sexta-feira, 28 de abril de 2023

Por Fabio Gomes

Queira de lado deixar
Detalhes fulos, pequenos
Nunca vá se apegar
VIVA MAIS, RECLAME MENOS
Se a consciência aperta
SEMEIE A SEMENTE CERTA
Controle suas ações
Use a certa medida
Zele a seara da vida
E COLHERÁ SATISFAÇÕES






Desejo a você

Fruto do mato
Cheiro de jardim
Namoro no portão
Domingo sem chuva
Segunda sem mau humor
Sábado com seu amor
Filme do Carlitos
Chope com amigos
Crônica de Rubem Braga
Viver sem inimigos
Filme antigo na TV
Ter uma pessoa especial
E que ela goste de você
Música de Tom com letra de Chico
Frango caipira em pensão do interior
Ouvir uma palavra amável
Ter uma surpresa agradável
Ver a Banda passar
Noite de lua cheia
Rever uma velha amizade
Ter fé em Deus
Não ter que ouvir a palavra não
Nem nunca, nem jamais e adeus.
Rir como criança
Ouvir canto de passarinho
Sarar de resfriado
Escrever um poema de amor
Que nunca será rasgado
Formar um par ideal
Tomar banho de cachoeira
Pegar um bronzeado legal
Aprender um nova canção
Esperar alguém na estação
Queijo com goiabada
Pôr-do-sol na roça
Uma festa
Um violão
Uma seresta
Recordar um amor antigo
Ter um ombro sempre amigo
Bater palmas de alegria
Uma tarde amena
Calçar um velho chinelo
Sentar numa velha poltrona
Tocar violão para alguém
Ouvir a chuva no telhado
Vinho branco
Bolero de Ravel
E muito carinho meu."

Carlos Drummond de Andrade:

 


domingo, 23 de abril de 2023

A HISTÓRIA DO 'GALINHA' DO ASSU

De faxineiro a dono de Posto: conheça a história do Galynha de Assú.A estátua gigante é a nova trend do momento na cidade, o proprietário resolveu investir nela em razão do sobrenome: GalinhaUma Galinha Gigante, com mais de 2 metros de altura, instalada na última quarta-feira (05), tem chamado a atenção das pessoas que passam pelo km 110 da BR-304 na cidade de Assú, em um Posto de Combustível. O monumento atraiu curiosos para entender qual o sentido da estátua, surgindo aí a trend do momento, “em Pernambuco tem o Porto de Galinhas e no Rio Grande do Norte agora tem o Posto da Galinha”. Quer entender essa história? Vem que o TCM Notícia explica. O dono da estátua se chama Antônio Galynha, de 59 anos, e não é nenhuma coincidência a relação do nome com a estrutura. Natural de Mossoró, ele mora em Assú desde os 5 anos de idade, quando ganhou o apelido inusitado.“Certa vez uma cidadã veio comprar ovos na vizinha e a dona da casa afirmou que não tinha, porém havia uma galinha chocando uns ovos, fui oferecer e no caminho tropecei, os ovos quebraram com os pintinhos prestes a nascer, a molecada da época zombou me chamando de galinha, ainda levei uma baita surra de minha mãe e herdei essa alcunha Galinha”, explicou. Mas, não imagine que o apelido adquirido foi aceito na boa, “na verdade eu detestava essa narrativa na época”, mas atualmente ao longo do tempo ele entendeu que o apelido tornou-se uma referência importante, que o tornava único, inclusive foi ao Cartório e registrou na Carteira de Identidade “hoje é oficial e parte integrante da minha identidade – Antônio Galynha”, ressalta feliz ao explicar que situações constrangedoras podem se tornar sinônimo de orgulho. Matéria na integra: https://tcmnoticia.com.br/.../de-faxineiro-a-dono-de.../





Fonte: @tcmnoticia












Todas

sábado, 22 de abril de 2023

De: Assu Antigo


Dia de inaugurações no Assu. A fotografia abaixo, fora tirada provavelmente no ano de 1973, Da direita para a esquerda: dona Aida Cortez Pereira (primeira dama do RN), José Cortez Pereira (governador), Nelson Montenegro e sua esposa Maria Eugênia Maceira Montenegro (se não me engano era naquele tempo, Nelson deputado estadual e dona Gena prefeito de Ipanguacu), secretário de estado Lurdinha Guerra?, dona Maria Auxiliadora Macedo Montenegro e Edgard Borges Montenegro (então presidente da Companhia de Fomento Agrícola do Rio Grande do Norte - COFAN, general Evandro de Souza Lima (superintendente da SUDENE) e Major Manuel de Melo Montenegro. Foto tirada na casa do casal Gena e Nelson Montenegro.
(Fernando Caldas)


