domingo, 24 de abril de 2011

BAR NOGUEIRA - RENATO CALDAS

O Bar Nogueira era estabelecido na praça do Rosário, de propriedade de João Nogueira. Era um recinto aristocrático, seleto. Quado o freguês quando tomava tres cervejas, João Nogueira não mais atendia. Ali frequentaram muitas figuras do Açu-RN como, por exemplo, o bardo matuto que o Brasil consagrou chamado Renato Caldas. Na fotografia podemos conferir da direita: Pedro Cícero, Cândida Nogueira [que herdou e explorou por um certo tempo aquele bar de muitas histórias e estórias, até, salvo engano, finais de 1980], Renato tomando a sua 'fria' como ele gostava de dizer, apagando as velinhas dos seus anos, [?[, João M. de Vasconcelos - Lou, [?].E escreveu um dia, o poeta, o clássico soneto dedicado ao igualmente poeta e amigo João Fonseca, dizendo:

Vinte mil dias de tranquilidade,
De dor, de sofrimento, eu já vivi;
De poucas horas de felicidade;
De sonhos e venturas que perdi.


Vinte mil dias! Numerar quem ha de 
Os tragos de "veneno" que bebi.
As poucas vezes que falei verdade
E milhares de vezes que menti!...


Hoje alquebrado pelos desenganos;
Caminho sem sentir na mesma estra
Que viajo há cinquenta e cinco anos...


E se breve parar meu coração,
A minha esposa, triste e desolada
Jogará flores sobre o meu caichão.

Postado por Fernando Caldas

Iguais nas diferenças
Por Rômulo Gomes

As vezes somos surpreendidos com coisas ou situações que não esperávamos que pudessem acontecer conosco. Mas por um motivo ou por outro, embora pra nós nunca exista motivo justo ou aparente, acontece justamente com a gente, em nosso trabalho, com a nossa família, em nossas vidas. Vamos então, imaginar as seguintes situações...
Imaginemos o desespero de uma pessoa que acaba de saber que tem câncer ou que é portadora do vírus HIV.
Imaginemos a reação da mãe que inesperadamente ver seu filho nascer morto ou com alguma(s) deficiência(s).
Imaginemos uma criança que cresce sem poder correr de bicicleta, pular amarelinha na areia molhada, fazer castelo na praia ou brincar de carrinho no quintal.
Imaginemos uma pessoa que cresce com a imagem de que é incapaz, inferior as outras pessoas. Que sempre é deixada de lado, para traz, vista como a sobra, considerada inválida ou pequena demais.
Imaginemos o mundo do adolescente que se descobre gay e não pode contar com as pessoas mais próximas dele: família, amigos, professores.
Imaginemos o cirurgião que por ironia do destino não conseguiu salvar a vida do seu filho que sofrera grave acidente de carro.
Imaginemos a frustração do professor que não conseguiu fazer com que todos seus alunos progredissem até o final do ano.
Imaginemos o medo do pai que ver seu filho saindo de casa e não sabe se ele vai voltar com vida.
Imaginemos a vida sem cores com que um deficiente visual é obrigado a enxergar.
Imaginemos as dificuldades que um cadeirante enfrenta ao sair de casa todos os dias para estudar, ir ao trabalho, fazer a feira do mês.
Imaginemos o ouvido de uma pessoa que não pode escutar o barulho das ondas do mar, o riso solto de uma criança ou o som sincero de um te amo.
Imaginemos viver num mundo onde tudo te exclui, onde você é a peça de um jogo que não se encaixa em lugar nenhum, um parafuso velho e enferrujado.
Imaginemos acordar e não saber que é dia, dormir e não sentir a noite. Não conhecer a si mesmo, não saber que vive, que sente, que é gente.
Imaginemos um ser humano que não se sente como ser humano, em virtude do preconceito e indiferença de outro ser humano.
Agora, imaginemos uma família, uma escola, uma cidade ou um país, um mundo onde tudo isso aconteça...
Mas não é preciso acordar, nem imaginar, é só olhar para o nosso umbigo! É só olhar para nossa rua, a escola dos nossos filhos, nosso trabalho; e assim vamos perceber o quanto somos pequenos diante dos propósitos de Deus, o quanto julgamos e apedrejamos as pessoas que são diferentes de nós, que julgamos torto, desengonçado e feio, errado.
MORAL da HISTÓRIA que não é ESTÓRIA: No mundo existem naturalmente muitos desafios, para o pequeno ou para o grande. Podemos construir escadas, cruzar pontes, abrir caminhos, ou dar CAPS LOCK nas dificuldades.

A CHUVA



Alta a noite, no espaço, a chuva se desata.
Em ondas, pela tera, as águas invernadas,
Molhando docentemente as plácidas estradas,
Tem sob todo olhar um cintilar de prata.

Sobre o chão a bater num rumor de cascata
Pelas grotas desliza em dobras elevadas
Nas ruas orvalhando as portas e as calçadas
E nos campos molhando as árvores da mata.

Carregada de frio, avolumada e austera,
Com o viço da umidade enriquecendo as terras
Segue firme a orvalhar as ramadas inteiras.

