sábado, 2 de abril de 2011

Assembléia

As Assembléias Legislativas do Brasil foram criadas em 1834, por força do Ato Adicional à Constituição do Império. Nessa época, o País vivia sua primeira experiência federativa, em função do caráter descentralizador que marcou a fase inicial das Regências.

Com o advento da República, as Assembléias Legislativas das Províncias foram rebatizadas com o nome de Assembléias Legislativas Estaduais.

A Assembléia Legislativa representa as aspirações, as necessidades e a vontade da sociedade. Conhecida como a casa do povo, a Assembléia Legislativa é o Poder responsável pela elaboração das Leis Estaduais, competindo-lhe fiscalizar os atos do Poder Executivo e zelar pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros Poderes.

A Assembléia da Província do Rio Grande do Norte foi instalada a 02 de fevereiro de 1835, e sua sede teve vários nomes:

• Em 1835 – Assembléia Legislativa Provincial
• Em 1891 – O Poder Legislativo
• Em 1892 – Congresso Legislativo
• Em 1898 – Manteve-se Congresso Legislativo Estadual ou Congresso Estadual
• Em 1948 - Palácio Amaro Cavalcanti
• Em 1971 – Palácio José Augusto


Passos da Assembléia Legislativa
• Em 02/02/1835 – Instalou-se na Câmara Municipal
• Em 18/09/1947 – Avenida Getúlio Vargas
• Em 15/08/1963 – Mudou-se provisoriamente para um prédio situado à praça André de Albuquerque, propriedade do Sindicato dos Contabilistas. • Em 28/03/1967 – Transferiu-se para a rua Jundiaí, ocupando amplo e moderno edifício do Instituto de Previdência do Estado (IPE).

No dia 31 de Janeiro de 1983, o Deputado Carlos Augusto Rosado, Presidente da Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Norte, com os demais deputados da 9ª Legislatura, inauguraram as instalações da nova sede do Palácio José Augusto. Governava o Estado nesse período, o Sr. Lavoisier Maia Sobrinho.
O Poder Legislativo Estadual era composto pelos seguintes Senhores Deputados:

• Alcimar Torquato de Almeida
• Antônio Severiano da Câmara
• Antônio Willy Vale Saldanha
• Carlos Augusto de Souza Rosado
• Dary de Assis Dantas
• Eustáquio José de Lucena
• Garibaldi Alves Filho
• Gilberto de Barros Lins
• Jeová Carneiro Alves
• José Dantas Cortez
• José Marcílio de Medeiros Furtado
• José Patrício de Figueiredo Junior
• Luiz Antônio Vidal
• Manoel Montenegro Neto
• Marcio Djalma Cavalcanti Marinho
• Nelson Queiroz dos Santos
• Onésimo Fernandes Maia
• Otávio Osvaldo Garcia
• Paulo Gonçalves de Medeiros
• Paulo de Tarso Pereira Fernandes
• Roberto Brandão Furtado
• Ruy Pereira Júnior
• Theodorico Bezerra
• Vivaldo Silvino da Costa

Após vinte anos de uso, inaugurou-se a ampliação da sede do Poder Legislativo no dia 11 de Dezembro de 2002, na 57ª Legislatura o Deputado Álvaro Dias – Presidente da Assembléia. Ampliou as antigas instalações de 2.800 para 9.600 metros quadrados de área construída.

Atualmente o novo prédio conta com gabinetes Parlamentares, gabinetes para a Presidência, 1ª Secretaria e 1ª Vice-Presidência, instalações para as Comissões Permanentes, Procuradoria Geral, Secretarias Administrativa e Legislativa, Biblioteca, Auditório, Espaço Cultural, Salão Nobre, Salão de Eventos, sala de Multiuso, Bancos, Restaurante, Lanchonete, rampa de acesso para portadores de deficiência física, dois elevadores, e estacionamento privativo.
A mesa Diretora era composta pelos seguintes Deputados:

Presidente Álvaro Dias
1º Vice-Presidente Ricardo Motta
2º Vice-Presidente Tarcísio Ribeiro
1º Secretário Robinson Faria
2º Secretário Marciano Júnio
3º Secretário Wober Júnior
4º Secretário AlixandreCavalcanti

Em homenagem a Deputada Maria do Céu Fernandes foi criado um Espaço cultural com o seu nome.
Em 03 de outubro de 1989, foi promulgada a Constituição Estadual trabalho realizado pela Assembléia Estadual Constituinte, cuja Mesa tinha os seguintes integrantes:

Presidente – Dep. Arnóbio Abreu
Vice-Presidente – Dep. Carlos Augusto
1º Secretário – Dep. Robinson Faria
2º Secretário – Dep. Rui Barbosa
Relator Geral
Dep. Nelson Queiroz
Deputados Constituintes
Dep. Amaro Marinho
Dep. Ana Maria
Dep. Arnóbio Abreu
Dep. Carlos Augusto
Dep. Carlos Eduardo
Dep. Cipriano Correia
Dep. Gastão Mariz
Dep. Getúlio Rego
Dep. Irami Araújo
Dep. José Adécio
Dep. José Dias
Dep. Laíre Rosado
Dep. Leônidas Ferreira
Dep. Kleber Bezerra
Dep. Manoel do Carmo
Dep. Nelson Freire
Dep. Nelson Queiroz
Dep. Patrício Júnior
Dep. Paulo de Tarso
Dep. Paulo Montenegro
Dep. Raimundo Fernandes
Dep. Ricardo Motta
Dep. Robinson Faria
Dep. Rui Barbosa

Fonte: Assembléia Legislativa do RN

SOBRE JOSÉ GONÇALVES DE MEDEIROS

José Gonçalves de Medeiros era potiguar de Acari. Poeta, seminarista, advogado, orador, ensaísta, intelectual. Deu a sua colaboração literária na imprensa de Natal, João Pessoa e Recife, estudou no velho Atheneu, de Natal, e na velha Facudade de Direito do Recife. Político, deputado estadual constituinte [eleito em 1947] junto com Pedro Amorim, Abelardo Calafange, Mário Negócio, Moacir Duarte, Dix-Zuit Rosado, Aristofanes Fernandes, Ezequiel Fonseca Filho, Djalma Marinho, Silvio Pedrosa. No governo de Dix-Sept Rosado exerceu o cargo de Diretor da Imprensa Oficial do Estado. Nasceu em 1919 e morreu no desastre aviatório do rio do Sal, nas proximidades de Aracaju (SE) numa manhã de 12 de julho de 1951 (poucos meses antes teria sofrido um acidente automobilístico que vitimou o mossoroense Mário Negócio, numa viagem com destino a capital pernambucana, nas proximidades de Tacima, na Paraíba) que vitimou também o governador Dix-Sept Rosado, entre outros auxiliares e amigos daquele governante, como Fernando Tavares (Vem-Vem) e Maria Celeste Tavares (meus avós materno), da cidade de Açu. O poeta Gonçalves em 1945 teria produzido o premonitório poema sob o título "Despedida do Pássaro Morto", pois quis o destino pelo qual era perseguido, que ele morresse voando numa aeronave. Sobre ele, o jornalista Ticiano Duarte conta um episódio "espantoso e esquesito" no seu próprio dizer, que certo dia, poucos meses da morte dele, Zé Gonçalves, teria sido convidado por ele para entrar numa certa igreja do Centro do Recife ao que Gonçalves teria lhe mostrado uma inscrição tumular da seguinte forma: "José Gonçalves de Medeiros, 1908. Saudades dos seus familiares".  

