Baobás da Lagoa do Piató - Desconheço o autor da fotografia.
Me ufano em dizer que a minha querida cidade de Assu é um dos municípios brasileiros da maior importância. Terra dos Verdes Carnaubais. Assu é cognominada também de Terra da Poesia, Atenas Norte-rio-grandense. Seus poetas são dos bons, alguns deles de calibre nacional, dos melhores da língua portuguesa. Sem esquecer seus artistas plásticos, seus jornalistas. O cultivo da fruticultura nas suas terras férteis, a exportação da produção, o petróleo jorrando é uma realidade. Os feitos patrióticos de alguns filhos seus, estão nas páginas da história da terra potiguar. Seus sobrados e casarões neoclássicos duplamente centenários, os Baobás, a Lagoa do Piató, as carnaubeiras (espécie de Palmeira) com seu porte esbelto que encantam seus filhos e visitantes, são uns dos seus “cartões postais”. A sua culinária é deliciosa como, por exemplo, o Tucunaré (peixe de água doce) frito com feijão verde e batata doce, além da carne de sol, paçoca no pilão, sem esquecer a galinha caipira torradinha ou refogada acompanhado com uma cachacinha’, uma ‘geladinha’ ou um bom vinho, vai muito bem. Pois bem, essa terra hoje aniversária com 165 anos que ganhou foros de cidade de Assu. Antes, Vila Nova da Princesa. É a segunda cidade do interior potiguar a ser instalada. Terra de tradições pioneiras, de famílias aristocráticas e tradicionais. O seu povo é generoso, hospitaleiro e festeiro - dos bailes fidalgos de então. Mas, não é que naquela terra assuense está sendo realizado desde sexta-feira, 14, anteontem, o melhor carnaval fora de época do interior do estado (Assufolia). E quem chega por lá para uma visita ou trabalhar e beber da sua água, não quer mais sair, logo arranja um namoro com uma moça bonita (um dos seus produtos principais), se casam, nascem os filhos e aí fica enraizado como a carnaubeira. Tem um fato interessante: “bafejado pelo farfalhar dos carnaubais", vira logo poeta! Vá lá pra conferir! Fica a 220 quilômetros de Natal. É muito quente. Mas, para esfriar é só dá um mergulho na Lagoa do Piató, no rio Piranhas, na Barragem e pronto. Calorenta de dia. A tardinha começa a esfriar e vai até de manhãzinha. Parabéns Assu, pelo dia de hoje. Fiquemos nos versos de um dos seus poetas chamado Andiére Abreu, que lhe decanta de tal modo: Na estrada ainda distante / Vejo o Vale verdejante / Vejo a torre da Matriz, / Vejo a indústria em atividade / Assu é realidade / E faz o povo feliz. / Seus sobrados seculares / Que antigamente eram os lares / Dos nossos bons ancestrais, Vêem mais perto a luz da rua, Estão quase em toda rua, São nossos cartões postais. / Banhada pelo Piranhas / Que corre em suas entranhas / Com solene lentidão / Se agasalhando em seu colo / Fertilizando o seu solo / Irrigando o coração, / Pra nós Assu é a mais bela / Lá o poeta se revela / Com fluídos da poesia, / Nossas alegrias crescem / Nossos olhos se umedecem / Com tanto encanto e magia.
Fernando Caldas
Me ufano em dizer que a minha querida cidade de Assu é um dos municípios brasileiros da maior importância. Terra dos Verdes Carnaubais. Assu é cognominada também de Terra da Poesia, Atenas Norte-rio-grandense. Seus poetas são dos bons, alguns deles de calibre nacional, dos melhores da língua portuguesa. Sem esquecer seus artistas plásticos, seus jornalistas. O cultivo da fruticultura nas suas terras férteis, a exportação da produção, o petróleo jorrando é uma realidade. Os feitos patrióticos de alguns filhos seus, estão nas páginas da história da terra potiguar. Seus sobrados e casarões neoclássicos duplamente centenários, os Baobás, a Lagoa do Piató, as carnaubeiras (espécie de Palmeira) com seu porte esbelto que encantam seus filhos e visitantes, são uns dos seus “cartões postais”. A sua culinária é deliciosa como, por exemplo, o Tucunaré (peixe de água doce) frito com feijão verde e batata doce, além da carne de sol, paçoca no pilão, sem esquecer a galinha caipira torradinha ou refogada acompanhado com uma cachacinha’, uma ‘geladinha’ ou um bom vinho, vai muito bem. Pois bem, essa terra hoje aniversária com 165 anos que ganhou foros de cidade de Assu. Antes, Vila Nova da Princesa. É a segunda cidade do interior potiguar a ser instalada. Terra de tradições pioneiras, de famílias aristocráticas e tradicionais. O seu povo é generoso, hospitaleiro e festeiro - dos bailes fidalgos de então. Mas, não é que naquela terra assuense está sendo realizado desde sexta-feira, 14, anteontem, o melhor carnaval fora de época do interior do estado (Assufolia). E quem chega por lá para uma visita ou trabalhar e beber da sua água, não quer mais sair, logo arranja um namoro com uma moça bonita (um dos seus produtos principais), se casam, nascem os filhos e aí fica enraizado como a carnaubeira. Tem um fato interessante: “bafejado pelo farfalhar dos carnaubais", vira logo poeta! Vá lá pra conferir! Fica a 220 quilômetros de Natal. É muito quente. Mas, para esfriar é só dá um mergulho na Lagoa do Piató, no rio Piranhas, na Barragem e pronto. Calorenta de dia. A tardinha começa a esfriar e vai até de manhãzinha. Parabéns Assu, pelo dia de hoje. Fiquemos nos versos de um dos seus poetas chamado Andiére Abreu, que lhe decanta de tal modo: Na estrada ainda distante / Vejo o Vale verdejante / Vejo a torre da Matriz, / Vejo a indústria em atividade / Assu é realidade / E faz o povo feliz. / Seus sobrados seculares / Que antigamente eram os lares / Dos nossos bons ancestrais, Vêem mais perto a luz da rua, Estão quase em toda rua, São nossos cartões postais. / Banhada pelo Piranhas / Que corre em suas entranhas / Com solene lentidão / Se agasalhando em seu colo / Fertilizando o seu solo / Irrigando o coração, / Pra nós Assu é a mais bela / Lá o poeta se revela / Com fluídos da poesia, / Nossas alegrias crescem / Nossos olhos se umedecem / Com tanto encanto e magia.
Fernando Caldas
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