E por ser quem no globo este aguaceiro gera
É quem sabe molhar as colinas das serras
E viver imortal no corpo das mangueiras.

João Lins Caldas

Bem vindo






O Rebouças Supermercados colocou outdoor de boas vindas nas principais entradas da cidade. A peça de propaganda é apoiada por uma foto da Praça São João de minha autoria.

Um Abril chuvoso



A chuva deixou de ser novidade ou uma coisa rara neste mes de abril, é um fenômeno constante, todo santo dia ela faz o eclipse do sol, tem sido assim em Carnaubais, pra ser mais exato quase que diariamente.
O mes não findou, mas ultrapassamos os 250 mm., conforme registro do escritório local da Emater, se não houver uma boa fartura o agricultor se queixe de outros fatores, menos da falta de chuva.
Neste domingo de páscoa, o sol escondeu-se cedo, o nevoeiro chuvoso começou a se formar antes do meio dia, faz exatamente 45 minutos que uma tranquila chuva vem provocando queda d'água sobre nossos telhados, a correnteza faz passeio pelas ruas da cidade, levando todas as impurezas da artérias, numa  verdadeira enxurrada, buscando se escoar em terrenos mais apropriados, em cima do asfalto não tem condição.
Grande parte da água corrente se armazena na lagoa adjacente que fica logo ali na divisa da RN O16 com nosso centro comercial e urbano.

Escrito por aluiziolacerda às 15h49

sexta-feira, 22 de abril de 2011

CHARGE DA SANTA CEIA

Do site Charge Online

ANTIGOS FUNCIONÁRIOS DO BB DE AÇU-RN, 1981

Foto de Láro Brito
Duro na Queda, Zeca permanece na Funasa

Existe fatos que surpreendentes na roda do poder, coisas que acontecem como dádiva do destino, pra ser agraciado com tal benesse precisa o individuo ser super/protegido, caso contrário, como justificar num periodo de mudança de governo, onde as cadeiras estão mudando de lugar ou cedendo seus acentos, pra outros se acomodarem.
Estamos falando da sorte e do prestigio que exerce nos pínncaros do poder nosso amigo, conterrâneo, varzeano da gema, José Antonio de Abreu, o predestinado Zeca Abreu.
Quase tudo tem mudado na esfera administrativa do estado e nação, mas o peitinho de Zeca continua imexível, a instituição que antes era comandada pelo o seu partido o PMDB mudou de Ministério, contudo, pra sorte de Zeca Abreu e porque não dizer da região do vale, a coordenadoria da Funasa no RN permanece com o assuense.
 Zeca Abreu vai paulatinamente tocando o barco pra frente, não está de braços cruzados nem de boca aberta esperando a morte chegar, essa semana fez entrega de beneficios ao municipio de Itajá, em Carnaubais, Luizinho está entregando 10 casas a moradores carentes, construida as residências em parceria com o órgão coordenado pelo irmão do saudoso Arnóbio Abreu.
 Duas coisas devem ser observadas em tudo isso, Zeca tem carisma, destino forte e acima de tudo bons padrinhos pra segurá-lo no cargo até a presente data. 

Escrito por aluiziolacerda às 08h10

quinta-feira, 21 de abril de 2011

PETROBRAS GARANTE QUE OBRA DO CINE TEATRO VAI COMEÇAR NESTE ANO

Em reunião na tarde da última segunda-feira (18) com o gerente geral da Unidade de Exploração e Produção da Petrobras no RN e CE, Joelson Mendes, a deputada federal Fátima Bezerra (PT) retomou o Assunto da restauração do prédio histórico de Assú onde funcionou o Cine Teatro Pedro Amorim. Há dois anos, a parlamentar faz a intermediação da parceria entre a Petrobras e a Prefeitura Municipal para recuperação do teatro. Com incentivo da Lei Câmara Cascudo, a obra deverá ser iniciada ainda neste ano.

Segundo o secretário adjunto de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico de Assú, Paulo Morais, a Prefeitura montou uma equipe de arquitetos e engenheiros que está realizando mudanças no projeto a pedido da Petrobras, cujo prazo final é julho. Em seguida será iniciado o processo de licitação da empresa que realizará a obra, orçada em quase R$ 1,5 milhão.

“Essa restauração representa uma retomada de toda a cultura do Vale do Assú. É o teatro mais antigo da região e deverá ser usado por todo o Vale”, disse Paulo Morais. “A deputada Fátima teve um papel especial na articulação com a Fundação José Augusto para aprovação da Lei Câmara Cascudo, assim como na articulação com a Petrobras”.

PROJETO

A obra do Cine Teatro de Assú compreende a restauração da fachada do prédio, mantendo a arquitetura da época, além da ampliação do espaço interior, totalmente climatizado, aumentando a capacidade de público de 98 para 200 cadeiras. Construção de dois camarins, sala de concentração, sala de projeção, três novos banheiros – um deles adaptado para pessoas portadoras de necessidades especiais. A sonorização, a reforma do palco e a decoração também estão incluídas no projeto.

