Povo todos, louvai ao Senhor,
Nações todas, dai-lhe glória, porque forte
É o seu amor para conosco e a fidelidade
Do Senhor dura para sempre.
Bendito o que vem em do Senhor (Sal – 117, Ver – 1 ,2 e 26)
É o seu amor para conosco e a fidelidade
Do Senhor dura para sempre.
Bendito o que vem em do Senhor (Sal – 117, Ver – 1 ,2 e 26)
Exmo. Sr. George Montenegro Soares – Deputado Estadual e Presidente da mesa
Exmo. Sr. Gustavo Montenegro Soares – Prefeito Municipal do Assu
Exma. Sra. Sandra Regina Meireles Holanda Alves – Vice- prefeita Municipal Do Assu
Exma. Sra. Rizza Maria Macedo Montenegro Lira – Secretaria Executiva de Assistência Social
Exma. Sra. Shirley Pinto Albano - Secretaria Municipal de Educação
Revma. Ir. Magna Lira Rodrigues – Conselheira Provincial e Representante do Governo da Província Nossa Senhora das Neves do Norte do Brasil/NB
Revma. Ir. Maricelia Almeida de Farias – M.D. Diretora do Educandário Nossa Senhora das Vitórias
Revma. Ir. Maria de Fátima Pereira Silva – Superiora da Comunidade Religiosa do Educandário Nossa Senhora das Vitórias
Revma. Ir. Maria Miquelina de Medeiros – Ex-diretora, através de quem cumprimento as demais irmãs Filhas do Amor Divino aqui presentes
Prezados ex-professores, professores, ex-alunos, alunos e servidores técnico-administrativos do Educandário Nossa Senhora das Vitórias
Educadoras e Educadores presentes
Minhas Senhoras e Meus Senhores
[...] torna-se verdade o que disse a nossa Senhora Madre de feliz memória, quando pedi para ser admitida na Congregação; disse-me com um olhar amplo e pensativo; ”A senhora, Ir. Maria Teresina, irá empreender muitas viagens no serviço da Congregação”. (Transcrito do Livro A Peregrina do Retorno – Ir. Vilma Lúcia)
Exmo. Sr. Gustavo Montenegro Soares – Prefeito Municipal do Assu
Exma. Sra. Sandra Regina Meireles Holanda Alves – Vice- prefeita Municipal Do Assu
Exma. Sra. Rizza Maria Macedo Montenegro Lira – Secretaria Executiva de Assistência Social
Exma. Sra. Shirley Pinto Albano - Secretaria Municipal de Educação
Revma. Ir. Magna Lira Rodrigues – Conselheira Provincial e Representante do Governo da Província Nossa Senhora das Neves do Norte do Brasil/NB
Revma. Ir. Maricelia Almeida de Farias – M.D. Diretora do Educandário Nossa Senhora das Vitórias
Revma. Ir. Maria de Fátima Pereira Silva – Superiora da Comunidade Religiosa do Educandário Nossa Senhora das Vitórias
Revma. Ir. Maria Miquelina de Medeiros – Ex-diretora, através de quem cumprimento as demais irmãs Filhas do Amor Divino aqui presentes
Prezados ex-professores, professores, ex-alunos, alunos e servidores técnico-administrativos do Educandário Nossa Senhora das Vitórias
Educadoras e Educadores presentes
Minhas Senhoras e Meus Senhores
[...] torna-se verdade o que disse a nossa Senhora Madre de feliz memória, quando pedi para ser admitida na Congregação; disse-me com um olhar amplo e pensativo; ”A senhora, Ir. Maria Teresina, irá empreender muitas viagens no serviço da Congregação”. (Transcrito do Livro A Peregrina do Retorno – Ir. Vilma Lúcia)
Este é definitivamente, um momento especial de alegria e júbilos para nossa Assu, nosso estado, nossa região, e porque não dizer do nordeste, quiçá do Brasil.
