segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Diz o que sabes, mente com verdade,
Confessa que amas todos os seres vivos
Os que morreram ontem, ainda não sepultados,
E os que amanhã morrerem
Porque hoje ainda podem ser amados.
Chorados serão, depois de amanhã, ou talvez não;
Nem sequer lembrados. 
Diz o que sabes, confessa com sinceridade
Todas as mentiras. Sabes que uma verdade
Pesa como todas as lealdades. Indestrutível
Até à próxima tempestade.
Confessa o teu medo e a tua idade esquecida
Como se dissesses uma falsidade
Ninguém sabe o que sabes.
Afinal já todos mentiram um dia.

[Emílio Miranda]
Diz o que sabes, mente com verdade,
Confessa que amas todos os seres vivos
Os que morreram ontem, ainda não sepultados,
E os que amanhã morrerem
Porque hoje ain
da podem ser amados.
Chorados serão, depois de amanhã, ou talvez não;
Nem sequer lembrados.
Diz o que sabes, confessa com sinceridade
Todas as mentiras. Sabes que uma verdade
Pesa como todas as lealdades. Indestrutível
Até à próxima tempestade.
Confessa o teu medo e a tua idade esquecida
Como se dissesses uma falsidade
Ninguém sabe o que sabes.
Afinal já todos mentiram um dia.

[Emílio Miranda]

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