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Espasmos musculares: veja o que provoca e quando se preocupar
PUBLICADO POR HOSPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEIN EM 02/07/2023 | ATUALIZADO EM 21/06/2023
É relativamente comum sentir a pálpebra tremer depois de uma noite de
insônia ou despertar sentindo uma fisgada na perna. Se isso não aconteceu com
você, provavelmente algum dos seus familiares ou amigos já relatou esse tipo de
ocorrência. Essas sensações são espasmos musculares.
São contrações involuntárias dos músculos que podem se manifestar em
qualquer grupo muscular do corpo. Esses espasmos podem ser inofensivos ou então
indicadores de quadros graves, por isso é importante consultar um médico quando
eles persistem.
Tem interesse em se aprofundar nesse tema? A seguir, vamos apresentar o
que são esses espasmos, os tipos que existem, as causas e como se prevenir e
tratar. Continue a leitura e confira!
O que são espasmos
musculares?
Eles são um meio do corpo responder a lesões, inflamações e estímulos em
excesso e protegê-lo. Essa resposta opera por meio de contrações involuntárias
que se apoiam nas fibras para conter o impacto recebido pelos músculos, como
acontece quando flexionamos a perna de maneira errada.
Normalmente, eles são inofensivos, apesar de dolorosos, e podem fazer
com que o músculo atingido não possa ser utilizado por um curto intervalo de
tempo. Além disso, é comum que os espasmos musculares tenham sintomas
diferentes, conforme o músculo envolvido e os motivos que causaram a contração.
Diferença entre
cãibra e espasmos musculares
Esses dois fenômenos são parecidos e podem ser confundidos, mas é
importante saber diferenciá-los para facilitar o trabalho do médico ao fazer o
diagnóstico. Os espasmos de curta duração e de menor intensidade não são vistos
pelo profissional, então ele depende do relato do paciente para identificar o
problema.
A cãibra é
caracterizada por dores mais fortes e, apesar de que possa ocorrer em qualquer
parte do corpo, ela é mais comum na panturrilha e nos pés. Já os espasmos
musculares, normalmente apresentam dores mais leves e é habitual que aconteçam
em qualquer parte do corpo.
Quais são os tipos
de espasmos?
Os espasmos podem acontecer em vários grupos musculares do corpo, porém,
as regiões mais afetadas são:
- gastrocnêmio
— panturrilha inferior ou parte de trás da perna;
- isquiotibiais
— parte de trás da coxa;
- quadríceps
— frente da coxa.
O espasmo se manifesta tanto como um desconforto acompanhado de rigidez
da área atingida até uma dor repentina, que pode ser muito intensa e impedir
que os músculos funcionem como deveriam.
Enquanto o espasmo está acontecendo, podem aparecer nós musculares
quando os músculos se contraem. Também é possível observar um aumento de
sensibilidade no local.
Outra característica dessas contrações involuntárias é que elas duram de
segundos a minutos, podendo ocorrer nos pés, nas mãos, nos braços, no abdômen e
tórax. Os sintomas adicionais dos espasmos musculares são:
- movimentos
lentos;
- músculos
enrijecidos ou paralisados;
- formigamento
ou dormência;
- fraqueza;
- coordenação
motora debilitada;
- dor
muito intensa.
Quais são as causas
dos espasmos musculares?
Há vários fatores que podem causar espasmos musculares, nem todos são
graves, mas eles exigem atenção para evitar que as contrações se repitam.
Acompanhe, na sequência, algumas dessas causas.
Fadiga muscular
Praticar exercícios em excesso, sem permitir que o corpo descanse e se
recupere do esforço, deixa os músculos tensos e aumenta a demanda de sangue
para eles. Quando o corpo não supre essa necessidade, os espasmos aparecem como
indicadores da oscilação do fluxo sanguíneo.
Alongamento
incorreto
Antes de se exercitar ou depois de um longo período na mesma posição, é
necessário se alongar. Contudo, é importante ter cuidado para fazer isso
corretamente, já que o preparo para o treino ou o movimento do corpo após o repouso
prolongado se converte em espasmos, dores e lesões, caso feito em excesso ou da
forma errada.
