Nós os homens, Senhor, atropelados erramos na encruzilhada de todos os caminhos.
E assim que nos defrontamos.
Os espinhos
As árvores de amargos ramos.
Assim, Senhor, que nos defrontamos
Nós os homens que erramos na encruzilhada de todos os caminhos.
João Lins Caldas, poeta potiguar do Açu.
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
NO TIMÃO DA CULTURA
Maria Betânia Monteiro - repórter
Durante o primeiro turno da campanha política deste ano, a governadora eleita, Rosalba Ciarlini propôs a criação de um fundo estadual, onde 1% do valor do ICMS seria destinado à cultura. Para surpresa dos potiguares, o projeto parece ir além. Rosalba anunciou a criação da Secretaria Extraordinária de Cultura, uma proposta a princípio apresentada pelo ex-prefeito Carlos Eduardo Alves durante a campanha. Para comandar a nova secretaria, está confirmado o nome da professora Isaura Rosado. “A secretaria está sendo criada, mas o fundo estadual de cultura também será criado”, disse Isaura Rosado em entrevista ao VIVER.
Mesmo com a votação prevista para março, Isaura Rosado adianta que a Fundação José Augusto não será extinta. “A Fundação José Augusto é uma instituição muito importante. Não é intenção da governadora acabar com nada, pelo contrário, queremos valorizar o patrono da fundação e também as suas funções”, declarou a nova secretária, ela própria uma ex-presidente da fundação. A proposta é fundir a FJA e a secretaria, garantindo aos funcionários seus direitos e obrigações. Com a fusão, um novo administrador assumiria a presidência da fundação.
Hoje a Fundação José Augusto funciona com 95% de autonomia, ou seja, os recursos repassados pelo Governo do Estado são aplicados conforme as necessidades da fundação, precisando apenas da aprovação da presidência, cargo atualmente ocupado por Crispiniano Neto.
A verba destinada à fundação percorre o mesmo caminho das secretarias do governo do estado. Anualmente é feito um planejamento, onde são calculados os recursos de cada secretaria e em seguida os valores são repassados, em duas remessas. O valor destinado anualmente para a Fundação José Augusto fica na casa do milhão. Parece muito, mas alguns eventos como o Projeto Seis e Meia e o Festival Agosto de Teatro, para serem realizados, dependem de outro tipo de verba, chamado de crédito suplementar. Isso porque o dinheiro encaminhado pelo governo é utilizado para pagar desde funcionários, até o cafezinho que é servido nas dependências da instituição.
O pouco dinheiro destinado à cultura, anualmente, apontava para a necessidade real da criação do fundo de cultura, proposta que garante no mínimo, três milhões de reais, para o setor anualmente. Além dele, será mantida a Lei Câmara Cascudo, mas não falou-se em ampliação do teto, que está há oito anos congelado em R$ 4 milhões.
Lembrando que durante o debate entre os candidatos ao Governo do Estado, travado no dia 9 de setembro, na Casa da Ribeira, Rosalba garantiu que os recursos do fundo não deverão ser usados para o pagamento de funcionários. Elevando o orçamento para cultura, qual seria então, a necessidade de criação de uma secretaria?
Segundo Isaura Rosado, a criação da secretaria de cultura é uma reivindicação antiga da população, em especial da classe artística do Rio Grande do Norte. Além disso, a FJA teria deixado de ser uma instituição privilegiada (como são todas as fundações), no que diz respeito contratação de serviço e execução orçamentaria. “A legislação equalizou a estrutura das fundações às secretarias, de modo que elas obedecem às mesmas leis e têm as mesmas obrigações”, justificou Isaura.
Propostas para 2011
Isaura Rosado disse que as propostas de Rosalba Ciarline, lançadas ao público durante a campanha para o Governo do Estado serão colocadas em prática. Sendo assim, os potiguares devem esperar pelo incremento do turismo, facilitado pela política de eventos culturais, como o Auto de natal e o Natal em Natal. Está prevista a melhoria e criação de museus na capital e no interior, bem como a implantação de uma série de festejos no mês de agosto, quando é comemorado o dia do folclore. “Vamos fazer de Natal, a capital do folclore, reverenciado o mestre Luís da Câmara Cascudo e a cultura popular do Estado”, disse.
Outra proposta de Rosalba Ciarline, que deverá ser colocada em prática é a criação de escolas de todas as formas de arte. “Serão criadas escolas de arte, musica, dança, artes visuais, tendo em vista a interiorização das ações”, garantiu Isaura. E já que a meta e colocar as propostas de Rosalba em prática, a ligação entre arte e educação deverá acontecer também no ambiente escolar.
Política de fomento
Uma das maiores reivindicações dos artistas é em relação à criação de uma política de fomento a cultura, de modo que a realização de grandes eventos (como os autos), não seja a única forma de expressão de músicos, dançarinos, artistas circenses, brincantes, escritores, artistas visuais, plásticos, artesãos, repentistas, ceramistas, tapeceiros, poetas, fotógrafos, escultores. “Com o fundo de cultura estadual, fomentaremos a cultura”, garantiu. Agora é só aguardar o recesso de fim de ano e torcer para que todas as propostas ganhem vida.
Currículo
A Secretária Extraordinária de Cultura, Isaura Amélia de Souza Rosado é graduada em Ciências Sociais (UERN), é Mestre em Educação (UFCE) e Doutora em Sociologia da Educação pela Universidade de Salamanca, Espanha. Professora aposentada da UFERSA; exerceu a Presidência do Conselho dos Direitos das Mulheres, da Capitania das Artes, da Fundação José Augusto e Fundação de Pesquisa do RN.
(Fonte: Tribuna do Norte)
Durante o primeiro turno da campanha política deste ano, a governadora eleita, Rosalba Ciarlini propôs a criação de um fundo estadual, onde 1% do valor do ICMS seria destinado à cultura. Para surpresa dos potiguares, o projeto parece ir além. Rosalba anunciou a criação da Secretaria Extraordinária de Cultura, uma proposta a princípio apresentada pelo ex-prefeito Carlos Eduardo Alves durante a campanha. Para comandar a nova secretaria, está confirmado o nome da professora Isaura Rosado. “A secretaria está sendo criada, mas o fundo estadual de cultura também será criado”, disse Isaura Rosado em entrevista ao VIVER.
emanuel amaralSecretaria Extraordinária de Cultura será oficialmente criada em março, assim como a implantação do Fundo de Cultura. Haverá fusão da FJA com o novo órgão, que será comandado pela professora Isaura Rosado
A primeira questão é o que muda com a criação desta nova secretaria? Como fica a Fundação José Augusto, atual gestora dos recursos culturais do estado? Serão criados novos cargos? E os quinhentos funcionários da FJA, para onde vão? Segundo Isaura Rosado, não é possível responder todas essas perguntas, já que o projeto de criação da nova secretaria ainda está sendo redigido e só em março de 2011 deverá ser votado pela Assembleia Legislativa. Mesmo com a votação prevista para março, Isaura Rosado adianta que a Fundação José Augusto não será extinta. “A Fundação José Augusto é uma instituição muito importante. Não é intenção da governadora acabar com nada, pelo contrário, queremos valorizar o patrono da fundação e também as suas funções”, declarou a nova secretária, ela própria uma ex-presidente da fundação. A proposta é fundir a FJA e a secretaria, garantindo aos funcionários seus direitos e obrigações. Com a fusão, um novo administrador assumiria a presidência da fundação.
Hoje a Fundação José Augusto funciona com 95% de autonomia, ou seja, os recursos repassados pelo Governo do Estado são aplicados conforme as necessidades da fundação, precisando apenas da aprovação da presidência, cargo atualmente ocupado por Crispiniano Neto.
A verba destinada à fundação percorre o mesmo caminho das secretarias do governo do estado. Anualmente é feito um planejamento, onde são calculados os recursos de cada secretaria e em seguida os valores são repassados, em duas remessas. O valor destinado anualmente para a Fundação José Augusto fica na casa do milhão. Parece muito, mas alguns eventos como o Projeto Seis e Meia e o Festival Agosto de Teatro, para serem realizados, dependem de outro tipo de verba, chamado de crédito suplementar. Isso porque o dinheiro encaminhado pelo governo é utilizado para pagar desde funcionários, até o cafezinho que é servido nas dependências da instituição.
O pouco dinheiro destinado à cultura, anualmente, apontava para a necessidade real da criação do fundo de cultura, proposta que garante no mínimo, três milhões de reais, para o setor anualmente. Além dele, será mantida a Lei Câmara Cascudo, mas não falou-se em ampliação do teto, que está há oito anos congelado em R$ 4 milhões.
Lembrando que durante o debate entre os candidatos ao Governo do Estado, travado no dia 9 de setembro, na Casa da Ribeira, Rosalba garantiu que os recursos do fundo não deverão ser usados para o pagamento de funcionários. Elevando o orçamento para cultura, qual seria então, a necessidade de criação de uma secretaria?
Segundo Isaura Rosado, a criação da secretaria de cultura é uma reivindicação antiga da população, em especial da classe artística do Rio Grande do Norte. Além disso, a FJA teria deixado de ser uma instituição privilegiada (como são todas as fundações), no que diz respeito contratação de serviço e execução orçamentaria. “A legislação equalizou a estrutura das fundações às secretarias, de modo que elas obedecem às mesmas leis e têm as mesmas obrigações”, justificou Isaura.
Propostas para 2011
Isaura Rosado disse que as propostas de Rosalba Ciarline, lançadas ao público durante a campanha para o Governo do Estado serão colocadas em prática. Sendo assim, os potiguares devem esperar pelo incremento do turismo, facilitado pela política de eventos culturais, como o Auto de natal e o Natal em Natal. Está prevista a melhoria e criação de museus na capital e no interior, bem como a implantação de uma série de festejos no mês de agosto, quando é comemorado o dia do folclore. “Vamos fazer de Natal, a capital do folclore, reverenciado o mestre Luís da Câmara Cascudo e a cultura popular do Estado”, disse.
Outra proposta de Rosalba Ciarline, que deverá ser colocada em prática é a criação de escolas de todas as formas de arte. “Serão criadas escolas de arte, musica, dança, artes visuais, tendo em vista a interiorização das ações”, garantiu Isaura. E já que a meta e colocar as propostas de Rosalba em prática, a ligação entre arte e educação deverá acontecer também no ambiente escolar.
Política de fomento
Uma das maiores reivindicações dos artistas é em relação à criação de uma política de fomento a cultura, de modo que a realização de grandes eventos (como os autos), não seja a única forma de expressão de músicos, dançarinos, artistas circenses, brincantes, escritores, artistas visuais, plásticos, artesãos, repentistas, ceramistas, tapeceiros, poetas, fotógrafos, escultores. “Com o fundo de cultura estadual, fomentaremos a cultura”, garantiu. Agora é só aguardar o recesso de fim de ano e torcer para que todas as propostas ganhem vida.
Currículo
A Secretária Extraordinária de Cultura, Isaura Amélia de Souza Rosado é graduada em Ciências Sociais (UERN), é Mestre em Educação (UFCE) e Doutora em Sociologia da Educação pela Universidade de Salamanca, Espanha. Professora aposentada da UFERSA; exerceu a Presidência do Conselho dos Direitos das Mulheres, da Capitania das Artes, da Fundação José Augusto e Fundação de Pesquisa do RN.
(Fonte: Tribuna do Norte)
ANO NOVO NORDESTINO ...
Ilustração do blog.
"Um ano novo bem arretado pra vocês tudim!!!
"Um ano novo bem arretado pra vocês tudim!!!
Conselhos de um nodestino para um 2011 bem pai d’égua.
Metas metas para o Ano Novo
1 - Anote os seus querê e pendure num lugar que você enxergue todo dia.
1 - Anote os seus querê e pendure num lugar que você enxergue todo dia.
2 - Mesmo que seus objetivos estejam lá prá baixa da égua, vale a pena correr atrás. Não se agonie e nem esmoreça. Peleje.
3 - Se vire num cão chupando manga e mêta o pé na carreira, pois pra gente ter o que quer, tem que virar o satanás.
4 - Lembre que pra ficar estribado é preciso trabalhar. Não fique só frescando.
Sobre o amor
5 - Não fique enrolando e arrudiando prá chegar junto de quem você gosta. Se vexe e se declare.
Sobre o amor
5 - Não fique enrolando e arrudiando prá chegar junto de quem você gosta. Se vexe e se declare.
6 - Dê um desconto prá peste daquela cabrita que só bate fofo com você. Aperreia ela. Vá que dá certo e nasce um bruguelim réi amarelo.
7 - Se você ainda não tem ninguém, não pegue qualquer marmota. Escolha uma corralinda igual a você.
8 - Não bula no que tá queto. Num seja avexado, pois de tanto coisar com uma, coisar com outra, você acaba mesmo é com um chapéu de touro.
9 - As cabritas num devem se agoniar. O certo é pastorar até encontrar alguém arretado. Num se atraque com um cabra peba, malamanhado e fulerage. O segredo é pelejar e não desistir nunca. Num peça pinico e deixe quem quiser mangar. Um dia vai aparecer um macho réi que dá certim na sua bitola.
Sobre o trabalho.
10 - Trabalhe, num se mêta a besta. Quem num dá um prego numa barra de sabão, tá lascado.
10 - Trabalhe, num se mêta a besta. Quem num dá um prego numa barra de sabão, tá lascado.
11 - Se você vive fumando numa quenga, puto nas calças e não agüenta mais aquele seu chefe fulêra, tenha calma, não adianta se ispritar. Se ele não lhe notou até agora é porque num tá nem aí que você se lasque de trabalhar. Procure algo melhor e cape o gato assim que puder.
12 - Se a lida não está como você quer, num bote boneco, num se aperreie e nem fique de lundu. Saia com aquele magote de amigos pra tomar umas meropéias e conte uma ruma de piadas que tudo melhora.
Sobre a sua vidinha.
13 - Você já é um cagado por estar vivo. Pense nisso e agradeça a Deus. Cuide bem dos bruguelos e da mulher. Dê sempre mais que o sustento, pois eles lhe dão o conchego no fim da lida.
13 - Você já é um cagado por estar vivo. Pense nisso e agradeça a Deus. Cuide bem dos bruguelos e da mulher. Dê sempre mais que o sustento, pois eles lhe dão o conchego no fim da lida.
14 - Não fique resmungando e batendo no quengo por besteira. Seje macho e pense positivo.
15 - Num se avexe, num se aperreie e nem se agonie. Num é nas carreira que se esfola um preá.
Arrumação motivacional.
16 - No forró da entrada do ano, coma aquela gororoba até encher o bucho. É prá dar sorte, mas cuidado, senão dá gastura.
16 - No forró da entrada do ano, coma aquela gororoba até encher o bucho. É prá dar sorte, mas cuidado, senão dá gastura.
17 - Tome um burrim e tire o gosto com passarinha ou panelada que é prá num perder a mania.