Fonte: Jornal de Fato
(Do blog Registrando)



ORIENTAÇÕES SOBRE SEXO SEGURO POR UM ADVOGADO

Antes de transar, consulte um advogado.
Você lembra do tempo em que "sexo seguro" significava usar camisinha para evitar doenças sexualmente transmissíveis e gravidez? Esqueça, os bons tempos terminaram. Confira aqui as dicas para sexo seguro que um homem deve observar no maravilhoso mundo feminista moderno!
A coisa está ficando assim: sabe aquela gatinha que você conheceu na balada, que deu a maior mole, você convidou para um motel e ela topou?
Primeiro leve a garota à uma emergência hospitalar e solicite um teste de dosagem de álcool e outros entorpecentes, para evitar acusação de posse sexual mediante fraude. (Art. 215 CPB).
Depois passe com ela em um cartório e exija que ela registre uma declaração de que está praticando sexo consensual, para evitar acusação de estupro. (Art. 213 CPB).
Exija também o registro de uma declaração de que ela está praticando sexo casual, para evitar pedido de pensão por rompimento de relação estável. (Lei 9.278, Art. 7).
Depois vá a um laboratório e exija o exame de beta-HCG (gonadotrofina coriônica humana) para ter certeza que você não é o pato escolhido para sustentá-la na gravidez de um bebê que não é seu. (Lei 11.804 Art. 6).
No motel ou em casa, use camisinha e nada de "sexo forte" pra evitar acusações de violência doméstica e pegar uma Maria da Penha nas costas.
Além disso, você deve paparicá-las, elogiá-las, jamais criticá-las ou reclamar coisa alguma, devem ser perfeitos capachos, para não causar qualquer "sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral", sem que tenha obviamente os mesmos direitos em contrapartida.(Lei 11.340 Art. 5).
Na saída do motel leve-a ao Instituto Médico Legal e exija um exame de corpo de delito, com expedição de laudo negativo para lesões corporais (Art. 129 CPB) e negativo para presença de esperma na vagina, para TENTAR evitar desembolsar nove meses de bolsa-barriga caso ela saia dali e engravide de outro. (Lei 11.804 Art. 6).
Finalmente, se houver presença de esperma na vagina da moça, exija imediatamente uma coleta de amostra para futura investigação de paternidade (Lei 1.060 Art. 3 inciso VI) e solicitação de restituição de eventuais pensões alimentícias obtidas mediante ardil ou fraude. (Art. 171 CPB).
Fazendo tudo isso, você pode fazer "sexo seguro". Se ainda estiver interessado...

Dr. Diego Casado

Saiba mais sobre o presidente Tancredo Neves (1910-1985)

21/04/2011 - 14h22 | do BOL

Foto 1 de 10 - Comício de apoio à candidatura de Tancredo Neves à Presidência (1/1/1985). O político, que morreu em 1985, completa 26 anos de sua morte nesta quinta-feira (21/4/11). Arquivo/Folha Imagem
O presidente Tancredo de Almeida Neves nasceu em 4 de março de 1910 em São João del-Rei (MG). Formado em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais, foi promotor público antes de começar na política em 1935, quando se elegeu vereador pelo Partido Progressista. Ficou no cargo até 1937, quando as Câmaras Municipais foram fechadas pelo Estado Novo.

Depois de exercer a advocacia por 10 anos, Tancredo foi eleito deputado estadual pelo PSD. Em 1950, foi eleito deputado federal. Três anos depois, assumiu o cargo de ministro da Justiça do segundo governo Getúlio Vargas. Na noite de 24 de agosto de 1954, ele redigia a carta de renúncia do Vargas no Palácio do Catete, quando ele se matou.

No mesmo ano, Tancredo foi reeleito deputado e, em 1955, assumiu a diretoria do Banco de Crédito Real de Minas Gerais. Aliado de Juscelino Kubitschek, foi diretor da Carteira de Redescontos do Banco do Brasil entre 1956 a 1958.

Nos dois anos seguintes, foi secretário de Finanças de Minas Gerais e disputou o governo do Estado em 1960, sendo derrotado por Magalhães Pinto, da UDN.

Depois da renúncia de Jânio Quadros em 1961, Tancredo foi nomeado primeiro-ministro durante o regime parlamentarista.

Em 1963, com o retorno do presidencialismo, ele voltou a ser deputado e foi um dos líderes do oposicionista Movimento Democrático Brasileiro, partido criado em outubro de 1965.

Tancredo foi deputado até 1978, quando ganhou a eleição para o Senado e, logo em seguida, fundou o PP. Em 1983, voltou para o PMDB e foi eleito governador de Minas.

No ano seguinte, renunciou ao mandato para participar do processo de redemocratização, quando foi um dos articuladores da campanha Diretas-Já. Com José Sarney na vice-presidência, Tancredo foi eleito presidente pelo Colégio Eleitoral em 15 de janeiro de 1985.

Na véspera da posse, em 14 de março, ele foi internado e Sarney assumiu o cargo. Depois de sete cirurgias, morreu no dia 21 de abril em São Paulo. Foi casado com Risoleta Guimarães Tolentino, com quem teve três filhos.