Quando eles afetam a musculatura esquelética, por estar sob exigência de
trabalho excessivo, a dor aguda é comum no momento que o músculo se contrai.
Nesse caso, é possível ver o músculo enrijecido ou senti-lo sob a pele.
Deficiência ou
excesso de minerais e eletrólitos
Os músculos precisam estar bem nutridos com minerais, eletrólitos e
outras substâncias que favorecem a contração e retração muscular. Se você tem
uma dieta inadequada, está com desidratação, vômito ou diarreia, o corpo se
enfraquece e fica mais vulnerável aos espasmos.
Todavia, se os níveis dessas substâncias estão muito elevados, o corpo
também pode sentir impactos negativos. Entre as substâncias essenciais que
ajudam no funcionamento adequado dos músculos, quando ingeridas em quantidades
equilibradas, podemos destacar: cálcio, magnésio, potássio e sódio.
Queda no suprimento
de sangue
Quando ocorre o estreitamento das artérias, a quantidade de sangue que
vai para as extremidades do corpo diminui, o que resulta em dor e espasmos nas
pernas e nos pés durante a atividade física. Essas manifestações, usualmente,
somem após o fim do ciclo de exercícios.
Compressão nervosa
As raízes nervosas na coluna vertebral produzem espasmos nas pernas
quando elas estão comprimidas. A dor pode acompanhar o desconforto e piorar se
a pessoa caminhar.
Quando essa compressão acontece subitamente, a pessoa pode ter problemas
de hérnia de disco.
Porém, se ocorre gradualmente, ela é causada pelo crescimento e envelhecimento.
Doenças
neurodegenerativas
A esclerose múltipla, a esclerose lateral amiotrófica (ELA), a contração
involuntária de longa duração (distonia) e a lesão da medula são enfermidades
que degeneram os neurônios. Por consequência, levam as pessoas que sofrem com
essas enfermidades a apresentar espasmos musculares.
Nesse caso, os espasmos musculares causam sintomas associados, como:
- tremor;
- fraqueza
nos músculos;
- sensação
de pontadas;
- dormência
na pele;
- distúrbios
do sono;
- paralisia;
- dor
nas costas, pescoço e cabeça;
- visão
duplicada.
Outras doenças
Além das doenças degenerativas, há várias enfermidades que causam os
espasmos musculares, por exemplo:
Desidratação
A falta de água tem um grande impacto no organismo, por isso espasmos
musculares no corpo todo podem ser associados a essa deficiência. Há três tipos
de desidratação:
- isotônica
— ocorre pela perda de sangue, o que também reduz a água e os sais
minerais do corpo. Ela pode acontecer depois de vários episódios de
diarreia;
- hipertônica
— caracterizada pela perda de água e aumento do sódio no sangue. Esse tipo
está relacionado com doenças como diabetes e acidentes com queimaduras de
grandes proporções;
- hipotônica
— consumo em excesso de alimentos e remédios com efeitos diuréticos, com
perda de sal e redução no nível de sódio no sangue. As pessoas com
deficiência renal costumam se desidratar dessa maneira.
Estresse e
ansiedade
O estresse e a ansiedade tendem
a sobrecarregar o corpo, exigindo mais do que ele pode dar. Dessa forma, após
dias muito intensos não é surpreendente que você manifeste algum tipo de
espasmo, como um tremor na pálpebra.
A fasciculação muscular, um caso de espasmos musculares ligado ao
estresse ou à ingestão de estimulantes, é uma contração repetitiva de umas
poucas fibras em um músculo maior, causada por uma fibra nervosa. Ela é
frequente no polegar, na panturrilha, na coxa e na pálpebra.
Os estimulantes que servem como gatilho desse tipo de espasmo são:
- cafeína;
- medicamentos
com pseudoefedrina, utilizados para sintomas de gripe, sinusite e dores de cabeça;
- medicamentos
com fenilefrina;
- medicamentos
como albuterol, para o tratamento de asma;
- medicamentos
usados para tratar o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade
(TDAH).