Prá começar o ano dicunforça:
18 - Reflita sobre as besteiras do ano passado e rebole no mato os maus pensamentos.
18 - Reflita sobre as besteiras do ano passado e rebole no mato os maus pensamentos.
19 - Murche as orêia, respire fundo e grite bem alto: Sai mundiça!!!
20 - Ah, e não esqueça do grito de guerra, que é prá dar mais sorte ainda: Queima raparigal!!!
Agora é só levantar a cabeça e desimbestar no rumo da venta, que vai dar tudo certo em 2011, afinal de contas você é nordestino.
E para os que não são da terrinha, mas são doidim prá ser, nosso desejo é que sejam tão felizes quanto nós.
Pense num ano que vai ser muito bom. Respeite e viva esse 2011..."
Agora é só levantar a cabeça e desimbestar no rumo da venta, que vai dar tudo certo em 2011, afinal de contas você é nordestino.
E para os que não são da terrinha, mas são doidim prá ser, nosso desejo é que sejam tão felizes quanto nós.
Pense num ano que vai ser muito bom. Respeite e viva esse 2011..."
Postado por Fernando Caldas
RESGATE DE UM IMORTAL
O RN tem nomes consagrados na cultura brasileira, desde o provincial periodo de Luiz da Câmara Cascudo, intelectual que dimensionou a terra de Poti em todo os rincões da arte e do saber universal, foi o maior folclorista da América Latina, elevando o nome do estado em fronteiras do além-mar.
Se vivo fosse estaria completando hoje 112 anos.
Conhecido por suas marcas como folclorista e historiador, Luiz da Câmara Cascudo foi também autor de vários livros, trabalhou como professor, advogado, jornalista e um importante símbolo das raízes culturais do Rio Grande do Norte.
Cascudo foi um dos historiadores mais importantes para o Brasil na época em que a cultura não tinha o valor de marco como tem hoje.
Nascido e criado em Natal, a família mantem sua casa como um museu de cultura, na Ribeira.
De acordo com dados da história do RN, Cascudo era um apaixonado pela sua terra onde foi professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e lutou por incentivos a cultura potiguar.
De acordo com dados da história do RN, Cascudo era um apaixonado pela sua terra onde foi professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e lutou por incentivos a cultura potiguar.
Como bom folclorista Câmara Cascudo era um apaixonado pelas manifestações artísticas de música, dança e apresentações da "cultura de raiz".
Câmara Cascudo é o autor dos livros Dicionário do Folclore Brasileiro (1952), História da Alimentação no Brasil, Alma Patrícia (1921), Contos tradicionais do Brasil (1946) e muitos outros, como Nomes da Terra, enriquecendo a toponímia potiguar.
Câmara Cascudo é o autor dos livros Dicionário do Folclore Brasileiro (1952), História da Alimentação no Brasil, Alma Patrícia (1921), Contos tradicionais do Brasil (1946) e muitos outros, como Nomes da Terra, enriquecendo a toponímia potiguar.
Cascudo foi também um pesquisador do período das invasões holandesas e como resultado publicou Geografia do Brasil holandês (1956).
Suas memórias, O tempo e eu (1971) foram editadas postumamente, sendo o legado deixado por Cascudo um dos maiores acervos da Cultura do Estado.
Escrito por aluiziolacerda às 17h25
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
O VERÃO DE MARINA ELALI
Maira Bethânia Monteiro - repórter
O ano de 2010 foi um ano generoso para a cantora potiguar Marina Elali. Ela fez turnê pelo Brasil com o cantor e compositor cubano Jon Secada e emplacou mais uma música em novelas da Rede Globo. A música “Happy”, tema de Estela, personagem vivido por Cleo Pires ganhou vida em sua voz. “Em meia década de carreira, tive seis músicas tocando em novelas da Rede Globo, isso é muito bom”, disse Marina do Rio de Janeiro, cidade onde mora atualmente. Alguns desses sucessos serão revividos pela cantora, durante a temporada de shows no Hotel Pirâmide (Via Costeira), todas as terças feiras do mês de janeiro — dias 4, 11, 18 e 25. A primeira apresentação começa no dia quatro, a partir das 22h.
Enquanto cuida do próximo disco, com algumas composições suas, ela resolveu se dar férias: “Quero ficar em casa com a família e provar das comidinhas gostosas do Mangai”, brincou.
No show de Natal, além dos sucessos “Você”, “One Last Cry”, “Eu Vou Seguir”, “All She Wants - O Xote das Meninas”, Marina apresentará em seu espetáculo releituras de músicas de artistas consagrados e a nova música “Happy”. O fato de ter conquistado espaço em novelas globais, feito parcerias com nomes como Agnaldo Rayol, Fábio Jr., Belo, Pery Ribeiro e Jon Secada é o resultado de sua paixão pela música e um forte investimento em cursos, turnês, gravação de CDs dentre outras ações. Marina é formada em música e canto no Berklee College of Music, em Boston, nos Estados Unidos. Do seu avô materno, o compositor Zé Dantas (parceiro de Luiz Gonzaga), Marina herdou a veia de compositora.
Em seis anos de carreira Marina Elali lançou dois CDs e um DVD. Nesse período de tempo, já ganhou dois discos de ouro, emplacou seis músicas em novelas da Rede Globo, seis músicas em trilhas sonoras de filmes, uma música numa minissérie da Rede Globo e participou de mais de 25 coletâneas. Em 2005, a música “Você” (Roberto Carlos/ Erasmo Carlos) foi tema da novela “América” na voz de Marina, que inclusive fez uma participação no último capítulo da novela. Em 2006, lançou o seu primeiro CD, que leva seu nome e começou a trilhar sua história musical. O álbum foi disco de ouro e teve sete músicas incluídas em trilhas sonoras. O destaque foi a música “One Last Cry”, que ganhou versão remix e foi uma das músicas mais executadas nas rádios pop.
Em 2007, lançou o seu segundo CD “Marina Elali, De Corpo e Alma Outra Vez”, também foi disco de ouro. O álbum traz um Repertório romântico, incluindo um dueto com Fábio Jr.
Em 2009, depois de emplacar vários sucessos em novelas, filmes e minisséries, Marina Elali lançou seu primeiro DVD. Nele estão reunidos os grandes hits que conquistaram o Brasil, gravados durante dois shows, no Rio de Janeiro e em Natal. Nessas apresentações, Marina mostra que é uma artista completa, através de sua performance e composições. Foram incluídos também videoclipes, um dueto especial com Jon Secada – na faixa “Lost Inside Your Heart”, que fez parte da trilha sonora de “Viver a Vida”.
Em 2010, foi lançado no Brasil, o novo CD/DVD do cantor Jon Secada, do qual Marina participa cantando ao vivo as músicas “Lost Inside Your Heart” e a inédita “Só te ver sorrindo...”, de autoria de Jon Secada, Jose Gaviria e de Marina. O show foi gravado no Rio de Janeiro e também teve a participação do Grupo Monobloco.
(Fonte: Tribuna do Norte)
O ano de 2010 foi um ano generoso para a cantora potiguar Marina Elali. Ela fez turnê pelo Brasil com o cantor e compositor cubano Jon Secada e emplacou mais uma música em novelas da Rede Globo. A música “Happy”, tema de Estela, personagem vivido por Cleo Pires ganhou vida em sua voz. “Em meia década de carreira, tive seis músicas tocando em novelas da Rede Globo, isso é muito bom”, disse Marina do Rio de Janeiro, cidade onde mora atualmente. Alguns desses sucessos serão revividos pela cantora, durante a temporada de shows no Hotel Pirâmide (Via Costeira), todas as terças feiras do mês de janeiro — dias 4, 11, 18 e 25. A primeira apresentação começa no dia quatro, a partir das 22h.
Enquanto cuida do próximo disco, com algumas composições suas, ela resolveu se dar férias: “Quero ficar em casa com a família e provar das comidinhas gostosas do Mangai”, brincou.
No show de Natal, além dos sucessos “Você”, “One Last Cry”, “Eu Vou Seguir”, “All She Wants - O Xote das Meninas”, Marina apresentará em seu espetáculo releituras de músicas de artistas consagrados e a nova música “Happy”. O fato de ter conquistado espaço em novelas globais, feito parcerias com nomes como Agnaldo Rayol, Fábio Jr., Belo, Pery Ribeiro e Jon Secada é o resultado de sua paixão pela música e um forte investimento em cursos, turnês, gravação de CDs dentre outras ações. Marina é formada em música e canto no Berklee College of Music, em Boston, nos Estados Unidos. Do seu avô materno, o compositor Zé Dantas (parceiro de Luiz Gonzaga), Marina herdou a veia de compositora.
Em seis anos de carreira Marina Elali lançou dois CDs e um DVD. Nesse período de tempo, já ganhou dois discos de ouro, emplacou seis músicas em novelas da Rede Globo, seis músicas em trilhas sonoras de filmes, uma música numa minissérie da Rede Globo e participou de mais de 25 coletâneas. Em 2005, a música “Você” (Roberto Carlos/ Erasmo Carlos) foi tema da novela “América” na voz de Marina, que inclusive fez uma participação no último capítulo da novela. Em 2006, lançou o seu primeiro CD, que leva seu nome e começou a trilhar sua história musical. O álbum foi disco de ouro e teve sete músicas incluídas em trilhas sonoras. O destaque foi a música “One Last Cry”, que ganhou versão remix e foi uma das músicas mais executadas nas rádios pop.
Em 2007, lançou o seu segundo CD “Marina Elali, De Corpo e Alma Outra Vez”, também foi disco de ouro. O álbum traz um Repertório romântico, incluindo um dueto com Fábio Jr.
Em 2009, depois de emplacar vários sucessos em novelas, filmes e minisséries, Marina Elali lançou seu primeiro DVD. Nele estão reunidos os grandes hits que conquistaram o Brasil, gravados durante dois shows, no Rio de Janeiro e em Natal. Nessas apresentações, Marina mostra que é uma artista completa, através de sua performance e composições. Foram incluídos também videoclipes, um dueto especial com Jon Secada – na faixa “Lost Inside Your Heart”, que fez parte da trilha sonora de “Viver a Vida”.
Em 2010, foi lançado no Brasil, o novo CD/DVD do cantor Jon Secada, do qual Marina participa cantando ao vivo as músicas “Lost Inside Your Heart” e a inédita “Só te ver sorrindo...”, de autoria de Jon Secada, Jose Gaviria e de Marina. O show foi gravado no Rio de Janeiro e também teve a participação do Grupo Monobloco.
(Fonte: Tribuna do Norte)
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
NO CAMINHO DO PIATÓ
Bela fotografia do fotógrafo (vigilante permanentedas principalmente das coisas e dos fatos do Açu-RN) Jean Lopes. Jean é ganhador de muitos prêmios país afora pelo seu brilhante trabalho através da fotografia. Afinal de contas Jean é natural de onde? Não é do Açu! Terra de tantas figuras, de tantos poetas, artistas plásticos e de bons fotógrafos como ele própio. Feliz Ano Novo Jean, que 2011 você venha com mais belíssimos trabalhos.
Fernando caldas
Fernando caldas
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
"ARTE DA TERRA"
sábado, 25 de dezembro de 2010
CRISTO, ESTE ESQUECIDO
Quadro 1
Diálogo 1
- Alô? Mamãe? É Paulo, tudo bem?
- Olá, meu filho, tudo em paz. E você, como está de novo emprego e nova cidade?
- Muito bem, mãe. Estou ligando para que a senhora e o velho venham passar o feriadão da Semana Santa aqui. Vai ser animado, churrasco, música, bebidas, uma beleza!
- Que bom, filho, nós não tínhamos ainda pensado o que fazer nesses feriados. Nós vamos.
- Vê se o velho traz aqueles whiskies 12 anos que ele guarda, tá? Um beijo.
Quadro 1
Diálogo 2
- Olá Suzana, como vai? Faz tanto tempo que não lhe vejo.
- Tudo bem, Alice. É a correria do dia-a-dia, agora pior com a chegada do Natal. Um saco! As crianças eufóricas com o Papai Noel e seus presentes, ajeitar a arvore, você sabe como é que é.
- Estou na mesma situação. Fora a tristeza que dá na gente, não é? Coisa chata, o Natal.
- Eu detesto.
- Eu também. Feliz Natal.
- Pra você também.
Quadro 2
Monólogo 1 (A mãe de Paulo, do diálogo 1)
Meu Jesus, ajudai-me nesse momento que meu filho está na mesa de operação. Foi um acidente tão feio, Senhor, que só Sua bondade pode salvá-lo. Por favor, não deixe que ele morra, ele é ainda tão moço, tem tanta vida pela frente. E o Senhor sabe que nunca Lhe esqueço. Oh, meu Jesus, intervenha. Atenda esse apelo de uma mãe aflita.
Quadro 2
Monólogo 2 (Suzana ou Alice)
Senhor, Vós que morrestes na cruz socorrei meu filho no julgamento de amanhã. Eu sei que ele tinha bebido e bateu no outro carro de forma irresponsável, mas tanta gente comete erros e é perdoado, não é, Jesus? Sempre confiei no Senhor e creio no Seu poder para ajudar meu filho. E o rapaz do outro carro, de nome Paulo, que ainda está no hospital entre a vida e a morte, não deixe que ele morra, Senhor. Ajude a mim e à mãe dele, que deve estar desesperada.
Pode parecer duro e cruel, mas é assim que Cristo é tratado. Na sua morte, a euforia é geral. Afinal, é um feriadão, dá pra ir para a praia, uma fazenda, ou ficar em casa, recebendo amigos para festas e muita diversão. Poucos param para reverenciar Cristo. Poucos sequer sabem da sua agonia. E olhe que ele pagou com a própria vida sua missão.
Já no seu nascimento, as pessoas só se lembram de presentes, festas, Papai Noel, árvores de Natal, etc. Muito raramente, ouvimos ou vemos alguém se reportar a 25 de dezembro como o dia em que Ele nasceu. Poucos fazem dessa data um momento de alegria por Jesus haver nascido e nos dar tantas e tantas lições. Lições que pouco aprendemos. Ou, se aprendemos, raramente as colocamos em prática. É triste, mas é a verdade.
Colunistas Minervino Wanderley
(NatalPress}
Diálogo 1
- Alô? Mamãe? É Paulo, tudo bem?
- Olá, meu filho, tudo em paz. E você, como está de novo emprego e nova cidade?
- Muito bem, mãe. Estou ligando para que a senhora e o velho venham passar o feriadão da Semana Santa aqui. Vai ser animado, churrasco, música, bebidas, uma beleza!
- Que bom, filho, nós não tínhamos ainda pensado o que fazer nesses feriados. Nós vamos.
- Vê se o velho traz aqueles whiskies 12 anos que ele guarda, tá? Um beijo.
Quadro 1
Diálogo 2
- Olá Suzana, como vai? Faz tanto tempo que não lhe vejo.
