sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

NOVA EDIÇÃO - Informo que estou trabalhando na nova edição deste livro. A edição original é de 1893. O texto de Antônio Soares de Macêdo foi publicado na revista do IHGRN (1946) e depois Clara Soares (sua neta) publicou o "Ramo Soares de Araújo" (1948) na mesma revista. Em 2008 publiquei as duas partes no mesmo livro, como editor e organizador.
Agora preparo uma nova edição, desta vez, como coautor, já que escrevi um capítulo "Descendência de Antônio Soares de Macêdo"; constando seus filhos. Aumentei a parte de Clara Soares e alguns nomes terão síntese biográfica de minha lavra, em todo o livro.
Quem desejar colaborar, é só enviar-me informações que não constam nas edições anteriores, como: nomes completos, datas e locais de nascimento e/ou óbito. Além de dados biográficos. A edição contará com farto material iconográfico, quem desejar enviar fotos é só me contatar [Wandyr Villar].

quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

 

20/01: DIA DO FARMACÊUTICO.
A FARMÁCIA DE ZELITO CALAÇA.
Na pharmácia de Calaça
Lembro drogas do passado,
Rememoro alguns remédios
Hoje está tudo mudado,
Eu não consigo entender
Meu coração tá apertado.
Emulsão Scott e iodo
Água inglesa e cibazol,
Biotônico Fontoura
Citrovit e cepacol,
Acnase e Almeida Prado
Cibalena e fosfosol.
Tussaveto e passa já
Xarope vick e gelol,
Regulador xavier
Pastilha Valda e mistol,
As pílulas doutor Ross
Melagrião e sadol.
Merthiolate e minâncora
Eparema e bactrin,
Tinha elixir paregórico
Aspirina e mesarin,
Sal de fruta e iodex
Sal amargo e pantelmin.
Anaseptil em pó
Cebion e eparex,
Lembro enteroviofórmio
Calcigenol e tetrex,
Gotas binelli e lavolho
Furacin e poliplex.
Acetin e fenergan
Modess e terramicina,
Suprassumo e chophitol
Mercúrio e tetraciclina,
O emplastro sabiá
Epocler e coristina.
Tinha barra de cacau
Rugol e benzetacil,
Leite magnésia phillips
Atroveran e bromil,
Band Aid e pepsamar
Algodão e benadryl.
O bom sulfato ferroso
Sacarina e melhoral,
Glucoenergan e éter
Saridon e sonrisal,
Colírio Moura Brasil
Tensil e urodonal.
Algarol e Alka Séltzer
Hipoglós e aspirina,
Veramon e beserol
Vitasay e penicilina,
Furacin e acarsan
Também cafiaspirina.
Isso e muito mais nesse cordel...
Marcos Calaça é poeta e defensor da cultura do velho torrão.
Na farmácia: Zelito Calaça e os viajantes Verçosa e Maia.
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terça-feira, 19 de janeiro de 2021

 


 Angicos de antigamente.


Foto de Geomar Mdeiros.

 


A menina de Acari (RN) que vendia cocadas em frente ao cinema e depois virou atriz famosa

No final da Segunda Guerra Mundial, em 1946, era inaugurado o famoso Cine São Luiz, cinema que ficava na Av. Presidente Bandeira (Avenida 2), no bairro do Alecrim. O São Luiz fez história em Natal com shows e filmes memoráveis.


Cinema São Luiz, em Natal antigamente

Era lá que uma menina natural de Acari, cidade que fica há 201 km de Natal, vendia cocadas e gostava tanto de cinema que gastava todo o apurado em ingressos para assistir os filmes dele.

Seu nome era Rejane Medeiros e ela chamava a atenção porque possuía uma beleza sem igual. Com o dinheiro

das cocadas ela assistia os filmes várias vezes. E depois disso, conta-se que ela ia pra casa e ficava imitando as atrizes em frente ao espelho.


Atriz acariense Rejane Medeiros

Rejane então foi embora para o Rio de Janeiro e lá rapidamente evoluiu se transformando numa estrela de cinema internacional. Ela já teve participação marcante em filmes como “Entre o Amor e o Cangaço”, “Tarzan, O Menino da Selva”, “Anita Garibaldi” e “Pecado Mortal”.

A atriz foi casada com o musicista Egberto Gismonti, que morreu em 1999, e com ele teve dois filhos: Alexandre Gismonti e Bianca Gismonti.


