segunda-feira, 9 de julho de 2012

NOVE DE JULHO DE 1932 - 80 ANOS DE GLÓRIA CELEBRADA PELO POVO PAULISTA

Paulistas de todos os rincões do Brasil, devem se orgulhar e jamais esquecer dos bravos que deram sua vida por amor à liberdade.

Lutando contra a ditadura de Getúlio Dornelles Vargas, se empenharam e dedicaram seu sangue, sua vida, sua honra em defesa dos ideais de liberdade em solo paulista.

Assista os vídeos abaixo e tome ciência do que foi a maior epopeia vivida pelos heróis de 1932.

Nota: em nossa época de estudante secundário aprendemos (e até hoje sabemos de cor) a letra e a música conforme seguem abaixo. Infelizmente quase ninguém mais conhece esse hino e tampouco tem ciência do que foi essa bela e pungente página da história do bravo povo paulista.

Clênio F.L. Caldas


A Marcha Paris-Belfort foi executada como música de fundo da transmissão da Rádio Record de São Paulo, quando essa emissora - fortemente engajada na causa revolucionária - noticiou o falecimento dos quatro constitucionalistas que, com sua morte, passaram a simbolizar o MMDC da revolução (Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo). O tema musical passou a ser reprisado sempre nas locuções de César Ladeira, Nicolau Tuma e Renato Macedo, sobre o desenvolvimento da guerra.

Guilherme de Almeida, o ilustre poeta paulista, compôs um hino baseado nesta marcha. A letra esta abaixo (a canção se inicia perto dos 23 segundos de vídeo - Referência:

"Nove de Julho é a luz da Pátria
Data imortal deste berço augusto
Os bandeirantes denodados
Deste São Paulo vanguardeiro e justo

Nove de Julho é a glória tão bravil
Cantado por São Paulo
Sob um lindo céu de anil

Nove de Julho é a luz da Pátria
Data imortal deste berço augusto
Os bandeirantes denodados
Deste São Paulo vanguardeiro e justo

Nove de Julho heroica é bela data
Marco inicial da jornada democrata
Piratininga terra do trabalho
Onde são reis, a enxada e o malho

Seu povo altivo vai espalhando
Amor pela Pátria e vai cantando
Solo querido, terra amorosa
Pátria de bravos, sempre formosa"



Postado por Fernando Caldas





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