sexta-feira, 14 de setembro de 2018

O DIA EM QUE PARNAMIRIM MUDOU DE NOME PARA “EDUARDO GOMES” E A POPULAÇÃO NÃO GOSTOU NEM

Entre 1973 e 1987 (14 anos) a cidade de Parnamirim, a terceira maior cidade do Rio Grande do Norte, famosa por abrigar a base militar americana na época da Segunda Guerra Mundial, se chamou Eduardo Gomes.
Em 1973, os pouco mais de 15 mil moradores da cidade foram surpreendidos com a notícia de que deputado Moacir Duarte (partido Arena) apresentara na Assembleia Legislativa do RN um projeto de lei alterando o nome, isso para homenagear o militar Eduardo Gomes, que era comandante da 2ª Zona Aérea, a qual estava subordinada a base aérea durante a Segunda Guerra. Entendeu? 😉
Foto: Prefeitura de Parnamirim
Agora imagine andar numa cidade cheia de protestos contra seu nome? Pois é, a população era unânime no desgostodesta mudança, e pichou muros, praças e prédios, numa forte campanha para que ela retornasse ao nome original. O prédio da Caixa Econômica Federal na época estava “decorado” com: “volte Parnamirim!”. Além disso muitos comerciantes se recusaram a retirar o nome “Parnamirim” de suas fachadas.

Maternidade Sadi Mendes antigamente. Foto: Prefeitura de Parnamirim
Antigo terminal rodoviário. Foto: Prefeitura de Parnamirim
Apesar do rebatismo, a cidade permaneceu com um centro social, um conjunto residencial, lojas e algumas placas de carros com o nome Parnamirim. Toda essa revolta porque o deputado Moacir Duarte mudou o nome da cidade sem consultar nenhuma vez a população. E tem mais um detalhe: em 1973, apesar de estar vivo, Eduardo nem se quer compareceu à cidade para receber a homenagem, mandando um representante.
Mas quem foi Eduardo Gomes? Eduardo Gomes nasceu em Petrópolis (RJ) foi um aviador, militar e político brasileiro, com uma extensa folha de serviços prestadas ao país. Porém nunca quis a homenagem e sequer esteve presente na cerimônia de alteração da toponímia.
O militar Eduardo Gomes (Foto: Wikipedia)
Em reportagem da época do jornal Tribuna do Norte, o motorista de táxi Luiz Alves de Medeiros disse que nunca entendeu a transformação da cidade porque a prefeitura gastou recursos na construção de um monumento em homenagem a Eduardo Gomes em detrimento de problemas da cidade.
Foto: Prefeitura de Parnamirim
Um dos moradores da cidade símbolo do enfrentamento pela preservação da identidade de Parnamirim foi José Siqueira de Paiva, ou simplesmente “Zezinho”, um pioneiro no comércio de ferragens e material de construção. Zezinho desembarcou em Parnamirim no dia 04 de setembro de 1944 para trabalhar na construção da casa do avô, onde viveu até seus 90 anos. Um abaixo-assinado, de iniciativa de José Siqueira, conseguiu 4.665 assinaturas a favor da volta do nome histórico.
José Siqueira de Paiva (“Zezinho”). Foto: Tribuna do Norte
A volta do nome da cidade para o nome original era um assunto político tão delicado que o governador da época, Geraldo Melo, teve de fazer uma costura para não provocar a ira da Aeronáutica. Antes de sancionar a nova lei, revogando a anterior, editou um ato dando o nome do marechal do ar Eduardo Gomes ao trecho entre Natal e Parnamirim. A Lei 5.601 foi publicada no dia 6 de agosto de 1987 e a cidade voltou a se chamar Parnamirim.
Com informações de TOK de História e Tribuna do Norte
De: https://curiozzzo.com

