sábado, 3 de agosto de 2013

Desnudada pela chuva

Caminhas desnudada,
pela chuva que te purga
Percorres veredas no tempo,
açoitada pelas águas caprichosas
cuspidas pelos céus
Face que banhas num líquido gélido
De uma vida que te habita
Percorres teus caminhos solitários
Sentindo as gotículas de Zeus
Fundes-te na noite
Perdida nas memórias …
Dançando à chuva
Sorvendo a escuridão …

João Salvador – 28/03/2013

http://joaogsalvador.blogspot.pt

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