Postado por Fernando Caldas

Projeto incentiva leitura no RN


Depois de visitar sete cidades brasileiras em 2010, o Programa ALE Grandes Escritores, iniciativa que busca incentivar a literatura e a leitura por meio de palestras com grandes autores brasileiros, chega a Natal em 2011. A cidade, onde fica localizada a sede da ALE, terá duas versões do programa. Na primeira edição, o autor Bartolomeu Campos de Queirós visita a capital potiguar no dia 12 de maio. Em junho, é a vez de Frei Betto, no dia 9. As palestras, que têm entrada gratuita, serão realizadas em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e com projetos locais.

júnior santosFrei Betto será um dos palestrantes na primeira edição do Grandes Escritores, em maio próximoFrei Betto será um dos palestrantes na primeira edição do Grandes Escritores, em maio próximo
O evento com Frei Betto será durante a 19º Semana de Humanidades, organizada pelo Centro de Ciências Humanas Letras e Artes da UFRN. Na ocasião, os participantes da palestra receberão certificados emitidos pelo projeto universitário Con-versa com Prosa, que realiza trabalhos junto a alunos adolescentes de escolas públicas.

As parcerias locais fortalecem o programa e o tornam ainda mais próximo da comunidade, uma vez que ajudam a envolver e incentivar a presença do público. Graças a isso, o Programa tem registrado uma boa média de público nos eventos realizados até agora. “Estimular novos leitores é o grande objetivo do Programa, que vem sendo alcançado desde sua criação, cumprindo a missão de promover o encantamento do público por meio da fala do autor convidado e obras doadas às bibliotecas por onde ele passa”, aponta o idealizador do Programa e presidente da ONG Humanizarte, Marcelo Andrade.

A relação com as universidades também resulta em aproximação com os projetos de extensão mantidos junto à comunidade local. “O programa é uma ação de cunho social, totalmente aberta e voltada à comunidade e a intenção é justamente envolver e estimular a participação da população local, promovendo não apenas uma palestra, mas um bate-papo entre autor e público”, esclarece Andrade.

No caso do Con-versa com Prosa, a produtora executiva do Programa, Débora Coghi ressalta que esse reforço é ainda mais importante, já que é um projeto voltado a um público comum ao do ALE Grandes Escritores. “Os resultados que obtivemos com a participação do público adolescente foram muito positivos. Nas palestras realizadas, eles chegam entediados e sem muito interesse, mas acabam envolvidos no bate-papo com os autores e saem encantados”, conta.

O Programa

Promovido desde 2002, o Programa é uma ação pioneira em prol da literatura. Desde 2010, conta com o apoio da ALE para ganhar em força e abrangência.         

A parceria faz parte do plano de expansão de outro programa da companhia, o Livro para Voar, iniciativa que trouxe para o Brasil o conceito de bookcrossing. A ideia, originada nos Estados Unidos, promove a libertação de livros, deixados em locais públicos para que vários leitores tenham acesso gratuito às obras.

Para cada cidade por onde passa, o ALE Grandes Escritores faz a entrega de livros dos autores participantes do programa, com doação de alguns exemplares a bibliotecas locais e libertação de outros em pontos de troca do Livro para Voar. Cadastrados pelo site www.livroparavoar.com.br, os títulos ficarão à disposição para quem quiser ler.

Em Natal, serão distribuídos cerca de 65 livros para postos espalhados em vários locais da cidade. Uma das instituições que receberá os exemplares é a sede do Projeto Giges, iniciativa voltada ao atendimento de crianças pobres e em situação de risco, que estudam em escolas públicas e não têm acesso a leitura. “A responsável pelo projeto nos procurou, dizendo que tinha uma demanda muito grande dessas crianças pela leitura, mas que não possuía uma biblioteca ou acervo para atender; por isso, resolvemos incentivar a iniciativa doando uma estante do Livro para Voar com 20 livros”, explica Debora Coghi.

Serviço

Palestra com Bartolomeu Campos de Queirós

Data: 12 de maio de 2011 (quinta-feira) Hora: 20h

Cidade: Natal – RN

Local: Auditório da Biblioteca Central Zila Mamede/ Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Campus Universitário Lagoa Nova, S/N)

Fone: (84) 3215 3582/ (84)3215 3581

Palestra com Frei Betto

Data: 9 de junho de 2011 (quinta-feira)

Hora: 20h

Cidade: Natal – RN

Local: Auditório da Reitoria / Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Campus Universitário Lagoa Nova, S/N)

Fone: (84) 3215 3582/ (84)3215 3581

Lei Câmara Cascudo, leva um cascudo!

http://mediocridade-plural.blogspot.com/

SALVE O PT, O BECO DA LAMA, AS ADJACÊNCIAS...E A "TROCA" !

