pegar, onde/como chupar. Já, quando você está com a outra pessoa, isto não acontece e as duas pessoas têm que começar do zero.
Para as pessoas que querem ficar com a fama de inesquecíveis ou “com pegada” na cama, Dr. Berlin indica limpar a mente antes da brincadeira. E o mais importante: fazer coisas que te deem prazer fora do quarto, como ler, correr, escalar, pedalar etc.
Deste modo, você poderá descobrir sobre o que é prazer para você e treinar o cérebro a sentí-lo mais vezes. Bom treino!

 Bernardo Moura

http://sossolteiros.bol.uol.com.br

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Araújo Pereira, lá do Assú

João Felipe da Trindade
jfhipotenusa@gmail.com
 
Já fiz um artigo sobre o Thomaz de Araújo Pereira, aqui de São Gonçalo, que era descendente do Thomaz de Araújo Pereira, primeiro do nome, lá de Acari. Encontramos um Thomaz de Araújo Pereira, lá no Assú. Aliás, encontramos registros de mais pessoas com sobrenomes Araújo Pereira e Pereira de Araújo. Com os assentos mais resumidos, não foi possível identificar seus ascendentes, mas vale a pena fazer o registro. Vamos começar com um registro, onde está dito que um deles era natural do Seridó. Chamamos a atenção dos leitores para as variações nos nomes das esposas deles. Naquela Freguesia de São João Batista do Assú, isso era frequente. Parecia que a pessoa encarregada de fazer o assento escolhia ou inventava sobrenome, principalmente das mulheres.
João, filho de Thomaz de Araújo Pereira, natural do Seridó, e de Joana Maria dos Santos, do Assú, nasceu aos 21 de setembro de 1835, e foi batizado, nas Oficinas, aos 29 de setembro do mesmo ano, tendo como padrinhos João Gonçalves Pereira, casado, e Francisca de Andrade, solteira, ambos de Santana do Matos.
Anteriormente, tinha sido batizado um filho do casal, sem destacar a verdadeira naturalidade dos pais: José, filho de Thomaz de Araújo e Joana Maria, ambos do Assú, nasceu aos 15 de maio de 1834, e foi batizado em primeiro de junho do mesmo ano, no Saco, do Termo de Santa Ana do Matos, sendo padrinhos Francisco Xavier de Seixas e Ana Maria, casados, moradores na Freguesia de Santa Ana do Matos.
Outro registro que parece ser de filho do mesmo casal Thomaz e Joana, vamos encontrar nos livros de Santana do Matos, como segue: Sebastião, filho legítimo de Thomaz de Araújo Pereira e Joana Maria do Sacramento, natural, ele do Seridó, e ela desta, e nele moradores, nasceu aos 21 de janeiro de 1837, e foi batizado com os santos óleos,na Povoação de Macau, desta Freguesia, aos quatro de abril do dito ano, pelo Reverendo Frei José de Santo Alberto, de minha licença, foram padrinhos José Martins Ferreira e Josefina Maria Ferreira, casados, João Theotônio de Sousa e Silva. Esses padrinhos eram meus trisavós.
Aos 4 de dezembro de 1839, foi batizada, no Saco, Conegundes, filha de Thomaz de Araújo Pereira e Joana Maria de Jesus, sendo padrinhos Manoel Francisco Monteiro de Lima e Nossa Senhora.
Sobre Thomaz Pereira de Araújo e sua esposa Ana Maria, com essa inversão no sobrenome, encontramos alguns registros.
Octaviano, nasceu em 1 de fevereiro de 1835, e foi batizado aos 15 de março do mesmo ano, na Matriz do Assú, sendo filho de Thomaz Pereira de Araújo e Ana Maria da Conceição, tendo como padrinhos David Dantas de Faria e Felipa Maria do Espírito Santo, solteiros.
Theodósio, filho de Thomaz Pereira e Ana Monteiro, nasceu aos 7 de janeiro de 1838 e foi batizado aos 19 de fevereiro do mesmo ano, na Matriz do Assú, sendo seus padrinhos João Luiz de Araújo e sua mulher Anna Jacinta. Vigário Luiz Francisco da Fonseca.
Quitéria, filha de Thomaz Pereira de Araújo e Ana Maria da Conceição, nasceu aos 13 de julho de 1839, e foi batizada aos 7 de outubro do mesmo ano, tendo como padrinhos Jerônimo Mendes Pereira e Izabel Álvares Xavier..