- Tudo bem, Alice. É a correria do dia-a-dia, agora pior com a chegada do Natal. Um saco! As crianças eufóricas com o Papai Noel e seus presentes, ajeitar a arvore, você sabe como é que é.
- Estou na mesma situação. Fora a tristeza que dá na gente, não é? Coisa chata, o Natal.
- Eu detesto.
- Eu também. Feliz Natal.
- Pra você também.
Quadro 2
Monólogo 1 (A mãe de Paulo, do diálogo 1)
Meu Jesus, ajudai-me nesse momento que meu filho está na mesa de operação. Foi um acidente tão feio, Senhor, que só Sua bondade pode salvá-lo. Por favor, não deixe que ele morra, ele é ainda tão moço, tem tanta vida pela frente. E o Senhor sabe que nunca Lhe esqueço. Oh, meu Jesus, intervenha. Atenda esse apelo de uma mãe aflita.
Quadro 2
Monólogo 2 (Suzana ou Alice)
Senhor, Vós que morrestes na cruz socorrei meu filho no julgamento de amanhã. Eu sei que ele tinha bebido e bateu no outro carro de forma irresponsável, mas tanta gente comete erros e é perdoado, não é, Jesus? Sempre confiei no Senhor e creio no Seu poder para ajudar meu filho. E o rapaz do outro carro, de nome Paulo, que ainda está no hospital entre a vida e a morte, não deixe que ele morra, Senhor. Ajude a mim e à mãe dele, que deve estar desesperada.
Pode parecer duro e cruel, mas é assim que Cristo é tratado. Na sua morte, a euforia é geral. Afinal, é um feriadão, dá pra ir para a praia, uma fazenda, ou ficar em casa, recebendo amigos para festas e muita diversão. Poucos param para reverenciar Cristo. Poucos sequer sabem da sua agonia. E olhe que ele pagou com a própria vida sua missão.
Já no seu nascimento, as pessoas só se lembram de presentes, festas, Papai Noel, árvores de Natal, etc. Muito raramente, ouvimos ou vemos alguém se reportar a 25 de dezembro como o dia em que Ele nasceu. Poucos fazem dessa data um momento de alegria por Jesus haver nascido e nos dar tantas e tantas lições. Lições que pouco aprendemos. Ou, se aprendemos, raramente as colocamos em prática. É triste, mas é a verdade.
Colunistas Minervino Wanderley
(NatalPress}
PONTE NEWTON NAVARRO TERÁ QUEIMA DE FOGOS
Quando o relógio marcar meia-noite, entre o dia 31 de dezembro e o primeiro dia de 2011, o grande personagem da queima de fogos em Natal será a Ponte Newton Navarro. Recebendo pela primeira vez a queima de fogos tradicionalmente realizada na Ponta do Morcego, a Ponte Newton Navarro terá seguramente o show de fogos mais visto da noite em Natal. Ponta Negra, como é tradição todos os anos, terá também fogos de artifício, mas, pela localização geográfica, e pela altura, o espetáculo na Ponte poderá ser visto por boa parte da Zona Norte e Zona Sul da cidade.
A modificação implementada pela Prefeitura de Natal no réveillon deste ano foi motivada por dificuldades técnicas na Ponta do Morcego. Como hoje a área normalmente utilizada ganhou a vizinhança de um restaurante, ficaria inviável, até por recomendação do Corpo de Bombeiros, realizar um show pirotécnico naquela localidade. A proximidade do estacionamento e do próprio salão do restaurante representa um perigo. Ainda existe a possibilidade, não confirmada, de colocar fogos de artifício ao longo da orla, culminando com o espetáculo na Ponte Newton Navarro.
A exemplo de Ponta Negra, o show pirotécnico terá a duração de 12 minutos. A Secretaria Municipal de Turismo, responsável pela organização do final de ano, disse não saber exatamente a quantidade de fogos necessária, mas que a queima pode inclusive ultrapassar o tempo estimado inicialmente e chegar a 15 minutos. A promessa é utilizar formas bem coloridas e efeitos sonoros também, mas a definição final dos detalhes só será finalizada quando estiver mais próximo das festividades.
A grande vantagem de utilizar a Ponta Newton Navarro é a visibilidade. Com mais de 50 metros de altura, a Ponte possibilitará o colorido da queima de fogos alcançar uma altura de 200 metros, segundo estimativa dos organizadores. Dessa forma, tanto quem estiver na Redinha como na festa da Praia do Meio poderá assistir ao espetáculo, sem contar com várias localidades da Zona Norte. O Bairro Nordeste é um exemplo.
Postado por Dirk Wolter
(Natalguia)
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NOITE DE NATAL
*Por Bosco Lopes
As muitas outras cidades que me perdoem, mas Natal é fundamental. Não fosse pelo seu pôr do sol do Potengi, seria pelas pessoas que o contemplam, embriagas de poesia e que passeiam a beleza pelas suas ruas seculares.
Nasceste, Natal, entre o rio e o mar, com os teus alicerces ancorados nos arrecifes da Praia do Forte, estrela maior que guia a nau catarineta tripulada de poetas, que saem por tuas noites em busca de bares nunca dantes navegados. Caminhas ecologicamente banhada pelo rio e protegida pelas dunas. Foste a bem amada dos aventureiros gauleses, holandeses e lusitanos, para tempos depois servires de pilar de uma ponte de guerra que ia desta parte ao outro mundo.
Natal, admiro a ternura fotogênica dos teus becos: becos que não cantei num dístico. Mas que canto cotidianamente com a minha presença, pois num deles aconteceu, num acaso feliz, meu batismo de cachaça e poesia, apadrinhado por Berilo Wanderley e Celso da Silveira. Para citar apenas um, fico com o bar do beco de Nazi, que com suas alquimias prepara a melhor “ meladinha” deste mundo.
Nas tuas noites, vejo teu nome inscrito em gás neon: Maria Boa, educadora de várias gerações. Noites que varei violentando teu silêncio com violões, modinhas, amigos e tragos de aguardente. Noites inolvidáveis do Brizza Del Maré, do Cisne, do Granada Bar, do Acácia, tão distantes das tardes de minha infância, onde no patamar da Igraja do Galo meu velocípede azul pedalava esperanças. Mas é nas tuas manhãs ensolaradas que vejo tuas mulheres bonitas na passarela pública das praças, parques, praias e se perderem de vista.
Mas se é inverno, evito tuas praias e me agasalho no abrigo dos copos dos teus bares e no calor dos corpos de tuas mulheres. Tenho tudo para te agradecer, Natal, pois tudo me deste: poetas como Itajubá, Jorge Fernandes e Jaime Wanderley, cujos versos guardo de memória.
Eu, também etilírico poeta, de pé no chão aprendi o ofício da poesia para te dizer: muito obrigado, Natal, pelas dádivas que de ti recebo há 33 anos.
*Bosco Lopes, poeta boêmio natalense, já falecido.
Postado por Fernando Caldas
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FÉRIAS QUE BIN LADEN PASSOU EM NATAL
Neste meu pequeno verso
Narro um fato colossal,
Um caso recém passado
Numa grande capital
Pois Bin Laden na noitada
Achou uma namorada
Lá pras bandas de Natal.
Pois ele entrou num site
Cá do ocidente oriundo,
Na sala de bate-papo,
Teclando c' um tal Raimundo
E também com Marinete,
"uma gata na Internet"
Perdição de todo mundo,
Essa gata Marinete,
Raimundo lhe apresentou,
Bin Laden abestalhado
Por ela se interessou
O grande mal do Ocidente
Que corrompe lentamente
Ao terrorista atacou.
Bin Laden conectado
Com Nete ficou teclando
Passando noites no Messenger
Por ela se declarando.
Bom! Gosto não se discute,
Mas num é que pelo Orkut
Um romance foi rolando.
Neste mandou várias fotos
Dela na Praia do Meio,
Lindas fotos sensuais
"Do sorvete e do recheio"
Deixando apaixonado
O Árabe véi tarado
Qu entrou em aperreio.
Ela mandou outras fotos
Lá do Morro do Careca,
E do grande cajueiro,
Com ela toda sapeca
E fotos dela no Forte
O Rio Grande do Norte,
Lhe apresentou a moleca.
Nete dizia pro velho:
- Quero ser o seu tesão,
Estou cheia de vigor,
Pra matá-lo de paixão,
Meu gostoso barbudinho
Quero te dá meu carinho
Vem curtir nosso verão.
Bin Laden apaixonado,
Quis ir logo pra Natal,
Seus assessores disseram:
- Não vá, pode ser fatal.
- Quero jogar futebol,
Na bela Terra do Sol,
Respondeu o maioral.
Osama arrumou as malas,
Um jato, logo fretou.
Direto do Caribe
Pra Natal ele acunhou.
Veio vê nossa colônia,
Entrando pela Amazônia,
E em Natal logo chegou.
Levou consigo uns capangas,
Com armas e munições,
Umas três metralhadoras,
Seis fuzis e dois canhões,
No meio dessas morombas
Levou quinze homens bombas,
Pra arrasas os corações.
Chegando lá em Natal,
Esse bando tenebroso,
Hospedou-se num hotel,
O mais caro e luxuoso,
Perto da Via costeira.
Um frango com macacheira,
Bin Jantou apetitoso.
Antes e ligar pra Nete,
Aquela loura paixão,
Bin foi pra um forrobodó,
E gostou da animação,
Curtiu com uma rapariga,
Caindo bêbo no chão.
No outro dia, ressacado,
Com seu bem ele teclou
Dizendo: - Tô em Natal.
Aí Nete estuporou
Ela ficou com a gota,
Bin disse: - O que foi garota
Não diga que amarelou?
As fotos que ela mandava
Eram duma amiga sua,
Uma mulher bem vistosa,
Dessas que encantam a lua,
Mas essa talMarinete,
Era um caboclo gilete,
A bicha era uma perua.
Ela era um travesti
Desses que roda a bolsinha
Na estrada de Ponta Negra
Ou às vezes de odalisca
Marinete, essa bisca
Era um marmanjo flozinha.
Nete desconectou-se
Fechando logo o e-mail,
Porém Bin localizou-a
Com um contato do correio;
Indo lá na casa dela,
Quando viu quem era ela,
O cacete comeu feio.
Pois Bin descobriu que Nete
Era o Raimundo também,
Horrorizado pensou:
- Isso na àrabia não tem.
Bem longe do seu redil
Osama cá no Brasil
Se lascou, não se deu bem.
Nisso Bin se retirou,
Com ódio da capital
Indo à praia de Pipa
E naquele litoral;
Pegou ele uns baseados
Por sinal muito pesados
Com seus capangas do mal.
Bin virou rei das baladas,
Piolho de cabaré,
Mas numa dessas noitadas,
Ele bêbo nem deu fé
Sendo de novo enrolado,
Dormindo com um viado,
Entrando na marcha-ré.
Quando Osma descobriu
Que ele estava lascado,
Disse: - Eita gota jabá!
Só com gay tenho topado,
Veja só que desengano,
Vou executar um plano
Pra acabar com esse estado.
Regressando pra Natal
Com seus homens endiabrados
Quis Bin Laden tocar fogo
No bosque dos namorados
Vendo a impossibilidade
Rodou por toda cidade
Vendo pontos variados.
Foi à Estrela de Natal,
Já perturbado da mente
Foi ao Forte dos Reis Magos,
Mas era mui resistente,
Procurou pela Ribeira,
No Alecrin pensou na feira,
Porque dava muita gente.
Viu Machadão lotado,
Disse: - Esse boto no chão,
Quando se aproximou
Avistou o vermelhão,
E vendo os americanos,
Ele adiou os seus planos,
Temendo retaliação.
Bin bolou um plano e foi
Num táxi com a cambada
Pra Ponta Negra Pegando
Lá na beira da estrada,
Um garoto de programa,
E olha só o que fez Osama,
Com aquele camarada:
O amarrou num cinto bomba,
E pra um shopping o levou
Estando o prédio lotado
Bin Laden assim pensou:
Vamos explodí-lo ali
Porém esse travesti
Daquele carro pulou,
Correndo se requebrando,
Entrou no mato e sumiu
Naquele cinto amarrado
O traveco escapuliu,
E quando os cabras apertaram
O botão e detonaram
Ben longe ele explodiu,
O gay foi pro paraíso,
Pra ele foi grande vitória,
Morrendo pela fé árabe,
Essa morte lhe deu glória,
E talvez o derradeiro,
Viado-bomba da história.
Isso causou forte impactp
E a polícia ali chegou,
Mas o bando das Arábias,
Do local se evaporou.
E naquela mesma hora,
Da capital foi embora,
E pro Sertão se danou.
Foram lá pro Seridó,
Passaram por Currais Novos,
E acunharam pra Caicó.
Noutro verso irei contar
O que foram aprontar
Nas terras de Mossoró.
Aqui eu findo a história
Que parece ficção,
Mas tudo isso foi verídico,
Testemunhas de montão
Viram tudo das janelas
Meu avô é uma delas
Finado Manel Romão.
Além do meu velho avô,
Importante testemunhas,
Cinco loucos também viram
E o finado Chico Cunha,
Também o cego Tião
Me contou sua versão
Sem aumentar uma unha.
Postado por Fernando Caldas
Narro um fato colossal,
Um caso recém passado
Numa grande capital
Pois Bin Laden na noitada
Achou uma namorada
Lá pras bandas de Natal.
Pois ele entrou num site
Cá do ocidente oriundo,
Na sala de bate-papo,
Teclando c' um tal Raimundo
E também com Marinete,
"uma gata na Internet"
Perdição de todo mundo,
Essa gata Marinete,
Raimundo lhe apresentou,
Bin Laden abestalhado
Por ela se interessou
O grande mal do Ocidente
Que corrompe lentamente
Ao terrorista atacou.
Bin Laden conectado
Com Nete ficou teclando
Passando noites no Messenger
Por ela se declarando.
Bom! Gosto não se discute,
Mas num é que pelo Orkut
Um romance foi rolando.
Neste mandou várias fotos
Dela na Praia do Meio,
Lindas fotos sensuais
"Do sorvete e do recheio"
Deixando apaixonado
O Árabe véi tarado
Qu entrou em aperreio.
Ela mandou outras fotos
Lá do Morro do Careca,
E do grande cajueiro,
Com ela toda sapeca
E fotos dela no Forte
O Rio Grande do Norte,
Lhe apresentou a moleca.
Nete dizia pro velho:
- Quero ser o seu tesão,
Estou cheia de vigor,
Pra matá-lo de paixão,
Meu gostoso barbudinho
Quero te dá meu carinho
Vem curtir nosso verão.
Bin Laden apaixonado,
Quis ir logo pra Natal,
Seus assessores disseram:
- Não vá, pode ser fatal.
- Quero jogar futebol,
Na bela Terra do Sol,
Respondeu o maioral.
