Barragem Armando Ribeiro está com 58% de sua capacidade
Barragem Armando Ribeiro Gonçalves, no Vale do Açu.
Cézar Alves/Da Redação
Em levantamento de informações feito pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMARH), aponta que os principais reservatórios usados para abastecimento no Oeste do Rio Grande do Norte estão com menos de 60% de sua capacidade.
O ponto mais crítico é a Barragem de Pau dos Ferros, que está com apenas 29,24% de sua capacidade de armazenamento de 56 milhões de metros cúbicos de água. Este reservatório abastece a cidade de Pau dos Ferros, de 27 mil habitantes e população circulante de 10 mil.
Se tiver água, é da Barragem de Pau dos Ferros que várias outras cidades da região do Alto Oeste serão abastecidas através da segunda etapa do Sistema Adutor do Alto Oeste. A primeira etapa coletará água da Barragem de Santa Cruz, em Apodi.
Este reservatório, que tem capacidade de armazenar até 600 milhões de metros cúbicos de água, está 66,16% de sua capacidade. Atualmente só é usado para a piscicultura e se prepara para irrigar a Chapada do Apodi, além da primeira etapa do Sistema Adutor do Alto Oeste.
Em situação mais confortável está a Barragem Engenheiro Armando Ribeiro Gonçalves, na região do Vale do Açu, que armazena até 2,4 bilhões de metros cúbicos de água e abastece mais de 40 cidades da região, inclusive 35% da cidade de Mossoró através de adutora.
Além de abastecer mais de 500 mil habitantes, este reservatório de tem 60 km de extensão, também é responsável por manter perene trecho do rio Piranhas/Açu que proporciona irrigação de uma área aproximada a 30 mil hectares no Vale do Açu.
A barragem Armando Ribeiro está com 58,72% de sua capacidade total.
O volume acumulado na barragem Armando Ribeiro Gonçalves, com sangradouro no município de Itajá, é de 1,4 bilhão de metros cúbicos. Esse volume é o menor nos últimos cinco anos para o mesmo período. Em 2008 era de 89,91%, 2009 de 91,07%, 2010 de 70,47% e 2011 de 88,63%.
Monitoramento realizado no dia 1º de novembro pela SEMARH.
Fonte; Jornal de Fato
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