sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
MACACO SEBOSO
Zé de Lídia (apelido) era um antigo comerciante em Assu ni ramo de mercearia. Certa feita, um rapaz chega no seu estabelecimento comercial e faz umas compras. Ao recebrf o dinheiro, ze perguntou ao freguês se o troco poderia ser em dinheiro. No que aceitou e receber os confeitos, o freguez ofereceu um confeito ao macaco de estimação do dono da bodega. Aquele animal tirou o papel e passou o confeito no ânus. "Bicho Seboso". Dissr o fregues. Ze então sai em defesa do macaco: "Ę porque ele agora está muito experto! Porque, alguns dias atras, outro freguez nosso deu a ele uma manga que comeu com caroço e tudo. Passou um mez pra defecar, coitado. Agora, ele primeiro faz o teste pra vê se passa".
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019
terça-feira, 12 de fevereiro de 2019
Natal: tratamento de câncer de próstata é garantido pela via judicial
Natal: tratamento de câncer de próstata é garantido pela via judicial
- Publicado em Terça, 12 Fevereiro 2019 07:22
A 12ª Vara Cível de Natal condenou o plano de saúde Unimed a fornecer medicamento para um paciente portador de câncer de próstata. O autor alegou que tal remédio, chamado Enzalutamida, “foi prescrito pela médica que o acompanha, no entanto, a ré se negou a fornecê-lo, causando sérios prejuízos à sua saúde”. Na sentença, o juiz Fábio Filgueira também condenou o plano de saúde ao pagamento de R$ 5 mil por danos morais causados, enfatizando a natureza pedagógica dessa indenização como forma de evitar a repetição de condutas semelhantes a apontada nesse processo.
O magistrado considerou aplicável o Código de Defesa do Consumidor ao caso, de modo que cabe ao médico que acompanha o paciente diariamente “e não ao plano de saúde, avaliar as condições do enfermo para escolher o tratamento mais adequado”. E frisou que, caso fosse admitida a intervenção por parte do plano de saúde para decidir sobre o tratamento do paciente, haveria “cerceamento da autonomia do ato médico”.
Nesse sentido, o magistrado avaliou que não é cabível a negativa da prestação do serviço por parte da empresa demandada alegando ausência de cobertura contratual, “por tratar-se de medicamento excluído do rol de cobertura previsto pela ANS”. E acrescentou, com base em jurisprudência do STJ que o fato do procedimento médico não constar no rol da Agência Nacional de Saúde, “não afasta o dever de cobertura do plano de saúde, haja vista se tratar de rol meramente exemplificativo”.
Além disso, o juiz destacou que essa “recusa injustificada do plano prolongou o sofrimento do autor e pôs em risco de agravamento o já complicado quadro de saúde”. E sendo por se tratar de pessoa com mais de 60 anos de idade, portanto com maior vulnerabilidade em relação à sua saúde, houve “com isso, constrangimento indevido, configurador da ofensa moral” para o demandante.
Assim, na parte final da sentença o magistrado julgou procedente o pedido da parte autora, confirmando a decisão liminar que garantia o fornecimento da medicação pela Unimed.
(Processo nº 0831918-67.2015.8.20.5001)
Fonte: http://www.tjrn.jus.br
Virgínia Victorino, poeta sonetista e dramaturga portuguesa de Alcabaça. Nasceu no dia 13 de agosto de 1898 e faleceu em 1967. Por sinal, o amargurado e apaixonado poeta potiguar, também sonetista chamado João Lins Caldas, era um dos seus admiradores e, no dia em que veio a falecer também em 1967, conta-se que estava a ler o livro sobre o título "Apaixonadamente" daquela poetisa lusitana autora do livro "Namorados, já em quatorze edições. A primeira é de 1918. De Virgínia conta-se que ela "foi amada e odiada ao extremo". Vamos nos deleitar com um dos seus belos versos recheado de melancolia e paixão, transcritos adiante sob o título "Renúncia", que diz assim:
Fui nova, mais fui triste... Só eu sei
Como passou por mim a mocidade...
Cantar era o dever da minha idade!
Devia ter amado e não cantei...
Fui bela... Fui amada e desprezei
Não quis beber o filtro da ansiedade.
Amar era o destino, a claridade...
Devia ter amado e não amei...
Si de mim!... Nem saudade, nem desejos...
Nem cinzas mortas... Nem calor de beijos...
Eu nada soube, eu nada quis perder...
E o que me resta?! Uma amargura infinda...
Ver que é, para morrer, tão cedo ainda...
E que é tão tarde já, para viver!...
Fui nova, mais fui triste... Só eu sei
Como passou por mim a mocidade...
Cantar era o dever da minha idade!
Devia ter amado e não cantei...
Fui bela... Fui amada e desprezei
Não quis beber o filtro da ansiedade.
Amar era o destino, a claridade...
Devia ter amado e não amei...
Si de mim!... Nem saudade, nem desejos...
Nem cinzas mortas... Nem calor de beijos...
Eu nada soube, eu nada quis perder...
E o que me resta?! Uma amargura infinda...
Ver que é, para morrer, tão cedo ainda...
E que é tão tarde já, para viver!...
DESPEITO
Digo o que noutro tempo não diria:
Foi tudo um grande sonho enganador...
Nego o passado, e juro que este amor
Só existiu na tua fantasia...
