quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

 

Conselhos de Amigo
Quanto mais idade tem
Mais a vida lhe ensina:
Se sair sem documento
Você volte da esquina
E se não sabe nadar
Não tome banho em piscina.
Não monte cavalo brabo
Não se meta em enrascada
Se quiser dormir de rede
Veja se está bem armada
Não segure no pincel
Se levaram sua escada.
Se for sair pela rua
Use máscara, se proteja
Se for molhar o "gogó"
Veja a marca da cerveja
Se guardar dinheiro em casa
Que sua mulher não veja.

 

Homenagem a este ícone da cultura nordestina, O cego Aderaldo, usou este mote para ganhar a famosa peleja com o afamado Zé pretinho, que gaguejou diante deste mote!
Pode ser uma imagem de 1 pessoa e texto que diz "Na briga dos cantadores Se apresenta habilidade Mostrando sagacidade Entre dois trovadores Vence um dos oradores Sendo aplaudido de cara perdedor encara fim da sua pompa *Quem paca cara compra* *Pagará a paca cara. "George Henrique" More *Cego Aderaldo*"
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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

 

1 d 
Compartilhado com Fernando Caldas, Midian Cachina
Amigos específicos
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Brasiliana Fotográfica - A rua Direita, a rua das Mercês e a rua Macau do Meio, em Diamantina, Minas Gerais
No quinto artigo da série “Avenidas e ruas do Brasil”, a Brasiliana Fotográfica destaca imagens de três ruas na cidade de Diamantina, em Minas Gerais: a rua Direita, a rua das Mercês e a rua Macau do Meio. O registro da rua Direita foi realizado, no século XIX, pelo fotógrafo alemão Augusto Riedel (1836 – ?) e os da rua das Mercês e Macau do Meio pelo mineiro Chichico Alkmim (1886 – 1978), já nas primeiras décadas do século XX. Em suas ruas de pedras, com várias subidas e descidas, onde se encontra um casario homogêneo e bem conservado, fazemos uma viagem no tempo…
Diamantina é uma das mais importantes cidades históricas do Brasil e sua formação está ligada à exploração de ouro e de diamante. Sua ocupação inicial ocorreu com o bandeirante Jerônimo Gouveia (16? – ?) que, seguindo o curso do rio Jequitinhonha, encontrou uma significativa quantidade de ouro nas confluências dos rios Piruruca e Grande. O povoado começou a surgir nas primeiras décadas do século XVIII, em torno dos rios garimpados. A cidade de Diamantina, cuja origem foi o Arraial do Tijuco (ou Tejuco), foi oficialmente fundada em 6 de março de 1831. O conjunto arquitetônico de seu centro histórico foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, em 16 de maio de 1938. Em dezembro de 1999, Diamantina recebeu da Unesco o título de Patrimônio Cultural da Humanidade (Jornal do Brasil, 2 de dezembro de 1999).
@culturagovbr


terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

POUCAS E BOAS

Valério Mesquita
Mesquita.valerio@gmail.com
01) No seu primeiro governo José Agripino se deparou logo de início com as questões das nomeações para cargos de confiança no interior, como sempre acontecem. O primeiro foi com a chefia do Nure de Caicó. De um lado um candidato do deputado Vivaldo Costa, apelidado de “Aleijado”, que se elegera vereador. O do senador Dinarte Mariz, uma irmã do professor Genivan Josué Batista. As labaredas já subiam as janelas do Palácio Potengi, quando Vivaldo sentiu a gravidade do problema enviando o seu irmão Vidalvo (Dáda) como emissário à presença de Dinarte. Naquele jeitão característico, o velho senador explicou: “Meu filho, diga a Vivaldo que não vou brigar com ele por conta dessa nomeação não. Só quero que o candidato dele venha falar comigo”. Dia seguinte Dadá levou “Aleijado” à Fazenda Solidão. “Meu filho, por que você quer ser chefe do Nure de Caicó?”, indaga Dinarte no alpendre da sua fazenda. “Senador, eu preciso pagar as minhas contas da campanha”, responde o vereador. “E quanto é?. “Cinco mil contos, seu Dinarte”, completa “Aleijado”. O senador meteu a mão no bolso, puxou o dinheiro e pagou a importância. Em seguida, virou-se para Dadá e sentenciou: “Diga a Vivaldo que o candidato dele vendeu a vocação e a nomeada vai ser a irmã de Genivan”. E foi mesmo.
02) Terminada a estafante e milionária campanha municipal de Caicó, em que Manoel Torres derrotara Silvio Santos, uma retardatária eleitora foi procurar Vidalvo (Dadá) Costa para pedir os seus óculos. Dadá explicou que a campanha havia encerrado e por que ela não pediu os óculos antes da eleição? A caicoense, eleitora de mil quilômetros de urnas rodadas pontificou do alto de sua sabe-doria: “É porque eu passei três dias chorando pela derrota do dr. Silvio Santos, nosso candidato”. Com essa resposta inteligente e emergencial ganhou os óculos de Dadá, sem apelação.
03) Não existe mais eleitor acanhado, sem imaginação. Todos são criativos. Uns prá mais, outros prá menos. E uma das táticas em que mais se exercitaram foi a da abordagem. A aproximação sutil, a técnica de comercialização da imagem, do voto, desarma qualquer candidato por mais experiente que seja. Certa noite, conversávamos num grande supermercado Fernando Macêdo, diretor do DER, e eu. De repente, pressenti a aproximação de uma pessoa que se quedou em pé, em posição de iminente abordagem. Aí veio a clássica interrogação: “Deputado Valério, o senhor por aqui!! Eu sabia que o senhor vinha!!”. Olhei para a senhora morena, de baixa estatura e compleição de moradora da periferia da cidade e perguntei: “Sabia que ia me encontrar, por quê?”. “Porque anunciaram aqui sua presença esta noite”, respondeu com uma ingenuidade comprometedora, “Mas, aqui no Carrefour?”, indaguei surpreso, com Fernando Coró se deliciando com o inusitado da cena. “Foi sim senhor. Quando anunciaram, eu disse prá mim mesmo: vou esperar o dr. Valério para ele me dá uma ajudinha...”. Aí não tem cristão que resista. Ela esperou o encerramento do papo e eu não tive alternativa nem razão para me queixar ao Carrefour.
04) Há alguns anos um DC-10 da Varig sofreu uma pane no voo Natal/Fortaleza, procedente de São Paulo. O piloto, diante da gravidade do problema, pediu permissão para pouso no aeroporto de Mossoró. Em meio aos procedimentos de aterrissagem já estavam adiantadas as trocas de informações técnicas entre aeronave e torre do aeroporto quando, repentinamente surgiu uma divergência. Do avião saiu o S.O.S: “Atenção torre, peço permissão urgente para DC-10 na pista”. Retruca a torre de controle de vôo: “Aqui só desce de um em um. E tamos conversado...”. O avião desceu mas o controlista sumiu.
Pode ser uma imagem de texto que diz "Carnaval POUCAS &BOAS"

 Fundação Biblioteca Nacional

Intelectuais brasileiros | Depoimentos sobre Câmara Cascudo
Um dos maiores historiadores e pesquisadores de folclore do Brasil, Câmara Cascudo (Natal, 30/12/1898 – 30/7/1986) se formou na Faculdade de Direito de Recife, mas iniciou sua vida profissional como jornalista. Inicialmente voltado para a crítica e a ficção, já com algumas obras publicadas, o contato com os modernistas o levou a aprofundar seu interesse pelo folclore brasileiro, e assim surgiu seu primeiro livro nessa área, “Vaqueiros e Cantadores”, de 1939.
Desde então, Câmara Cascudo se firmou como grande conhecedor do saber popular e depositário da memória nacional. Fundou a Sociedade Brasileira de Folclore e publicou livros essenciais para os estudos nesse campo, tais como “Literatura Oral no Brasil”, “Contos Tradicionais do Brasil” e “Dicionário do Folclore Brasileiro”, publicado em 1954 e tido como sua obra mais importante. Rejeitava, porém, o título de folclorista; pedia que o chamassem de Professor, papel que desempenhou para mais de 2.000 alunos.
A obra que apresentamos é um folheto publicado em 1947, contendo depoimentos de amigos, colegas e alunos de Câmara Cascudo. Eles contam suas lembranças do Professor desde os tempos de menino, comentam sobre suas aulas e demais atividades e discorrem sobre seu trabalho, aproximando-o de outras manifestações artísticas, tais como a música, as artes plásticas e a literatura de ficção.
O folheto está na Divisão de Obras Gerais e pode ser consultado na BN Digital através do link: http://objdigital.bn.br/.../div.../drg35482/drg35482.pdf
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Marinho Chagas, o melhor lateral esquerdo do mundo, Copa do Mundo de 1974. Agora eternizado no Estádio do ABC Futebol Clube, de Natal.


domingo, 14 de fevereiro de 2021

Fernando De Goes Filho 

Este foi o primeiro jeep a rodar em Natal, os outros eram sobra da guerra, foi comprado por Dr. Fernando de Goes no ano de 1948 na autorizada Willys, Mario Cravo em Salvador. Na época não havia autorizada em Recife! Meu pai foi buscar com Nilton Serejo, como era inverno levaram 7 dias para chegar em Macau ,por 2 noites tiveram de dormir no jeep para esperar rios baixar!
Foto de Jaeci, perto da praça Pedro Velho.

PELO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA Se Guilherme de Almeida escreveu 'Raça', em 1925, uma obra literária “que tem como tema a gênese da na...