Por Cristina Costa
Há momentos, em que a tristeza
toma conta de mim.
Momentos em que queria gritar
momentos em queria dizer tanta coisa,
que me sufoca a alma e me arde o peito.
Queria desabafar contigo, convosco.
Quantos saberão tão bem do que falo.
Quantos sentem o mesmo que eu.
Há coisas que é preciso dizer
não tenho medo das palavras
ainda que censurem as verdades que digo.
E no entanto, da minha boca
não sai uma única palavra
ficam presas no silêncio da garganta
desmanteladas num sussurro amargo
que se desfaz em lágrimas.
Tantas vezes essas lágrimas
são minha única companhia.
Peço-te, não sejas como a Lua
que insiste em esconder
periodicamente parte da face
dos seus sentimentos e angústias
que não diz o que pensa ou o que sente.
A face está lá, o tempo todo.
As palavras, feias e sujas,
estão lá, caladas, covardemente.
Mas não te culpo, nem me culpo
se existem culpados
são o tempo e o espaço
que nos mantêm afastados.
Talvez um dia este espaço fique tão curto
de forma a eu poder abraçar-te
abraçar-te tão forte
que nem mesmo o tempo
se permitirá separar-nos mais!
E talvez nesse dia, as minhas lágrimas
possam elas ser de alegria
não vindas de um sussurro amargo
mas de um grito de amor
solto do meu coração.
Existem coisas
que precisam sair de dentro de nós
é necessário libertar as palavras
vindas e feitas de ti, e por ti.
Ao menos deixa-me que grite
o quanto me fazes falta.
Gritar com a garganta
arranhando tudo por dentro.
Gritar todo o sentimento,
porque o grito, é a palavra
no seu estado mais puro!
toma conta de mim.
Momentos em que queria gritar
momentos em queria dizer tanta coisa,
que me sufoca a alma e me arde o peito.
Queria desabafar contigo, convosco.
Quantos saberão tão bem do que falo.
Quantos sentem o mesmo que eu.
Há coisas que é preciso dizer
não tenho medo das palavras
ainda que censurem as verdades que digo.
E no entanto, da minha boca
não sai uma única palavra
ficam presas no silêncio da garganta
desmanteladas num sussurro amargo
que se desfaz em lágrimas.
Tantas vezes essas lágrimas
são minha única companhia.
Peço-te, não sejas como a Lua
que insiste em esconder
periodicamente parte da face
dos seus sentimentos e angústias
que não diz o que pensa ou o que sente.
A face está lá, o tempo todo.
As palavras, feias e sujas,
estão lá, caladas, covardemente.
Mas não te culpo, nem me culpo
se existem culpados
são o tempo e o espaço
que nos mantêm afastados.
Talvez um dia este espaço fique tão curto
de forma a eu poder abraçar-te
abraçar-te tão forte
que nem mesmo o tempo
se permitirá separar-nos mais!
E talvez nesse dia, as minhas lágrimas
possam elas ser de alegria
não vindas de um sussurro amargo
mas de um grito de amor
solto do meu coração.
Existem coisas
que precisam sair de dentro de nós
é necessário libertar as palavras
vindas e feitas de ti, e por ti.
Ao menos deixa-me que grite
o quanto me fazes falta.
Gritar com a garganta
arranhando tudo por dentro.
Gritar todo o sentimento,
porque o grito, é a palavra
no seu estado mais puro!
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