DEU NA TRIBUNA DO NORTE:

"A Comissão Normativa da Lei estadual Câmara Cascudo de incentivo à Cultura já tem novos representantes do segmento artístico, eleitos na noite de ontem durante encontro realizado no Teatro de Cultura Popular – TCP/FJA: Francisco (Chico) Alves, Danielle Brito, Paulo Sarkis e Dorian Lima ficaram como titulares.Pleito organizado pelo trio Aluizio Matias, produtor cultural, Ivonete Albano, atriz, e Regina Cunha, atual presidente da ABDeC-RN, todos integrantes do Fórum Potiguar de Cultura, a votação definiu os oito nomes que irão fazer parte da equipe de pareceristas responsáveis pela avaliação dos projetos inscritos na Lei que ‘troca’ recolhimento do ICMS por apoio cultural.Apesar de amplamente divulgado, e aberto a participação de qualquer pessoa devidamente cadastrada como artista, produtor ou agente cultural, o encontro reuniu apenas 45 interessados – cada um dos presentes teve direito a quatro votos. Como eram oito candidatos, a eleição serviu somente para definir quais seriam os quatro titulares e os quatro suplentes a assumir funções no biênio 2011-2013. Antes da votação, os candidatos tiveram tempo para apresentar breve currículo e justificar os motivos de concorrer ao cargo. Vale salientar que a participação é voluntária, ou seja, não há ‘jeton’ em jogo.Dentre os concorrentes, destaque para o experiente Chico Alves, o mais votado entre os candidatos e que integra a articulação nacional da Câmara Setorial da Literatura."

Salinas do RN na Rede Globo

Deu no DN Online

Nesta quinta-feira (21), o programa Globo Mar, da rede Globo de Televisão vai mostrar as Salinas do Rio Grande do Norte. Apresentado pela jornalista Glenda Kozlowski, a atração televisiva pretende explorar o Terminal Salineiro de Areia Branca-RN, considerado a maior reserva de sal do Brasil. O RN produz cerca de 95% de todo o sal consumido no país.
Através da exibição, o programa pretende explorar o sal como potência econômica, aliado as belezas naturais da cidade de Areia Branca que seram veiculados para o Brasil e o Mundo.
 Postado por Postado

Escrito por juscelinofranca às 09h43

Agnelo Alves uma cabeça pensante



Da série recordar é preciso, lembro que conheci o jornalista Agnelo Alves nos áureos tempo da ditadura militar, em 1969, servia o exército no 3º Batalhão de Engenharia e Costrução, sediado em Natal.

Neste periodo tive oportunidade de ver Agnelo Alves na prisão, estava detido no hospital HGUN, unidade hospitalar do quartel 16 RI, servindo as demais corporações, da capital, havia baixado com problemas de sarampo, ao receber alta, minha curiosidade me levou até a cela que se encontrava Agnelo, ví na relativa distância sua imagem, as pessoas comentavam, o prefeito está preso.  

Dois anos depois, em 1971, tive a oportunidade de apertar sua mão na casa de Olavo Montenegro, nossa relação de parentesco me fez ser apresentado ao irmão de Aluizio Alves, a visita aconteceu na rua Joaquim Fabricio, bem próximo do Atheneu colégio em que estudava.

Na conversa travada na casa de Olavo, pude perceber que o governador Aluizio Alves era o grande estadista da familia, embora o cabeça pensante fosse na verdade Agnelo, seu perfil sempre o caracterizou como un elaborador de idéias, projetos, alternativas. 

Sua militância no jornalismo o destacou como um dos grandes profissionais da imprensa do RN e por ser Aluizio Alves a estrela mais brilhante, Agnelo exerceu na politica caminhos mais modestos, sendo na verdade um grande coadjuvante para o papel exercido pelo o protagonista principal.

Agnelo Alves é uma memória viva da história passada e presente do estado, um livro será editado resgatando todo o seu acervo, sua trajetória profissional e politica, está no forno para sair ainda neste semestre, um novo livro de crônicas e artigos de Agnelo Alves, brevemente será lançado.

Escrito por aluiziolacerda às 08h45


Postado por Fernando Caldas

Seu Costa tem Pasta?



Arcelino Costa Leitão, sem ser filho nato do Assu, recebeu da gente assuense todos louros de prestigio que um homem público deve merecer.

Chegou a cidade dos poetas através do senador João Câmara, sendo seu preposto comercial, dirigindo a antiga Cuka, empresa de capital estrangeiro compradora de algodão e outros produtos de interesse do empresário representante da multinacional do algodão e agave (Sisal).

Ficou conhecido e respeitado na cidade pelo prenome de " Seu Costa", solidificou conhecimento na região, enraizou amizades e depois da decadência da empresa, resolveu permanecer em Assu, criando seu próprio negócio, uma espécie de mercearia ampliada para o varejo consumidor da época.

A convite de alguns assuenses, entrou pra politica enfrentando a dinastia dos Amorins/Macedos/Montenegros, candidatou-se contra a fina flor da aristocracia, vencendo a eleição de prefeito pra Edgard Borges Montenegro.

"Seu Costa" ainda hoje, é visto como um dos maiores administradores da cidade de Assu, venceu preconceitos e discriminações, por conta de ter a pele escura, além de ser taxado de negro pelos os adversários, os mais radicais lhe chamavam de "Barrão".
Viveu maritalmente com D. Maria Olímpia ( Maroquinha), uma mulher de fibra longa, inteligente, hábil no trato com as pessoas, vindo a suceder " Seu Costa na Prefeitura".