Osama arrumou as malas,
Um jato, logo fretou.
Direto do Caribe
Pra Natal ele acunhou.
Veio vê nossa colônia,
Entrando pela Amazônia,
E em Natal logo chegou.
Levou consigo uns capangas,
Com armas e munições,
Umas três metralhadoras,
Seis fuzis e dois canhões,
No meio dessas morombas
Levou quinze homens bombas,
Pra arrasas os corações.
Chegando lá em Natal,
Esse bando tenebroso,
Hospedou-se num hotel,
O mais caro e luxuoso,
Perto da Via costeira.
Um frango com macacheira,
Bin Jantou apetitoso.
Antes e ligar pra Nete,
Aquela loura paixão,
Bin foi pra um forrobodó,
E gostou da animação,
Curtiu com uma rapariga,
Caindo bêbo no chão.
No outro dia, ressacado,
Com seu bem ele teclou
Dizendo: - Tô em Natal.
Aí Nete estuporou
Ela ficou com a gota,
Bin disse: - O que foi garota
Não diga que amarelou?
As fotos que ela mandava
Eram duma amiga sua,
Uma mulher bem vistosa,
Dessas que encantam a lua,
Mas essa talMarinete,
Era um caboclo gilete,
A bicha era uma perua.
Ela era um travesti
Desses que roda a bolsinha
Na estrada de Ponta Negra
Ou às vezes de odalisca
Marinete, essa bisca
Era um marmanjo flozinha.
Nete desconectou-se
Fechando logo o e-mail,
Porém Bin localizou-a
Com um contato do correio;
Indo lá na casa dela,
Quando viu quem era ela,
O cacete comeu feio.
Pois Bin descobriu que Nete
Era o Raimundo também,
Horrorizado pensou:
- Isso na àrabia não tem.
Bem longe do seu redil
Osama cá no Brasil
Se lascou, não se deu bem.
Nisso Bin se retirou,
Com ódio da capital
Indo à praia de Pipa
E naquele litoral;
Pegou ele uns baseados
Por sinal muito pesados
Com seus capangas do mal.
Bin virou rei das baladas,
Piolho de cabaré,
Mas numa dessas noitadas,
Ele bêbo nem deu fé
Sendo de novo enrolado,
Dormindo com um viado,
Entrando na marcha-ré.
Quando Osma descobriu
Que ele estava lascado,
Disse: - Eita gota jabá!
Só com gay tenho topado,
Veja só que desengano,
Vou executar um plano
Pra acabar com esse estado.
Regressando pra Natal
Com seus homens endiabrados
Quis Bin Laden tocar fogo
No bosque dos namorados
Vendo a impossibilidade
Rodou por toda cidade
Vendo pontos variados.
Foi à Estrela de Natal,
Já perturbado da mente
Foi ao Forte dos Reis Magos,
Mas era mui resistente,
Procurou pela Ribeira,
No Alecrin pensou na feira,
Porque dava muita gente.
Viu Machadão lotado,
Disse: - Esse boto no chão,
Quando se aproximou
Avistou o vermelhão,
E vendo os americanos,
Ele adiou os seus planos,
Temendo retaliação.
Bin bolou um plano e foi
Num táxi com a cambada
Pra Ponta Negra Pegando
Lá na beira da estrada,
Um garoto de programa,
E olha só o que fez Osama,
Com aquele camarada:
O amarrou num cinto bomba,
E pra um shopping o levou
Estando o prédio lotado
Bin Laden assim pensou:
Vamos explodí-lo ali
Porém esse travesti
Daquele carro pulou,
Correndo se requebrando,
Entrou no mato e sumiu
Naquele cinto amarrado
O traveco escapuliu,
E quando os cabras apertaram
O botão e detonaram
Ben longe ele explodiu,
O gay foi pro paraíso,
Pra ele foi grande vitória,
Morrendo pela fé árabe,
Essa morte lhe deu glória,
E talvez o derradeiro,
Viado-bomba da história.
Isso causou forte impactp
E a polícia ali chegou,
Mas o bando das Arábias,
Do local se evaporou.
E naquela mesma hora,
Da capital foi embora,
E pro Sertão se danou.
Foram lá pro Seridó,
Passaram por Currais Novos,
E acunharam pra Caicó.
Noutro verso irei contar
O que foram aprontar
Nas terras de Mossoró.
Aqui eu findo a história
Que parece ficção,
Mas tudo isso foi verídico,
Testemunhas de montão
Viram tudo das janelas
Meu avô é uma delas
Finado Manel Romão.
Além do meu velho avô,
Importante testemunhas,
Cinco loucos também viram
E o finado Chico Cunha,
Também o cego Tião
Me contou sua versão
Sem aumentar uma unha.
Postado por Fernando Caldas
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
UMA TROVINHA DE NATAL
Dos Natais da minha infância,
é doce a recordação;
mesmo tão grande a distância,
alegra meu coração.
Aldemar Tavares
é doce a recordação;
mesmo tão grande a distância,
alegra meu coração.
Aldemar Tavares
AQUELE
O filho de Deus tinha tudo de todas as plenitudes.
Fazia suavemente os milagres todos de Sua graça.
Viam os cegos, os mortos ressiscitavam, curavam-se todos os emfermos.
E os passos sobre as aguas, a Sua voz o domínio de todas as ondas e de todas as tempestades.
Dobravam-se todos os ventos, sossegadas e mansas todas as águas.
Mas o filho do homem nao tinha onde repousar a cabeça.
João Lins Caldas, poeta potiguar
Feliz Natal!
Fernando Caldas
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
MARINHO CHAGAS SE RECUPERA EM SAO PAULO
O grande ídolo do ABC e melhor lateral-esquerdo da Copa do Mundo de 1974, Marinho Chagas, segue hospitalizado na cidade de São Paulo (SP), onde foi submetido a uma série de exames no hospital da USP para se tratar de uma hepatite. As últimas notícias sobre sua recuperação são animadoras.
Segundo o publicitário Tertuliano Pinheiro, conselheiro do alvinegro, responsável pela articulação com o jornalista Milton Neves, a Prefeitura de Natal e o ABC para levar Marinho à capital paulista, "ele recupera-se bem, não pára de falar no ABC e já ganhou inclusive 4 quilos".
A equipe da USP que acompanha o ídolo abecedista é coordenada pelo renomado Dr. José Osmar Medina, que aparece abraçado com Marinho nas fotos ao lado. O tratamento vem sendo tão positivo, que já existe a possibilidade de não ser necessária nenhuma intervenção cirúrgica.
Com informações do site do ABC
(Fonte: Natalpress.com)
Segundo o publicitário Tertuliano Pinheiro, conselheiro do alvinegro, responsável pela articulação com o jornalista Milton Neves, a Prefeitura de Natal e o ABC para levar Marinho à capital paulista, "ele recupera-se bem, não pára de falar no ABC e já ganhou inclusive 4 quilos".
A equipe da USP que acompanha o ídolo abecedista é coordenada pelo renomado Dr. José Osmar Medina, que aparece abraçado com Marinho nas fotos ao lado. O tratamento vem sendo tão positivo, que já existe a possibilidade de não ser necessária nenhuma intervenção cirúrgica.
Com informações do site do ABC
(Fonte: Natalpress.com)
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
NINGUÉM COMO ELE
Ilustração do blog: Jesus meditando na montanha.
Ninguém NASCEU como Ele...
Seu nascimento há centenas de anos foi fartamente anunciado
Pois o Espírito de Deus a homens santos inspirados
Anunciou local, condições, ascendência, nomes e sua missão
Sem falhas ou mesmo erros, mas com fantástica exatidão.
Ninguém VIVEU como Ele...
Nada tendo como seu
No entanto, para servir aos outros Ele viveu.
Embora de humilde ofício de sua carpintaria
Para multidões que a Ele acorreram discursaria
Nos caminhos e cidades da Judéia
Ou mesmo por montes e mares da Galiléia
Não foram poucos os que queriam ao menos vê-Lo
E ouvi-Lo falar do Pai com tanto zelo.
E o evangelista relatando descrevia
Somente “Fazendo o bem, ele vivia”.
Ninguém AMOU como Ele...
Cercado por discípulos, crianças, jovens e anciãos
Pessoas ricas, pobres, doentes e também os sãos
A todos igualmente Ele tratava
Declarando a quem quer que O procurava
Com autoridade de que domina a situação
Sua identidade, seu propósito, sua missão.
Sendo de Deus, o Enviado
O Amor encarnado
Jamais limitou do sentimento a extensão
Amando sem medidas, foi assim
Que os discípulos “amou-os até o fim”.
Ninguém MORREU como Ele...
De seus trinta e três anos de vida que aqui se registrou
Em pouco mais de três seu ministério concretizou
Não lhe esperava, no entanto, uma morte honrosa
Para cumprir a profecia e salvar o homem
Estava destinado a si a cruz ignominiosa.
Sofreu a dor da rejeição, do escárnio e do desprezo
Nada alegou e não reagiu quando foi preso.
De seus discípulos, outrora inseparáveis do meigo e bom Pastor,
Exceto João, se foram todos, vendo de longe padecer o Salvador.
Expirou com um brado de vitória
Suportando os pecados da humanidade
Ao Pai Seu espírito entregou
Respondendo aos algozes Ele provou
Com Sua Vida, o sentido da Verdade.
Ninguém RESSUSCITOU como Ele...
Foi no alvorecer do terceiro dia
Que o maior milagre de toda história se realizou
As três Marias, indo ao túmulo, entristecidas
Estupefatas, descobriram que a pedra alguém rolou.
Não tinha sido o jardineiro
E muito menos a escolta do poder romano
Certamente o que ali se passara
Acima estava do entender do ser humano.
Entre lágrimas de singela dor e de saudade
Foi do anjo que ouviram a novidade:
“Não está mais aqui Aquele
Que a morte venceu e a profecia cumpriu.
Anunciai a todo mundo que o Rei dos Reis,
Príncipe da Paz, Conselheiro,
Pai da Eternidade, Maravilhoso, ressurgiu!”
Ninguém VIRÁ como Ele...
Quase dois mil anos se passaram
Desde aquela manhã tão gloriosa.
Decorreram vinte séculos que neste mundo
A presença do Santo Espírito o homem goza
Mas o tempo do fim não tarda a se cumprir
E ao homem pouco tempo lhe resta prá se decidir
Eis que vindo o Filho do Homem lá nas nuvens
Como havia antes sido profetizado
Da Salvação a porta será fechada
E da decisão a oportunidade estará encerrada.
É sua hoje a escolha, leitor amigo
Não desprezes nem rejeites este convite
Salve sua vida e viva seus dias descansado
Tenha certeza de que Ele nunca o deixará
Suas promessas fielmente cumprirá
E para sempre ao seu lado Ele estará!
Ninguém É como Ele...
Nosso amado Redentor Onipotente
Nosso Salvador suficiente
Supremo Pastor, Sol da Justiça, SENHOR JESUS!!!
Clênio Falcão Lins Caldas
[Nota do blog: Clênio Lins Caldas é filho do açuense João Moacir Lins Caldas e sobrinho do grande bardo das letras brasileiras chamado João Lins Caldas. Nesta oportunidade dedico o texto acima a todos os meus familiares, amigos, amigos em Orkut, Facebook e outros sites de relacionamentos, bem como a todos os meus seguidore e leitores deste blog, votos de Boas Festas].
Fernando Caldas
O PRIMEIRO BARDO POTIGUAR
O natalense Joaquim Edivirges de Melo Açucena, Lourival Açucena, ou Lorênio - [1827-1907] é o primeiro poeta Norte-riograndense. Ator, seresteiro, "cantador de modinhas", no dizer de Câmara Cascudo. Conta-se que o nome Lourival se deu após ele representar o papel do Capitão Lourival, na peça "O Desertor Francês [1846], de Antônio Xavier Ferreira de Azevedo.
Lourival foi funcionário público, delegado de polícia, amigo de influentes políticos de sua época, chegando a exercer o cargo de chefe de gabinete do presidente da província. Primeiramente colaborou com seus escritos literarios em "O Recreio", 1861, de Natal, dentre outros daquela capital potiguar. Pena que não se organizou para publicar-se. Cascudo no seu livro intitulado de "Versos", 1927, reúne grande parte da poética açuceniana, bem como seus amigos publicaram postumamente uma antologia intitulada de "Poliantéia", que reúne tudo ou quase tudo daquele lírico potiguar. O referenciado livro de Cascudo a UFRN reeditou em 1987.
Açucena está na primeira antologia dos poetas potiguares sob o título de "Poetas do Rio Grande do Norte", 1922, de Ezequiel Wanderley. Ele é patrono da cadeira número 4, da Academia Norte-Rio-Grandense de Letras. Algumas modinhas de sua autoria estão no livro de Cláudio Galvão intulado de "A Modinha Norte-Rio-grandense", bem como está na antologia de Rômulo Wanderley sob o título de "Panorama da Poesia Norte-Rio-Grandense", 1965, entre outras como "Informações da Literatura Potiguar", 2001, de Tarcísio Gurgel. Na antologia de Rômulo está transcrito o poema daquele boêmio e romântico poeta clássico, conforme transcrito adiante:
Eu não sei pintar o amor
Amor é brando é zangado
É faceiro e vive nu,
Tem vistas de cururu,
E vive sempre vendado:
É sincero, é refolhado,
Causa prazer; causa dor.
Tem carinhos, tem rigor,
Amor... pinte-o quem quiser,
Eu não sei pintar o amor.
Amor é loquaz, é mudo.
É moderado, é garrido,
É covarde, é destemido,
É vida, é morte de tudo,
É brioso, é sem pudor.
Traz doçura, dá travor,
Amor... pinte-o quem quiser,
Retrate o amor quem souber,
Eu não sei pintar o amor.
Amor é grave, é truão,
É furacão, é galerno,
É paraíso, é inferno,
É cordeirinho, é leão;
É anjo, é Nume, é dragão,
Tem asas, tem passador,
Dá esforços, traz tremor.
Enfim, pinte-o quem quiser.
Retrate o amor quem souber,
Eu não sei pintar o amor.
Afinal, a propósito da morte de Lourival Açucena, o igualmente poeta Ferreira Itajubá escreveu:
No campo santo
[...]
Morreste e não soubeste, ó grande veterano,
Que, quando, por Natal, a rosa todo ano
Floresce alegremente, entre as demais roseiras,
O prado embalsamando, ao lado das primeiras,
esta alma não rebenta em rosas de ilusão
Como quando cantaste ao som do violão.
[...]
Fernando Caldas
Lourival foi funcionário público, delegado de polícia, amigo de influentes políticos de sua época, chegando a exercer o cargo de chefe de gabinete do presidente da província. Primeiramente colaborou com seus escritos literarios em "O Recreio", 1861, de Natal, dentre outros daquela capital potiguar. Pena que não se organizou para publicar-se. Cascudo no seu livro intitulado de "Versos", 1927, reúne grande parte da poética açuceniana, bem como seus amigos publicaram postumamente uma antologia intitulada de "Poliantéia", que reúne tudo ou quase tudo daquele lírico potiguar. O referenciado livro de Cascudo a UFRN reeditou em 1987.