quinta-feira, 13 de setembro de 2018

Essa que eu hei de amar…
Essa que eu hei de amar perdidamente um dia
será tão loura, e clara, e vagarosa, e bela,
que eu pensarei que é o sol que vem, pela janela,
trazer luz e calor a essa alma escura e fria.
E quando ela passar, tudo o que eu não sentia
da vida há de acordar no coração, que vela…
E ela irá como o sol, e eu irei atrás dela
como sombra feliz… — Tudo isso eu me dizia,
quando alguém me chamou. Olhei: um vulto louro,
e claro, e vagaroso, e belo, na luz de ouro
do poente, me dizia adeus, como um sol triste…
E falou-me de longe: "Eu passei a teu lado,
mas ias tão perdido em teu sonho dourado,
meu pobre sonhador, que nem sequer me viste!"
Guilherme de Almeida

terça-feira, 11 de setembro de 2018


Sequencia da série Murais em Assú - Cidade íntima. Neste 'conversa de poetas', João Lins e Renato Caldas dialogam em um lugar qualquer de Assú. ( Mural melhor visto no sentido frutilândia / centro ( Rua Dr. Luis Carlos - RN 118).


domingo, 9 de setembro de 2018

Adhemar de Barros foi um político brasileiro, entre 1934-66. Deputado estadual, prefeito, governador de São Paulo cassado em 1966. Numa certa concentração pública (conta-se que ele gostava de tomar uns uísques), no palanque, já muito ‘alto’, o seu nome fora anunciado para falar. Ao se aproximar do microfone, Adhemar tropeçou e caiu. Levantou-se, sacudiu a poeira e, como não podia ser diferente para um político de seu calibre, experiente, saiu com a seguinte frase: - "São Paulo. Eu não poderia falar ao seu povo sem antes beijar teu solo.”.

sábado, 8 de setembro de 2018

Como te amo? Deixa-me contar os modos.
Amo-te ao mais fundo, amplo e alto que
Minh'alma pode alcançar, além dos limites visíveis
E fins do Ser e da Graça ideal.
Amo-te até ao nível das mais diárias
E ínfimas necessidades, à luz do sol e das velas.
Amo-te com liberdade, como os homens buscam por Justiça;
Amo-te com pureza, como voltam das Preces.
Amo-te com a paixão posta em uso
Nas minhas velhas mágoas e com a fé da minha infância.
Amo-te com um amor que me parecia perdido
Com meus Santos perdidos - amo-te com o fôlego,
Sorrisos, lágrimas, de toda a minha vida! - e, se Deus quiser,
Amar-te-ei melhor depois da morte.
(Elizabeth Barrett Browning - 1806 - 1861)

MARY DEL PRIORE: ‘A FALTA DE PRESTÍGIO DA HISTÓRIA É HISTÓRICA NO BRASIL’

 