O casal dominou politicamente  o Assu por um bom tempo, viveu também o declinio do poder, sendo derrotado por João Batista Lacerda Montenegro, num resultado eleitoral, passivo de suspeição, sua derrota só veio acontecer com a abertura das última urna, por apenas 26 votos, estando seus aliados fazendo passeata antecipada, quando a surpresa da vitória adversária foi anunciada.

O blog publica algumas reminiscências presenciada por seu redator a respeito do saudoso Arcelino Costa Leitão, desportista abnegado, patrocinou o Centro Esportivo por muitos anos, dando ao time assuense o maior destaque futebolistico, celeiro de craques que engradeceram a história do futebol regional.

Foi "Seu Costa" uma figura irreverente na comunicação cotidiana com as pessoas simples do lugar.

Conta-se que certa vez uma mulata bem vestida, pisando macio e com timbre de voz falante, se dirigiu ao balconista dono da merceria sortida e assim perguntou: Seu Costa tem pasta?

O proprietário da venda no seu peculiar humor, sentindo o nivel da chiadeira da consumidora, respondeu: Tem bosta, nega besta! retrucando com chiadeira maior o que antes lhe fora perguntado.

Escrito por aluiziolacerda às 09h33


Postado por Fernando Caldas

quarta-feira, 20 de abril de 2011

O homem nasce e morre, mas a história fica pra ser lembrado, pelas futuras gerações!



Quem veio dá distância tem história pra contar, assim se expressava o saudoso Sivuca, relembramos com imensa satisfação a figura de Olavo Lacerda Montenegro, politico a moda antiga, discurso inflamante, palavra dita sempre com precisão cirúrgica, quando desejava penetrar na sensibilidade de quem queria atingir, era amigo dos amigos, não interessava se certo ou errado, dava guarida aos seus seguidores.
Pra Olavo, adversário, era pra ser tratado com desinteresse, não recebia sua atenção, irreverente, polêmico, ousado ao extremo de atirar num seu desafeto dentro do próprio plenário da Assembléia Legislativa.
Olavo Lacerda Montenegro, era destemido, afoito, sem medir consequências quando estava diante de um embate, na politica varzeano topou muitos desafios, amigo inseparável de Aluizio Alves, enfrentava sempre a fúria dos Dinartistas (Dinarte Mariz).
Teve com Ângelo Varela insípidos debates, chegando a via dos fatos, o deputado seu oponente era filho do ex-governador José Varela, possuia estilo atrevido semelhante ao seu, com esse prestigio tentava invadir as bases eleitorais de Olavo no vale, uma atitude extremada foi tomada pelo o filho de D.Marieta, quando sentiu que sua honra pessoal estava sendo ultrajada, sacou do revólver e em plena sessão alvejou seu agressor. 
Com Edgar Montenegro apesar do espirito pacifico do seu rival, turbinou muitos ataques frontais, fez escola com linguagem direta, sem medo de confronto, sem usar covardia diante das impetuosas respostas de seus antagonistas.
Olavo Lacerda, além de valente era um grande sonhador, antes de se fazer a barragem Armando Ribeiro Gonçalves, sendo por ele contestada sua localização, lutava para que o desperdicio das águas ficassem retidas no Alagamar, área geograficamente mais perto do mar, localizada na parte litorânea da varzea do Açu. 
Outro grande desafio do deputado varzeano foi a luta pela emancipação de Carnaubais, seu projeto deu autonomia politica a nossa terra, libertou Carnaubais do dominio assuense, ensejando a oportunidade de caminhar administrativamente com suas próprias pernas.
Seu nome ficou na história, embora, o reconhecimento da sua façanha ainda não tenha sido efetivamente traduzida por nossos governantes, sua lembrança existe apenas na memória de algumas pessoas, nenhum monumento robusto foi feito em seu louvor, estamos no 11º mandato costitucional e a figura de Olavo Lacerda Montenegro, tem tido pouca relevância, o que se destaca oficialmente é irrisório, muito pouco para quem tanto realizou. 
Bem que nosso emancipador merecia um púlpito mais honroso, mais significativo da proeza feita em nosso favor.
 Continuo lutando pelo o resgate do seu reconhecimento cívico/patriótico, independente do parentesco que temos, seus laços de trabalho são bem superiores, não merece a injustiça ou descaso feito a sua luta, enquanto representante da nossa terra e região.
Esse artigo é uma forma de deixá-lo insepulto, trazendo a tona a magnitude da sua corajosa presença, uma forma de não excluí-lo definitavamente do nosso calendário de recordações.  

Escrito por aluiziolacerda às 10h54

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Quantos depois dele?




