Por João Celso Neto*
Falar de Mandela.
É comum elogiar quem morreu, sobretudo uma morte anunciada, o que permite a elaboração a priori de necrológios os mais completos.
Estive na África do Sul há pouco mais de dez anos, ele não era mais seu presidente. Porém continuava idolatrado, uma verdadeira unanimidade nacional (e mundial).
Os "sightseeings" incluíam passar em frente a uma das suas casas (ele recebeu de presente uma na Cidade do Cabo, outra em Johannesburgo e, salvo engano, mais uma em Pretoria).
Pude constatar o que ele conseguira fazer por seu país. Na extensão da palavra, foi um grande estadista, um patriota, da estirpe de Gandhi e outros pouquíssimos, tendo pacificado sua nação. Lá, mesmo minorias têm garantia constitucional de participação na sociedade, com cotas para judeus, árabes, indianos... para quem haja contribuído para a construção do país, sem revanchismos.
Talvez não tenha havido pronunciamento mais feliz do que o do presidente americano (ele também um negro): “Ele alcançou mais do que se pode esperar de qualquer homem.”
Outros epítetos igualmente felizes a seu respeito: aquele que derrotou o "apartheid", monumento à tolerância, líder mundial da luta pela igualdade.
Nada que se diga sobre Nelson Mandela conseguirá fazer justiça integral ao grande homem que, mais que qualquer outra coisa, fez o que pregava, ou seja, fez o que dizia que deveria ser feito.
É comum elogiar quem morreu, sobretudo uma morte anunciada, o que permite a elaboração a priori de necrológios os mais completos.
Estive na África do Sul há pouco mais de dez anos, ele não era mais seu presidente. Porém continuava idolatrado, uma verdadeira unanimidade nacional (e mundial).
Os "sightseeings" incluíam passar em frente a uma das suas casas (ele recebeu de presente uma na Cidade do Cabo, outra em Johannesburgo e, salvo engano, mais uma em Pretoria).
Pude constatar o que ele conseguira fazer por seu país. Na extensão da palavra, foi um grande estadista, um patriota, da estirpe de Gandhi e outros pouquíssimos, tendo pacificado sua nação. Lá, mesmo minorias têm garantia constitucional de participação na sociedade, com cotas para judeus, árabes, indianos... para quem haja contribuído para a construção do país, sem revanchismos.
Talvez não tenha havido pronunciamento mais feliz do que o do presidente americano (ele também um negro): “Ele alcançou mais do que se pode esperar de qualquer homem.”
Outros epítetos igualmente felizes a seu respeito: aquele que derrotou o "apartheid", monumento à tolerância, líder mundial da luta pela igualdade.
Nada que se diga sobre Nelson Mandela conseguirá fazer justiça integral ao grande homem que, mais que qualquer outra coisa, fez o que pregava, ou seja, fez o que dizia que deveria ser feito.
*João Celso Neto é poeta, advogado, funcionário aposentado da EMBRATEL, assuense residente em Brasília-DF.
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