Por Walflan de Queiroz
Não me tirem o que me resta, um mar e um horizonte,
Não me tirem este mar, pois nele parto todas as manhãs,
Para viagens eternas e em que sinto as estrelas me guiarem
Pela Noite em direção aos espaços desconhecidos onde moram
As lembranças daqueles que morreram em abismo de nuvens e de ocasos.
Tendo este mar, tendo este horizonte, posso olhar qualquer paisagem,
Posso pensar em ti, a que foi para mim como um simples e terno
Silêncio, como um som, um gemido por entre as vagas inquietas do meu desespero.
Postado por Fernando Caldas
Nenhum comentário:
Postar um comentário