quinta-feira, 7 de março de 2013

ASSU DE TANTOS POETAS

Depõe Câmara Cascudo que depois de Natal, Assu é a cidade que mais poetas, teve. Alguns até de calibre nacional como Renato Caldas, João Lins Caldas. De alguns novos poetas que engrandece as letras assuenses e porque não dizer norte-riograndenses, vejamos para o nosso deleite, algumas produções transcritas do jornal de arte e cultura, intitulado "Rebuliço", então editado pela prefeitura daquele município, através da sua Diretoria de Cultura, conforme transcritos adiante:

Chegou-me como chega o vento
Invadiu todo o meu sono.
Me fez voar sobre os meus erros.

Pedro

Da poética nascente de minha'alma
Surgem estes versos
Tão teus
Fernando

E estes versos muito atual que diz assim:

No Congresso Nacional
A miséria vira um ouro
O povo levando couro
Totalmente desigual!

Damião

Tudo relacionado a ti é belo e puro
Teu sorriso enxuga minhas lágrimas
E conforta minha alma.

Elizabete

Vou de encontro a minha cama
E me vejo, sobre ela,
Em estado bruto...

Rosivaldo Junior

Paz, comida sem escassez
E o Brasil não mais seja,
Um erro de português.

Rufino

Traz poesia no sangue
Só que a gente não ver,
E a poesia só morre,
Quando o poeta morrer.

Luiz

Ver germinar, esse mau bom em meu peito
Ser um poeta, já que sou um dos teus filhos.

Diassis

O homem faz o projeto,
De tudo quanto ele cria
Usa a sua inteligência
Com toda sabedoria.

Nieta

Paguei caro, um preço injusto prá te ninar.
Eu não sei gostar de alguém quando tem preço.

Sena

Mas, vez por outra,
Incomoda,
Bate forte no coração
Como se fosse um
Ferrão... Um tiro de
Bacamarte.

Ivan Pinheiro

Tentou amar assim mesmo
E por isso sofre demais,
A "gaivota" era um esmero,
Inatingível e voraz...

Maria de Loudes Moura (Luluda)

Onde alagava sempre
O teu deserto
De silêncios
Com o oceano
Das minhas palavras...

Angelina

A verdade é que sou
Terra
Mas quero ser mar
Ha, meu Deus,
Mas que mal há
Em viver negando a hipocrisia?

Josian

Bambeava e não caia
Com ele o forró falava
Tinhoso, não se calava,
Com ele ia ou não ia!

Neto

Seu jeito rude, não porque
Queres
Mas, é o que podes passar
Não importo, não pergunto.

Edna

E solitários estão os versos
Bem como a tranquilidade surgida
Sobre esta mesma aura
Que atraída deixa-te levar

Lidiane

Dentro do meu coração
O sonho me trouxe o vento
O vento me trouxe você.

Anthuanne

Fui passear na cidade
Naquela noite serena,
Gostei daquela pequena
Com quinze anos de idade.

Boinho

E dentro do coração
A saudade ainda tremula
Numa flâmula pagâ.

Renato

Prefiro não te conhecer,
Se o fizer, não ter consciência...
Então, que me ilude!

João

As plantações não produzem
Como era antigamente,
Não é culpa desta terra,
Muito menos da semente.

Das Cabral

Ainda chamam-me ,
Trova (dor), canta (dor),
Canto, a dor.

Angélica

A propósito dessa postagem, o professor Wilson Soares, de família assuense, comentou:
Assú continua brotando à poesia...
Alento dos que a amam de verdade,
Romântica, ébrio na sua nostalgia,
Ao vê coruscante sol dessa cidade.
Que Deus o ilumine e que sua verve poética sirva como um lenitivo e regalo no jardim das lindas flores, que ainda brotarão da sua lúcida inteligência. Fico Feliz!!!
Abraços fraterno.
Prof. Wilson Soares
Natal/RN.
Arasonsoa@blogspot.com

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E a experiência?  A experiência se consegue a proporção que os dias se passam! (Fernando Caldas).