Para falar sobre os 90 anos do Educandário Nossa Senhora das Vitórias em Assu, precisamos viajar no tempo, e no futuro. Comecemos pela região da Baviera, Edling, Alemanha, em 1 de Janeiro de 1833, quando então nascia a pequena Francisca. Aos 35 anos de idade fundava a Congregação das Filhas do Amor Divino, passando a se chamar de Madre Maria Francisca Lechner. A sua visão fraterna, sempre disponível ao próximo, transformou-se em ação, quando outras irmãs se uniram a boa Madre, a fim de conquistarem, através de seu ideal, o mundo. A caminhada, rumo ao Brasil, começou em 1912, com Ir. Teresina. Em 1913, a Madre Ignácia, recebe do Rio Grande do Sul, uma carta manifestando alegria e gratidão com que seriam recebidos os serviços da Congregação, naquela região. Ampliando as possibilidades, em 1919, a Ir. Teresina Werner e Ir. Constatina Rech foram designadas pela Madre Geral Ignácia, assumiu a missão em Graz, na Áustria, para coletas a fim de viabilizar à viagem ao Brasil. Finalmente, em 19 de Abril de 1920, o navio que as trazia(Ir. Teresina Werner, Ir. Constatina Rech e companheiras. Sendo uma dessas, seria mais tarde chamada Ir. Berchmana Hardegg, professora de pintura), atracou nosso solo pátrio, no Porto de Santos em São Paulo; vindo a se estabelecerem a 19 de Julho de 1920, em Serro Azul, hoje Cerro Lardo, no estado do Rio Grande do Sul. E paralelamente, a esses preparativos das irmãs para virem para o Brasil, no ano de 1922, em Assu, homens ilustres de nossa terra, se reuniram para construir uma escola que fosse pautada nos princípios cristãos e de efêmera qualidade. Para alegria do nosso povo e de nossa cidade, a 9 de Março de 1927, precisamente as 9 horas da manhã, era inaugurado o nosso amado e eterno Educandário Nossa Senhora das Vitórias, com a presença de cinco irmãs estrangeiras( Ir. Digna Taudes – Assistente, organista e professora de bordado essa retornou Rio Grande do Sul, vindo a falecer em 8 de Abril de 1966, naquela cidade; Ir. Jaromira Ondra – primeira diretora e superiora do Educandário Nossa Senhora das Vitórias – também retornou ao Rio Grande do Sul e faleceu em 28 de Dezembro de 1968, também naquela região; Ir. Mercedes Foutan – professora do curso primário- vindo esta a sair da Congregação; Ir. Volkmara – cuidava do gado e da cozinha, diretora da Escola São José, permanecendo por mais tempo aqui e passando seus últimos dias em Palmeira dos Índios/Al, cuja irmã foi vitima de um ataque de abelhas, quando estas atacavam um bezerro, no intuito de defender o animal, ela veio a falecer de um ataque cardíaco no próprio no local, muito embora foi realizado seu desejo de morrer entre os animais; Madre Alberta Garimberti – professora de Francês e pintura, falecida em Natal/RN) e da tão sublime interprete e encarregada de difundir o Amor Divino pelo mundo, a ir. Teresina Werner, uma vez que as irmãs que aqui chegaram não falavam português e em Assu não existia ninguém que falasse alemão.
Ouso dizer, que Madre Francisca Lechner, em 1981, teve uma visão de futuro, quando por ocasião da admissão de Ir. Teresina, tenha profetizado o nosso destino, dizendo-lhe: ”A senhora, Ir. Maria Teresina, irá empreender muitas viagens no serviço da Congregação”.
Falo em alegria, falo em desafio, falo para lembrar o que foi, o que é, de onde vieram e por onde passaram essas destemidas, determinadas e abnegadas irmãs que fizeram aqui seu marco na educação desse templo de glórias.
Nada fácil, tudo muito difícil, pois estas irmãs empreenderam viagens com dinheiro de coletas, pouca comida e o espírito tomado pela esperança e da graça de Deus, em busca do “ansiado campo de missão, como denominava o Brasil, a boa Ir.Teresina Werner.
Ao longo desses 90 anos, grandes conquistas e dificuldades, essas irmãs enfrentaram, mas nunca fraquejaram, nunca desanimaram, sempre avançando, oferecendo o amor de Deus em nossa vida.
Assim, podemos dizer com toda tranquilidade que o Educandário Nossa Senhora das Vitórias é a face visível e transparente do Amor de Deus neste torrão abençoado.
Com os olhos marejados pela emoção de quem vê a própria história passar diante de nossos olhos, fizemos nesses últimos meses, eu e meu filho, de 13 anos de idade, viagens a todos os colégios em buscar de fatos, documentos (chamado por elas de crônica) e fotos com o direito de justificar nosso orgulho de ter sido educado por essas irmãs. Seguimos os passos daquelas que um dia passaram aqui e deixaram sua marca no mundo do conhecimento, que será traduzido em um livro a ser lançado em abril vindouro, por meu filho, Pedro Otávio, pela ocasião das comemorações desse ano jubilar. Demonstrando que o amor que tenho pelo colégio, contagiou também meu filho.
Não estamos velhos, estamos jovens e queremos agradecer pelo trabalho que esse templo, chamado de Educandário Nossa Senhora das Vitórias vem desbravando o conhecimento pelo espaço humano.
