sexta-feira, 14 de setembro de 2012

[De um poeta ardente de paixão]

Quero-te. Vem. As carnes palpitantes
A forma nua onde a beleza mora...
És tu. Quero-te assim. Meu corpo implora
A graça que te desce dos contornos...
Trêmulas as mãos e os lábios mornos.

Caldas [1888-1967], poeta potiguar de Assu


Fernando Caldas

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