sábado, 29 de agosto de 2009

QUANDO A POLÍTICA VALE A PENA

1 - Manoel Montenegro Neto (Manuca), disputou em 1976 sem sucesso, a prefeitura do Assu contra Sebastião Alves que se elegeu folgadamente. Manuca foi depois deputado estadual e federal. Por sinal foi o segundo político assunse a assumir a câmara federal. Manuca pertencia aos quadros do MDB (atual PMDB) e, na assembléia fazia discursos inflamados. Afinal, era um deputado atuante. Cumprindo o seu papel de oposição ao governo militar, combatia a inflação galopante e outros bichos: "Meus amigos, quem é que pode comer uma galinha por três cruzeiros (moeda da época)? Indaga Manuca pateticamente da tribuna daquele parlamento estadual. Um atento observador daquele discurso do parlamentar assuense, respondeu da galeria da assembléia: "O Galo, Manuca!"

2 - Tipo popularíssimo, Zé Carlota foi barraqueiro na feira livre de Assu. Em 1982 candidatou-se a vereador pelo PDS, pelo grupo político do saudoso Zezinho André que foi vice-prefeito do Assu entre 1973 a 1976. Naquele tempo (1982) Zezinho era candidato a prefeito daquela terra assuense. Pois bem, aberto as urnas Zé Carlota não obteve nenhum voto na secção em que votaram ele e sua esposa. Indignado com o acontecido, foi até a casa de Zezinho com a seguinte reclamação: "Compadre Zezinho, que a minha mulher não tenha votado em mim eu acredito. Mas eu, duvido!" É que Carlota foi, certamente, mais uma vítima do mapismo eleitoral, prática muito uzada nas eleições do passado.


3 - Certo prefeito de uma certa cidade do litoral do interior potiguar, prestou contas em plena praça pública de sua terra com a frase adiante: "Meus amigos, dos prefeitos deste município o menos que roubou fui eu". Esta frase se tornou célebre, sendo publicada nos jornais do sul do país e até pela revista americana Time.

4 - Aquele mesmo prefeito teria convidado o governador do Rio Grande do Norte Dinarte de Medeiros Mariz ("o velho do coração do povo"), para inaugurar a Cadeia Pública do município que ele administrava. O prefeito emocionado, concluindo o seu discurso, deixou escapar a seguinte frase: "Governador, a cadeia está inaugurada. Sinta-se em casa." Sorte do velho Dinarte que o discurso era de improviso...


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