domingo, 6 de maio de 2012

CÁRCERE

Por Andiére Majó Abreu, poeta potiguar assuense

Torpor, lamúria, desolação,
Em cada recanto o sofrimento,
Em cada ser o arrependimento,
Mágoa, tristeza, e desilusão.

Ouve-se também uma oração,
Gritos d'alma, soluços, gemidos,
Vê-se no chão corpos carcomidos
Implorado ao seu Deus a Salvação.

Vê-se em cada rosto o desespero,
Vê-se em cada gesto um exagero,
Vê-se em tudo uma real crueza.

Vê-se a solidão e atriste sina
De quem em breve será pó, termina,
Resta-lhe somente esta certeza.

Postado por Fernando Caldas


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