Fonte -
http://www.historiadigital.org/curiosidades/25-curiosidades-sobre-a-historia-do-natal/
Dia 25 de dezembro, comemoramos o Natal. Por ser uma tradição
cultural, esta festa se manifesta de diferentes formas no mundo,
dependendo da região ou mesmo religião. Para conhecer um pouco mais
sobre esta data comemorativa, conheça 25 curiosidades sobre a história
do Natal.
Esta lista foi extraída e adaptada do Guia dos Curiosos – (
http://guiadoscuriosos.com.br/)
- Na Europa, antigamente, as pessoas deixavam a porta de casa aberta
durante a noite para que viajantes e pessoas pobres pudessem participar
da ceia de Natal. Até hoje, a refeição é o momento de confraternização
entre amigos e familiares. No Brasil, o prato mais tradicional é o peru
assado.
Fonte – icarjcriadolerj.blogspot.com
- A criação da Missa do Galo é atribuída a São Francisco de Assis,
que teria construído o primeiro presépio em 1224, na cidade de Greccio,
na Itália. O ato era seguido de uma missa e, como os galos cantavam às
primeiras horas da madrugada, o povo deu a essa celebração o nome de
Missa do Galo.
- Há uma lenda que diz que foi um galo que anunciou o nascimento de
Cristo. O animal cantou exatamente à meia-noite de 24 de dezembro,
horário e dia que o rebento nasceu. Em Portugal, Espanha e Brasil, havia
o costume de levar um galo à missa. Se ele cantasse, era sinal de bom
agouro para o próximo ano.
- A canção natalina Noite Feliz nasceu na Áustria, em 1818. O padre
Joseph Mohr saiu atrás de um instrumento que pudesse substituir o antigo
órgão da igreja. Em suas peregrinações, começou a imaginar como teria
sido a noite em Belém, fez anotações, e procurou o músico Franz Gruber
para criar a melodia.
- A versão brasileira da canção também foi feita por um religioso: o
Frei Pedro Sinzig. Também nascido na Áustria, em 1876, veio morar na
cidade de Salvador, na Bahia, em 1893. O frei naturalizou-se brasileiro
em 1898 e se destacou como um grande incentivador da música religiosa no
país.
- A maioria das versões sobre a procedência da árvore de Natal indica
a Alemanha como seu país de origem. A mais aceita atribui a novidade ao
padre Martinho Lutero. Ele montou um pinheiro enfeitado com velas em
sua casa, para mostrar às crianças como deveria ser o céu na noite do
nascimento de Cristo.
- Outra versão atribui a criação ao anglo-saxão Vilfrido. Ele teria
ido pregar o cristianismo na Alemanha e teria usado a figura triangular
de um pinheiro para explicar a Santíssima Trindade. A partir de então, a
árvore passou a ser reverenciada como uma planta divina.
- A tradição de relacionar árvores a divindades vem da mitologia
grega. As plantas, para o gregos, intermediavam o céu e a terra e
simbolizavam a evolução e a elevação do homem. O carvalho homenageava
Júpiter; a oliveira, a deusa Minerva; e a videira, o deus Baco. Para os
chineses, o pinheiro significa longa vida.
- Já na Roma antiga, existia o costume de pendurar máscaras de Baco
em pinheiros para comemorar uma festa chamada de Saturnália, que
coincidia com o nosso Natal. Na Europa, durante o século 12, havia a
tradição de pendurar um pinheiro no teto das casas, de ponta-cabeça,
como símbolo da fé cristã.
- Foram os ingleses quem popularizaram a árvore de Natal. Eles
tomaram contato com a tradição por volta de 1850. Quando o príncipe
Albert se casou com a rainha Vitória, ela começou a montar árvores
majestosas em sua residência de férias na ilha de Wight. A população
passou a imitá-los.
- Natal é uma festa cristã, sendo encarado de forma diferente por
outras religiões. Os hinduístas reconhecem Cristo como um avatar
(encarnação de Vishnu, uma das principais entidades divinas). O dia 25
de dezembro é reservado à comemoração da Festa das Luzes pois, neste
dia, o nascimento da luz venceu a escuridão.
