domingo, 1 de janeiro de 2012

CRÔNICA DE JOÃO CELSO NETO

(Título do blog)


Projetos para 2012

Há o renovado desafio do papel em branco (da tela em branco, melhor dizendo) sabendo que não se tem muito de novo, genial ou extraordinário para dizer nesta época de final de ano.
Renovar os votos de sempre é o que cumpre fazer. Desejar que o balanço de 2011 haja sido positivo e que 2012 seja ainda melhor, trazendo muitas alegrias, momentos inesquecíveis, inúmeras razões para celebrar.
De minha parte, não tenho do que me queixar, sobretudo porque este finalzinho de dezembro trouxe instantes de satisfação e a realização de alguns projetos que estavam empacados. Estou entrando o Ano Novo com os dois pés direitos.
A saúde está indo, com os achaques da velhice sob controle, o 67 não deve pesar mais do que pesou o 66. Se bem que submetido à medicação continuada, que diabetes e colasterol não dão folga. Parou, sobem as taxas.
Aprendi, às custas de um infarto, que devo me preocupar apenas com as coisas que estejam a meu alcance resolver. O Brasil e seus males não é problema para cuja solução eu possa ajudar (nem minha ajuda seria aceita ou requisitada).  O Judiciário é outra questão que foge da minha alçada (ah como muita gente não estaria onde está ou esteve nem certas decisões teriam sido tomadas, se dependesse de mim). O Legislativo, por fim, a meu sentir, não tem mais remédio.
Se penso assim em relação ao Brasil, que dirá do resto do mundo. Cada qual com seus dramas e a responsabilidade de encontrar suas soluções. Sobra pra mim visitar o que quero conhecer antes, que acabe. Tomara que a Grécia se conserte a tempo. Sinto saudades da Europa, que não é revisitada por mim desde 2001. Talvez eu vá assistir a uma apresentação de Andre Rieu (lá, pela metade do preço, ou menos até, que estão cobrando para as de São Paulo. Aqui, custará 600 reais uma cadeira parterre que na França sairá por € 80,00).
Vida que segue, sempre confiando que o Pai vai nos propiciar, a tempo e a hora, tudo aquilo que fizemos por merecer e desafios proporcionais às nossas humanas forças.
E, nos da terra, que meus parceiros escrevam suas memórias para reuni-las e contar nossas experiências embratelinas,  legado a mais do que já fizemos enquanto fomos empregados. Eu estou fazendo a minha parte, embora num rascunho já revisado quase que diariamente. Espero ter fechado em mais uns 6 meses.
Escrito por J.Celso

Nota do blog: João Celso é poeta assuense, funcionário aposentado da Embratel, advogado em Brasília, neto de João Celso Filho, sobrinho do poeta Celso da Silveira, de Maria Olímpia Neves de Oliveira (minha querida Maroquinhas). Afinal, João Celso é gente do Assu inteligente.

Fernando Caldas

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