Vamos conferir o referenciado poema adiante transcrito:

O vôo também é sensualidade
Estremeço e vibração de pássaro
Que possui e penetra o
espaço.
E era como se possuísse
e penetrasse a alma
do tempo.
Se eu morrer como
um pássaro
Deixo aos que me amaram, aos que
me quiseram e me
gostaram, como eu
era, o meu sempre
displicente adeus.
Estou compreendendo
que se morrer num vôo
antes de tocar a terra
do mundo, serei como
a pena do pássaro
ferido de morte.
Serei um pássaro de
fogo que vem do
céu para repousar
no seu ninho de areia.
Chorem, bebam, dancem,
riam, passeiem, pela
alma do amigo que
não foi pássaro mas
morreu como eles.


Fernando Caldas

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Natal terá apenas quatro partidas

De acordo com matéria do jornal Folha de São Paulo, as cidades de Natal, Cuiabá e Manaus receberam apenas quatro jogos da Copa do Mundo de 2014. As cidades com maior número de partidas são Rio de Janeiro e São Paulo, que deverão sediar sete jogos da competição. A capital paulista foi confirmada, apesar de ainda não ter iniciado a contrução do seu estádio (Itaquerão) como sede da abertura do Mundial. O Rio de Janeiro ficará com a responsabilidade de organizar a grande final. Enquanto isso, as cidades nordestinas que pediram apoio do BNDES, através de empréstimos, não conseguiram a liberação dos recursos. Os estádios da Fonte Nova e Castelão ainda não foram contemplados com os recursos.

Caderno Esporte - TN
NÃO É MENTIRA NÃO!



 
Nesta sexta-feira (1º de abril) a equipe de produção e jornalismo da Inter TV Cabugi desembarca em Carnaubais para filmagem do programa Minha Cidade.
Um vasto roteiro foi agendado pela Secretaria Municipal de Cultura e Turismo pra fazer parte das filmagens do Projeto Monha Cidade executado pela afiliada da Globo.
 Conforme  repasse ao blog pelo jornalista Carlos da Inter TV Cabugí, a equipe estará em nossa cidade nas primeiras horas desta manhã.

Escrito por aluiziolacerda

quinta-feira, 31 de março de 2011

MAIS UM POUCO DO POETA RENATO CALDAS

(Foto do arquivo de Franklin Jorge. Da esquerda: Renato Caldas (na sua modesta casa que não mais existe da Praça Pedro Velho, de Açu, e o escritor Franklin Jorge. 

O poeta assuense Renato Caldas foi um dos fundadores da Loja Maçônica Fraternidade Açuense. Participei ainda menino, do ato do assentamento da pedra fundamental da futura sede daquela maçonaria nos idos de 1968. Naquela ocasião o bardo Renato Caldas declamou o poema bíblico de sua autoria intitulado "Justo e Perfeito Preito a "Maçonaria", que diz assim:

Oh! Quão bom e quão suave
É que os irmãos vivam em união
É como o óleo precioso sobre a
cabeça, que desce sobre a barba,
a barba de Aarão, e que desce a
orla dos seus vestidos.
Como o orvalho de Hermom
que desce sobre os montes
de Sião; porque ali o Senhor
ordena a benção e a vida
para sempre.

Postado Fernando Caldas

POESIA


Uma voz eu ouvi, vinda não sei de onde,
Dizendo-me que, algum dia,
Eu faria uma viagem para muito longe.

Uma voz eu ouvi, vinda das pequenas ondas do mar,
......Dizendo-me que, eu deixaria este mundo por outro,
Esta vida, por uma vida melhor,
Esta estranha voz, agora eu sei, veio da noite,
Veio do rio, ou então, daquele sombrio cipreste, que,
Como a minha solidão, ofereço a Deus.

Walflan de Queiroz, poeta potiguar de São Miguel
(Livro de Tânia, 1963)


quarta-feira, 30 de março de 2011

BAMBAM VEM FIRME E FORTE COM TODA BICHARADA

Esta semana o pré-candidato pelo PTN Bandeirante garante que não abre mão de sua candidatura á vereador pelo município de Assú. Em bate bola ao De 8 á 80 , Bambam disse que ele é realmente o representante da classe Gay em Assú. "Eu sou sim o legítimo representante da classe Gay, lésbicas, GLS e Simpatizantes aqui em Assú. Vou lutar para que seja reconhecida aqui em nossa cidade uma entidade ligada esses que são ainda bastante descriminalizados" . Essa semana mais 2 pré-candidatos serão apresentado ao nossos leitores.

 





LULA "DOUTOR HONORIS CAUSA"

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu pela Universidade de Coimbra, o título de "doutor honoris causa". Conforme havia prometido, aquele título que recebeu "com muita honra", nas suas próprias palavras, dedicou ao seu amigo e ex-vice presidente da República José Alencar, falecido ontem (29). 


Técnicos da Petrobras visitam Cine-teatro para fazer ajustes ao projeto original de recuperação do prédio

Imagem simulada como ficará o cine depois da reforma
Nesta terça-feira, 29, uma equipe de engenheiros da Petrobras esteve no histórico prédio onde funcionou o Cine-teatro Pedro Amorim para fazer alguns ajustes que são necessários ao projeto original, para recuperação do prédio.
Em seguida, após as recomendações dos técnicos da Petrobras, servidores da Prefeitura do Assú iniciaram os ajustes para que o projeto de possa ser finalizado e o contrato de patrocínio da obra possa ter as assinaturas pela Petrobras e prefeitura.
A documentação para a restauração do Cine-teatro Pedro Amorim foi entregue a Petrobras no dia 6 de abril de 2010. Naquela época a previsão era de que as obras seriam iniciadas ainda no primeiro semestre de 2010.
A reforma do histórico espaço cultural partiu de iniciativa do prefeito Ivan Júnior, que esteve - juntamente com a deputada federal Fátima Bezerra (PT) -, na direção da Petrobras, em Brasília, para solicitar o patrocínio da Petrobras.
“Se tudo correr dentro do prazo estipulado, ainda neste semestre a verba deverá ser liberada para o início das obras”, disse o diretor do Centro Escolar de Arte e Cultura (Cenec), Gilvan Lopes, que vem acompanhando o projeto desde o início. O projeto foi orçado em R$ 1,4 milhão.
O projeto contempla a restauração da fachada do prédio, com a manutenção da arquitetura da época, ampliação do espaço interior de 98 cadeiras para 200, construção de dois camarins, sala de concentração, sala de projeção, edificação de três novos banheiros – um deles adaptado para pessoas portadoras de necessidades especiais -, completa climatização, sonorização, reforma do palco e decoração.

terça-feira, 29 de março de 2011

ZÉ ALENCAR VISTO POR PEDRO SIMON


Parte do pronunciamento do senador Pedro Simon (PMDB-RS) proferida no Congresso Nacional sobre José Alencar vice-presidente da república em agosto de 2009. Vamos conferir


“O Zé Alencar é, hoje, uma das melhores referências.  Como ser político e como ser humano.  Ser, enquanto substantivo, positivo.  Mas, que deveria ser, também, enquanto verbo, normativo.  O Zé Alencar é como deveria ser o político e o humano. Como deveríamos ser todos nós, seres políticos e seres humanos. A verdadeira encarnação da ética, do bom profissionalismo, do equilíbrio, da serenidade, da perseverança, da humildade, da modéstia, da esperança e da fé”.