Gravidez
Como a mulher grávida tem uma alteração de peso significativa, o seu
organismo pode apresentar espasmos musculares, desidratação, problemas de
circulação e trombose. Nessa situação, os espasmos leves não costumam ser nocivos,
já os que aparecem nas pernas podem indicar alguma complicação gestacional.
Consumo de álcool
O álcool danifica a coordenação motora e o equilíbrio, enfraquece o
corpo, além de prejudicar a potência e a resistência muscular. Não podemos nos
esquecer que a ingestão exagerada dessa substância causa desidratação, sendo os
espasmos musculares um dos resultados obtidos.
Outra consequência mais grave do abuso de álcool prolongado é em relação
aos danos nos nervos periféricos, que promovem a degeneração axonal (lesão nas
células nervosas), a atrofia de fibras musculares e a alteração da marcha, que
cria complicações na capacidade motora do indivíduo.
Traumas
Os espasmos musculares involuntários no corpo todo, muitas vezes,
resultam de traumas súbitos ou extensão excessiva da coluna vertebral ou dos
músculos e tecidos que a amparam. Uma entorse é um
exemplo, assim como os distúrbios mecânicos que comprimem ou irritam o nervo
espinhal.
Outro exemplo da combinação entre espasmos e trauma é a fratura óssea.
Quando os músculos localizados ao redor da área lesionada se
esforçam para que o osso fraturado fique no lugar, essa ação gera espasmos e
aumenta a dor.
Má qualidade do
sono
A privação do sono, principalmente quando combinada ao estresse,
desgasta o corpo e favorece o surgimento das contrações musculares
involuntárias, principalmente em quem tem epilepsia.
Só que não basta dormir 8h, a qualidade do sono diz respeito a como você
desperta. Se ao acordar o seu corpo está descansado, o sono foi bom
e cumpriu a sua função, do contrário não.
Há um grupo de
risco?
Todos podem ter espasmos musculares em algum momento da vida,
independentemente de idade e condição física. Contudo, existem alguns fatores
que elevam o risco desse tipo de contração aparecer, como o histórico médico da
pessoa, a sua profissão e se ela pratica atividade física e a intensidade dos
exercícios feitos.
Alguns grupos são mais suscetíveis a esse problema, por exemplo:
- pessoas
que trabalham com construção civil ou em locais muito quentes podem ter
espasmos por causa do calor, devido ao risco de desidratação;
- atletas
profissionais e amadores estão mais expostos aos espasmos em razão da
intensidade dos exercícios, do calor e da perda de líquido, minerais e
eletrólitos;
- quem
sofre com a doença arterial periférica ou arteriosclerose, pois essas
enfermidades estreitam as artérias e reduzem o fluxo sanguíneo para as
extremidades como braços e pernas, o que restringe a absorção de
nutrientes e causa os espasmos;
- pacientes
com distúrbios neurológicos, como esclerose lateral amiotrófica, esclerose múltipla, lesão medular ou
tumores.
Quando se
preocupar?
Se os espasmos aparecem com muita frequência e ficam cada vez mais
longos, é necessário ter uma atenção especial. Diante da evolução do problema,
talvez seja preciso usar medicamentos e
fazer sessões de fisioterapia.
Você precisa ir ao médico imediatamente, ainda mais diante dos seguintes
sintomas:
- instabilidade
ao caminhar;
- fraqueza
nos braços e nas pernas;
- mudanças
no funcionamento do intestino ou da bexiga, como incontinência fecal ou
urinária;
- dor
e dormência que se espalham pelo corpo e pioram com espirros, tosses ou
quando você se senta;
- piora
da dor ao deitar e dificuldade para dormir em razão do desconforto causado
pelos espasmos e seus sintomas;
- febre
e perda de peso.
Nos casos mais graves, as contrações musculares persistentes podem ser
fortes a ponto de causar a ruptura de tendões e ligamentos. Por esse motivo,
não espere muito para procurar um médico diante da constância dos espasmos,
porque quanto mais cedo você tem o diagnóstico e inicia o tratamento, melhores
são os resultados alcançados.