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terça-feira, 18 de abril de 2023

O Percurso do Tempo


Por Núbia Frutuoso
Vendo as nuvens bordando o firmamento
No percurso do tempo e da estação
Plantei brotos de amor e gratidão
Nas paredes do meu contentamento,
Pra enfeitar o meu nobre sentimento
Busquei feixes das flores da ternura
Escapando de toda desventura
Ergui muros com denso seguimento,
Ladrilhei com tijolos da esperança
Uma estrada de zelo e confiança
Que tem marcas de afeto e de carinho,
Na beleza de cada
amanhecer
Eu renovo a alegria de viver
Me deslumbro nas sendas do caminho.


ASSU ANTIGO


                                             Fotografia cedida a Edmilson Lins Caldas por Boanerges Wanderley.

Praça então denominada Ulisses Caldas, Epitácio Pessoa, Do Centário, Da Proclamação, Geúlio Vargas, atualmente Praça São João. Na fotografia podemos conferir a casa (da direita) de esquina de propredade de  Mário Amorim. Fora demolida para dá lugar o prédio do Banco do Brasil no inicio da década de cinquenta. O prédio de duas portas também de esquina (da esquerda) era o escritório e armazém de compra e venda de algodão e cera de carnaúba, do comerciante e pecuarista Fernando Tavares - Vem-Vem, seguido do casarão (sobrado) onde era explorado o hotel e bar denominado Bar do Juazeiro, de Luiz de Rosa, o comércio de dona Santa e a Padaria de Etelvino Caldas que depois veio a ser de propriedade dos irmãos Afonso e Solon Wanderley, e o Mercado Público. No prédio de Vemvem funcionou na década de sessenta o bar e sorveteria dos primos José Tarcísio Tavares (Purueca) e Tarcísio Tavares denominado Ponto Chique, bem como a lanchonete de Astério e Lanúsia Tinôco, depois o Bar de Hermes e Aldo Cardoso, bem como a residência e o estudío fotográfico de Demócrito Amorim (Teté). Pena que todos os citados prédios foram demolidos.

Clique na imagem para visualizar melhor.

Fernando Caldas
Alunas defronte ao prédio da Escola Doméstica de Natal em 1946. Foto do acervo de Roberto Dantas


Fernando Caldas

No primeiro plano, da direita para a esquerda, acho que a segunda pessoa é minha mãe Gelza Tavares (nome de solteira), natural de Assu. acrescentou o nome Caldas por casamento com Edmilson Lins Caldas. Encantou-se há dois anos atrás com 92 anos de idade.

        

segunda-feira, 17 de abril de 2023

VIVA A MEMÓRIA HISTÓRICA DE CARNAUBAIS: Primeiro prefeito nomeado do nosso município
O blog Carnaubais Para Todos seguirá o seu trabalho em trazer os homens
e mulheres que contribuíram com a nossa história, não podemos nem devemos sermos ingratos em não conhece-los e reconhecermos. Carnaubais sendo emancipado em 18 de setembro de 1963, veio instituir sua soberania administrativa a partir do dia 7 de fevereiro do ano de 1964, com a nomeação do prefeito Rivadávia Alves Cabral, pelo então governador Aluízio Alves.
Quem foi Rivadávia Alves Cabral? Um carnaubaense filho do casal Antônio Cabral e Cecília Alves, proprietários de terra e de uma loja de tecidos, Rivadávia foi pioneiro na linha de transporte intermunicipal em que o seu mixto fazia a linha Carnaubais, Assú a Mossoró, sonhou auto e abriu o cinema em nossa cidade. Exerceu o mandato de prefeito até que acontecesse a eleição e posse do eleito em 1965.
Ao sair da prefeitura passou a residir em Natal e posteriormente viveu sua vida como motorista do DNOCS. o nosso município tem uma dívida com Rivadávia, não temos registro em sua memória, precisa-se corrigir essa ingratidão.




CALDAS, O POETA DE 'ISABEL' João Lins Caldas nascido no Rio Grande do Norte, de família assuense, é tido por alguns conhecedores e c...