Manoel, pardo, filho de Thomaz Pereira de Araújo e Ana Monteiro da Conceição, nasceu aos 15 de março de 1847 e foi batizado aos 29 de junho do mesmo ano, na Matriz do Assú, tendo como padrinhos o major Manoel Lins Caldas e Delfina Francisca Senhorinha Vasconcelos, por procuração de Maria Genoveva Lins Caldas.
Em virtude das abreviaturas e da qualidade da imagem, não sabemos se o batizado era Alexandre, André ou Antonio, filho de Thomaz Pereira de Araújo e Ana Monteiro da Conceição, nascido aos 20 de fevereiro de 1853, foi batizado no mesmo ano, tendo como padrinhos Antonio Cabral de Macedo e Vicência Gomes da Silva, por procuração de Maria Duarte Freire.
Em 1853, Thomaz Pereira de Araújo e Ana Monteiro aparecem como padrinhos, sendo que no sobrenome dela é acrescentado Cunha
Havia outro Thomaz Pereira de Araújo, cuja esposa era Maria José. Vejamos os registros.
Joaquina, parda, filha de Thomaz de Araújo, Pereira, e Maria José, ambos do Assú, nasceu aos 30 de junho de 1835, e foi batizada aos 12 de julho do mesmo ano, na Matriz do Assú, tendo sido padrinhos Nossa Senhora da Conceição e João Umbelino, solteiro.
No dia 5 de julho de 1840, nascia Joana, filha de Thomaz Pereira de Araújo e Maria José da Fonseca, tendo sido batizada aos 19 de julho do mesmo ano, na Matriz do Assú, sendo seus padrinhos Manoel Francisco da Silva e Maria Ferreira de Lima.
Severino (parece ser este o nome), pardo, filho de Thomaz de Araújo Pereira e Maria José da Fonseca, nasceu aos 2 de junho de 1846 e foi batizado aos 5 de julho do mesmo ano, na Matriz do Assú, tendo como padrinhos José Máximo Correa e Francisca Maria, solteiros.
José, filho de Thomaz Pereira de Araújo e Maria José, nasceu aos 13 de agosto de 1848, e foi batizado aos 18 de outubro do mesmo ano, na Matriz do Assú, tendo como padrinhos Francisco Jorge Barbosa, casado, e Ana Maria, solteira.
Em 1831, vamos encontrar um Thomaz Pereira de Araújo, solteiro, sendo padrinhos de José, filho de José Maria de Oliveira e Ana Francisca da Conceição.
Encontramos, em 1831, na Matriz de São João Batista do Assú, Thomaz Pereira, com 51 anos, viúvo de Quitéria Maria, casando com Felícia Rosa, de 36, filha de Braz Dias e Francisca de Tal, falecidos, sendo testemunhas João José e João de Deus, casados.
Ainda com sobrenome Pereira de Araújo, encontramos.
Thomaz, filho de Simão Pereira de Araújo, e Delfina Maria da Conceição, nasceu aos 26 de outubro de 1860 e foi batizado aos 16 de março de 1861, na Matiz do Assú, tendo como padrinhos Thomaz Pereira de Araújo e Quitéria Maria da Conceição.
No registro a seguir aparece no sobrenome a palavra Neto: Aos 11 de agosto de 1862, Felis Thomas Brandão, viúvo de Joaquina Maria da Conceição, casou com Maria Angélica da Conceição, filha de Bernardino José de Sena e Luciana Maria de Jesus, tendo como testemunhas Sebastião Rodrigues da Cruz e Thomaz de Araújo Pereira Neto, moradores nesta Freguesia. Antonio Dias da Cunha.
Aos 8 de janeiro de 1862, na Boa Vista, Manoel Joaquim de Santa Ana, natural de Bananeiras, morador em Extremoz, filho de Joaquim José de Santa Ana, e Rosalina Angélica do Espírito Santo, casou com Maria Thereza de Jesus, filha de Thomaz Pereira de Araújo e Antonia Gomes do Carmo, sendo testemunhas Joaquim Antonio de Araújo e Theodoro Antonio de Brito. Antonio Dias da Cunha.
Em 1848, Thomaz Pereira de Araújo e Maria Joaquina de Araújo foram padrinhos de Manoel, filho de Francisco Theodósio da Silva e Ana Maria da Conceição.
Encontramos ainda Thomaz Pereira de Araújo e Maria Pereira Virgem sendo padrinhos de Leonides, filha de Manoel José da Paixão e Maria Francisca da Costa, em 1855.
Em 1868, nasce Manoel, filho de João Pereira de Araújo e Maria Umbelina da Conceição, tendo como padrinhos no seu batizado, Manoel Thomaz Pereira de Araújo e Izabel Maria de Araújo.
Se alguém reconhecer algum parente acima, favor escrever.
Fonte: Hipotenusa.