Muçulmanos hindus na festa do Eid al-Adha em Nova Deli – Fonte – blogs.sacbee.com
- Para os muçulmanos, Cristo é uma espécie de profeta, mas os fieis
não possuem uma data especial para comemorar seu nascimento. As duas
principais festas da religião são a
Eid el-Fitr, celebração do desjejum realizada após o Ramadã, e o
Eid el-Adha, que marca o encerramento da peregrinação a Meca.
- Os judeus não reconhecem Jesus Cristo como Filho de Deus e,
portanto, não comemoram seu nascimento. No período do Natal, eles
realizam o
Chanuká, ou a Festa das Luzes. Ela relembra a
reinauguração do Grande Templo de Jerusalém, reconquistado pelos judeus
após 3 anos de guerras.
- Como entendem que festas de aniversário são um costume pagão, as Testemunhas de Jeová
não fazem nenhuma comemoração no dia 25 de dezembro. Apesar de prestarem devoção a Cristo, eles preferem negligenciar a data.
Caracterização de Ogum – Fonte – gustavoserrate.wordpress.com
- Em algumas religiões afro-brasileiras, como a Umbanda, existe um
forte sincretismo religioso, que associa figuras cristãs às suas
entidades, como o caso de São Jorge (Ogum). Esta religião associa Cristo
a Oxalá, maior de todos os Orixás. No dia 25 de dezembro, os
umbandistas agradecem à entidade.
- No Brasil, o Natal se manifesta de forma diferente nas várias
regiões. Em algumas áreas do nordeste, nesta época, encena-se a
Chegança, a luta entre cristãos e mouros que ocorria durante a Idade
Média. Na Paraíba, a Chegança recebeu o nome de “barca”.
- No nordeste também são encenados os Autos de Quilombolas. Com
danças e cânticos, procura-se reconstituir os quilombos, núcleos
povoados por escravos fugitivos no século XVII. São representadas duas
guerrilhas: uma de índios, outra de negros aquilombados.
- No Pará, existe uma tradição chamada Círio de Nazaré, que consiste
em uma procissão realizada no segundo domingo de outubro, na capital
Belém, em homenagem a Nossa Senhora de Nazaré. Os paraenses dão a ele
uma importância equivalente à do Natal. Preparam ceia com pratos típicos
e trocam presentes.
- Os fandangos são danças rurais regionais, divididas em dois grupos:
as batidas, apresentadas só por homens sapateando forte; e as valsadas
(ou bailadas), em que casais arrastam os pés no chão. São representados
na época do Natal. No Sul e no Sudeste, recebe o nome de marujada.
- Durante a Folia de Reis, homens caracterizados de Reis Magos saem
pelas ruas das cidades do interior de todo o país e param nas casas onde
há presépios. Cantam, dançam e abençoam a família com uma bandeira que
representa o anúncio do nascimento de Jesus.
- Em países africanos, acontece no Natal uma cerimônia chamada
Kwanzaa para agradecer a boa colheita. Na ocasião, acende-se uma vela
para cada um dos 7 princípios necessários para o sucesso: união,
auto-determinação, trabalho coletivo e responsabilidade, economia
cooperativa, propósito, criatividade e fé.
- Na Alemanha, quatro domingos antes do Natal, as famílias mantêm a
tradição de fazer a Coroa do Advento, formada por quatro velas. A cada
domingo, uma vela é acesa. A árvore é decorada com os pfefferkuchen,
bolachinhas recobertas de glacê colorido.
Natal em Bangladesh – Fonte – mwww.asianews.it
- Em Bangladesh, , os cristãos plantam bananeiras para decorar a
entrada de casas e de igrejas. Fazem arcos utilizando folhas das
bananeiras e pedaços de bambu. Depois, colocam óleo e “forram” as
paredes das casas, de modo que elas fiquem cheias luz.
- Na Bélgica, São Nicolau (como Papai Noel é conhecido por lá) visita
a casa das crianças para saber quem se comportou direitinho. Dois dias
depois, ele volta para pôr presentes em cestinhas que meninos e meninas
deixaram perto da porta. Algumas crianças colocam junto cenouras para
alimentar as renas de Papai Noel.
- Na China, são montadas árvores artificiais nas casas, decorando-as
com enfeites feitos de papel, como flores e lanterninhas. As crianças
penduram meias na sala e ficam à espera de Papai Noel, que é chamado de
Dun Che Lao Ren (“Homem velho do Natal”, em chinês).
Tok de Hisória