Maria Eugênia Maceira Montenegro foi a primeira mulher a fazer parte da Academia Potiguar de Letras. Natural de Lavras, Minas Gerais, e assuense por escolha. No Assu começou a fazer (onde viveu mais de sessenta anos) versos por influência dos poetas daquela terra principalmente do grande bardo João Lins Caldas com quem conviveu na intimidade. Fica a homenagem e a lembrança deste blog. É produção daquela escritora imortal (que com sua partida para o outro lado deixou o Assu "mais pobre e deserdado de seu talento"), o poema seguinte de tanta verdade:
Minhas mãos são asas.
Taças,
Preces.
Quando anseio a liberdade,
Quando tenho sede de amor, quando minha alma se transforma em dor.
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