Foto do documentário para o Canal Brasil sobre a atriz Rejane Medeiros, em 2009. Foto Divulgação


No ano de 1979 ela foi condenada a dois anos de prisão por tráfico de drogas e depois foi liberada após declarações de seus advogados que ela era apenas usuária de cocaína, não tendo ligação com o tráfico.

Muito sucesso pra Rejane Medeiros! E se você gostou veja 8 novelas e filmes famosos com cenas no Rio Grande do Norte [lembra deles?]


De: https://curiozzzo.com/2021/01





segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

POUCAS E BOAS

Valerio Mesquita
mesquita.valerio@gmail.com
01) Chegou-me o causo do ex-vereador Adelson Martins de São Gonçalo que num almoço cerimonioso, espetou com um palito a manteiga do couvert. Com as palavras escorregando na boca apontou para o prato, chamando a atenção dos colegas: “Cuidado com esse troço, é manteiga”. A surpresa maior estava por vir. Quando pediram camarão à havaiana. O prato foi servido, como manda a praxe, dentro de um abacaxi. ““Qués” abacaxi Adelson?”. “Não. Vou esperar o camarão”. Conversa pra lá, conversa pra cá e lá pras tantas chamaram o garçom. “Amigo, esse almoço é de rosca?”. “A comida está servida. Tá dentro do abacaxi”, explicou o garçom pacientemente. Foi uma mancada geral.
02) Uma história de gemido. Contou-me o saudoso amigo Agnelo Alves, o nosso Neco, que Alcebíades que não é o de Santana do Matos, era um boêmio incorrigível. Nos porres homéricos, chegava em casa de madrugada e iniciava uma sessão de gemidos histriônicos provocados pelo quase estado de coma-etílica. As irmãs seriamente afetadas e preocupadas, impuseram um armistício a Alcebíades: “ou para com a bebedeira e os gemidos ou não dorme mais em casa”. Solteiro, dependente das manas indulgentes, aceitou as cláusulas impostas. Mas, estava escrito que, pelos descaminhos do mundo, o boêmio é um ser terrivelmente frágil. Numa alta madrugada, Alcebíades traiu-se e “cheio de mé”, soltou uns longos gemidos seguidos de uma frase pungente: “Ninguém pode mais nem gemer nessa casa, ai, ai, ai, ai, ai...”. A partir daí, igual a Maisa Matarazzo, o seu mundo caiu.
03) Viajar para conhecer um país ou uma cidade tem que ser de relativa duração. Sobre o assunto um grupo discutia uma agenda de viagens com o médico Ivis Bezerra na residência de um amigo comum, alcunhado de “o filósofo da Mor-Goveia”, pelas frases lapidares que profere. Lá pras tantas ouviu-se do filósofo essa sentença irrecorrível: “Para se conhecer bem uma cidade do exterior tem que se comer e se cagar nela”.

04) Mas turistas existem para todos os gostos. Conta-se que o major Theodorico Bezerra, grande viajor dos cinco continentes, quando retornou da Europa após percorrê-la inteirinha, ofereceu a um jornalista que o entrevistava, a seguinte impressão de viagem, com aquele sotaque inconfundível.: “Estive na Inglaterra no Palácio da Rainha e vi aqueles soldados com os seus cavalos bonitos e a coisa que mais me impressionou foi quando alisei o focinho do animal, todo lisinho...”.

 


Se Deus me desse o poder de colher

Todos os astros do céu

Eu colheria

Eu ti daria

Amor.


(Fernando Caldas)



 AMIGOS - Logo estará à venda esta preciosidade. Uma edição de luxo, capa dura, numerada de apenas 50 exemplares para colecionador. Mais uma edição da AZYMUTH - uma editora voltada 100% à memória documental do RN. Traz apresentação de Wandyr Villar com fotos e informações acerca dos autores [Wandyr Villar].

A imagem pode conter: texto que diz "ALMANACH LITTERARIO e HISTORICO DO MUNICIPIO DO ASSÚ PARA 1904 Palmerio Filhoe Moysés Soares AZYMUTH -Natal/RN taUR"

sábado, 16 de janeiro de 2021

Deus é o além
E que quem toca no além
Ninguém
Deus é o além
Que nos dá
Que venha do além
A Sua nesericórdia
Misericórdia Senhor.

(Fernando Caldas)

PELO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA Se Guilherme de Almeida escreveu 'Raça', em 1925, uma obra literária “que tem como tema a gênese da na...