Por Ednar Andrade
Meu corpo se aperta, quero teu beijo…
Faísca, lampejo, carne, tesão…
Quero, tua boca, teu cheiro, tudo de ti quero…
Adoro, venero, suplico e espero…
Vem, me diz que és meu,
Que meu corpo é teu…
Que tudo desperta…
Nosso amor, nossa festa… Diz:
Que sou o teu porre,
O teu lúdico e grande amor sublime…
O amor da tua vida… Vem com tua voz mansa, me agita, me alcança…
Me envolve, me encanta, vem…
Me canta…
Me deixa tonta, alerta, elétrica querendo-te em mim…
Ai… Me pega, me arrasta,
Não nega me farta com o teu prazer…
Hum… Que saudade de ti, de nós…
A sós… E de mais ninguém…
Nas noites, nos dias, nas horas vadias…
Quero-te cada vez mais… Bem mais…
Ser tua mulher,
Ser tua amante, de hoje de ontem…
E apenas ser, como quiseres,
Sem pudor, sem vergonha, na cama, no mato, onde puder ser…
Somente tua, Meu Sol, tua Lua…
No paraíso deste querer…
Me aperta, me abraça, com as tuas pernas me enlaça…
Com teu hálito me nina….
Me põe pra dormir…
Me farta, me aninha…
Me leva ao céu do nosso prazer…
Meu doce veneno, meu homem, menino…
Meu doce segredo,
Meu abismo, meu medo…
Meu amanhecer,
Meu Sol tão dourado…
Tem cor de pecado…
Não sou sem você.
(Ednar Andrade).
Fonte: Substantivo Plural
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