TROVA DE RENATO

Renato Caldas numa de suas visitas à casa de praia do seu cunhado Bilé Soares, em Natal, saiu caminhando com vontade de urinar e se deparou com a lua nascendo esplendorosa. Não se contendo de entusiasmo fez a quadra (abaixo), a qual o mestre Câmara Cascudo muito elogiava pela criatividade de expressão
.
 

Saí de casa andando
com vontade de mijar
e vi a lua cagando
no pinico azul do mar.

Renato Caldas
 
Fonte: Fernando Caldas.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Já ouviu falar do auxílio-doença parental?

Publicado por Ian Ganciar Varella
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J ouviu falar do auxlio-doena parental

Introdução

Devemos ter em mente que o seguro social, regido pela Previdência Social, tem como foco conceder o pagamento da apólice, isto é, de conceder o benefício, seja ele de aposentadoria ou um auxílio, devendo, é claro, observar a incidência do fator gerador e das regras de cada instituto.
O auxílio-doença é um benefício por incapacidade devido ao segurado do INSS acometido por uma doença ou acidente que o torne temporariamente incapaz para o trabalho.
Existe a carência de doze meses, em que o segurado possa ter direito de receber um benefício.(sobre a carência)

Conceito

A tese surgiu nas questões em que a incapacidade pode ser de ordem psíquica, pois a doença no ente querido provoca uma incapacidade ricochete no segurado, tornando absolutamente incapaz de conseguir desempenhar atividade que lhe garantia subsistência.
Imaginemos a seguinte situação:
Uma mãe com uma filha à beira da morte em uma UTI de Hospital, sabendo que aexpectativa de vida de sua filha está sendo aumentada graças ao poder curativo do amor.
Não há previsão legal para que a mãe receba uma licença ou mesmo um auxílio para tratar doenças em parentes, mesmo que não tem condições para trabalhar. Isso é justo? Entendo que não.
Em 2014, foi apresentado o PL de nº 286, de autoria da Senadora Ana Amélia, para incluir o auxílio-doença parental ao rol de benefícios previstos no regime geral. Já foi aprovado no Senado Federal e encontra-se na Comissão de Seguridade Social-Câmara dos Deputados aguardando designação de relator

Falta de previsão legal do instituto não significa falta de fundamentação legal e jurídica.

Além da Constituição Federal, a Lei 8.842/94 e o Estatuto do Idoso também dispõe sobre a matéria, pois é obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar com absoluta prioridade, dentre outros direitos, a efetivação do direito à vida, à saúde e convivência familiar ao Idoso
E no caso de crianças e de adolescentes, o ECA também prevê que deve ser proporcionado o direito à vida e à saúde pela família, sociedade e poder público.
É sabido que muitas famílias não possuem condições financeiras para efetivar o que determina o ordenamento jurídico, mesmo que o Estado forneça o tratamento, nem sempre será suficiente para a recuperação da doença.
Portanto, se utilizando os artigos 4º e 5º da LINDB, quando a lei é omissa, o juiz deve analisar o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais do Direito. E, quando aplicar a lei, o juiz atenderá os fins sociais da norma e a exigência do bem comum.
O direito social previsto no artigo  da Constituição Federal tem como fundamento proporcionar ao ser humano o alcance ao principio da felicidade e em sua maior proporção como uma forma de suprir as necessidades básicas dos indivíduos.
Não vejo motivo para que não ocorra a concessão do auxílio-doença parental, até porque, há uma previsão legal análoga a esta, no Regime Próprio dos Servidores, conforme o artigo 83, da lei 8.112/90, que garante a Licença por motivo de Doença em Pessoa da família.
O mero pedido no poder judiciário não é suficiente para que seja concedido o benefício, isto porque é necessária realizar uma perícia no ente familiar e no segurado, para que seja comprovada a real necessidade da permanência do segurado juntamente com a pessoa adoecida e que o segurado demonstre que não tem força para o labor devido a condição médica, social e psíquica, além de demonstrar que a presença deste é de suma importância para a recuperação.