(Do Blog: Registro como seu entusiasta a minha homenagem a este grande brasileiro que foi Zé Alencar. Descanse em paz valente lutador, exemplo de cidadão e homem público).

Fernando Caldas

segunda-feira, 28 de março de 2011

A Noite em Natal, por Luís da Câmara Cascudo


Bric-à-Brac. A Imprensa, 11 de Maio de 1924
In A Cidade de Natal nas Crônicas Cascudianas dos anos 20, Raimundo Arrais
Despensa o commentario. Basta annunciar. Natal a noite. Estamos vendo uma cidade quieta como se aprendesse o movimento com as mumias pharaonicas. Sob a luz (quando ha) das lampadas amarellas arrastam, meia duzias de creaturas magras, uma "pose" melancolica de Byrons papa - gerimúns. 
Depois, um "film" no Royal ou Rio Branco ou poker somnolento do Natal club. 
Estive uns tempos inquerindo de como alguns amigos meus passavam as primeiras horas da noite. As respostas ficam todas catalogadas em trez classes. Indolencia. Ficam em casa e tentam ler. 
Sahem e não havendo (desde que morreu Parrudo) nada de novo entre nós, deixam-se ficar madorrando numa praça silenciosa. Instincto de elegancia. Natal club. Ahi está como vive a noite um rapaz nesta terra de vates e de enchentes. 
Não possuimos o instincto do "saloon', do ambiente, do ajuntamento. Em 1888 Paula Ney affirmava que os brasileiros só se reuniam em caso de briga. Deve ser verdade. Das quinze a vinte sociedades litterarias, dansantes, e operarias que existem por aqui duas abrem o que se convencionou chamar “os seus salões”.
O habito de palestra não é brasileiro. Nós descutimos. Somos discursophilos. Não sendo o nosso forte as leituras dos assumptos em controversia pomos a razão na força do berro. 
Adhemar Vidal registrou a primeira observação, Gilberto Freyre a segunda. Chamou-a Stentormania. É, talvez, esta a maior affastante das nossas conversas. lndole calma e extranhamente irritavel, perdemos o "aplornb" logo as contestações iniciaes. A formula do brasileiro julgar é simples e peremptorio. Sabio ou nullo. Nunca dispomos de um elogio para quem discordamos. 
O brasileiro só está de acordo quando ouve ou narra anedotas. 
É logico não estamos sempre no véso de cantar historias jocosas. D'ahi o afastamento. Quem sahe de casa leve obrigatoriamente uma novidade. Se não, não, como diria o velho fidalgo portuguez. 
Entre os natalenses as novidades raream. Substituiram-nas pelo “ouvi-dizer”, “estão decendo por ahi” e quejando. 
Aquelles, por higiene moral imunes de tal vicios ficam em casa ou jogam o desplicente poker no Natal-club. E penso que só!...

NatalPress - Minervino Wanderley

Cortezia ao velho amigo Gruvião...


cabritodoJoao_1
Arte cedida do blog de Aclecivan Soares

(Do Blog de Aluíziolacerda)

PRA RECORDAR - BALAS E GULOSEIMAS


Imagens do Museu do Ipiranga
(Do blog: Almanaque do Malú)

A sogra, sempre ela

O guarda manda o sujeito parar o carro.
- Seus documentos, por favor. O senhor estava a 130km/h e a velocidade máxima nesta estrada é 100.
- Não, seu guarda, eu estava a 100, com certeza.
A sogra dele sentada no banco de trás corrige:
- Ah, Chico, que é isso! Você estava a 130 ou mais!
O sujeito olha para a sogra com o rosto fervendo.
- E sua lanterna direita não está funcionando...
- Minha lanterna? Nem sabia disso. Deve ter pifado na estrada...
A sogra insiste:
- Ah, Chico, que mentira! Você vem falando há semanas que precisa consertar a lanterna!
O sujeito está fulo e faz sinal à sogra para ficar quieta.
- E o senhor está sem o cinto de segurança.
- Mas eu estava com ele. Eu só tirei para pegar os documentos!
A sogra não fica calada:
- Ah, Chico, deixa disso! Você nunca usa o cinto!

O sujeito não se contém e grita para a sogra:
- CALA ESSA BOCA!
O guarda se inclina e pergunta à senhora:
- Ele sempre grita assim com a senhora?
Ela responde:
- Não, seu guarda. Só quando está bêbado como agora.



ANIVERSARIANTE DO DIA



O blog felicita nesta data o municipio de Alto do Rodrigues, nosso co-irmão, bom vizinho na trato relacional, uma gente boa de tradições e costumes semelhantes, desenvolvida pela capacidade tenaz dos seus bravos filhos, cuja origem bem representa o nivel de progresso desde seu fundador Joaquim Rodrigues Ferreira, passando pela proeza administrativa do primeiro prefeito constitucional João Fernandes de Medeiros (João de Tereza), Francisco de Oliveira Melo (Chico Elizeu) Abelardo Rodrigues Filho (4 mandatos), Pureza Melo, Geraldo Magela ( 2 mandatos), Suzana Melo e atualmente no exercício do poder Eider Medeiros.
Enquanto nosso municipio ( Carnaubais), teve 8 figuras dominando administrativamente nossa gente, o aniversariante deu oportunidades a 7 filhos, concedendo o supremo privilégio de governar seus destinos, nesta trajetória de 48 anos de autonomia politica/administrativa...
Parabéns... Mil felicidades a todos os Altorodriguenses por tão significativa data!

Escrito por aluiziolacerda

sábado, 26 de março de 2011

Imagem do facebook de um amigo.

O pobre me deu uma esmola de Deus te favoreça.
"Deus te favoreça!" favoreça-me Deus com essa esmola do pobre.


João Lins Caldas

sexta-feira, 25 de março de 2011

DO FACEBOOK DE PEDRO SIMÕES

CARLOS PENA FILHO - Retrato Campestre - Uma obra plástica de um lirismo a um só tempo singelo e filosófico.

"Havia na planície um passarinho,
um pé de milho e uma mulher sentada.
E era só. Nenuhm deles tinha nada
...com o homem deitado no caminho.

O vento veio e pôs em desalinho
a cabeleira da mulher sentada
e despertou o homem lá na estrada
e fez canto nascer no passarinho.

O homem levantou-se e veio, olhando
a cabeleira da mulher voando
na calma da planície desolada.

Mas logo regressou ao seu caminho
deixando atrás um quieto passarinho,
um pé de milho e uma mulher sentada."
Ver mais

"ASSU É ASSIM"

 Assú continua brotando à poesia...
Alento dos que a amam de verdade,
Romântica, ébrio na sua nostalgia,
Ao vê coruscante sol dessa cidade.