Sinto a volúpia da mentira! A dor
Não transparece. Nego... Que alegria!
Fiz crer ao mundo inteiro, por magia!
Que és de todos os homens o pior...
Nunca me entristeceu esse sorriso...
E vê-la tu, se tanto for preciso,
Nego também as cartas que escrevi!
Quero humilhar-te, enfim... Mas não entendo
Porque me exalto e choro e ti defendo,
Se alguém, a não ser eu, diz mal de ti...
Virginia Victorino
Digo o que noutro tempo não diria:
Foi tudo um grande sonho enganador...
Nego o passado, e juro que este amor
Só existiu na tua fantasia...
Sinto a volúpia da mentira! A dor
Não transparece. Nego... Que alegria!
Fiz crer ao mundo inteiro, por magia!
Que és de todos os homens o pior...
Nunca me entristeceu esse sorriso...
E vê-la tu, se tanto for preciso,
Nego também as cartas que escrevi!
Quero humilhar-te, enfim... Mas não entendo
Porque me exalto e choro e ti defendo,
Se alguém, a não ser eu, diz mal de ti...
Virginia Victorino
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019
UM POETA BOÊMIO E IRREVERENTE
Ascenso Ferreira nasceu na cidade de Palmares, interior do Estado do Pernambuco no ano de 1895 e faleceu no Recife em 1965. Poeta boêmio, irreverente. Ascenso era amigo de Juscelino Kubistchek e chegou a participar ativamente da sua campanha a presidência da república, em 1955. Estreou nas letras brasileiras publicando o livro intitulado "Catimbó". Um dos seus versos mais notórios, diz assim:
Hora de comer - comer!
Hora de dormir - dormir!
Hora de vadiar - vadiar!
Hora de trabalhar?
- Perna pro ar que ninguém é de ferro!
Hora de comer - comer!
Hora de dormir - dormir!
Hora de vadiar - vadiar!
Hora de trabalhar?
- Perna pro ar que ninguém é de ferro!
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019
GETÚLIO VARGAS NO ASSU
Em 1933, o presidente Getúlio Vargas, de passagem para Mossoró/Rn esteve na cidade de Assu. Ezequiel Fonseca Filho era intendente/prefeito daquele município. Ezequiel mandou embandeirar a Rua Frei Miguelinho até a sua residência (Sobrado da Baronesa, onde atualmente funciona a Casa de Cultura e a Academia Assuense de Letras). Getúlio colocou o chapéu na chapeleira, bebeu champanhe e prosseguiu viagem para Mossoró,importante cidade do oeste potiguar. Na fotografia acima, podemos conferir aquele estadista (com uma taça na mão) ao lado de Dix-sept Rosado. entre outros. Naquela ocasião fora reivindicado por Ezequiel Fonseca, a construção da Ponte Felipe Guerra sob o Rio Piranhas/Açu. Vargas foi o primeiro presidente da República a visitar a cidade de Assu, Fica o registro.
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019
Intelectuais potiguares. Da esquerda: Veríssimo de Melo, Rômulo Wanderley Esmeraldo Siqueira. João Lins Caldas, Djalma Maranhão (?) e Manoel Rodrigues de Melo. Foto tirada tirada nos Jardins do Teatro Alberto Maranhão, 1958, uma homenagem prestada pelo prefeito de Natal, Djalma aranhão, ao poeta assuense João Lins Caldas. (Crédito da fotografia: Poética, antologia póstuma publicada pela Fundação José Augusto, 1975, organizado por Celso da Silveira).
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019
POESIA SOBRE O ASSU
HOMENAGEM
Cheia de encanto e beleza
Do grande Vale é a princesa
A nossa cidade Assu,
E que entre outras façanhas
É receber o Piranhas
E também o Paraú.
Bela e privilegiada
Por seus rios abraçada
ama os filhos com ardor,
Não nos tira da lembrança
e nos faz séria cobrança:
Quer um pouco mais de amor.
Diz que abriu seu coração
Quer que pisemos seu chão
Que preparou o arraial,
Quer ouvir nossa zoada
Na praça, na vaquejada
Dar o abraço maternal.
Quer também ser mais lembrada,
Um pouco mais visitada
Nesta sua faixa etária,
Quer que encham de calor,
Quer dar, receber amor
Po ser sesquicentenária.
(Assim o poeta Andière "Majó" Abreu homenageou o Assu, sua terra natal no dia do seu sesquicentenário, 1995).
Cheia de encanto e beleza
Do grande Vale é a princesa
A nossa cidade Assu,
E que entre outras façanhas
É receber o Piranhas
E também o Paraú.
Bela e privilegiada
Por seus rios abraçada
ama os filhos com ardor,
Não nos tira da lembrança
e nos faz séria cobrança:
Quer um pouco mais de amor.
Diz que abriu seu coração
Quer que pisemos seu chão
Que preparou o arraial,
Quer ouvir nossa zoada
Na praça, na vaquejada
Dar o abraço maternal.
Quer também ser mais lembrada,
Um pouco mais visitada
Nesta sua faixa etária,
Quer que encham de calor,
Quer dar, receber amor
Po ser sesquicentenária.
(Assim o poeta Andière "Majó" Abreu homenageou o Assu, sua terra natal no dia do seu sesquicentenário, 1995).
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