Açucena está na primeira antologia dos poetas potiguares sob o título de "Poetas do Rio Grande do Norte", 1922, de Ezequiel Wanderley. Ele é patrono da cadeira número 4, da Academia Norte-Rio-Grandense de Letras. Algumas modinhas de sua autoria estão no livro de Cláudio Galvão intulado de "A Modinha Norte-Rio-grandense", bem como está na antologia de Rômulo Wanderley sob o título de "Panorama da Poesia Norte-Rio-Grandense", 1965, entre outras como "Informações da Literatura Potiguar", 2001, de Tarcísio Gurgel. Na antologia de Rômulo está transcrito o poema daquele boêmio e romântico poeta clássico, conforme transcrito adiante:
Eu não sei pintar o amor
Amor é brando é zangado
É faceiro e vive nu,
Tem vistas de cururu,
E vive sempre vendado:
É sincero, é refolhado,
Causa prazer; causa dor.
Tem carinhos, tem rigor,
Amor... pinte-o quem quiser,
Eu não sei pintar o amor.
Amor é loquaz, é mudo.
É moderado, é garrido,
É covarde, é destemido,
É vida, é morte de tudo,
É brioso, é sem pudor.
Traz doçura, dá travor,
Amor... pinte-o quem quiser,
Retrate o amor quem souber,
Eu não sei pintar o amor.
Amor é grave, é truão,
É furacão, é galerno,
É paraíso, é inferno,
É cordeirinho, é leão;
É anjo, é Nume, é dragão,
Tem asas, tem passador,
Dá esforços, traz tremor.
Enfim, pinte-o quem quiser.
Retrate o amor quem souber,
Eu não sei pintar o amor.
Afinal, a propósito da morte de Lourival Açucena, o igualmente poeta Ferreira Itajubá escreveu:
No campo santo
[...]
Morreste e não soubeste, ó grande veterano,
Que, quando, por Natal, a rosa todo ano
Floresce alegremente, entre as demais roseiras,
O prado embalsamando, ao lado das primeiras,
esta alma não rebenta em rosas de ilusão
Como quando cantaste ao som do violão.
[...]
Fernando Caldas
LUAR
Chagas Lourenço
A lua surgiu imensa
Cor de fogo
Longínqua, arredia
Temerosa e bela.
O amor apareceu
Ardente e forte
Queimando como fogo
Corajoso e belo.
A beleza do luar
O calor do amor
O medo
De tudo acabar.
Por Alma do Beco
Posrado por Fernando Caldas
SE LAMPIÃO FOSSE VIVO...
Minervino Wanderley*
Folheando a revista IstoÉ, de 10.11.2010, p. 72, uma matéria chamou-me a atenção. Assinada por Wilson Aquino, tem o seguinte título: “A influência estética de Lampião”. No texto, Aquino quase que chega chamar Capitão Virgulino de gay. Vejamos alguns trechos:
l “Mas quando não estava praticando crimes, o cangaceiro se atracava com agulhas e linhas para costurar e bordar, lindamente, roupas e lenços que usava ao estilo Jacques Leclair.”
l “Ele não era apenas o executor do bordado. Era também um estilista.”
l “FRESCURAS NO CANGAÇO. O lenço dos cangaceiros era feito de seda inglesa ou de tafetá francês. A jabiraca de Lampião era em seda vermelha e contava com 30 alianças de ouro.”
l “Se tivesse escolhido a profissão de costureiro, Lampião (até hoje constantemente revisitado pela indústria fashion) certamente teria tido uma carreira brilhante.”
Durma-se com um barulho desses. Esse camarada não sabe que Lampião era tão hábil com a espingarda que conseguia dar tantos tiros consecutivos que clareavam a noite. Por isso, Lampião.
Se essa figura dissesse essas coisas há 80 anos ele iria ver que o Capitão Virgulino costurava mesmo era com uma 44 Papo Amarelo.
Aquino com certeza não conhece a história da quadrilha junina que o Capitão organizou numa fazenda e que seu bisavô (De Aquino) participou. Só que esse fuzuê, além de ter Lampião como marcador, era diferente num aspecto: todo mundo nuzinho. Agora, quem conta a história é um dos participantes dessa “festa”:
- O Capitão mandou fazer as fileiras e mandou todo mundo tirar a roupa. Ordem rapidamente obedecida. No meio da quadrilha, Lampião gritou:
- Todo mundo com um dedo na boca e outro “lá” (vocês sabem aonde). Ordem imediatamente obedecida. - Daqui a pouco ele disse:
- Trocar de dedo! O dedo que tava na boca vai pra “lá” e o outro vai pra boca.
Foi aí que o bisavô de Aquino caiu na besteira de dizer:
- Mas isso, Capitão?
O Capitão deu um olhar de matar cobra venenosa e gritou:
- Isso o quê, cabra?
O camarada afroxou e, gemendo, disse:
- Isso é bom demais, Capitão!
Esse recado é pra você, Wilson Aquino.
*Jornalista
(Do blog de Leonardo Sodré)
Folheando a revista IstoÉ, de 10.11.2010, p. 72, uma matéria chamou-me a atenção. Assinada por Wilson Aquino, tem o seguinte título: “A influência estética de Lampião”. No texto, Aquino quase que chega chamar Capitão Virgulino de gay. Vejamos alguns trechos:
l “Mas quando não estava praticando crimes, o cangaceiro se atracava com agulhas e linhas para costurar e bordar, lindamente, roupas e lenços que usava ao estilo Jacques Leclair.”
l “Ele não era apenas o executor do bordado. Era também um estilista.”
l “FRESCURAS NO CANGAÇO. O lenço dos cangaceiros era feito de seda inglesa ou de tafetá francês. A jabiraca de Lampião era em seda vermelha e contava com 30 alianças de ouro.”
l “Se tivesse escolhido a profissão de costureiro, Lampião (até hoje constantemente revisitado pela indústria fashion) certamente teria tido uma carreira brilhante.”
Durma-se com um barulho desses. Esse camarada não sabe que Lampião era tão hábil com a espingarda que conseguia dar tantos tiros consecutivos que clareavam a noite. Por isso, Lampião.
Se essa figura dissesse essas coisas há 80 anos ele iria ver que o Capitão Virgulino costurava mesmo era com uma 44 Papo Amarelo.
Aquino com certeza não conhece a história da quadrilha junina que o Capitão organizou numa fazenda e que seu bisavô (De Aquino) participou. Só que esse fuzuê, além de ter Lampião como marcador, era diferente num aspecto: todo mundo nuzinho. Agora, quem conta a história é um dos participantes dessa “festa”:
- O Capitão mandou fazer as fileiras e mandou todo mundo tirar a roupa. Ordem rapidamente obedecida. No meio da quadrilha, Lampião gritou:
- Todo mundo com um dedo na boca e outro “lá” (vocês sabem aonde). Ordem imediatamente obedecida. - Daqui a pouco ele disse:
- Trocar de dedo! O dedo que tava na boca vai pra “lá” e o outro vai pra boca.
Foi aí que o bisavô de Aquino caiu na besteira de dizer:
- Mas isso, Capitão?
O Capitão deu um olhar de matar cobra venenosa e gritou:
- Isso o quê, cabra?
O camarada afroxou e, gemendo, disse:
- Isso é bom demais, Capitão!
Esse recado é pra você, Wilson Aquino.
*Jornalista
(Do blog de Leonardo Sodré)
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
SER TÉCNICO, SER POLÍTICO OU SER HUMANO?
Públio José – jornalista
(publiojose@gmail.com)
Temos lido e ouvido muitas besteiras atualmente. Uma delas expõe ocupantes de cargos públicos a uma classificação entre técnicos e políticos. Por esse raciocínio, o agente público só pode ser ou uma coisa ou outra. Para mim, além de pobre, esse conceito é um desrespeito à capacidade intelectual dos homens públicos. Fico também perplexo como uma mera análise feita por certos “expert’s” a respeito do desempenho, da aptidão do homem público de administrar segundo um modo duro, retilíneo, científico ou maleável, flexível, termina como obra acabada, irrespondível. Cataloga-se um (o técnico), como insensível, capaz de cometer verdadeiras aberrações contra o social, enquanto o outro é bonachão, tem experiência no contato com o povo ou é irresponsável demais no gastar para atender os reclamos dos mais necessitados.
O primeiro administra seguindo uma rígida linha orçamentária, enquanto o segundo tem uma capacidade maior de improvisação, de “jogo de cintura” para cometer deslizes que justifiquem a defesa do social. Isso tudo é uma arrematada tolice. Aliás, no mundo político, tem coisas distorcidas colocadas como retas, assuntos discutíveis postos como incontestáveis – e grandes besteiras aceitas como fato consumado. Essa história de ocupante de cargo público ser técnico ou político é uma delas. Primeiramente, porque conhecemos muitos homens de grande conhecimento técnico se havendo muito bem como políticos, enquanto grandes políticos se transformaram em verdadeiras enciclopédias de conhecimentos técnicos, dignos, portanto, de causar inveja tanto a uns quanto a outros.
O interessante é ter de se assistir, diante dessa realidade de coisa imposta, o clamor, o brado, a exigência de boa parcela da mídia, de correligionários, de gente com interesses contrariados, pressionando o administrador público a fazer mudanças urgentes em sua equipe, “pois o ministério (ou o secretariado) está excessivamente técnico ou excessivamente político”. Desconhece-se, assim, a capacidade de adaptação desses profissionais, muitos deles experientes, lastreados, perfeitamente capacitados a exercer cargo público e a se amoldar a circunstâncias adversas. Dessa maneira, pessoas sérias, bem intencionadas são dadas como duronas, insensíveis, enquanto políticos com boa carga de conhecimentos são tidos como irresponsáveis a sangrar o orçamento público.
Na verdade existem outros interesses por trás disso tudo. E nesse afã, nessa ânsia de levar vantagem, pessoas são envolvidas e manipuladas para que, através da veiculação de conceitos enganosos, grupos e blocos políticos possam concretizar desejos às vezes escusos, que nem podem ser publicamente expostos. Quando um profissional é catalogado como técnico é porque maquinações outras querem expô-lo publicamente dessa forma, com o intuito de enfraquecê-lo e cuspi-lo do poder. Para que? Para abrir o cofre e promover ações lastreadas por verbas que, com toda certeza, vão beneficiar o bolso de alguém. Da mesma forma, quando se exige um técnico para um cargo, em detrimento de um político, é com o desejo de fechar a torneira que está forrando o bolso de um concorrente.
E qual a saída? Se este conceito é furado, enganoso, qual o verdadeiro? Lembro-me agora que Lula, no início do período de transição, declarou querer ministros e auxiliares que não fossem homens voltados simplesmente para enxergar números. Ressaltou que queria “ministros com sentimentos”. Lula não usou a palavra correta para definir o perfil de seus auxiliares, talvez até por falta de costume. Na verdade, o que ele queria dizer é que no seu governo esperava ter ao seu lado homens humanos, feitos de carne, pessoas dotadas da capacidade de sentir o clamor, o odor, o cheiro, as aspirações das massas. Lembra-se de Figueiredo quando disse que preferia o “cheiro de cavalo ao cheiro de povo?”. Aí está a grande questão. O Brasil – e por extensão todas as unidades da federação – está precisando de homens, sejam técnicos ou políticos, com ideais, visão e anseios emanados do povo.
O que o povo quer? O que o povo deseja? Ponha-se isso na máquina de pesquisa, planejamento e execução do governo que a resposta será diferente. Entretanto, anos, décadas e séculos se passam e os nossos governantes estão sempre na contramão das aspirações do povo. O que se quer, na verdade, são pessoas que não se desgarrem do “modus operandi” das ruas, das fábricas, das casas mais humildes, dos bairros mais pobres, dos rincões mais distantes. Agentes públicos que não percam o contato com o pedido de socorro dos violentados, dos desempregados, dos desdentados, dos que não têm mais a quem apelar. Ficar apontando se este ou aquele é técnico ou político é uma questão de somenos importância, além de deixar o debate num plano muito superficial. Ser humano, ter sentimentos, sofrer, chorar, se contaminar, se contagiar com as dores dos mais humildes – eis a questão. Vamos mudar de conceito?
(publiojose@gmail.com)
Temos lido e ouvido muitas besteiras atualmente. Uma delas expõe ocupantes de cargos públicos a uma classificação entre técnicos e políticos. Por esse raciocínio, o agente público só pode ser ou uma coisa ou outra. Para mim, além de pobre, esse conceito é um desrespeito à capacidade intelectual dos homens públicos. Fico também perplexo como uma mera análise feita por certos “expert’s” a respeito do desempenho, da aptidão do homem público de administrar segundo um modo duro, retilíneo, científico ou maleável, flexível, termina como obra acabada, irrespondível. Cataloga-se um (o técnico), como insensível, capaz de cometer verdadeiras aberrações contra o social, enquanto o outro é bonachão, tem experiência no contato com o povo ou é irresponsável demais no gastar para atender os reclamos dos mais necessitados.
O primeiro administra seguindo uma rígida linha orçamentária, enquanto o segundo tem uma capacidade maior de improvisação, de “jogo de cintura” para cometer deslizes que justifiquem a defesa do social. Isso tudo é uma arrematada tolice. Aliás, no mundo político, tem coisas distorcidas colocadas como retas, assuntos discutíveis postos como incontestáveis – e grandes besteiras aceitas como fato consumado. Essa história de ocupante de cargo público ser técnico ou político é uma delas. Primeiramente, porque conhecemos muitos homens de grande conhecimento técnico se havendo muito bem como políticos, enquanto grandes políticos se transformaram em verdadeiras enciclopédias de conhecimentos técnicos, dignos, portanto, de causar inveja tanto a uns quanto a outros.
O interessante é ter de se assistir, diante dessa realidade de coisa imposta, o clamor, o brado, a exigência de boa parcela da mídia, de correligionários, de gente com interesses contrariados, pressionando o administrador público a fazer mudanças urgentes em sua equipe, “pois o ministério (ou o secretariado) está excessivamente técnico ou excessivamente político”. Desconhece-se, assim, a capacidade de adaptação desses profissionais, muitos deles experientes, lastreados, perfeitamente capacitados a exercer cargo público e a se amoldar a circunstâncias adversas. Dessa maneira, pessoas sérias, bem intencionadas são dadas como duronas, insensíveis, enquanto políticos com boa carga de conhecimentos são tidos como irresponsáveis a sangrar o orçamento público.