Wilson Soares

quinta-feira, 24 de março de 2011

A Mulher que Eu Amo - Roberto Carlos

NATAL ANTIGA


Foto de 1950. Atual Av. Hermes da Fonseca, bem próximo da Alexandrino de Alencar. Templo da Igreja Batista Regular, hoje Colégio Bereiano.

(Fonte: Do Facebook de Francisco Martins)

CMN realiza solenidade em comemoração aos 45 anos do PMDB

A Câmara Municipal do Natal realizará nesta sexta-feira (25), às 18h, uma sessão solene em homenagem aos 45 anos de fundação do Partido do Movimento Democrático Brasileiro, o PMDB. A solenidade é de autoria do vereador Luís Carlos, presidente em exercício da legenda em Natal.

Estarão presentes na comemoração o ministro da Previdência Garibaldi Alves Filho, o presidente do diretório estadual do partido, deputado federal Henrique Alves, os deputados estaduais Hermano Morais e Walter Alves, assim como a vereadora de Natal Rejane Ferreira, além de membros do diretório, filiados e simpatizantes.

Fundado em 1980, o PMDB é sucessor do Movimento Democrático Brasileiro, legenda de oposição ao Regime Militar de 1964. Participou ativamente de importantes momentos da história política brasileira, como o “Diretas Já”, em 1984, comandado por Ulysses Guimarães – uma das maiores figuras na História do partido.

Aluízio
 
No Rio Grande do Norte, o partido foi berço de nomes importantes para a história política local, como o do ex-ministro Aluízio Alves, além de ter destaque no cenário nacional através da atuação do ministro Garibaldi e do deputado federal Henrique Alves.

Por Leonardo Sodré

Lançamento da Expofruit 2011 exibe a força da fruticultura no estado

Nesta quarta-feira (23), foi promovido na fazenda Agrícola Famosa em Mossoró, o lançamento da Feira Internacional da Fruticultura Irrigada (Expofruit) 2011. O evento que acontecerá no período de 8 a 10 de junho no Centro de Exposições e Eventos (Expocenter), contou com a participação de diversas autoridades e técnicos do ramo agrícola na solenidade de lançamento.

Na abertura, os coordenadores da feira promoveram uma visita dos jornalistas convidados a cinco fazendas de agricultura irrigada na região da Chapada do Apodi. O passeio teve o objetivo de exibir todo o bom potencial da região. De acordo com o presidente do Comitê Executivo de Fruticultura do Rio Grande do norte (Coex), Segundo de Paula, essa iniciativa foi pensada como uma forma de mostrar aos repórteres as dificuldades do setor, mas também a vontade de luta do produtor rural.

“Essa visita foi para mostrar que a feira levanta a moral dos produtores rurais. A organização e todo o sucesso em negócios firmados é um novo gás para os empresários do campo. Uma força que mostra todo o potencial de nossa fruticultura, que cresce a cada ano. Uma história que começou pequena, quando poucos apostavam no desenvolvimento desse setor por aqui. Para se ter idéia dessa pujança, são cerca de 200 mil toneladas por ano só de melão”, ressaltou Segundo de Paula.

Fazendas

As fazendas visitadas foram: Pedra Preta (Coopyfrutas), Agrícola Canaã, localizada no assentamento Maisa, Mata Fresca, Frumel, e fazenda Agrícola Famosa, aonde finalizou o tour e também onde foi promovido o lançamento da feira e o almoço para as autoridades convidadas.

Na oportunidade, o presidente do Sistema Faern/Senar, José Álvares Vieira, ao lado do superintendente do Senar, Otávio Tavares, acompanharam toda a logística apresentada pelos organizadores da feira e também puderam conferir toda a dinâmica de uma das empresas mais capacitadas do Brasil no ramo de fruticultura: a Fazenda Agrícola Famosa.

De acordo com José Vieira, da Faern, além de impulsionar o setor de fruticultura, a Expofruit gera emprego e renda para o município de Mossoró. “Com ela, cerca de 20 mil empregos diretos e 70 mil indiretos são firmados. Um verdadeiro estimulo para essas pessoas e uma mostra da expansão da feira na economia local”, explicou Vieira.

Infraestrutura

Na visita, os representantes do Sistema Faern/Senar também puderam observar toda a infraestrutura da Fazenda Agrícola Famosa, que desde a década de 1990 é sinônimo de boas práticas econômicas e sociais.

Fundada em 1995, a Agrícola Famosa é uma empresa de capital nacional situada na divisa dos estados do Rio Grande do Norte e Ceará. Em seus mais de 15 anos de existência, consolidou-se no agronegócio caracterizando-se por investimentos em novas tecnologias, pesquisas constantes, respeito ao meio ambiente e compromisso social. “Uma fazenda modelo para os produtores rurais. Um exemplo do trabalho sério de Carlos Porro e Luiz Roberto Barcelos”, explicou José Vieira.     

Durante o lançamento da Expofruit 2011, o presidente do Sistema Faern/Senar pôde conversar com o secretário de Agricultura do Estado, Betinho Rosado, sobre problemas enfrentados pelos produtores rurais nesse início de ano.

Apoio

“Foi uma conversa rápida, mas que deu para sentir a vontade de trabalho do secretário. Falei sobre a nossa fruticultura e também sobre o apoio do governo ao médio produtor rural, que muitas vezes fica sem amparo em determinadas situações. Acredito que ele sabe das nossas dificuldades e também sabe da nossa força em produzir”, finalizou Vieira.

Com reportagem de Paulo Correia.
 
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Comerciantes lançam o projeto Viva Petrópolis

Apesar de concentrar um bom conjunto de bares e restaurantes de tradição, e ser uma área frequentada basicamente pela classe média, os bairros de Tirol e Petrópolis estão há muito tempo fora do eixo agitado quando o assunto é lazer e badalação em Natal, se comparado com Ponta Negra, por exemplo. Os problemas se agravam no período de alta estação, quando praticamente ficam vazios também nos finais de semana, já que poucos turistas se aventuram a mudar o roteiro turístico.  A iluminação antiga e precária dos bairros é um dos pontos dessa baixa frequência, agravada pela falta de segurança à noite, escassez de estacionamentos e ainda o hábito dos moradores do bairro de não frequentarem a vida noturna durante a semana.

Para mudar essa realidade, comerciantes da área de gastronomia e entretenimento de Tirol e Petrópolis  criaram o projeto coletivo Viva Petrópolis. As ações foram apresentadas hoje, no restaurante Agaricus,  e contou com a presença de associados, representantes de entidades como Sesc, Senac, Fecomércio, Prefeitura do Natal, Sebrae e empresas privadas que aderiram à empreitada. 

melhorias

O Viva Petrópolis vai cobrir várias frentes. Buscar melhorias para o bairro, como iluminação e segurança, ações culturais e de lazer, integrando inclusive espaços como o Mercado de Petrópolis, e ainda ações comerciais, com descontos, promoções em todas as casas engajadas, além de eventos gastronômicos abertos — há um projeto de um festival gastronômico em frente ao Palácio dos Esportes — e um relacionamento com o consumidor através das redes sociais. O site com o guia do bairro já está no ar pelo www.vivapetropolis.com.br

O Secretário da Semsur, Claudio Porpino, garantiu que nas próximas semanas fará um “choque de luz” no bairro, começando pela av Afonso Pena, a partir da praça Aristófanes Fernandes (praça das Flores). “Também estamos com um projeto de melhoria da praça das Flores e realização de eventos mensais nas outras praças (Pedro Velho) e ampliar a iluminação na área”, disse ele.

