sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Esta demora em anoitecer.
Com olhar faminto
devoro as horas em vão
prisioneira do tempo.
Os dias passam
velozes 
como nuvens
em dias de tempestade.
Sinto ir embora tanta poesia
nos silêncios do dia
pela janela alta
nuvens e fumaça
lirismo e limalha
em círculos vazios de fumaça.
Anseio por nossos instantes
a minha palavra
é quase nada
mas este sentimento
é tudo.
Lá fora a liberdade
do céu caiem gotas luminosas
cobrindo o chão de cor e luz.
O prenúncio de dias melhores.
Recordações
de um tempo de paz
o coração
a acalmar sua fúria
nas horas de solidão.
Firmo-me na tua existência
pois acalma o meu coração
reminiscências de cada momento vivido.
Sofro pela distância.
Nosso eterno enraizar
torna-se belo e calmo
nas noites frias, sem luar
fico horas a lembrar.
Olho teu retrato
tatuado
na janela da lembrança.
Ainda sinto na pele
o beijo
do meu amado

Cristina Costa

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