Na verdade existem outros interesses por trás disso tudo. E nesse afã, nessa ânsia de levar vantagem, pessoas são envolvidas e manipuladas para que, através da veiculação de conceitos enganosos, grupos e blocos políticos possam concretizar desejos às vezes escusos, que nem podem ser publicamente expostos. Quando um profissional é catalogado como técnico é porque maquinações outras querem expô-lo publicamente dessa forma, com o intuito de enfraquecê-lo e cuspi-lo do poder. Para que? Para abrir o cofre e promover ações lastreadas por verbas que, com toda certeza, vão beneficiar o bolso de alguém. Da mesma forma, quando se exige um técnico para um cargo, em detrimento de um político, é com o desejo de fechar a torneira que está forrando o bolso de um concorrente.
E qual a saída? Se este conceito é furado, enganoso, qual o verdadeiro? Lembro-me agora que Lula, no início do período de transição, declarou querer ministros e auxiliares que não fossem homens voltados simplesmente para enxergar números. Ressaltou que queria “ministros com sentimentos”. Lula não usou a palavra correta para definir o perfil de seus auxiliares, talvez até por falta de costume. Na verdade, o que ele queria dizer é que no seu governo esperava ter ao seu lado homens humanos, feitos de carne, pessoas dotadas da capacidade de sentir o clamor, o odor, o cheiro, as aspirações das massas. Lembra-se de Figueiredo quando disse que preferia o “cheiro de cavalo ao cheiro de povo?”. Aí está a grande questão. O Brasil – e por extensão todas as unidades da federação – está precisando de homens, sejam técnicos ou políticos, com ideais, visão e anseios emanados do povo.
O que o povo quer? O que o povo deseja? Ponha-se isso na máquina de pesquisa, planejamento e execução do governo que a resposta será diferente. Entretanto, anos, décadas e séculos se passam e os nossos governantes estão sempre na contramão das aspirações do povo. O que se quer, na verdade, são pessoas que não se desgarrem do “modus operandi” das ruas, das fábricas, das casas mais humildes, dos bairros mais pobres, dos rincões mais distantes. Agentes públicos que não percam o contato com o pedido de socorro dos violentados, dos desempregados, dos desdentados, dos que não têm mais a quem apelar. Ficar apontando se este ou aquele é técnico ou político é uma questão de somenos importância, além de deixar o debate num plano muito superficial. Ser humano, ter sentimentos, sofrer, chorar, se contaminar, se contagiar com as dores dos mais humildes – eis a questão. Vamos mudar de conceito?
QUANDO O NATAL ACONTECE...
*Por Rômulo Gomes
É natal quando duas mãos se tocam sinceramente.
É natal quando respeitamos os limites do outro.
É natal quando agradecemos por nossa existência.
É natal quando deitamos a cabeça no travesseiro e dormimos em paz.
É natal quando acreditamos que podemos vencer.
É natal quando abraçamos nossos pais, pedimos a bênção a nossos avós.
É natal quando uma criança sorri pela primeira vez.
É natal quando soltamos pipa e pulamos amarelinha no quintal.
É natal quando perdoamos e pedimos desculpas.
É natal quando fazemos o bem, seja a quem for.
É natal quando nos colocamos no lugar do outro.
É natal quando os preconceitos são derrubados.
É natal quando enfrentamos nossos medos.
É natal quando levantamos da queda.
É natal quando caminhamos na praia, mesmo que de sapato.
É natal quando amamos e somos amados verdadeiramente.
É natal quando celebramos a vida, seja com um bolo ou com uma gargalhada descompromissada.
O natal acontece em nós, e não para nós.
*Rômulo Gomes é poeta, estudante universitário da UERN
É natal quando duas mãos se tocam sinceramente.
É natal quando respeitamos os limites do outro.
É natal quando agradecemos por nossa existência.
É natal quando deitamos a cabeça no travesseiro e dormimos em paz.
É natal quando acreditamos que podemos vencer.
É natal quando abraçamos nossos pais, pedimos a bênção a nossos avós.
É natal quando uma criança sorri pela primeira vez.
É natal quando soltamos pipa e pulamos amarelinha no quintal.
É natal quando perdoamos e pedimos desculpas.
É natal quando fazemos o bem, seja a quem for.
É natal quando nos colocamos no lugar do outro.
É natal quando os preconceitos são derrubados.
É natal quando enfrentamos nossos medos.
É natal quando levantamos da queda.
É natal quando caminhamos na praia, mesmo que de sapato.
É natal quando amamos e somos amados verdadeiramente.
É natal quando celebramos a vida, seja com um bolo ou com uma gargalhada descompromissada.
O natal acontece em nós, e não para nós.
*Rômulo Gomes é poeta, estudante universitário da UERN
PROGRAMA NEGÓCIO CERTO RURAL É ENCERRADO COM SUCESSO EM LAGES
No último sábado (18) a cidade de Lajes, localizada na Região Central do estado, observou os bons números obtidos da parceria formada pela prefeitura, Sebrae, Sistema Faern/Senar e Sindicato Rural na condução do Programa Negócio Certo Rural, que capacitou no município cerca de 30 pessoas de 25 propriedades rurais. A turma formada no programa teve aulas ministradas pelos educadores do Senar, Canindé e Teresa Marcelina e finalizaram seus trabalhos na Escola Municipal Monsenhor Vicente de Paula.
De acordo com o presidente do Sindicato Rural de Lajes, César Militão, a idéia do programa é apresentar conteúdos básicos que auxiliarão os alunos na melhoria de negócios já existentes ou abertura de novos projetos. “Com uma carga horária de 36 horas, o Programa Negócio Certo Rural ajudou ao pequeno produtor a realizar o diagnóstico de sua propriedade, discutindo e viabilizando idéias de futuros negócios. Tudo isso, implementando ações logísticas”, ressaltou Militão.
O evento contou com a presença do prefeito de Lajes, Benes Leocádio e os vereadores Clóvis Vale e Gilson Nunes. Na oportunidade, o prefeito parabenizou todos os participantes do curso e o Sindicato Rural pelo excelente trabalho.
Turmas
As turmas do Negócio Certo Rural são formadas por produtores rurais e filhos de agricultores familiares com idade de 16 a 35 anos que cumprem as cinco etapas do programa, que são: encontrar uma idéia de negócio, verificar sua viabilidade, formalizá-lo, organizá-lo e administrá-lo e promover o relacionamento com o mercado. Tudo isso, contando com todas as orientações dos educadores do Senar.
De acordo com o presidente do Sistema Faern/Senar, José Álvares Vieira, o Programa Negócio Certo Rural é uma forma de ampliar o horizonte desses produtores no que toca as questões de mercado. “Faltava um meio de motivar os pequenos produtores para revitalizar suas propriedades rurais ou descobrir os empreendimentos viáveis que estão ao seu alcance. Com o projeto, essas novas portas serão abertas”, finalizou Vieira.
Com reportagem de Paulo Correia
AGÊNCIA ECO DE NOTÍCIAS
Leonardo Sodré João Maria Medeiros
Editor Geral Diretor de Redação
9986-2453 9144-6632
Nosso blog
http://www.ecoimprensanatal.blogspot.com/
Nosso e-mail
ecoimprensamarketing@gmail.com
Postado por Fernando Caldas
De acordo com o presidente do Sindicato Rural de Lajes, César Militão, a idéia do programa é apresentar conteúdos básicos que auxiliarão os alunos na melhoria de negócios já existentes ou abertura de novos projetos. “Com uma carga horária de 36 horas, o Programa Negócio Certo Rural ajudou ao pequeno produtor a realizar o diagnóstico de sua propriedade, discutindo e viabilizando idéias de futuros negócios. Tudo isso, implementando ações logísticas”, ressaltou Militão.
O evento contou com a presença do prefeito de Lajes, Benes Leocádio e os vereadores Clóvis Vale e Gilson Nunes. Na oportunidade, o prefeito parabenizou todos os participantes do curso e o Sindicato Rural pelo excelente trabalho.
Turmas
As turmas do Negócio Certo Rural são formadas por produtores rurais e filhos de agricultores familiares com idade de 16 a 35 anos que cumprem as cinco etapas do programa, que são: encontrar uma idéia de negócio, verificar sua viabilidade, formalizá-lo, organizá-lo e administrá-lo e promover o relacionamento com o mercado. Tudo isso, contando com todas as orientações dos educadores do Senar.
De acordo com o presidente do Sistema Faern/Senar, José Álvares Vieira, o Programa Negócio Certo Rural é uma forma de ampliar o horizonte desses produtores no que toca as questões de mercado. “Faltava um meio de motivar os pequenos produtores para revitalizar suas propriedades rurais ou descobrir os empreendimentos viáveis que estão ao seu alcance. Com o projeto, essas novas portas serão abertas”, finalizou Vieira.
Com reportagem de Paulo Correia
AGÊNCIA ECO DE NOTÍCIAS
Leonardo Sodré João Maria Medeiros
Editor Geral Diretor de Redação
9986-2453 9144-6632
Nosso blog
http://www.ecoimprensanatal.blogspot.com/
Nosso e-mail
ecoimprensamarketing@gmail.com
Postado por Fernando Caldas
NATAIS EM NATAL
marcelo barroso
Tem presente pra todo mundo em 2010. Pelo menos quando o assunto é entretenimento cultural gratuito no Natal da capital potiguar. Programações de diversos estilos e atrações já ganharam as ruas desde o começo do mês, adicionando música e arte às luzes da cidade.
marcelo barroso
Tracional Auto do Natal estreia terça-feira, desta vez com direção de Diana FontesO Natal em Natal, projeto da prefeitura municipal e Capitania das Artes, divide suas programações entre Mirassol e Panatis, culminando em breve com o Auto e o Cortejo de Natal, repleto de cores e shows; em paralelo, surgiu este ano o Baixo de Natal, iniciativa de artistas, escritores e jornalistas que apresentam novas opções para o circuito natalino. O Baixo de Natal estrou quarta-feira e segue durante todo o fim de semana. A caixa do presente está convidativa; basta abrir.
A programação do Natal em Natal, bastante tradicional na cidade, está das mais ecléticas – seja aos pés da nova árvore de Natal, em Mirassol, ou na área de lazer do Panatis. Respeito à diversidade é o mote do “Cantos de Natal”. “A gente quer que todo mundo tenha espaço e as coisas aconteçam. Juntamos tudo, sem preconceito: brega, MPB, corais, jazz, gospel, regional, pop, rock e reggae. Coisas diferentes não precisam se anular”, explica Marcílio Amorim, um dos coordenadores da programação.
Jesus in Concert
O destaque do “Cantos de Natal” em Mirassol é o festival “Jesus in Concert”, que vai apresentar artistas do circuito gospel sexta e sábado, a partir das 18h. Hoje, tem atrações como Banda Rios, Bálsamo de Gileade, Pequeno Planeta, Cleide Bez e banda, e grupos de teatro; no sábado, o destaque será a banda americana Christafari: criada em 1990 pelo músico e ministro religioso Mark Mohr, o grupo difunde a mensagem cristã através da música dos rastafaris, pondo o gospel na levada reggae. O show será às 20h30. No domingo, terá mamulengo (Genildo Mateus), Lanu Mello e Banda Liberdade, e contação de histórias com Nara Kelly.
Na zona norte, os cantos natalinos vão do regional ao rap, sem perder o ritmo. Na sexta, tem carimbó de Felipe Camarão, Carlos Zens, e os grupos de hip hop Rimas Classe A lado B e Snoop Soul; no sábado, terá Orquestra Talento Petrobras, Mariângela Figueiredo, e a banda Pedu Breu. No domingo a programação é da criançada, com Trem Fantasma, Nosso Choro e Pedrinho e Cia. Destaque para o dia 26, com o cantor sertanejo Daniel. Cinco mil ingressos gratuitos estarão à disposição, em troca de uma lata de leite.
Auto de Natal começa dia 21
Os espetáculos natalinos aliados aos shows são a parte mais aguardada da programação do Natal em Natal. O Auto de Natal ocorrerá nos próximos dias 21, 22, 23 e 25, no Machadão, com o espetáculo “Maria, José e o Menino Deus” sob a direção de Diana Fontes. O texto, de Edson Soares, é baseado no evangelho de Thiago, que retrata os acontecimentos anteriores a Cristo e detalhes de sua infância. O palco terá estrutura móvel, dando mais vivacidade à encenação. Ao todo, 200 pessoas, entre elenco principal e figurantes.
O Auto de Natal sempre abre com o espetáculo, e logo a seguir, os já tradicionais shows musicais. Para este ano, a programação é a seguinte: no dia 21, Padre Antônio Maria e Coral da Petrobras; dia 22, o cantor Fagner e a Banda Sinfônica; dia 23, a cantora gospel Aline Barros, e no dia 25, uma celebração ao aniversário da capital ao som de Roberta Sá, Khrystal, Diogo Guanabara e Macaxeira Jazz. Os portões abrem às 18h.
O clima de celebração continua com o também tradicional “Cortejo do Natal”, a parada natalina que será realizada de 25 a 30 de dezembro, na Praça Cívica, coração de Petrópolis. Sob a direção geral de Véscio Lisboa, coreografia de Dimas Carlos e cenografia de Carlos Sérgio Borges, o Cortejo de 2010 terá o folclore potiguar como foco. O folclorista estudioso Deífilo Gurgel contribuiu no roteiro. Cada passagem cristã será relacionada a elementos regionais, entre Cheganças, Caboclinhos, blocos de índios, Galantes, Boi de Reis, o Nascimento de Jesus numa Lapinha, e até uma chegada do Papai Noel ao melhor estilo potiguar. O evento começará sempre às 20h.
Baixo de Natal mostra suas armas
Uma brincadeira de cunho irônico iniciada no Twitter, logo ganhou corpo e ganhou as ruas para entreter e passar uma mensagem. Assim é o Baixo de Natal, que animará o circuito natalino até domingo que vem, com espetáculos e shows. “A intenção é mostrar que fazemos arte o ano todo, e não apenas no Natal. Mais do que uma crítica, queremos propôr ideias”, explica a atriz Quitéria Kelly, uma das idealizadoras.
A programação do Baixo nesta sexta a peça “RecCiclus, às 17h30, no Circo Tropa Trupe (UFRN), exposição no Bardallos, às 19h, e filmes em Nalva Melo (Ribeira), às 0h. No sábado, às 17h, terá apresentação da peça “The Baixo de Natal”, escrita por Carlos Fialho e Patrício Jr.; serão sete atos entre a Cidade Alta e Ribeira, percorrendo as ruas para contar a histórias dos artistas que saem de Natal pelo menosprezo às artes praticado pelas autoridades.
Às 22h, no DoSol (Ribeira), terá Festival Baixo de Música, com as bandas Evol, Curta Metragem, Calistoga, Dessituados e Holandês Voador. O Baixo segue no domingo, com três espetáculos: “Cleansed’, às 16h, no Depto de Artes da UFRN; “Achado não é roubado”, da Tropa Trupe Cia de Arte, às 17h, na UFRN; e “Serálice?”, às 18h, no Tecesol (Rua Governador Valadares, conjunto Pirangi).