Entrei no colégio ainda criança, e deste então guardo em meu coração cada dia vivido ali, naquela casa educadora de tamanho teor cristão. Não podemos falar do colégio sem se lembrar de Me. Cristina, Ir. Josefina, Ir. Margarida, Ir. Teresinha, Ir. Salésia(autora do Hino do Jubileu Ouro), Ir. Leonia(idealizadora da Bandeira Oficial do Educandário Nossa Senhora das Vitórias), Ir. Consolata, Ir. Maria Soares, Ir. Angelina Simonetti( Autora do Hino Oficial do Educandário Nossa Senhora das Vitórias), Ir. Zélia Batista, Ir. Fátima Costa, Ir. Letícia, Ir. Anísia, da nossa incansável mestra Ir. Ernestina e tantas outras que abnegadamente contribuíram para a nossa formação.
90 anos passados, e na terra dos carnaubais, na terra de São João Batista e da Beata Lindalva, somos testemunhas que esse colégio eterniza em nossas vidas os bons ensinamentos, a ética e a qualidade de sermos mais humanos. Assim como o Álamo, por ocasião desse jubileu, o ENSV oferece uma copa densa de luz que floresce e cada vez aumenta.
A essa alagoana, de coração alçado no Amor Divino, Irmã Maricelia Almeida de Farias, nossa imensa gratidão, pelo grande zelo de mãe para com nosso colégio, assumindo com esplendoroso garbo um faixada neoclássica, tendo Nossa Senhora das Vitórias no alto para guiar e conduzir na luz da verdade.
Obrigado, Me. Francisca Lechner, Ir. Teresina Werner, ex-professores, ex-diretoras e colegas.
Encerro essa homenagem com meu reconhecimento a esta honrada instituição educadora, com as palavras da imorredoura Madre Cristina Wlastinic: “Toda terra é pátria para quem é forte.” (Luiz Vaz de Camões)
Espero, como ex-aluno, honrar a todos que acreditaram e acreditam no Educandário Nossa Senhora das Vitórias.
Obrigado!
Para falar sobre os 90 anos do Educandário Nossa Senhora das Vitórias em Assu, precisamos viajar no tempo, e no futuro. Comecemos pela região da Baviera, Edling, Alemanha, em 1 de Janeiro de 1833, quando então nascia a pequena Francisca. Aos 35 anos de idade fundava a Congregação das Filhas do Amor Divino, passando a se chamar de Madre Maria Francisca Lechner. A sua visão fraterna, sempre disponível ao próximo, transformou-se em ação, quando outras irmãs se uniram a boa Madre, a fim de conquistarem, através de seu ideal, o mundo. A caminhada, rumo ao Brasil, começou em 1912, com Ir. Teresina. Em 1913, a Madre Ignácia, recebe do Rio Grande do Sul, uma carta manifestando alegria e gratidão com que seriam recebidos os serviços da Congregação, naquela região. Ampliando as possibilidades, em 1919, a Ir. Teresina Werner e Ir. Constatina Rech foram designadas pela Madre Geral Ignácia, assumiu a missão em Graz, na Áustria, para coletas a fim de viabilizar à viagem ao Brasil. Finalmente, em 19 de Abril de 1920, o navio que as trazia(Ir. Teresina Werner, Ir. Constatina Rech e companheiras. Sendo uma dessas, seria mais tarde chamada Ir. Berchmana Hardegg, professora de pintura), atracou nosso solo pátrio, no Porto de Santos em São Paulo; vindo a se estabelecerem a 19 de Julho de 1920, em Serro Azul, hoje Cerro Lardo, no estado do Rio Grande do Sul. E paralelamente, a esses preparativos das irmãs para virem para o Brasil, no ano de 1922, em Assu, homens ilustres de nossa terra, se reuniram para construir uma escola que fosse pautada nos princípios cristãos e de efêmera qualidade. Para alegria do nosso povo e de nossa cidade, a 9 de Março de 1927, precisamente as 9 horas da manhã, era inaugurado o nosso amado e eterno Educandário Nossa Senhora das Vitórias, com a presença de cinco irmãs estrangeiras( Ir. Digna Taudes – Assistente, organista e professora de bordado essa retornou Rio Grande do Sul, vindo a falecer em 8 de Abril de 1966, naquela cidade; Ir. Jaromira Ondra – primeira diretora e superiora do Educandário Nossa Senhora das Vitórias – também retornou ao Rio Grande do Sul e faleceu em 28 de Dezembro de 1968, também naquela região; Ir. Mercedes Foutan – professora do curso primário- vindo esta a sair da Congregação; Ir. Volkmara – cuidava do gado e da cozinha, diretora da Escola São José, permanecendo por mais tempo aqui e passando seus últimos dias em Palmeira dos Índios/Al, cuja irmã foi vitima de um ataque de abelhas, quando estas atacavam um bezerro, no intuito de defender o animal, ela veio a falecer de um ataque cardíaco no próprio no local, muito embora foi realizado seu desejo de morrer entre os animais; Madre Alberta Garimberti – professora de Francês e pintura, falecida em Natal/RN) e da tão sublime interprete e encarregada de difundir o Amor Divino pelo mundo, a ir. Teresina Werner, uma vez que as irmãs que aqui chegaram não falavam português e em Assu não existia ninguém que falasse alemão.
