Públio José – jornalista
(publiojose@gmail.com)
A dor, principalmente a interior, aquela que fere a alma e dilacera o espírito, atinge as pessoas de todas as classes sociais, em qualquer tempo, em qualquer lugar. Dela ninguém escapa. Independentemente da posição social que ocupe, do poder aquisitivo alcançado, bem como do poderio político conquistado. A dor maltrata, subjuga, humilha, fragiliza qualquer um. É uma companheira indesejável no contexto de nossa existência. E, por maior que seja o esforço para não tê-la diante de si, ela está sempre presente, senhora absoluta do tempo, pairando soberana sobre os rumos da vida. Qualquer que seja a direção, ela está lá, planando sobre os fatos, feito carcará voando sobre a presa. Ricos e pobres a rejeitam; doutos e analfabetos tentam de todas as formas desviar-se dela; na cidade, no campo, a todo custo, todos querem se ver livres de sua companhia. Você, você mesmo, o que faria para se livrar da dor?
Não é preciso ser doutor no assunto para saber que existem vários tipos de dor. A dor física resultante de um acidente, de uma trombada com um obstáculo qualquer. A dor da decepção de outrem, de alguém próximo, de um amigo bem chegado, de um familiar.... Todas machucam bastante. Mas a dor mais dolorosa, mais intensa é aquela cujo autor é você – contra você mesmo. É uma ocorrência incomunicável pela sua própria natureza. Porque, para anunciá-la, você terá de se desnudar diante de alguém, expondo suas fraquezas e abrindo espaços interiores a outras pessoas. Espaços para os quais, até então, você só dava acesso a você mesmo. A mágoa de você contra você mesmo é incomunicável – pela sua própria essência. É essa qualidade, portanto, que faz dela uma experiência única e extremamente dolorosa.
Se a dor incomunicável é contada a alguém fere; se continua intocada no interior fere mais ainda, pelo peso, pela amargura e pelas conseqüências que começa a gerar – inexoravelmente. Quem carrega tal fardo (e quem não tem um para carregar?) enfrenta problemas terríveis, difíceis até de admitir a si próprio. Primeiramente, as culpas interiores lhe obrigam a se colocar na posição de acusador e réu ao mesmo tempo. Quando outros lhe acusam as saídas existem: um pedido formal de desculpas, o perdão, a retratação. Mas quando você ocupa o tribunal de sua mente na qualidade de promotor e culpado, qual a saída? Para quem apelar? Em segundo lugar, a dor incomunicável destrói a sua qualidade de vida. A tristeza, a amargura, a solidão passam a ser companheiras inseparáveis de sua existência.
O convívio com os outros torna-se uma experiência difícil de suportar. A alegria de terceiros machuca, dói. Sem perceber você fenece, murcha. O tempo passa, a vida desfila diante de você, mas nada mais lhe interessa. Às vezes você até se indaga: haverá uma saída? Terei chance algum dia de arrancar essa chaga de dentro de mim? Afinal, o que fazer? A partir de um determinado momento, tornando seu sofrimento ainda mais introspectivo, a dor incomunicável passa a lhe sugerir um desejo de morte. O suicídio, então, passa a ser considerado. O fascínio por uma solução final toma conta de sua mente. E agora, a quem se dirigir? Eis o dilema maior. Quem me ouvirá? Quem terá compaixão de mim? Quem entenderá meus motivos, minhas razões?
Num momento assim quanto você pagaria para encontrar a paz? Para voltar a viver e restabelecer seu equilíbrio interior? Entre os homens será muito difícil ter prontas as respostas que você tanto busca e a paz que você tanto almeja. Para um problema assim, só um interlocutor de primeira linha. Pronto a lhe ouvir – e com poder para lhe aliviar. Seu nome? Jesus. Jesus Cristo – o Filho de Deus. Afinal, foi Ele mesmo quem nos garantiu, segundo Mt. 11.28: “Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados e eu vos aliviarei”. É lamentável, mas as pessoas normalmente esquecem da existência de Jesus e da capacidade extraordinária que Ele tem de propor soluções. De retirar de seus ombros a cruz que você carrega e de sarar a chaga que tanto lhe corrói a alma e o espírito. Para tanto, basta conversar com Ele. E, assim, suplantar a dor e torná-la inapta a infernizar sua vida. Pense. Só uma boa conversa basta. Só.
Postado por Fernando Caldas
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
PELO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA Se Guilherme de Almeida escreveu 'Raça', em 1925, uma obra literária “que tem como tema a gênese da na...
-
Um dos princípios que orientam as decisões que tratam de direito do consumidor é a força obrigatória dos contratos (derivada do conceito de ...
-
Uma Casa de Mercado Mercado Público (à direita) - Provavelmente anos vinte (a Praça foi construída em 1932) Pesquisando os alfarrábios da...
Um comentário:
Hallo in unseren Sextalk.
Der Sextalk bietet ihnen eine Möglichkeit fetisch kontakte und vieles mehr,sicherlich auch sexuellen Vorlieben ausleben
Hier im Sextalk findest du fetisch kontakte Blind Date
Eventuel suchst du erotische Rollenspiele , dann bist du hier genau richtig.Ok,los gehts,worauf wartest du?
Blind Date votzen luder ,sofort anmelden .
Du suchst jemand aus St.Gallen, oder von FrankfurtamMain, oder deutschland , oder Burgdorf, oder Völkermarkt? Mit Sicherheit kein Problem.!
Postar um comentário