De - Agência Senado
O presidente José Sarney reiterou em plenário nesta tarde o que já havia registrado em nota oficial (e em depoimento em vídeo) sobre a morte do ex-sandor paraibano Ronaldo Cunha Lima, que em quase 50 anos de carreira política, assumiu todos os cargos eletivos, exceto o de presidente da República. Era um homem de "inteligência extraordinária", "cultura vasta", "acima da política, um intelectual" e como figura humana, cultivava a "cultura da alegria, o gosto pela convivência e pela vida", enumerou Sarney, ao fazer sua homenagem de saudade e solidariedade a parentes, amigos e à Paraíba que perdeu seu grande filho, lamentou.
http://www.senado.gov.br/senado/presidencia/detalha_texto.asp?data=09/07/2012&codigo=110281
http://globotv.globo.com/globocom/g1-ma/v/jose-sarney-fala-sobre-a-morte-de-ronaldo-cunha-lima/2029944/
Ao lembrar a faceta de intelectual de Cunha Lima, Sarney recordou seu ingresso na Academia Brasileira de Letras, sob seu voto favorável, e sua vasta cultura que surpreendia os brasileiros. Por exemplo, ao conhecer tudo sobre o poeta Augusto dos Anjos, "até o padre que o batizou". Ou ainda, ele mesmo um grande poeta, acrescentou, erudito ou popular, conhecedor de todas as regras de cantoria do Nordeste, improvisando em versos em praça pública, ao discursar. "Fui muito amigo dele e tivemos uma grande convivência", contou sobre noitadas inesquecíveis de cantorias na Paraíba ou na capital paulista. Referiu-se novamente à sua atuação nos grandes debates nacionais, como em defesa da Petrobras, no governo de Fernando Henrique Cardoso - quando discutiu-se a privatização da empresa -
ou sua defesa vigilante das questões da Paraíba e do Nordeste.
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