Image: Firefighters try to extinguish a fire at the National Museum of Brazil in Rio de Janeiro
Para historiadora, responsabilidade de incêndio no Museu Nacional é de toda a sociedade brasileira, que não valoriza sua memória
Fotos – Agências nacionais e internacionais.
A falta de interesse pela preservação da memória no Brasil, explícita no incêndio que atingiu o Museu Nacional na noite do domingo 2, é uma característica histórica e cultural da sociedade brasileira.
A analise é da historiadora, pesquisadora e professora Mary del Priore, que lista, entre tanto motivos, a falta de investimentos das autoridades públicas na manutenção e valorização do patrimônio, os maus professores de histórias que não transmitem a paixão sobre o passado para seus alunos, os pais que preferem levar seus filhos ao shopping e não a um museu.
A responsabilidade, diz a professora, é de toda a sociedade, que agora se sensibiliza ao ver um patrimônio depredado. “Todos nós temos que jogar as cinzas do Museu na nossa cabeça. Foi culpa nossa”, disse a Carta Capital nesta segunda-feira 3.
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“Nunca foi valorizado no Brasil o nosso passado, a nossa memória, a disciplina histórica. As faculdades de história, por exemplo, só começam no País no século XX. A falta de prestígio da história é histórica”, afirma.
O edifício que abriga o Museu Nacional e mais de 20 milhões de itens , agora carbonizados, foi palco de momentos cruciais na história do País. Para citar apenas dois, nele foi assinada a declaração da Independência do Brasil e, mais tarde, abrigou a reunião dos republicanos que definiram a primeira Constituição, de 1891. O lugar também guardam as histórias do dia-a-dia de dom João VI, Pedro I e Pedro II
Ainda que tamanho descaso esteja tão enraizada na cultura, Del Priore vê espaço para mudanças. Leia a entrevista a seguir.
Mary del Priore afirma que o descaso com a memória do País é cultural: Qual a dimensão do incêndio do Museu Nacional na sociedade?
Mary Del Priori: Venho batendo muito tempo nessa falta de total interesse pela preservação da memória, que não é uma característica do Rio, é do Brasil todo. A gente está cansado de saber que em Minas Gerais, por exemplo, destroem casarões do século XVIII para fazer estacionamento, fazer supermercado. Mas no Rio de Janeiro eu diria que isso é mais grave, porque obviamente temos uma política feita por canalhas, por ladrões. Se você imaginar que foi gasto fortunas para fazer o Museu do Amanhã quando havia necessidade de restaurar uma série de salas do Museu Nacional, aí você tem uma dimensão de que a preservação dos bens privados é sempre melhor do que dos públicos.
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Nós tivemos antecedentes: o incêndio do MAM [em 1978], que ficou na história; o incêndio da Capela Imperial, que não faz tanto tempo assim. Além disso, temos outros edifícios de patrimônio, como a Santa Casa de Misericórdia, que é um dos edifícios mais antigos da cidade e está totalmente abandonado. A primeira igreja positivista do Brasil, que está sem telhado… Enfim, é a história do descaso não só das autoridades que preferem meter a mão do bolso para roubar, mas sobretudo do cidadão que passa em frente a um monumento, vê o monumento pichado e não se sensibiliza; de roubarem o busto de bronze da praça e não se sensibilizar; de pais que levam os filhos para o shopping no final de semana em vez de fazer uma visita ao Museu. De professores de História – e falo como professora que eu sou – que não transmitem na sala de aula a paixão pela História, pelo passado, pela memória. Tudo isso faz um combustível bastante ruim. Não temos como alimentar a nossa paixão pelo passado.
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CC: Qual era a importância histórica do edifício que abrigava o Museu Nacional?
MP: O caso do Museu Nacional é dramático porque ele é um lugar de memória da história do Império brasileiro. Ele é dado como presente do dia 1º de janeiro de 1819 pelo comerciante Elias Antonio Lopes a dom João, que na época é regente. Mas ele não faz isso gratuitamente. Antonio Lopes, depois, vai receber uma série de títulos: se torna moço-fidalgo da Casa Real, alcaide-mor, também recebe dinheiro.
A partir daí esse espaço vai ter uma função importantíssima. É ali que dom João VI vai receber seus súditos, vai se aproximar de seus súditos brasileiros. Eles vão lá no beija-mão, pedir favores, conhecer aquele que depois será o futuro monarca quando ele ainda é regente. As primeiras transformações arquitetônicas vão sendo feitas também para o casamento do dom Pedro com a Leopoldina, que vai ter nove filhos. É o local onde ela morreu. Na janela desse palácio que dom Pedro vai olhar a casa da marquesa de Santos e vigiar sua amante. É nessa casa que ele vai mandar construir um chafariz enorme, que fosse visto da sala de jantar e também de seus aposentos.
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As maiores reformas são feitas em 1866 pelo dom Pedro II. Ele vai reformar os jardins e fazer uma alameda de sapucaia. Também vai repartir o lago em dois para dar um acesso mais imperial, fazendo uma estrada para os políticos que agora se reúnem com o imperador, na casa dele. É nesses jardins que brincaram a princesa Isabel e a princesa Leopoldina, no mesmo lugar que brincaram suas tias, a princesa Francisca, as princesas Paula e Januaria, catando conchas e fazendo, com cacos de louça, a ornamentação do chamado Jardins das Princesas.
Por tudo isso, é um espaço que não só tem muito da grande história – porque ali que vai ser assinada a declaração da Independência e depois, mais tarde, a reunião dos republicanos para definirem nossa primeira Constituição de 1891 -, mas também é o lugar da pequena história. Isso que é bacana.
