CINEMA DO ASSU
Uma equipe de engenharia da Petrobras, coordenada por Antônio Hemilton Pereira, esteve nesta quarta-feira em Assú para vistoriar a obra de restauração do Cine Teatro Pedro Amorim.
A visita foi acompanhada pelo Prefeito Ivan Junior, Secretário de Infraestrutura, Douglas Freire, Secretário adjunto de Cultura, Gilvan Lopes, Consultor de Engenharia e Projetos, Danilo Pereira e representantes da construtora HW Engenharia. Feita a vistoria a obra prossegue normalmente.
O novo Cine Teatro terá a fachada restaurada mantendo a arquitetura da época, o espaço interior passará de 98 cadeiras para 200, contará com palco, dois camarins, sala de concentração, sala de projeção, três banheiros – um deles adaptado para pessoas portadoras de necessidades especiais – completa climatização, decoração, iluminação e sonorização.
O Cine Teatro Pedro Amorim foi erguido em 1930 por Francisco Fernandes Martins, industrial que atuava no ramo do algodão. Porém, sua inauguração aconteceu apenas em 1935, com a proposta de ser um ambiente voltado para abrigar expressões artísticas locais e nacionais. A falta de eventos fez com que o Cine Teatro ficasse fechado por 10 anos.
Em 1945 o teatro abriu as portas mais uma vez ao público, a partir daquele ano passou a exibir filmes com frequência e a trazer atrações nacionais para a cidade.
Na década de 1980, o Cine Teatro encerrou suas atividades pela segunda vez, passando mais de 30 anos desativado, o prédio ficou quase em ruínas. Sua revitalização faz parte do projeto de resgate cultural da Prefeitura do Assú, que já implantou duas bibliotecas e no próximo mês de junho estará entregando o Cine Teatro restaurado à população.
No espaço reconstruído acontecerão projeções de filmes, apresentações culturais, peças teatrais, palestras, seminários, cursos e oficinas. Ações que já acontecem no município, mas que, até então, não dispõe de local adequado para suas realizações.
EM TEMPO: Parabéns a todos nós assuenses! No entanto, uma informação que deve ser dita para a população é que: nada disso estaria acontecendo se o então prefeito Ronaldo da Fonseca Soares não tivesse comprado o prédio do cinema (maio de 2001 - por R$. 55.000,00), aprovado a execução do projeto arquitetônico e dado entrada na Petrobrás para bancar a obra através da Lei de Incentivo a Cultura Câmara Cascudo do Governo do Estado. Demorou a tramitação... Então, a Deputada Fátima Bezerra conseguiu desenganchar o processo para esta bela restauração.
Omitir esta informação é mais um gesto de ingratidão da equipe da Prefeitura do Assu na tentativa de ludibriar, mais uma vez, a população assuense. Digo isto porque sou testemunha desta história.
Ivan Pinheiro.
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