Por João Lins Caldas (1888-1967), poeta potiguar de Assu
Estou calçado para a eternidade.
Vesti-me de roupas de caminhar por toda a eternidade.
Onde houver um rasgão, certo que as minhas roupas estarão rasgadas.
Mas um mundo é um clarão
Eu serei um clarão por toda a eternidade.
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