Com o incêndio, também perdemos uma loucura de patrimônio. Inclusive o patrimônio que a Dona Tereza Cristina, quando casou com o imperador Dom Pedro II, trouxe que foram os famosos afrescos do Templo de Ísis, que são comentados até por Lord Byron em sua poesia.
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CCÉ possível identificar os responsáveis neste momento?
MP: Acho fácil a gente achar culpados. Espero realmente um laudo para poder dizer o que aconteceu. Dizer que a culpa é do governo federal e que a Cultura sangra no Brasil é fácil, porque não há dinheiro nem para a Saúde, nem para a Segurança. Para trazer dinheiro para a Cultura é preciso fazer reformas, e ninguém quer fazer reformas.
Atribuir [a culpa] só as autoridades é muito fácil. Eu conheço muito diretores de museus, todos eles se matam de trabalhar para conseguir verbas. Há um desinteresse profundo da sociedade civil, mesmo das pessoas que podem, e estou falando aqui nos empresários… Tirando a Fundação Roberto Marinho e o Carlos Lessa, quando presidiu o BNDES, a gente nunca viu dinheiro ser dado para patrimônio.
Nos países civilizados você pode contribuir para o museu com um centavo se você quiser para restauração de um quadro, para a restauração de uma sala. Aqui no Brasil falta a participação da comunidade, da vizinhança, das organizações não-governamentais e digo: dos professores, dos historiadores de todos nós, do cidadão comum.
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CC: A culpa é de todos?
MP: Eu acho. Todos nós temos que jogar as cinzas do Museu na nossa cabeça. Foi culpa nossa.
CC: O Museu está sob os cuidados da esfera federal
MP: O Ministério da Cultura não tem dinheiro e só terá dinheiro se forem feitas as reformas neste País. E antes da Cultura, vem a saúde dos brasileiros que é muito mais importante, obviamente também a questão da segurança. Para nós termos recursos do governo federal é preciso gastar…
CC: Ainda que não se saiba as causas que provocaram o incêndio, era um caso de fazer como o que foi feito no Museu do Ipiranga, em São Paulo? Fechar as portas para reforma?
MP: Sim. E até de chamar a comunidade para participar da restauração com doações, com movimentos. Sem dúvida, teria sido uma solução. A questão toda é que o Museu Nacional recebe uma infinidade. Ele tem toda parte de ciências naturais dentro do museu e ele tem milhares de pesquisadores que fazem tese em suas dependências.
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CC: Você fez críticas ao ensino de História na escolas. O que poderia ser feito para melhorar?
MP: O professor tem que transmitir compaixão à matéria que ele está lecionando. A História é uma matéria que necessita uma forma narrativa, um entusiasmo, passeios e visitas a museus e locais históricos. É preciso transmitir esse amor pela História aos alunos.
Eu digo sempre: o mau professor de história vai fazer um cidadão descomprometido, um cidadão inconsciente. É preciso que o professor de história tenha a consciência também do papel que ele tem na transmissão do conhecimento. Cabe a cada um ser criativo. Vamos inventar maneiras de transmitir o conhecimento histórico de forma séria, porém apaixonado.
CC: Acredita que o incêndio pode ser um divisor de águas nessas questões?
MP: Não acho que seja um divisor de águas. O brasileiro precisa ter mais consideração pelo seu passado, mais respeito pelo seu passado. Infelizmente a televisão transformam os personagens históricos em caricatura, isso também não ajuda. Mas eu acho que isso tem que vir realmente de baixo, não de cima. Porque só de cima e com dinheiro não vai resolver o problema, os museus vão continuar vazios. É preciso que as pessoas entendam que é indo ao museu que elas vão adquirir a cidadania, a memória, a história, o passado, valorizar o seu país. É muito importante que isso venha de baixo.
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CC: A que se deve essa desvalorização da memória no País?
MP: Sempre houve [essa desvalorização]. Nos anos 40, Gilberto Freyre e José Mariano fizeram uma campanha enorme para que houvesse a preservação da memória no momento em estava ocorrendo uma grande renovação em muitos bairros das grandes capitais brasileiras. Naquela ocasião começava-se a substituir bairros inteiros de casas e moradias antigas. Muitos bairros coloniais no Rio de Janeiro, Salvador e Recife foram sendo transformados em bairros de cimento, em um edifício colado ao outro.
Eu, particularmente, acho que o brasileiro gosta do novo pelo novo. Eles querem sempre o novo. Então o velho tem que ser banido, tem que ser jogado fora, tem que ser destruído. Nunca foi valorizado no Brasil o nosso passado, a nossa memória, a disciplina histórica. As faculdades de história, por exemplo, só começam no País no século XX. A falta de prestígio da história é histórica.
CC: É um aspecto cultura?
MP: Sim, e econômico. O Brasil sempre foi um país paupérrimo e a essas de classe subalterna, entre ter uma casa antiga e que tivesse que ser preservada e dava muito trabalho, e uma casa nova, preferiam a última opção. A gente pode pensar nisso, no conforto, na chegada da água, da eletricidade e nessas transformações tecnológicas todas que fizeram com que essas pessoas que não tinham educação privilegiar o novo pelo novo.
CC: É possível mudar essa característica cultural do brasileiro?
MP: Todos nós somos criaturas de cultura, homens e mulheres, e a cultura é uma coisa transformável, não é fixa. Então eu acredito que é possível transformar com muita educação.