Qual médico
procurar para espasmos musculares?
Os médicos mais indicados para esse tipo de problema são o fisiatra
(trata e previne doenças que limitam fisicamente o paciente), o clínico geral e
o ortopedista. Essas especialidades podem e devem trabalhar em equipe com
outros profissionais de saúde para conseguir resultados mais eficazes.
Um exemplo é o acompanhamento nutricional que pode regularizar a
quantidade de nutrientes no organismo, cuja falta causa os espasmos musculares.
Outra contribuição é o atendimento pelo fisioterapeuta, capaz de ajudar a
prevenir com alongamentos e auxiliar a superar as crises com massagens
localizadas.
Pacientes que têm espasmos nas pernas, cuja fonte principal são os
distúrbios do sono, precisam que o tratamento seja acompanhado por um
especialista em sono. Para as contrações devido aos distúrbios de movimento, o
neurologista é a escolha certa.
Já em condições metabólicas, os endocrinologistas devem entrar em ação,
enquanto os cirurgiões vasculares tratam problemas de circulação. Isso porque,
para os espasmos musculares resultantes de doenças desaparecerem, o tratamento
dessas enfermidades precisa estar correto e ser eficaz.
Esses médicos fazem exames físicos, radiológicos e laboratoriais para
identificar as causas específicas dos espasmos em cada paciente. Também
verificam a gravidade correspondente aos sintomas percebidos e se eles são
sinais secundários de uma doença ou não.
Exames de neuroimagem são outros meios para um diagnóstico preciso dos
espasmos, pois eles possibilitam a identificação de problemas estruturais como
câncer e malformações. Dessa maneira, os médicos prescrevem um tratamento que
leve em conta esses resultados e a condição de saúde de cada paciente.
Como se prevenir?
Os espasmos musculares podem ser prevenidos por meio da adoção de um
estilo de vida saudável, principalmente nos casos mais leves e que não costumam
se repetir com frequência. Algumas medidas são decisivas para evitar as
contrações musculares, como:
- repouse,
sempre que puder, ainda mais se você já tiver um dos fatores de risco;
- faça
exercícios para flexibilidade com frequência;
- modere
o consumo de cafeína e outros estimulantes;
- evite
álcool;
- controle
o estresse e a ansiedade;
- alimente-se
bem, com frutas, verduras, proteínas e carboidratos. Se preciso, recorra à
suplementação vitamínica;
- tenha
um sono de qualidade;
- evite
fazer exercícios durante as horas mais quentes do dia;
- conserve
o peso em um nível saudável;
- use
sapatos do tamanho certo;
- alongue-se
depois de longos períodos na mesma posição ou antes da prática de
atividade física;
- evite
medicamentos que causam espasmos musculares como efeitos colaterais;
- procure
aliviar a musculatura enrijecida por meio de massagens;
- faça
compressa de água morna;
- alongue-se
antes de dormir;
- beba
muita água.
Além do alongamento antes
da atividade física, o atleta iniciante deve começar por exercícios de
intensidade moderada e aumentar pouco a pouco o nível e a complexidade do
esporte praticado. Assim, ele permite que o corpo se acostume com o esforço.
Leve a vida com tranquilidade, mas sem inércia, já que tudo o que é
demais, tanto exercício e alimentação como
estresse e trabalho, deixa marcas negativas no organismo.
No fim das contas, o condicionamento físico não é conquistado de um dia
para o outro. Aliás, sempre respeite os seus limites, porque a sua saúde só tem
a ganhar e os seus esforços não terão o efeito contrário do desejado.
Por fim, cuide também das emoções, já que espasmos musculares
involuntários e ansiedade, como já apontamos, são uma combinação de causa e
efeito. O desenvolvimento de uma rotina emocional saudável contribui para a
saúde como um todo, inclusive para prevenir os espasmos, que mesmo se não forem
graves, são indesejáveis e incômodos.
Qual é o tratamento
recomendado?