Ninguém sabe a conta, Aluizio Alves com sua inteligência tornou-se um mito pluralisado, cultuado, odiado e amado como ninguém no Rio Grtande do Norte.
Suas origens vieram do cabugí, lugar de relevo elevado, ponto culminante regional, sua trajetória de luta e vida pública ganharam semelhantes alturas, serviu de exemplo, espelho, transformando seu nome em esperanças de uma realidade que ardorosamente lutou pra mudar, desenvolvendo nossas singelas potencialidades culturais e econômicas.
Formado em Jornalismo, fundou com Carlos Lacerda a Tribuna da Imprensa no Rio de Janeiro, no exercicio da profissão propagou sua imagem, foi deputado constituinte em 46, governador do estado em 1960 e por aí sequenciou sua maratona de lutas, alcançando alguns revés, me refiro a sua cassação no seu auge político, afastando-o das lides populares por quase 10 anos, na sua maioria denominou-se um vitorioso.
Deputados federal outras vezes, Ministro em dois governos distintos, morreu deixando um legado pra ser relembrado, foi através do seu inconteste valor que recebi o sacramento bastimal com o seu nome. 
 Pra meu orgulho, entre os muitos xarás que tenho, Aluizio Alves e Aluizio Azevedo (escritor/literato), representam toda uma geração de homens inteligentes.
Assim como fez minha estimada mãe, outras seguiram  a lição, dando o nome de Aluizio como uma referência ao grande potiguar, cuja história é uma legenda histórica, reconhecida além das nossas fronteiras.

Escrito por aluiziolacerda

domingo, 17 de abril de 2011

Aluízio Alves em revista

Yuno Silva - repórter

A trajetória do jornalista Aluízio Alves (1921-2006) se confunde com a recente história do Rio Grande do Norte. A afirmativa pode até soar exagerada para alguns, mas, como diz o velho ditado, “a César o que é de César”. Advogado e político atuante, foi Aluízio Alves quem ressaltou a presença do até então inexpressivo RN no mapa do Brasil. Responsável pelo desenvolvimento de diversos setores que impulsionaram, e impulsionam até hoje, a economia potiguar, colecionou série de cargos nos poderes legislativo e executivo: foi deputado federal, governador, ministro de Estado e teve seus direitos políticos suspensos pelo famigerado Ato Institucional nº 5 (AI-5), durante a ditadura militar. Visionário, fundou esta TRIBUNA DO NORTE há exatos 61 anos, e ajudou a construir o grupo Cabugi de Comunicação.

adriano abreuAluízio Alves Filho homenageará o pai com edição sobre sua sua históriaAluízio Alves Filho homenageará o pai com edição sobre sua sua história
Mas, por trás da figura pública e da face empreendedora, um homem simples ligado à família. Amigo e conselheiro. “A família sempre foi sua prioridade, e ele transmitiu isso para todos os filhos e amigos à sua volta”, lembra o amigo Luiz Antônio Porpino, 69.

Natural de Angicos, município da região central do Estado, distante 170km da capital, Aluízio Alves ganha merecida homenagem – por sua dedicação e compromisso com o Estado – no próximo dia 11 de agosto, quando será lançada a revista “Revivendo Aluízio Alves, a luta da esperança”, a ser encartada nos principais jornais de Natal. A data escolhida marca o dia de seu nascimento. “Há pelo menos seis meses venho trabalhando nessa ideia, colecionando depoimentos, juntando informações, reportagens e fotografias”, disse Aluízio Alves Filho, empresário e coordenador do projeto. “A intenção é produzir recorte fiel de uma época, norteada pelos fatos políticos que marcaram a vida de papai”, adiantou.

‘Aluizinho’, como é mais conhecido entre os amigos, quer editar um documento definitivo sobre a vida política do pai. “São fatos isolados que vamos costurar com textos e fotos. Escolhemos um formato grande para evidenciarmos o conteúdo da revista”, adianta.

Testemunha ocular de boa parte dos acontecimentos políticos que figurarão na revista, Aluízio Filho já lançou outros dois livros em homenagem ao pai: “Lições que aprendi com ele”, de janeiro de 2009; e “Repensando o tempo, enfrentando a saudade e a vida”, de agosto do ano passado. “Depois da perda, vivo de saudade e sempre em busca de força e motivação para enfrentar a vida”, diz emocionado.

A revista está sendo editada por Márcio Xavier, pelo jornalista Sílvio Santiago e pelo designer Jimmy Free. “Revivendo Aluízio Alves, a luta da esperança” também conta com colabores de peso como o jornalista Vicente Serejo, que assinará um dos artigos, mais trechos de discursos, detalhes de campanhas e depoimentos dos amigos e ex-assessores Ivanaldo Bezerra, Cláudio Emerenciano e Luiz Antônio Porpino, o ‘Marechal Porpa’. Grande parte do conteúdo histórico faz parte do Memorial Aluízio Alves, em funcionamento na rua Raimundo Chaves, 2200, Candelária (em frente a Inter TV Cabugi) – aberto ao público de terça à quinta-feira, das 9h às 12h e das 15h às 18h. Informações pelo telefone 3234-3422.

Entre as passagens citadas por Aluízio Filho que estarão na revista, destaque para a inauguração do hotel Reis Magos, em 1965; a iluminação da avenida Mário Negócio e o início da construção da Cidade da Esperança. “O que era para ser uma simples inauguração, se transformou em um grande acontecimento”, contou Aluizinho sobre a iluminação da Mário Negócio. “Lembro bem: quando chegamos lá tinha um mar de gente nos esperando”, orgulha-se. Ainda sobre a revista, o primogênito de quatro filhos também considera a possibilidade de ser encartado material multimídia. “Esse material multimídia também pode ser organizado em uma próxima oportunidade. Vou estudar isso, pois conteúdo não falta”, garante.