sexta-feira, 7 de setembro de 2018

ESCOLA CEL JOSÉ CORREIA

Hoje quero externar meus Sentimentos de ESPERANÇA, que a REFORMA da nossa 1°ESCOLA pública ESTADUAL TENENTE CORONEL JOSÉ CORREIA, no Municipio de ASSU, possa ser feita ; para que num futuro bem próximo atender uma demanda de futuros CIDADÃOS com DEVERES E SABERES, numa Sociedade democrática, e Solidária e acreditarmos que os SONHOS de melhores dias possa acontecer neste País chamado Brasil, o qual hoje se comemora 196 de sua INDEPENDÊNCIA.
E diante a foto do patrono da ESCOLA TEN CEL JOSÉ CORREIA, Nesta data do seu Aniversário ,Clamo das nossas Autoridades Potiguares a nossa Reforma URGENTE!
PARABÉNS JCORREIA; DESDE 7 DE SRTEMBRO DE 1911. HOJE 107 ANOS DE CONTRIBUIÇÃO COM À EDUCAÇÃO DO MUNICÍPIO DE ASSU.

quarta-feira, 5 de setembro de 2018

*Mote*
*Vou fazer de Pasárgada uma morada,*
*Pra viver das minhas recordações*
Glosa*
Hoje tudo por tudo está moderno
Nossas roupas, cabelos e costumes
O formato e o cheiro dos perfumes
Este mundo hoje em dia é um inferno
Nosso povo não tem amor fraterno
O mundo é cheio de ilusões
Os políticos de agora são ladrões,
E a justiça não serve mais pra nada
*Vou fazer de Pasárgada uma morada*
*Pra viver das minhas recordações.*
Natal (RN), 05 de Setembro de 2018.
*Dedé de Dedeca.*

PELO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA Se Guilherme de Almeida escreveu 'Raça', em 1925, uma obra literária “que tem como tema a gênese da na...