Natal no Beco
E Papai Noel, quem diria, foi parar no Beco da Lama. O centro também tem a sua programação. Na sexta, tem o último Beco do Reggae, às 19h, com as bandas Nade 1, Faces Negras, Allan Negão (do Rastafeeling) e Bob Marlon; no sábado, Geraldo Carvalho toca Lá Na Carioca, a partir das 15h, com direito a feijoada; e continua às 20h no Bardallos com show da banda Lunares, e baile black do DJ Samir.
Fonte: Tribuna do Norte
Publicação: 17 de Dezembro de 2010 às 00:00imprimircomentarenviar por e-emailreportar erroscompartilhartamanho do texto A+ A-
Tem presente pra todo mundo em 2010. Pelo menos quando o assunto é entretenimento cultural gratuito no Natal da capital potiguar. Programações de diversos estilos e atrações já ganharam as ruas desde o começo do mês, adicionando música e arte às luzes da cidade.
marcelo barroso
Tracional Auto do Natal estreia terça-feira, desta vez com direção de Diana FontesO Natal em Natal, projeto da prefeitura municipal e Capitania das Artes, divide suas programações entre Mirassol e Panatis, culminando em breve com o Auto e o Cortejo de Natal, repleto de cores e shows; em paralelo, surgiu este ano o Baixo de Natal, iniciativa de artistas, escritores e jornalistas que apresentam novas opções para o circuito natalino. O Baixo de Natal estrou quarta-feira e segue durante todo o fim de semana. A caixa do presente está convidativa; basta abrir.
A programação do Natal em Natal, bastante tradicional na cidade, está das mais ecléticas – seja aos pés da nova árvore de Natal, em Mirassol, ou na área de lazer do Panatis. Respeito à diversidade é o mote do “Cantos de Natal”. “A gente quer que todo mundo tenha espaço e as coisas aconteçam. Juntamos tudo, sem preconceito: brega, MPB, corais, jazz, gospel, regional, pop, rock e reggae. Coisas diferentes não precisam se anular”, explica Marcílio Amorim, um dos coordenadores da programação.
Jesus in Concert
O destaque do “Cantos de Natal” em Mirassol é o festival “Jesus in Concert”, que vai apresentar artistas do circuito gospel sexta e sábado, a partir das 18h. Hoje, tem atrações como Banda Rios, Bálsamo de Gileade, Pequeno Planeta, Cleide Bez e banda, e grupos de teatro; no sábado, o destaque será a banda americana Christafari: criada em 1990 pelo músico e ministro religioso Mark Mohr, o grupo difunde a mensagem cristã através da música dos rastafaris, pondo o gospel na levada reggae. O show será às 20h30. No domingo, terá mamulengo (Genildo Mateus), Lanu Mello e Banda Liberdade, e contação de histórias com Nara Kelly.
Na zona norte, os cantos natalinos vão do regional ao rap, sem perder o ritmo. Na sexta, tem carimbó de Felipe Camarão, Carlos Zens, e os grupos de hip hop Rimas Classe A lado B e Snoop Soul; no sábado, terá Orquestra Talento Petrobras, Mariângela Figueiredo, e a banda Pedu Breu. No domingo a programação é da criançada, com Trem Fantasma, Nosso Choro e Pedrinho e Cia. Destaque para o dia 26, com o cantor sertanejo Daniel. Cinco mil ingressos gratuitos estarão à disposição, em troca de uma lata de leite.
Auto de Natal começa dia 21
Os espetáculos natalinos aliados aos shows são a parte mais aguardada da programação do Natal em Natal. O Auto de Natal ocorrerá nos próximos dias 21, 22, 23 e 25, no Machadão, com o espetáculo “Maria, José e o Menino Deus” sob a direção de Diana Fontes. O texto, de Edson Soares, é baseado no evangelho de Thiago, que retrata os acontecimentos anteriores a Cristo e detalhes de sua infância. O palco terá estrutura móvel, dando mais vivacidade à encenação. Ao todo, 200 pessoas, entre elenco principal e figurantes.
O Auto de Natal sempre abre com o espetáculo, e logo a seguir, os já tradicionais shows musicais. Para este ano, a programação é a seguinte: no dia 21, Padre Antônio Maria e Coral da Petrobras; dia 22, o cantor Fagner e a Banda Sinfônica; dia 23, a cantora gospel Aline Barros, e no dia 25, uma celebração ao aniversário da capital ao som de Roberta Sá, Khrystal, Diogo Guanabara e Macaxeira Jazz. Os portões abrem às 18h.
O clima de celebração continua com o também tradicional “Cortejo do Natal”, a parada natalina que será realizada de 25 a 30 de dezembro, na Praça Cívica, coração de Petrópolis. Sob a direção geral de Véscio Lisboa, coreografia de Dimas Carlos e cenografia de Carlos Sérgio Borges, o Cortejo de 2010 terá o folclore potiguar como foco. O folclorista estudioso Deífilo Gurgel contribuiu no roteiro. Cada passagem cristã será relacionada a elementos regionais, entre Cheganças, Caboclinhos, blocos de índios, Galantes, Boi de Reis, o Nascimento de Jesus numa Lapinha, e até uma chegada do Papai Noel ao melhor estilo potiguar. O evento começará sempre às 20h.
Baixo de Natal mostra suas armas
Uma brincadeira de cunho irônico iniciada no Twitter, logo ganhou corpo e ganhou as ruas para entreter e passar uma mensagem. Assim é o Baixo de Natal, que animará o circuito natalino até domingo que vem, com espetáculos e shows. “A intenção é mostrar que fazemos arte o ano todo, e não apenas no Natal. Mais do que uma crítica, queremos propôr ideias”, explica a atriz Quitéria Kelly, uma das idealizadoras.
A programação do Baixo nesta sexta a peça “RecCiclus, às 17h30, no Circo Tropa Trupe (UFRN), exposição no Bardallos, às 19h, e filmes em Nalva Melo (Ribeira), às 0h. No sábado, às 17h, terá apresentação da peça “The Baixo de Natal”, escrita por Carlos Fialho e Patrício Jr.; serão sete atos entre a Cidade Alta e Ribeira, percorrendo as ruas para contar a histórias dos artistas que saem de Natal pelo menosprezo às artes praticado pelas autoridades.
Às 22h, no DoSol (Ribeira), terá Festival Baixo de Música, com as bandas Evol, Curta Metragem, Calistoga, Dessituados e Holandês Voador. O Baixo segue no domingo, com três espetáculos: “Cleansed’, às 16h, no Depto de Artes da UFRN; “Achado não é roubado”, da Tropa Trupe Cia de Arte, às 17h, na UFRN; e “Serálice?”, às 18h, no Tecesol (Rua Governador Valadares, conjunto Pirangi).
Natal no Beco
E Papai Noel, quem diria, foi parar no Beco da Lama. O centro também tem a sua programação. Na sexta, tem o último Beco do Reggae, às 19h, com as bandas Nade 1, Faces Negras, Allan Negão (do Rastafeeling) e Bob Marlon; no sábado, Geraldo Carvalho toca Lá Na Carioca, a partir das 15h, com direito a feijoada; e continua às 20h no Bardallos com show da banda Lunares, e baile black do DJ Samir.
Fonte: Tribuna do Norte
sábado, 18 de dezembro de 2010
Católicos de São José de Mipibu protestam contra invasão da Igreja Matriz por membros de passeata gay
Católicos de São José de Mipibu realizarão o Ato de Desagravo ao padre Matias, pároco da paróquia de Santana e São Joaquim, na próxima segunda-feira, 20, às 18h30, com concentração na Praça da Saudade, com a presença do Arcebispo Metropolitano de Natal, Dom Matias Patrício de Macêdo. Membros das igrejas evangélicas da região também estarão presentes.
No último sábado, 11, pessoas que participavam de uma passeata gay, promovida pela ONG mipibuense Terra Viva, invadiram a Matriz de Santana e São Joaquim no momento em que era realizado o “Terço das Mulheres” para protestar contra um artigo escrito sobre o assunto pelo padre Matias. “A invasão ocorreu por volta das 19h. Vários homens seminus e bêbados invadiram a igreja gritando palavras de baixo calão e acusando padre Matias de homofobia”, revelou uma fonte, morador da cidade.
A Polícia Militar precisou deslocar oito viaturas para conter a fúria dos participantes da passeata e vários blogs mipibuenses divulgaram fotos do incidente. “Existem também várias filmagens do momento em que aqueles homens invadiram a igreja”, acrescentou a fonte, informando também que os invasores acusavam generalizadamente os católicos presentes de serem pedófilos.
Interesses
Alguns católicos da cidade desconfiam que a invasão não foi um ato isolado de alguns, mas uma atitude incentivada diante de interesses frustrados, previamente divulgados pela ONG Terra Viva, organizadora do evento, por meio de um programa de rádio, de acordo com análises de vários blogueiros de São José do Mipibu, que divulgaram amplamente o fato pela Internet, entre eles a decisão da prefeitura de não permitir eventos de grande porte no largo da Igreja Matriz. (LS).
Foto: Padre Matias
Crédito: Isabel Cristina
AGÊNCIA ECO DE NOTÍCIAS
Leonardo Sodré João Maria Medeiros
Editor Geral Diretor de Redação
9986-2453 9144-6632
Nosso blog
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ecoimprensamarketing@gmail.com
No último sábado, 11, pessoas que participavam de uma passeata gay, promovida pela ONG mipibuense Terra Viva, invadiram a Matriz de Santana e São Joaquim no momento em que era realizado o “Terço das Mulheres” para protestar contra um artigo escrito sobre o assunto pelo padre Matias. “A invasão ocorreu por volta das 19h. Vários homens seminus e bêbados invadiram a igreja gritando palavras de baixo calão e acusando padre Matias de homofobia”, revelou uma fonte, morador da cidade.
A Polícia Militar precisou deslocar oito viaturas para conter a fúria dos participantes da passeata e vários blogs mipibuenses divulgaram fotos do incidente. “Existem também várias filmagens do momento em que aqueles homens invadiram a igreja”, acrescentou a fonte, informando também que os invasores acusavam generalizadamente os católicos presentes de serem pedófilos.
Interesses
Alguns católicos da cidade desconfiam que a invasão não foi um ato isolado de alguns, mas uma atitude incentivada diante de interesses frustrados, previamente divulgados pela ONG Terra Viva, organizadora do evento, por meio de um programa de rádio, de acordo com análises de vários blogueiros de São José do Mipibu, que divulgaram amplamente o fato pela Internet, entre eles a decisão da prefeitura de não permitir eventos de grande porte no largo da Igreja Matriz. (LS).
Foto: Padre Matias
Crédito: Isabel Cristina
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Livro "O Rei do Baião" reforça a importância de Luiz Gonzaga
Por José Nêumanne*
Saiba que lá pelos anos 60 do século passado a Música Popular Brasileira, dita MPB, vivia à mercê da guerra da turma do tamborim contra a patota da guitarra elétrica Então, o pernambucano Luiz Gonzaga (homônimo do santo) do Nascimento (sobrenome inventado para comemorar a proximidade do aniversário dele com o Natal) foi despejado para o ostracismo total. Aí, emergiu das sombras a ruidosa figura do roqueiro capixaba Carlos Imperial e propagou a boa nova: "Os Beatles gravaram Asa Branca." Era mentira. Mas o ‘gordo da Corte’ havia proferido uma sacada genial: o mulato da Chapada do Araripe não era um compositor e cantor à altura de John Lennon e Paul McCartney. Mas, como os fabulosos garotos de Liverpool, ele tinha fundado uma estética, inaugurado uma cultura. Os quatro cavaleiros do Império Britânico foram muito além do universo dos rouxinóis e viraram o Ocidente de pernas para o ar. E o sanfoneiro do Exu inventou a cultura regional nordestina.
Para esta constatação chama a atenção um livro que reúne ensaios em prosa, fotos e xilogravuras encomendados, reunidos e coletados pelo artista plástico, poeta, compositor e curador de exposições paraense Bené Fonteles: "O Rei e o Baião". No luxuoso e belíssimo volume editado pela Fundação Athos Bulcão, de Brasília, e financiado pelo Ministério da Cultura, não faltam excelentes textos de autores do naipe do compositor e cantor baiano Gilberto Gil, da professora cearense Elba Braga Ramalho, do poeta baiano Antônio Risério. Mas o que há de mais notável é a parte visual, a cargo do fotógrafo Gustavo Moura e dos xilogravadores João Pedro do Juazeiro, José Lourenço e Francorli & Carmem.
Todos eles contribuíram para uma visão multidisciplinar completa do Rei do Baião, que, morto há 21 anos, ainda é venerado como o símbolo vivo da diáspora nordestina. Seu cetro se explica de certa forma pela frase-síntese do maior folclorista brasileiro, o potiguar Luís da Câmara Cascudo: "O sertão é ele." Mas isto é só o ponto de partida.
A entronização de Lua se deve ao fato de ele ter incorporado a cultura rural sertaneja à indústria cultural urbana. Por isso, dele só se aproxima em importância na história de nosso cancioneiro a geração de sambistas cariocas dos anos 30, aos quais se juntou o mineiro Ary Barroso. Como os precursores do maior espetáculo do mundo - o desfile das escolas de samba do Rio -, Gonzagão inspirou as festas de São João: ao criar o primeiro trio com sanfona, zabumba e triângulo, ele instaurou a música regional nordestina, introduziu ao mercado a atividade de instrumentista e intérprete oriundo do sertão e interferiu na indústria cultural com nova modalidade.
Quem folheia o livro compreenderá, pela visão do conjunto da obra, que Gonzaga não virou rei pelas canções que compôs. Aliás, o uso deste verbo é controverso, pois, na verdade, mais do que compor ele adaptou temas ouvidos nas brenhas de origem ou atravessou em parcerias com autores interessados em obter seu aval de sucesso garantido. Mas, sim, por mercê da sintonia mágica com seus dois talentosos parceiros iniciais, o advogado cearense Humberto Teixeira e o folclorista pernambucano Zé Dantas, e da indumentária típica que inventou para se apresentar: gibão de vaqueiro e chapéu de cangaceiro. E mais ainda pela intuição genial que demonstrou ao transformar a fortuna melódica do cancioneiro dos cafundós sertanejos em gêneros musicais e ritmos de dança que, só por causa dele, encantam e mobilizam o público, além de produzir sucesso e fortuna para compositores e intérpretes no rádio, depois na televisão e nos salões de festa. Jackson do Pandeiro, Marinês, Antônio Barros e Cecéu, Genival Lacerda, Flávio José, Santanna Cantador e outros grandes autores e cantores não teriam exercido seu talento nem viveriam dos frutos dele se o filho de Januário não houvesse tirado dos baixos de sua sanfona o baião, o forró, o arrasta-pé.