Os espasmos musculares devem ser tratados de acordo com suas causas. Em
geral, o tratamento inclui compressas frias ou quentes, medicamentos, massagens
e fisioterapia. Pode ser que os sintomas desapareçam sozinhos depois de pouco
tempo e o corpo se recupere.
Entretanto, se esse não for o caso, é indispensável recorrer ao auxílio
médico para verificar a medicação recomendada para o quadro. Ele vai considerar
o histórico médico do paciente, suas enfermidades crônicas e condicionamento
físico.
Os medicamentos mais comuns para espasmos são analgésicos,
anti-inflamatórios ou relaxantes musculares. Mas as vitaminas do complexo B,
gabapentina e diltiazem também podem ser úteis, além do uso de botox em alguns
casos, sempre com a devida orientação médica.
É válido ressaltar a importância de evitar a automedicação, já que ler a
bula não é suficiente para compreender os efeitos das interações medicamentosas
e as possíveis reações adversas. Afinal, o remédio é para solucionar um
problema e não criar outros.
As funções motoras podem ser recuperadas pouco a pouco por meio da
reconstrução da fibra muscular. Só que o tempo de recuperação não
é fixo, porque a completa reabilitação muscular depende da gravidade dos
espasmos e costuma variar de um paciente para outro, segundo seu estado e sua
dedicação ao tratamento.
Nesses casos, é indicado também o recurso ao fisioterapeuta, para uma
sequência de massagens, o uso do aparelho de ultrassom terapêutico e algumas
orientações de alongamentos que minimizem a ocorrência. Ele ajuda na
recuperação do estado do músculo e da capacidade de movimento.
Esse profissional pode, após o término do tratamento, indicar exercícios
que garantam o condicionamento físico sem esgotar o seu organismo. Tal rotina
pós recurso terapêutico pode ser monitorada por um personal trainer recomendado
pelo próprio fisioterapeuta.
Portanto, cuide-se, recupere-se, mas não faça isso sem ajuda
especializada. Caso contrário, pode piorar o problema ainda mais, aumentar os
transtornos criados pelos espasmos desnecessariamente e comprometer a sua
qualidade de vida.
Durante as crises
A primeira atitude a se fazer diante de um acesso espasmódico é
interromper imediatamente a atividade que está causando os espasmos. Outro
ponto importante é distender suavemente o músculo, em sentido contrário ao
espasmo, que pode ajudar no momento da crise, ou seja, em uma contração leve, a
condição pode ser resolvida somente com essa atitude.
Contudo, é fundamental lembrar de evitar esforços demasiados de oposição
ao músculo atingido. Também não é recomendada a prática de alongamentos nesses
momentos, pois o músculo pode terminar lesionado.
Apenas, quando o espasmo cessa, aplique uma compressa quente no local
por mais ou menos 20 minutos para relaxar o músculo afetado. Depois disso, é
possível realizar uma massagem localizada em movimentos circulares por alguns
minutos, até que o desconforto passe.
Cremes como lidocaína, mentol ou cânfora ajudam no alívio da dor. A
propósito, horas após a crise, caso os músculos ainda estejam doloridos, é
conveniente colocar uma bolsa de gelo sobre eles para acalmar a inflamação e
amenizar a dor.
Lembre-se de deixar o músculo descansar, visto que descanso e boa
alimentação estão entre aquelas medidas recomendadas para qualquer tratamento.
Assim, o corpo se recupera melhor e diminui as chances de que as crises se
repitam e se tornem mais duradouras.
Depois de descobrir o que são espasmos musculares, quais as suas causas
e tratamentos, cultive hábitos saudáveis com a prática de exercícios constantes
e uma alimentação equilibrada.
Além disso, todos os anos agende o seu check-up para conferir como anda
sua saúde e busque prontamente o médico ao observar um sintoma persistente.
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familiares!
Revisão técnica: Alexandre R. Marra, pesquisador do Instituto Israelita
de Ensino e Pesquisa Albert Einstein (IIEP) e docente permanente do Programa de
Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Faculdade Israelita de Ciências da Saúde
Albert Einstein (FICSAE).
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