Minha conclusão e o entendimento dos tribunais

O segurado que necessitar cuidar de um parente doente deve buscar o pronunciamento judicial sobre a demanda, isto porque não há previsão legal do instituto do auxílio doença parental.
Deve-se entender que nem todo pleito ao juízo será deferido, mas pelo o principio da felicidade, e decisões que concedem o auxílio-doença aos que estão incapacitados para o trabalho em razão de problemas psíquicos, existe uma possibilidade de que o juiz conceda o auxílio, dependendo do caso que lhe é apresentado.
Como no julgado da Turma Recursal de SC, nº 2006.72090007861, em que foi concedido o benefício auxílio-doença à mãe que necessitava cuidar de sua filha de 1 ano e 3 meses de vida, pois esta possuía uma enfermidade. Além de se entender que a mãe não possuía condições para o labor e que a presença da mãe podia ajudar na recuperação.
Consulte sempre seu advogado.
Às vezes tenho medo de esquecer tudo;
a casa onde nasci, o recreio da escola, essas vozes que lembram flores (cheirosas) num copo d"água, em pleno Verão.
painting Franz Dvorak
Palavras são demasiado escassas para me expressar.
São inúteis e só o silêncio fala.
Pudesse eu ter o dom de um poeta 
ou de um músico,
para colocar em versos e melodias
todo este sentimento que me invade.
Cristina Costa

Yara Darin

DESENCANTO
Eu faço versos como quem chora
De desalento... de desencanto...
Fecha o meu livro, se por agora
Não tens motivo nenhum de pranto.
Meu verso é sangue. Volúpia ardente...
Tristeza esparsa... remorso vão...
Dói-me nas veias. Amargo e quente,
Cai, gota a gota, do coração.
E nestes versos de angústia rouca,
Assim dos lábios a vida corre,
Deixando um acre sabor na boca.
- Eu faço versos como quem morre.
/Manuel Bandeira

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Servidor não precisa devolver verba indevida que recebeu de boa-fé

Servidor não precisa devolver verba indevida que recebeu de boa-fé
12 Fevereiro 2016
O servidor que recebeu verbas indevidas de boa-fé não deve ser obrigado a devolver tais valores. Com esse entendimento, o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, afastou a determinação do Tribunal de Contas da União sobre a devolução de quantias indevidas recebidas por servidores do Tribunal de Justiça do Distrito Federal. A decisão foi tomada nos autos do Mandado de Segurança 31.244, impetrado pelo Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário e Ministério Público da União no Distrito Federal (Sindjus-DF).
Segundo o relator, a devolução dos valores já percebidos não pode ser exigida pelo TCU, uma vez que restou evidente a boa-fé dos servidores, o caráter alimentício dos valores recebidos e a ocorrência de errônea interpretação da lei por parte do TJ-DF. Além disso, as verbas foram repassadas por iniciativa da própria Administração Pública, sem que houvesse qualquer influência dos servidores.
Em relação aos valores pagos em cumprimento a decisões judiciais, o ministro Luiz Fux afirmou que o STF firmou entendimento no Agravo de Instrumento 410.946 no sentido da preservação dos valores já recebidos, em respeito ao princípio da boa-fé. “Existia, com efeito, a base de confiança a legitimar a tutela das expectativas legítimas dos impetrantes”, sustentou o ministro.
Parcela irregular O TCU determinou a restituição, pelo TJ-DF, de valores salariais pagos a servidores da corte com função comissionada e aqueles nomeados para cargos em comissão, bem como a 46 servidores cedidos ao órgão.
Segundo o tribunal de contas, foram detectadas anormalidades no pagamento aos servidores de parcela de 10,87% sobre seus vencimentos e demais valores recebidos, como recomposição salarial, relativos à variação acumulada do Índice de Preços ao Consumidor do Real (IPC-r) entre janeiro e junho de 1995, concedida pela Medida Provisória 1.053/1995.
No MS 31.244, o Sindjus-DF alega que a decisão do TCU atinge diretamente interesses ou direitos subjetivos individuais e concretos de terceiros, estabelecendo a revogação e a anulação de atos administrativos que lhes beneficiavam, bem como a cobrança de valores supostamente devidos.
Sustenta ainda que, sem a anuência dos servidores, não é admissível o procedimento de reposição ao erário, com base no artigo 46 da Lei 8.112/1990, e a impossibilidade de se exigir a devolução de parcelas alimentares percebidas e consumidas de boa-fé.
O ministro Luiz Fux já havia concedido liminar, agora confirmada, no mandado de segurança para suspender as determinações relativas à reposição ao erário, bem como para determinar que a administração do TJ-DF se abstivesse de exigir a reposição desses valores.