O livro deixa isso claro. Pena que tenham sido omitidas informações sobre os autores de textos, xilogravuras e fotos. O leitor merecia saber quem constatou que Luiz Gonzaga foi o semideus que criou o Nordeste Musical Brasileiro.
JOSÉ NÊUMANNE É ESCRITOR, EDITORIALISTA DO JORNAL DA TARDE E CURADOR LITERÁRIO DO INSTITUTO DO IMAGINÁRIO DO POVO BRASILEIRO
Fonte: Tribuna do Norte, 18.12.010
Saiba que lá pelos anos 60 do século passado a Música Popular Brasileira, dita MPB, vivia à mercê da guerra da turma do tamborim contra a patota da guitarra elétrica Então, o pernambucano Luiz Gonzaga (homônimo do santo) do Nascimento (sobrenome inventado para comemorar a proximidade do aniversário dele com o Natal) foi despejado para o ostracismo total. Aí, emergiu das sombras a ruidosa figura do roqueiro capixaba Carlos Imperial e propagou a boa nova: "Os Beatles gravaram Asa Branca." Era mentira. Mas o ‘gordo da Corte’ havia proferido uma sacada genial: o mulato da Chapada do Araripe não era um compositor e cantor à altura de John Lennon e Paul McCartney. Mas, como os fabulosos garotos de Liverpool, ele tinha fundado uma estética, inaugurado uma cultura. Os quatro cavaleiros do Império Britânico foram muito além do universo dos rouxinóis e viraram o Ocidente de pernas para o ar. E o sanfoneiro do Exu inventou a cultura regional nordestina.
Para esta constatação chama a atenção um livro que reúne ensaios em prosa, fotos e xilogravuras encomendados, reunidos e coletados pelo artista plástico, poeta, compositor e curador de exposições paraense Bené Fonteles: "O Rei e o Baião". No luxuoso e belíssimo volume editado pela Fundação Athos Bulcão, de Brasília, e financiado pelo Ministério da Cultura, não faltam excelentes textos de autores do naipe do compositor e cantor baiano Gilberto Gil, da professora cearense Elba Braga Ramalho, do poeta baiano Antônio Risério. Mas o que há de mais notável é a parte visual, a cargo do fotógrafo Gustavo Moura e dos xilogravadores João Pedro do Juazeiro, José Lourenço e Francorli & Carmem.
Todos eles contribuíram para uma visão multidisciplinar completa do Rei do Baião, que, morto há 21 anos, ainda é venerado como o símbolo vivo da diáspora nordestina. Seu cetro se explica de certa forma pela frase-síntese do maior folclorista brasileiro, o potiguar Luís da Câmara Cascudo: "O sertão é ele." Mas isto é só o ponto de partida.
A entronização de Lua se deve ao fato de ele ter incorporado a cultura rural sertaneja à indústria cultural urbana. Por isso, dele só se aproxima em importância na história de nosso cancioneiro a geração de sambistas cariocas dos anos 30, aos quais se juntou o mineiro Ary Barroso. Como os precursores do maior espetáculo do mundo - o desfile das escolas de samba do Rio -, Gonzagão inspirou as festas de São João: ao criar o primeiro trio com sanfona, zabumba e triângulo, ele instaurou a música regional nordestina, introduziu ao mercado a atividade de instrumentista e intérprete oriundo do sertão e interferiu na indústria cultural com nova modalidade.
Quem folheia o livro compreenderá, pela visão do conjunto da obra, que Gonzaga não virou rei pelas canções que compôs. Aliás, o uso deste verbo é controverso, pois, na verdade, mais do que compor ele adaptou temas ouvidos nas brenhas de origem ou atravessou em parcerias com autores interessados em obter seu aval de sucesso garantido. Mas, sim, por mercê da sintonia mágica com seus dois talentosos parceiros iniciais, o advogado cearense Humberto Teixeira e o folclorista pernambucano Zé Dantas, e da indumentária típica que inventou para se apresentar: gibão de vaqueiro e chapéu de cangaceiro. E mais ainda pela intuição genial que demonstrou ao transformar a fortuna melódica do cancioneiro dos cafundós sertanejos em gêneros musicais e ritmos de dança que, só por causa dele, encantam e mobilizam o público, além de produzir sucesso e fortuna para compositores e intérpretes no rádio, depois na televisão e nos salões de festa. Jackson do Pandeiro, Marinês, Antônio Barros e Cecéu, Genival Lacerda, Flávio José, Santanna Cantador e outros grandes autores e cantores não teriam exercido seu talento nem viveriam dos frutos dele se o filho de Januário não houvesse tirado dos baixos de sua sanfona o baião, o forró, o arrasta-pé.
O livro deixa isso claro. Pena que tenham sido omitidas informações sobre os autores de textos, xilogravuras e fotos. O leitor merecia saber quem constatou que Luiz Gonzaga foi o semideus que criou o Nordeste Musical Brasileiro.
JOSÉ NÊUMANNE É ESCRITOR, EDITORIALISTA DO JORNAL DA TARDE E CURADOR LITERÁRIO DO INSTITUTO DO IMAGINÁRIO DO POVO BRASILEIRO
Fonte: Tribuna do Norte, 18.12.010
UMA GLOSA FESCENINA DE LAELIO FERREIRA
M O T E :
Quem será esse velhote
tarado e de boa língua?
G L O S A :
È um jumentinho de lote,
danado dentro de um táxi...
Quem é quem? - mandem-me um fax!
Quem será esse velhote?
Ergue, ainda, o clavinote?
Capricha na cunilíngua?
É um perito em trava-língua (**),
escritor contemporâneo?
- Quem é esse conterrâneo,
tarado e de boa língua?
(*) Cidade Alta bairro no centro da Cidade do Natal/RN
(**) Trava-língua (Dicionário Aurélio) Certa modalidade de parlenda: Sob a denominação genérica de literatura oral, agrupam-se múltiplas espécies do folclore narrativo, do folclore poético e do folclore linguístico. Entre essas últimas, destaca-se o trava-língua, modalidade de parlenda, em prosa ou verso, caracterizada, e de tal forma ordenada, que se torna extremamente difícil e, às vezes, quase impossível, pronunciá-la sem tropeço. (Antônio Henrique Weitzel, Trava-Língua Educando e Divertindo, Minas Gerais, Suplemento Literário, 23.8.1980.)[Pl.: trava-línguas.]
Laélio Ferreira
Postado por Fernando Caldas
Quem será esse velhote
tarado e de boa língua?
G L O S A :
È um jumentinho de lote,
danado dentro de um táxi...
Quem é quem? - mandem-me um fax!
Quem será esse velhote?
Ergue, ainda, o clavinote?
Capricha na cunilíngua?
É um perito em trava-língua (**),
escritor contemporâneo?
- Quem é esse conterrâneo,
tarado e de boa língua?
(*) Cidade Alta bairro no centro da Cidade do Natal/RN
(**) Trava-língua (Dicionário Aurélio) Certa modalidade de parlenda: Sob a denominação genérica de literatura oral, agrupam-se múltiplas espécies do folclore narrativo, do folclore poético e do folclore linguístico. Entre essas últimas, destaca-se o trava-língua, modalidade de parlenda, em prosa ou verso, caracterizada, e de tal forma ordenada, que se torna extremamente difícil e, às vezes, quase impossível, pronunciá-la sem tropeço. (Antônio Henrique Weitzel, Trava-Língua Educando e Divertindo, Minas Gerais, Suplemento Literário, 23.8.1980.)[Pl.: trava-línguas.]
Laélio Ferreira
Postado por Fernando Caldas
90 ANOS DE MAROQUINHAS HOJE
Por Joao Celso Neto
“Longe de holofotes ou badalações, neste 18 de dezembro, em Brasília, Maria Olímpia Neves de Oliveira recebeu, em suas palavras, as pessoas mais queridas para um almoço em que celebrou seus 90 anos.
Ali estiveram os parentes, amigos, ex-colegas do Incra e vizinhos ou companheiros de Igreja.
Ela, que exerceu a política do P (maiúsculo) no Rio Grande do Norte por muitos anos e que voluntariamente optou por ser apenas uma servidora pública aposentada, retraída e afastada das lides (por mais que, quem sabe, ainda pudesse influenciar algum antigo “eleitor seu” – ainda os há), é um exemplo de vida.
Lúcida e com uma memória privilegiada, vez por outra é consultada para dar seu testemunho do que se passou e como se passou determinado fato no Açu, de 1940 a 1969 (quando encerrou seu mandato de Prefeita Municipal).
A “Onça”, como era conhecida, gozava de prestígio em todo o Estado. Mesmo residindo longe (Rio ou Brasília), foi convidada algumas vezes para ir participar de campanhas políticas, pois sua presença, seu discurso ou uma simples carta poderia representar mais um punhado de votos. Acedeu aos convites umas poucas vezes, talvez não mais que duas ou três.
Seu maior orgulho é ter sido professora primária de algumas gerações, no velho Grupo Escolar Tenente-Coronel José Correia, do qual foi também diretora.
Era excepcional no mister de ensinar, formada na Escola Normal do Colégio Nossa Senhora das Vitórias em uma turma de outras tantas professoras que fizeram história. Digo-o com conhecimento de causa, pois foi ela quem me ensinou a ler e a escrever, em 1949 ou 1950 (não me lembro mais).
Um outro traço marcante de sua personalidade ímpar é não guardar rancor ou ideia de revanchismo em relação àqueles que, em algum momento ou de alguma forma, lhe hajam criticado ou se posto em polo oposto. Certamente, ela foi para o outro lado também, em relação a muitos.
Aqui, por exemplo, esteve com Dinarte Mariz e Aloisio Alves (que, longe do RN, conviviam como mandam as regras de boa polidez; AA visitou DM em seu leito de morte, acho).
O espírito cristão se manifesta na ajuda a muitos necessitados. Chego a dizer-lhe que ela está sendo explorada. Tem uma vida extremamente regrada, controlando sua aposentadoria modesta e sempre pronta a mandar rezar uma missa pela alma de quem lhe pareça merecedor ou necessitado. Que o digam os artistas, sobretudo os de antigamente: Luiz Lua Gonzaga (seu hóspede tantas vezes e que tive oportunidade de testemunhar um último reencontro dos dois aqui em Brasília uns poucos meses antes da morte dele), Jackson do Pandeiro, Nélson Gonçalves, .... sem prejuízo de mandar rezar pelo judeu Bussunda.
Maroquinhas constitui realmente um exemplo raro: passou mais de 40 anos mandando e desmandando, mas se retirou da vida pública tão pobre quanto nela ingressara.“
Postado por Fernando Caldas
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
TORRE DA IGREJA CAI APÓS 27 ANOS SUBMERSA
Ilustração do blog
Jotta Paiva - Jornal de Fato
São Rafael – O município perdeu o seu maior símbolo turístico. Na passagem de quinta, 16, para sexta-feira, 17, a torre da igreja da cidade antiga, inundada pelas águas da barragem Engenheiro Armando Ribeiro na década de 80, ruiu, fazendo desaparecer 60 anos de história e 27 anos de símbolo visual. Depois da inundação da cidade antiga, desocupada pelo Governo, a torre da Igreja de Nossa Senhora da Conceição se transformou na principal insígnia do município, que é um dos que integram o Polo Costa Branca.
Segundo a turismóloga Jane Santos, o desaparecimento da torre ocorreu por volta da meia-noite da quinta para ontem e foi ouvida por pescadores. “Algumas pessoas ouviram um barulho, mas não imaginaram que se tratava da torre da igreja velha”, disse.
A notícia abalou a cidade, que tem no turismo um dos seus potenciais financeiros. Embora possua muitas outras belezas naturais, a torre da igreja, perdida no meio das águas do açude, era um dos lugares mais visitados da cidade, que mantinha um passeio de barco em sua volta, enquanto um guia turístico contava a história da transição da cidade antiga para a cidade nova.
De acordo com o auxiliar de turismo Artur Marinheiro, da Prefeitura de São Rafael, a população já havia se acostumado com o monumento e, por isso, não acreditava que ele ruísse. “Já fazia 27 anos, desde que a cidade antiga foi inundada, por isso a população não pensava que um dia esse patrimônio fosse destruído.”
Artur contou que a torre da igreja antiga tinha sido reformada duas vezes nas duas gestões anteriores e estava bem conservada. “Acreditamos que o problema foi mesmo em sua fundação, que não resistiu ao tempo”, disse.
A Prefeitura tinha enviado, em janeiro deste ano, a solicitação do tombamento da torre à Fundação José Augusto, mas a documentação não ainda não foi aprovada. A Paróquia de Nossa Senhora da Conceição de São Rafael completou 90 anos de existência em 2010, mas fontes não oficiais alegam que o prédio da igreja devia ter entre 100 e 102 anos.
Jotta Paiva - Jornal de Fato
São Rafael – O município perdeu o seu maior símbolo turístico. Na passagem de quinta, 16, para sexta-feira, 17, a torre da igreja da cidade antiga, inundada pelas águas da barragem Engenheiro Armando Ribeiro na década de 80, ruiu, fazendo desaparecer 60 anos de história e 27 anos de símbolo visual. Depois da inundação da cidade antiga, desocupada pelo Governo, a torre da Igreja de Nossa Senhora da Conceição se transformou na principal insígnia do município, que é um dos que integram o Polo Costa Branca.
Segundo a turismóloga Jane Santos, o desaparecimento da torre ocorreu por volta da meia-noite da quinta para ontem e foi ouvida por pescadores. “Algumas pessoas ouviram um barulho, mas não imaginaram que se tratava da torre da igreja velha”, disse.
A notícia abalou a cidade, que tem no turismo um dos seus potenciais financeiros. Embora possua muitas outras belezas naturais, a torre da igreja, perdida no meio das águas do açude, era um dos lugares mais visitados da cidade, que mantinha um passeio de barco em sua volta, enquanto um guia turístico contava a história da transição da cidade antiga para a cidade nova.
De acordo com o auxiliar de turismo Artur Marinheiro, da Prefeitura de São Rafael, a população já havia se acostumado com o monumento e, por isso, não acreditava que ele ruísse. “Já fazia 27 anos, desde que a cidade antiga foi inundada, por isso a população não pensava que um dia esse patrimônio fosse destruído.”
Artur contou que a torre da igreja antiga tinha sido reformada duas vezes nas duas gestões anteriores e estava bem conservada. “Acreditamos que o problema foi mesmo em sua fundação, que não resistiu ao tempo”, disse.
A Prefeitura tinha enviado, em janeiro deste ano, a solicitação do tombamento da torre à Fundação José Augusto, mas a documentação não ainda não foi aprovada. A Paróquia de Nossa Senhora da Conceição de São Rafael completou 90 anos de existência em 2010, mas fontes não oficiais alegam que o prédio da igreja devia ter entre 100 e 102 anos.
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Um dos princípios que orientam as decisões que tratam de direito do consumidor é a força obrigatória dos contratos (derivada do conceito de ...