Um dos idealizadores do projeto, o empresário Alexandre Capistrano, disse que essa união será importante para angariar melhorias aos dois bairros. “Estamos dando a nossa contrapartida”, disse.

Além de bares e restaurantes, estão integrados ao Viva Petrópolis lojas de conveniências, delicatessens e docerias. O primeiro projeto já começou com as ‘Terças gourmet’ e a Semana Viva Petrópolis, com pratos ao preço de R$ 15 durante toda a terceira semana de cada mês. Também foi lançado o cartão desconto, que poderá ser adquirido nos estabelecimentos associados a R$ 50, garantido descontos de 10% de segunda à quarta, e 5% de quinta a domingo.

O diretor regional do Sesc, Helder Cavalcanti, disse que a entidade está responsável por uma pesquisa nos estabelecimentos e entre os clientes, para identificar e diagnosticar necessidades do consumidor e do comércio local. Já o Senac, através de Laumir Barreto, anunciou que a tradicional Corrida do Comerciário, dia 1º de maio, terá ações culturais e desportivas durante todo o dia em torno da praça Pedro Velho.

Fonte: Tribuna do Norte - Viver

terça-feira, 22 de março de 2011

DO FACEBOOK DE UMA AMIGA


Aê, Bahia!!!

DERCY GONÇALVES NO CÉU

- Porra tá frio aqui em cima.
- O céu não tem temperatura, minha senhora – pondera um porteiro celestial de plantão..
- Não tem o cacête. Tá frio sim senhor – insiste Dercy.
- Prefere o inferno? Lá é mais quentinho!
- Manda tua mãe pra lá. Cadê o Pedro?
- Pedro só atende aos purificados.
- E eu tô suja por acaso? Tô cagada, esporrada?
- Você primeiro tem que passar pelo purgatório, ajustar umas continhas…
- Não devo nada a viado nenhum.
- Você foi muito sapeca lá por baixo.
- Como é que você sabe? Andava escondido debaixo das minhas saias?
- Dercy, daqui de cima a gente vê tudo.
- Vê porra nenhuma. Vê a pobreza, a violência, meninas de 4 anos sendo estupradas pelos pais, político metendo a mão no dinheiro dos pobres, carinha cheirando até bosta pra ficar doidão? O que vocês vêem? Só me viam?
- Você fala muito palavrão.
- Eu sempre disse que o palavrão estava na cabeça de quem escutava.
Palavrão é a fome, a falta de moral destes caras que pensam que o mundo é deles. Esses goelas grandes e seus assessores laranjas, tangerinas e o cacête!
- Está vendo? Outro palavrão.
- Cacête é palavrão, seu porteiro do caralho? Palavrão é a Puta Que o Pariu!

(Silêncio por alguns segundos)

- Seja bem vinda Dercy. Sou Pedro. Pode entrar.
- CARAAAAAALHO!!! Não é que eu morri mesmo?!!! Vou p/o purgatório????
- Não, pelo purgatório você já passou 101 anos, no Brasil. Venha descansar!!!

































































































Tenho percebido que principalmente no meio acadêmico existe certo preconceito para com as pessoas que gostam de programas no estilo dos realites show (como é o caso do “BBB”, “A Fazenda” e os extintos “No Limite” e “Casa dos Artistas”, entre outros).

No contexto acadêmico é privilegiada a imagem do aluno que ler livros imensos, daqueles que dar náuseas até para os amantes da leitura, de linguagem complicada e com assuntos mais formais possíveis, de cunho existencialista, filosófico. Tal fato é tão verdade, ao ponto que o acadêmico que diz abertamente ser fã do BBB, daqueles que não perde um dia e sabe tudo que acontece no programa, é considerado menos inteligente, incapaz, sem cultura, infantil e bobo. Não esquece os devoradores de livros-enciclopédias que ao assistir o BBB pode-se aprender mais sobre o comportamento humano do que em uma aula de psicologia; identificar a variedade linguística dos falantes de forma mais interessante do que em uma leitura de
A língua de Eulália; desvendar os segredos e mistérios da mente humana do que uma leitura de Clarice Lispector, por exemplo; aprender mais sobre a cultura e costume dos estados brasileiros do que horas e horas em uma aula de geografia ou história; compreender os medos, fraquezas e se surpreender com a complexidade da mente humana do que ler o livro Diário de Sofia.

Os ditos “cultos” que assistem somente a documentários com legendas, jornais e filmes importados esquecem que o BBB é uma novela da vida real, e como tal tem cenas interessantes, engraçadas, tolas, de brigas, sexo, etc.

Tudo que acontece lá dentro acontece aqui fora também. O diferente é que poucos ficam sabendo quem realmente somos e o que fazemos, quem desejamos eliminar, a quem queremos dar o monstro da semana ou quem de fato tem poder de anjo.

Aqui fora vivemos fazendo
“panelinha” pra defender aqueles que gostamos; buscamos ser o líder de nossas vidas; não suportamos quando alguém nos coloca no paredão e as dores são suavizadas quando sentimos que nossa família e nossos amigos estão por perto, mesmo que separados por um alto muro. Aprontamos os maiores barracos quando nos tiram a comidinha de que mais gostamos ou a liberdade que julgávamos ter; adoramos uma festinha nos finais de semana; ora desfrutamos do conforto da casa grande, ora estamos passando pelo pior acampamento de nossas vidas; um dia atendemos ao telefone e somos agraciados com uma bela surpresa, outro dia atendemos esse mesmo telefone e caímos numa armadilha traiçoeira.

O BBB não seria uma espécie de grande biblioteca aberta ao diversificado público brasileiro, onde em cada estante encontramos livros expostos com a vida das pessoas que pedem pra editora Globo os publicar? Como em toda biblioteca, temos livros de cordel, romance, aventura, tragédia, livros pequenos e livros grandes, livros que chamam atenção pela capa, livros que depois de algumas folhas desistimos de ler, livros que parecem que foram escritos pra nós, livros bons e livros médios (ou até ruins!), mas que ainda assim, merecem ser lidos, pois trata-se da vida e história de alguém como nós, humanos, gente...

É, mas uma coisa é preciso destacar: talvez a maior diferença do nosso BBB para o BBB do Pedro Bial e do Boninho é que poucas vezes temos a chance de retornar para casa e poder fazer diferente, embora muitas vezes sentimos que estamos dentro de uma casa de vidro, sendo observado e avaliado por todos os lados e nada podemos fazer, a não ser acenar.