ECONOMIA:

Dirigente do SEBRAE em Assú defende investimento em mídia como forte medida de enfrentamento a crise econômica
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Fernando Antonio foi além destacando a importância da classe empresarial bem utilizar todos os recursos que tornem possível o seu negócio estar em evidência

Fernando Antonio
Ninguém vende sem divulgação”. A opinião é de Fernando Antonio de Sá Leitão Morais, gerente regional do Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequena Empresa do Rio Grande do Norte (SEBRAE/RN) em Assú.

Durante entrevista veiculada na edição desta segunda-feira, dia 15 de fevereiro do Jornal da Manhã  o representante do SEBRAE levantou sua voz em defesa do investimento em publicidade como forma de pequenos ou grandes empreendimentos ganharem visibilidade e se destacarem em tempos de crise na economia.

Fernando Antonio foi além destacando que é importante que a classe empresarial bem utilize todos os recursos que tornem possível o seu negócio estar em evidência e assim alcance o público ao qual se destina.

É importante ser eficiente, criativo e utilizar canais de comunicação simples e que possam falar diretamente ao seu cliente”, assegurou.
Fonte: Rádio Princesa do Vale.
RESULTADO DA ELEIÇÃO DE 1982 EM ASSU
Ronaldo Soares - Prefeito eleito em 1982 
Na eleição de 15 de novembro de 1982, no município do Assu, o resultado foi o seguinte, para PREFEITO:

Pelo PDS - Partido Democrático Social:
- Ronaldo da Fonseca Soares: 4.950
- Herval Tavares:                      1.589
- José André de Souza:               844
Total.......................................   7.383

Pelo PMDB - Partido Movimento Democrático Brasileiro:
- Arnóbio Abreu:                       4.349
- Núcio Pinto de Medeiros:          451
- Cícera Pedrina de Medeiros:    276
Total........................................ 5.076

Pelo PT - Partido dos Trabalhadores:
- Carlos Antônio Tavares de Sá Leitão:   66
Total....................................................     66
O senador Paulo Paim (PT-RS) protestou, na tribuna do Senado na manhã desta sexta-feira (12), contra os recentes reajustes dos planos de saúde. O parlamentar informou que vai realizar uma audiência pública na Comissão de Direitos Humanos (CDH) para tratar do assunto, em razão dos "valores exorbitantes e proibitivos que vêm sendo cobrados pelas operadoras".

- É impagável. Ninguém consegue mais pagar. A situação é de desespero para milhões de pais de família. Saúde é um dos setores com os quais a administração pública não pode brincar. Qualquer descuido e os reflexos sobre a sociedade são devastadores - afirmou.

De acordo com o senador, os aumentos dos planos têm ficado sempre acima da inflação e dos reajustes do salário mínimo. E a situação, segundo ele, é ainda pior no caso dos planos coletivos, que são a maioria dos comercializados no país. Dos mais de 50 milhões de beneficiários, somente 10 milhões têm contratos individuais.

Em aparte, o senador José Medeiros (PPS-MT) cobrou atuação do órgão regulador do setor, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), e lembrou que boa parte dos clientes das seguradoras acabam migrando para o atendimento público.

- E as empresas fazem o diabo para não pagar o SUS, o que prejudica o sistema inteiro - lamentou.

Embrapa

O senador também leu da tribuna uma carta dos funcionários da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) que se dizem apreensivos com a possibilidade de a instituição ser transformada em sociedade de economia mista caso seja aprovado o PLS 555/2015, do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE).

A Embrapa é uma empresa com 100% de capital público. Se virar uma sociedade anônima, como prevê o projeto da chamada Lei de Responsabilidade das Estatais, haverá a participação de investidores privados em seu capital. Para os trabalhadores, isso colocaria em risco o caráter social da empresa e a deixaria à beira da privatização.

- Os empregados temem o desmonte da Embrapa e o risco de a entidade atuar somente para o agronegócio e para as multinacionais e seja impedida de exercer sua função social, como vem fazendo há 42 anos - afirmou Paim.

O parlamentar tranquilizou os trabalhadores, lembrando que o assunto ainda será debatido e ressaltou que o autor do projeto, Tasso Jereissati, esteve sempre aberto à negociação sempre que foi procurado.

Fonte: Agência Senado

PELO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA Se Guilherme de Almeida escreveu 'Raça', em 1925, uma obra literária “que tem como tema a gênese da na...