O bardo assuense Américo Soares de Macedo era membro de uma família vocacionada para a poesia. Publicou em 1939, dois livros sob o título "Sombras" (sonetos) e "Motes e Glosas". Daquele último volume, está transcrito a décima (glosa), que diz asim:
Ante o prazer me detive,
Gosei a vida um momento,
Depois veio o desalento,
Assim vive, quem não vive.
De sofrer, não me contive,
Procurei então saber,
Se a gente deve morrer,
Por não achar neste mundo,
Um amor firme e profundo
Com quem deseja viver.
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
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