Assim, o BBB é feito de corajosas pessoas que pediram para serem expostas, desnudas e criticadas por milhões de brasileiros e o fato de assistirmos e acompanharmos tal trajetória não nos torna pessoas menos legais, menos “cultas” e sem conteúdo. Pelo contrário, nos faz gente como elas, pois o público do BBB é tão inteligente que soube reconhecer o audácia e valor de um fazendeiro simples, uma humilde empregada doméstica, um coveiro do interior, um gay nordestino, uma dona de casa batalhadora mãe de uma filha deficiente e um homem sensível que declarou seu amor por uma sacoleira em rede nacional.

O público do BBB não é burro, nem tão pouco bobo. Alguns acadêmicos de visão preconceituosa é que se limitam às estantes empoeiradas dos livros, quando poderiam viver realmente a essência das páginas que eles carregam.  

Por Rômulo Gomes – Colaborador
(cesargomes_17@yahoo.com.br)

Cheque Padrão da Câmara Federal... Cheque Tiririca...




 (Do Blog de Aluíziolacerda)

domingo, 20 de março de 2011

Aventuras num pau de arara

Das ribeiras do Acari, em tempo de chuva, me chega carta do doutor Paulo Bezerra dando ciência de suas pesquisas no mundo vasto, mundo da antropologia e da sociologia sertaneja.  Desta feita se estriba nas histórias contadas  por Raimundo  Nunes, gente boa das Pinturas,  onde se narra  as aventuras de uma viagem de pau de arara do Seridó no rumo de Minas Gerais e de Goiás, altos sertões do Brasil Central.  Do Sítio Saco dos Pereira, o doutor Paulo Balá vai debulhando suas anotações:

- Maria Suzana de Jesus casada com Abdias Joventino de Medeiros desembuchou um menino no dia 24 de julho de 1932 o qual, na água de batismo, tomou o nome de Raimundo e no registro de nascimento lhe puseram Nunes – nome de família na qual seus antepassados viveram longa vida, com gente beirando um século de idade. Todos esguios, negros, secos do corpo e musculosos, desenvolvendo atividades manuais como fazer louça de barro, curtir couro na casca do angico, trançar cerca de varas e de arame farpado, dedicados à agricultura e à criação em minguado pedaço de terra, deitando cedo e levantando de madrugada, comendo nas horas certas, e pouco. Pois foi nesse meio onde o menino aprendeu de um tudo, até de reza e fazer conta, de cozinhar, de gostar da sua gente, de querer bem à terra onde nasceu e  de tudo o mais. Cresceu, e assim se pôs adulto.

- E conta o homem alto, de mãos enormes e pés de mata-babugem, ossudo, desempenado, cabelo ruim, cara raspada e fala manso, rindo a cada manifestação do seu linguajar: “Em 1953 eu trabalhava nas Pinturas quando Dr. Bezerra me mandou passar férias em casa, aqui nesta casa onde minha mãe morava. Vim, mas fui trabalhar no serviço do campo de aviação do Belém e, em seguida, na estrada que estava sendo aberta, passando no oitão do cemitério e saindo no Saco do Juazeiro. Vicente do Rêgo, de Cruzeta, abria inscrições para quem quisesse ir  para o sul e nessa lá fui eu, em julho de 1953, com destino a Uberlândia, mais Pedro de João Garcia, Luís de Miguel Pitomba e Geraldo Agostinho casado com Maria Rosa, minha irmã, travessia de oito dias de viagem, deixando para trás o nosso chão e a nossa gente, depois de triste despedida.

- Fomos montar no caminhão em Acari, e já vinha cheio. Mané Vermelho subiu por derradeiro sem achar lugar folgado, aí era só o povo gritando “senta, senta, senta”, mas ele não achava adonde, daí o motorista gritou de lá “senta de qualquer jeito que quando começar a rodar a carga arruma”. Mané se apoquentou e disse “eu num vô mais não. Compadre Raimundo, quando eu descer você me dê minha mala que tá debaixo do banco”, e desceu. Ao receber a dita, os passageiros que já vinham acunharam no grito: “arara arrependida... arara arrependida... arara arrependida...”

- Cada qual levava a sua boia, a mala, algum dinheiro e a rede. Tinha os pontos de pouso sem jantar e dormir, alguns em redes armadas de pé de pau a pé de pau, acordando cedo para quebrar o jejum e engolir de novo léguas e mais léguas de terra, até chegar a vez do almoço, numa hora também de atender às necessidades conquanto no meio da manhã e no meio da tarde houvesse uma parada obrigatória, a dita hora da mijada, como dizia o motorista, com um aviso: “Atenção: os homens na frente do caminhão e as mulheres atrás”.

- Despejados na rodoviária de Uberlândia fomos tangidos para uma sala onde ficamos sentados a espera de Vicente do Rego que chegou acompanhado de um mineiro chamado Miguel Pereira Cabral o qual, apontando pra pessoa, ia dizendo “escolhi você... você...você..” num tanto de 12, tudo homem sadio e forte – a cabeceira dos araras – e fomos levados para Goiás, fazenda Gameleira, perto de Santa Helena e de Capinópólis, em Minas. Tivemos sorte, pois ficamos juntos. O nosso trabalho era o de brocar o mato, arrancar o toco, plantar e colher o arroz pelo que eram dois ganhos, um pela diária e outro pela produção do arroz. Da diária a maior parte ficava dentro, na mão do homem, pois o abastecimento era feito em caderneta pelo barracão que de tudo tinha, saindo também na nossa conta o custo dos ferros usados no serviço. Do arroz, só quando apurasse a safra. Sabendo que minha mãe passava precisão falei em dinheiro mais avultado para mandar pra ela, mas foi negado pelo patrão sob o pretexto de ser preciso vender uma carrada de arroz, estopim que tocou fogo na minha vontade de voltar.

- No primeiro acerto, o da produção, quando me foi entregue uma prata como saldo eu agradeci, mas ouvi dele indignado: “Uai, qué qué isso, sô, leve o dinheiro Reimundo, compre uns ovos, deite uma galinha e vá multiplicando”, mas o certo foi que saí com uma moeda na mão. Da outra conta, descontadas as despesas da viagem – alimentação e passagem  - pois eu fui vendido por aquelas coisas, e descontados o preço dos ferros de trabalho e o fornecimento do barracão, me sobrou dinheiro para vir embora. Um genro de seu Miguel me deixou em Uberlândia numa pensão onde passei três dias esperando carro quando, só por economia, almoçava e não jantava. Voltei. Já em Cruzeta, depois de seis dias de viagem, projetei descer nas Imburanas e chegar em casa a pé, mas quando dei cuido da viagem estava em Acari. Era o dia 2 de agosto de 1954.

- Entreguei nas mãos do Dr. Bezerra as cartas trazidas para João Garcia e Miguel Pitomba quando escutei dele: “Raimundo, a sua vaga está aberta”. Outra vez nas Pinturas, fiquei por quase vinte anos. Hoje vivo aqui no Saco, sozinho, na casa do meu nascimento, cuidando de mim mesmo, em paz com o mundo e com Deus, devendo a alma a Ele e ao chão esse corpo de negro. Sadio por dentro, mas puxando por uma perna pois o joelho, da mesma idade do outro, num me ajuda, se eu pudesse me enterrava aqui no Saco mesmo onde passei até por instrutor do finado MOBRAL, na falta, ta bem visto, de gente mais letrada”.