Ouso dizer, que Madre Francisca Lechner, em 1981, teve uma visão de futuro, quando por ocasião da admissão de Ir. Teresina, tenha profetizado o nosso destino, dizendo-lhe: ”A senhora, Ir. Maria Teresina, irá empreender muitas viagens no serviço da Congregação”.
Falo em alegria, falo em desafio, falo para lembrar o que foi, o que é, de onde vieram e por onde passaram essas destemidas, determinadas e abnegadas irmãs que fizeram aqui seu marco na educação desse templo de glórias.
Nada fácil, tudo muito difícil, pois estas irmãs empreenderam viagens com dinheiro de coletas, pouca comida e o espírito tomado pela esperança e da graça de Deus, em busca do “ansiado campo de missão, como denominava o Brasil, a boa Ir.Teresina Werner.
Ao longo desses 90 anos, grandes conquistas e dificuldades, essas irmãs enfrentaram, mas nunca fraquejaram, nunca desanimaram, sempre avançando, oferecendo o amor de Deus em nossa vida.
Assim, podemos dizer com toda tranquilidade que o Educandário Nossa Senhora das Vitórias é a face visível e transparente do Amor de Deus neste torrão abençoado.
Com os olhos marejados pela emoção de quem vê a própria história passar diante de nossos olhos, fizemos nesses últimos meses, eu e meu filho, de 13 anos de idade, viagens a todos os colégios em buscar de fatos, documentos (chamado por elas de crônica) e fotos com o direito de justificar nosso orgulho de ter sido educado por essas irmãs. Seguimos os passos daquelas que um dia passaram aqui e deixaram sua marca no mundo do conhecimento, que será traduzido em um livro a ser lançado em abril vindouro, por meu filho, Pedro Otávio, pela ocasião das comemorações desse ano jubilar. Demonstrando que o amor que tenho pelo colégio, contagiou também meu filho.
Não estamos velhos, estamos jovens e queremos agradecer pelo trabalho que esse templo, chamado de Educandário Nossa Senhora das Vitórias vem desbravando o conhecimento pelo espaço humano.
Entrei no colégio ainda criança, e deste então guardo em meu coração cada dia vivido ali, naquela casa educadora de tamanho teor cristão. Não podemos falar do colégio sem se lembrar de Me. Cristina, Ir. Josefina, Ir. Margarida, Ir. Teresinha, Ir. Salésia(autora do Hino do Jubileu Ouro), Ir. Leonia(idealizadora da Bandeira Oficial do Educandário Nossa Senhora das Vitórias), Ir. Consolata, Ir. Maria Soares, Ir. Angelina Simonetti( Autora do Hino Oficial do Educandário Nossa Senhora das Vitórias), Ir. Zélia Batista, Ir. Fátima Costa, Ir. Letícia, Ir. Anísia, da nossa incansável mestra Ir. Ernestina e tantas outras que abnegadamente contribuíram para a nossa formação.
90 anos passados, e na terra dos carnaubais, na terra de São João Batista e da Beata Lindalva, somos testemunhas que esse colégio eterniza em nossas vidas os bons ensinamentos, a ética e a qualidade de sermos mais humanos. Assim como o Álamo, por ocasião desse jubileu, o ENSV oferece uma copa densa de luz que floresce e cada vez aumenta.
A essa alagoana, de coração alçado no Amor Divino, Irmã Maricelia Almeida de Farias, nossa imensa gratidão, pelo grande zelo de mãe para com nosso colégio, assumindo com esplendoroso garbo um faixada neoclássica, tendo Nossa Senhora das Vitórias no alto para guiar e conduzir na luz da verdade.
Obrigado, Me. Francisca Lechner, Ir. Teresina Werner, ex-professores, ex-diretoras e colegas.
Encerro essa homenagem com meu reconhecimento a esta honrada instituição educadora, com as palavras da imorredoura Madre Cristina Wlastinic: “Toda terra é pátria para quem é forte.” (Luiz Vaz de Camões)
Espero, como ex-aluno, honrar a todos que acreditaram e acreditam no Educandário Nossa Senhora das Vitórias.
Obrigado!
Roberto Dias de Oliveira – Ex-aluno e Ex-professor