Outra passagem marcante, segundo Aluízio Filho, foi “a reconciliação de papai com (o ex-Governador) Dinarte Mariz (1903-1984), quando este estava no hospital”.

Sobre esse episódio, Porpino    traz alguns detalhes: “Aluízio e Dinarte eram parceiros políticos até 1959, quando Mariz decidiu apoiar Djalma Marinho para o governo estadual. Foi um rompimento traumático, pois a carreira política de Aluízio iniciou-se, inclusive, com apoio de Dinarte, então líder da UDN (União Democrática Nacional)”, contou. Aluízio ganhou as eleições para Governador do RN em 1960, e os ânimos esquentaram de vez quando a ditadura militar entrou em cena: Dinarte Mariz voltaria ao comando da política papa-jerimum, fato que culminaria com a cassação de Alves.

“Aluízio Alves contrariou a tendência natural das coisas e derrotou o candidato (Marinho) que tinha a máquina pública a seu favor. Também foi pioneiro na utilização do marketing eleitoral e de pesquisas de opinião pública para nortear campanha eleitoral. Nunca foi apegado a nenhuma ideologia, tanto que aglutinava políticos e simpatizantes de várias tendências”, completa. Administrador, articulista, pesquisador e graduando em História pela UFRN, ‘Marechal Porpa’ cultivou mais de meio século de amizade com Aluízio.

Vale ressaltar que Aluízio Alves participou ativamente do circuito nacional político e jornalístico, fundou a Tribuna da Imprensa com Carlos Lacerda, no Rio de Janeiro, e foi responsável por significativas melhorias nos setores de Turismo (interiorizou a rede de hotéis e inaugurou o Reis Magos), educação (chegou a construir 1,3 mil salas de aula em um mandato), transporte (ampliou a malha viária) e incrementou os recursos energéticos  (criou a Cosern e construiu açudes). “Foi, sem dúvida, a maior figura política do século 20 no RN”, finaliza Porpino.

Zelito Coringa

O CARNAUBAENSE ZELITO CORINGA TERÁ MÚSICA APRESENTADA NO FESTIN DE CINEMA EM PORTUGAL.

Por Larissa Newton


A equipe que produziu o curta-metragem "O Poeta e a Bicicleta" comemora a aprovação do filme para participar da mostra competitiva do FESTin - Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa que acontecerá de 26 de abril a 1º de maio no cinema São Jorge em Lisboa, Portugal.
 
O filme O Poeta e a Bicicleta foi um dos cinco documentários de curta-metragem produzidos como conclusão do projeto Curta Mossoró, realizado em 2010. Gravado em Mini DV, o filme é um documentário sobre o poeta Antônio Francisco, considerado um dos maiores poetas populares da atualidade.

Com 12 minutos de duração, o curta-metragem presta uma belíssima homenagem ao poeta mossoroense que também é bacharel em História, e é conhecido como homem simples, cordelista, ocupando desde 2006 a cadeira 15 da Academia Brasileira de Literatura de Cordel cujo patrono é o poeta cearense Patativa do Assaré. O filme mostra a história de Antônio Francisco, que antes de tudo é um cidadão que ama sua bicicleta e a utiliza para diversos fins. O poeta iniciou a sua trajetória no mundo literário aos 46 anos, e até hoje, aos 61, não abandona sua bicicleta companheira de suas andanças. O filme revela uma alma liberta e artística, cuja sabedoria profunda e amor pela natureza são uma emocionante lição de vida para que assiste ao filme. A trilha sonora original foi composta pelo músico Zelito Coringa, da cidade de Carnaubais.
Em pouco tempo o curta-metragem já tem uma carreira de festivais, nacionais e internacionais, e agora a equipe se prepara para viajar a Portugal para acompanhar a mostra competitiva do FESTin. "Será uma ótima oportunidade por proporcionar um contato com a indústria cinematográfica mundial e para o próprio poeta Antônio Francisco, que terá sua obra lançada na Europa", disse Thalles Chaves, um dos diretores do filme."Como se trata de um festival itinerante, existe a possibilidade do filme percorrer todos os países que fazem parte da comunidade da língua portuguesa, como Angola, Moçambique, Cabo Verde, Macau na China," concluiu.A equipe produtora do curta contou com a participação de Thalles Chaves, que acumula diversas experiências em cinema quando estudou no Rio de Janeiro; de Gustavo Luz, diretor da Editora Queima Bucha e produtor de programas de TV; de Toinha Lopes, que é produtora cultural e trabalha com música, teatro, cinema e TV. O filme também contou com a colaboração de Mario Ilo, formando em Comunicação Social pela Uern e de Raimundo Batista, diretor do estúdio Sonora Pro Music, e das montadoras Edileusa Martins e Ana Lúcia Gomes da produtora Caminhos Comunicação e Cultura, responsável pelo projeto Curta Mossoró.
 

(Do Blog de Aluíziolalerda



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