- Saiba, Woden, que pegando uma garupa na conversa do meu amigo Raimundo Nunes me lembrei do meu irmão Zezé (1925-2000), - formado em dentista e dos bons, saído do forno de Alfenas -, comprando um gabinete a Chico Feio em Natal e com  ele viajando para Capinópolis no caminhão de arara de Zé Braz, mas pouco durou, voltando logo ao Acari. Apois bem: por conta disso ganhou o apelido de Arara – o Dr. Arara, também um grande orador, fluente, emotivo...

- No Acari também Antônio Preto, com um olho furado por bala, vaquejava quem levar para o Sul, interessando até Luís Coelho – a mulher com um bucho no pé da goela – e mais uma escadinha de gente miúda. Insatisfeita, correr a ser valer do compadre Silvino, nas Pinturas, vendo naquilo um passo errado. Este chamou o compadre aos carretéis: “Se quer ir vá, junte seus cafiotes e vá, mas a família fica”. Foi como o sonho do amigo, morto outro dia aos 90 anos, foi de água abaixo.

Sem mais assunto para o momento me assino

Paulo Bezerra

(por Wodem Madruga, da sua Coluna WM, Tribuna do Norte, 20.2.11)

DO FACEBOOK DE GERALDO MELO


Hoje morreu Raphael de Almeida Magalhães, Ministro da Previdência, fundador do SUS, governo de Sarney. Na foto, como Governador, celebro o fato de ser o primeiro governador do país a trazer o SUS para o seu Estado. Presentes três ministros: Aluizio Alves, da Administração, Raphael, da Previdência, Roberto Santos da Saúde. À direita, Ézio Cordeiro, presidente do então INAMPS, e um dos líderes do movimento nacional pela unificação do sistema público de saúde. Ao querido amigo que hoje se vai, a minha homenagem comovida.

[Do blog: Palavras de Geraldo Melo]
OLHAI OS LÍRIOS DO CAMPO!
                                                                                                                                                             (Mt. 6.28)
                                                                       Públio José – jornalista

Esta é uma das citações mais conhecidas da Bíblia. Faz parte de um dos mais belos momentos vividos pelos discípulos na companhia de Jesus. A essência de seu discurso envolvia a questão da ansiedade das pessoas, já naquele tempo, com a sobrevivência, com o vestir, o ter, o exibir. Na sua palavra, Jesus exortava os presentes no sentido de não se angustiarem tanto com as necessidades do dia a dia. Muito sabiamente, Jesus já preparava as pessoas daquele tempo – e dos tempos atuais – a respeito da importância de preservar sua qualidade de vida, não permitindo a ocupação da mente com pesos em excesso nem com uma configuração de vida super avaliada nas coisas materiais. Aliás, Jesus também deu uma certa importância às demandas materiais de nossas vidas, deixando bem claro, porém, de que nossa preocupação com essas coisas deveria caminhar até um certo limite. A partir daí...

As palavras de Jesus lastreiam também uma afirmação de fé. No momento em que fez essa afirmação era verão na Palestina e nos campos, rigorosamente, não havia lírio algum. Jesus tencionava, assim, puxar pela mente das pessoas, fazendo-as lembrar de que, apesar da geografia árida, seca que elas tinham diante de si, existia sempre a perspectiva de um tempo de beleza, de fartura, de provisão. Ou por outra: mesmo quando a vida está em baixa, com predominância da dor, da incerteza, da amargura, existe sempre a perspectiva de surgir o outro lado da medalha. E, através da fé, um novo tempo poderá ser alcançado. À frente de Jesus as pessoas estavam confusas. Como enxergar lírios belíssimos, de uma textura luxuriante, em meio à secura de um período de verão? Ou como enxergar uma nova realidade de vida diante da escravidão materializada na presença do senhorio romano?

“Olhai os lírios do campo!” Ao fazer tal afirmativa, Jesus queria enlarguecer nossa visão, ampliar nossos horizontes. Sabe-se que no campo existem armadilhas contra a vida. As aves de rapina, os répteis, os rigores do inverno, o calor inclemente do verão. Os predadores, os animais de grande porte, as ervas daninhas... Apesar disso tudo, os lírios também surgem, emoldurando com sua beleza uma nova realidade. O problema é quando o campo – em síntese, na ótica de Jesus, uma alegoria da vida, do mundo – é visualizado somente através das grossas lentes do negativismo gratuito. Apesar de todas as adversidades da vida, há sempre a presença de algo belo a ser visto, focalizado, priorizado. E que, diante de um vastíssimo leque de sentimentos que a vida nos impõe, tais como o egoísmo, o individualismo, a soberba, a arrogância, há sempre a chance de cultivarmos o belo, o frutífero, o substancial, o edificante.

Ao que tudo indica, a planta que Jesus nomeou em seu discurso como lírio é hoje conhecida com o nome científico de “anemone coronária”. Tinha uma haste de uns 40 centímetros e pétalas vermelhas, púrpuras, azuis, róseas ou brancas. Como se vê, algo de uma beleza realmente estonteante em meio à aridez do solo palestino. Segundo relatos históricos era uma planta de floração comum na região, florescendo próxima ao tempo da colheita do feno. Devido à sua beleza, já era usada em larga escala na decoração dos ambientes requintados, bem como nas casas simples dos moradores do campo. Era, por assim dizer, um referencial de beleza, de nobreza, de excelência decorativa. Uma planta que realmente fazia a diferença. É nesse ponto que quero destacar o eixo sobre o qual gira o ensinamento de Jesus. Fazer a diferença. Priorizar sentimentos nobres sobre o negrume dos valores cultivados atualmente.

Há momentos na vida em que a mente se fecha. O horizonte divisado vai somente um pouco além das agruras do dia a dia. O belo da vida se perde diante da feiúra do contexto da existência. É preciso romper essa linha divisória que demarca a tristeza da alegria, a angústia da paz, o caos da ordem, da serenidade, da esperança. Quando o campo da existência está recheado de abutres, répteis e ervas daninhas, é necessário se crer que, mesmo num campo assim, a semente do lírio está lá, latente, pronta a brotar – a se fazer presente. A irradiar a vida com a variedade de suas cores, a emergir bela, firme, altaneira em meio à aridez da geografia social da atualidade. “Olhai os lírios do campo” é em sua essência uma receita inteligente de vida. Ou por outra, uma concepção ideal de vida para quem deseja enxergar a realidade atual como algo mais do que um mero passar de dias. Vai olhar?  




sábado, 19 de março de 2011

ZÉ NEGUINHO

Laélio Ferreira

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Meu caro Berto - Senhor da Besta Fubana, primo de São Benedito e Papa de todos nós.
A glosa abaixo - que tem a idade de umas quarenta safras de caju, e de costume, naquelas quadras, lavrada numa grossa folha de papel de embalagem de cigarro, num desses bares da vida-, foi calcada num mote do insuperável Celso da Silveira,  sacaneando um linotipista do “Diário de Natal”.
Zé Neguinho passava o dia inteiro compondo e, claro, lendo tudo o que lhe passavam os redatores. Em vez do leite – preconizado pelos regulamentos do Ministério do Trabalho para o insalubre ofício –, bebia cachaça, e muita, enrustida nas oficinas, não se sabia em que moita ou toca.
Findo o expediente – que ninguém é de ferro! -, melado, chispava-se para os bares à cata de patrocinadores de copos de cerveja. Dávamos-lhe corda. Aí, meu amigo, professoral e muito erudito, o gráfico danava-se a “receitar” sobre qualquer assunto: literatura, geografia e história eram o seu forte, as suas paixões.
Passados tantos anos, sinto saudades do velho linotipista e da sua pose olímpica e incontestável de “sábio”: impoluto, superior, distribuindo “cultura” de mesa em mesa, de balcão em balcão, de copo em copo…
Zé Neguinho, hoje em dia, se vivo fosse, meu caro Berto – tenho certeza! –, estaria deitando e rolando na Internet e nos blogues, campeão invicto de comments e pitacos, dando tenência, rumo e azimute a um mundão de gente… 

MOTE:

Filosofando, o Neguinho
Entende de Nada, Tudo.

GLOSA:

Cachola rara, – é um ninho
de toda a ciência exata.
De qualquer doutrina trata,
filosofando, o Neguinho:
A Vida, a Morte e o Vinho,
o Tempo, o Nada e o Tudo,
a Regra, a Rima e o Contudo,
a Reta e a Circunferência;
– é de mais essa potência:
entende de Nada, Tudo!

Ladies potiguares

Yuno Silva - repórter

“Um povo sem memória é um povo sem história”. A célebre frase, cunhada na década de 1930 pelo poeta, musicólogo, historiador, crítico de arte e pioneiro no campo da etnomusicologia Mário de Andrade (1893-1945), justifica – com todas as letras – o trabalho da pesquisadora Leide Câmara.

emanuel amaralPesquisadora Leide Câmara expõe acervo que mapeia personalidades femininas da música popular e eruditaPesquisadora Leide Câmara expõe acervo que mapeia personalidades femininas da música popular e erudita
Incansável em sua missão de identificar, registrar e catalogar parte importante da história musical do Rio Grande do Norte, Câmara compartilha com o público potiguar, durante a exposição “Mulheres & Leide”, fragmentos de seu vasto acervo. Como o próprio título sugere, a exposição faz um recorte da presença feminina na música do RN.

Em cartaz na galeria Newton Navarro até o dia 31 de março, o visitante poderá conferir fotos, objetos pessoais, roupas, instrumentos, móveis, livros e discos de artistas potiguares. A mostra abre o projeto “Privado é Público”, promovido pela Fundação José Augusto / Secretaria Extraordinária de Cultura, cuja programação anual já está fechada – mensalmente, a galeria abrigará acervos pessoais com temas variados. Após passar pela galeria da FJA, as exposições circulam pelas Casas de Cultura instaladas no interior do Estado.

Iniciada em 1996, a pesquisa de Leide Câmara remonta um passado recente: “Venho coletando material publicado desde 1904, e uma segunda edição do Dicionário da Música do RN já está sendo planejada”, adianta. A primeira edição, ricamente ilustrada e lançada em 2001, trouxe cerca de 600 verbetes - “Hoje são mais de seis mil”, disse. Em um universo de mais de cinco mil nomes masculinos, a pesquisadora identificou 714 mulheres, entre romanceiras, cantoras, compositoras e instrumentistas.

Também alusiva às comemorações do Dia Internacional da Mulher (8 de março), “a exposição é uma homenagem, e as cerca de 180 fotografias representam a presença das mulheres na cena da música Norte-rio-grandense”.

No acervo, Leide Câmara destaca a sanfona de Chiquinha do Acordeon, vitrolas antigas e referências à Dona Maria Nazaré, de 105 anos completos. “Ela é mãe do cantor Fernando Tovar e tem uma memória privilegiada: ainda sabe de cor as modinhas do início do século passado”, festeja.

E estão todas lá, de Ademilde Fonseca, Glorinha Oliveira, Núbia Lafayete e Terezinha de Jesus, a Valéria Oliveira, Khrystal, Marina Elali, Cida Lobo e Roberta Sá. As poetisas Zila Mamede, Palmira Wanderley e Marize Castro, que tiveram seus poemas musicados, também fazem parte da exposição. “Desde as pianistas do início do século, passando pelas cantoras do rádio dos anos 1950, até as jovens roqueiras da atualidade”, enumera Leide.

Vídeos do Festival do Forte serão recuperados

E não é de hoje que corre sangue de pesquisadora nas veias de Leide Câmara: ela guarda algumas relíquias que ainda não vieram à público. Militante cultural desde sempre, a pesquisadora colaborou com as últimas edições do saudoso Festival de Artes do Forte, no início da década de 1980, e revela que está concluindo a digitalização de imagens da época.

“Poetas, artistas plásticos, cantores, atores... pessoas que estão em plena atividade, ficaram curiosas para assistir esses vídeos. Pretendo editar as imagens para lançar de uma forma que possa dar a devida importância a essa passagem importante da memória cultural da cidade”, disse. Nos planos de Leide, sessão íntima para amigos antes de iniciar a compilação. “Será bacana reunir parte da turma que viveu essa época inesquecível”, finaliza sem querer adiantar muito para não estragar a surpresa.

O Festival de Artes do Forte, formatado a partir de desdobramentos da Galeria do Povo, iniciativa de Eduardo Alexandre (Dunga) que exibia quadros e poemas em um muro na Praia dos Artistas, começou sua trajetória no finalzinho da década de 1970. Inicialmente, toda a programação acontecia dentro da Fortaleza dos Reis Magos. Na metade dos anos 1980, após algumas baixas na equipe original, as apresentações de teatro, dança, música, performances poéticas e exposições seguiram para a Cidade da Criança. “O Festival era, essencialmente, alternativo. E talvez tenha deixado de ser realizado justamente após tentativa de institucionalização”, disse certa vez o poeta Carlos Gurgel, um dos protagonistas do movimento, que teve grande repercussão, inclusive nacional.

agenda 2011

Série de exposições “Privado é Público”,  com acervos de pesquisadores e colecionadores do RN

Março: “Mulheres & Leide”, acervo particular de Leide Câmara. Até dia 31, na Galeria da FJA, Av. Jundiaí, Tirol.

Abril: “Paixão de Espinho em Altar de Pedra”, de Ricardo Veriano

Maio: “Luís Carlos Guimarães”, acervo de Leda Guimarães

Junho: “Xananas e Baobás”, de Diógenes da Cunha Lima

Julho: “Augusto Severo”, de Olímpio Maciel

Agosto: “As Cores do Folclore”, de Gutenberg Costa e Daliana Cascudo

Setembro: “Dorian de Dorian”, de Dorian Gray Caldas

Outubro: “A Arte que Convivo”, de Elenir Varela

Novembro: “Sem Título”, de Selma Bezerra

Dezembro e Janeiro/2012: “Presépios Epifania”, de Antônio Marques

Fonte: Tribuna do Norte

  UMA VEZ Por Virgínia Victorino (1898/ 1967) Ama-se uma vez só. Mais de um amor de nada serve e nada o justifica. Um só amor absolve, santi...