quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

HISTÓRIA DO ASSU

Início da construção da Matriz

Dos anos de 1755 a 1760, coordenou os trabalhos da Freguesia o padre Bernardo de Aragão Cabral. De 1760 a 1771 os paroquianos ficaram sob a orientação espiritual do padre João Saraiva de Araújo que deu início no dia 15 de julho de 1760, a construção da Matriz de São João Batista, no terreno doado por Sebastião de Souza Jorge (no ano de 1712) obedecendo ao projeto em estilo romano por dentro e por fora barroco. As primeiras pedras para edificação foram transportadas nos carros de bois. 

Em 06 de setembro de 1761, em um domingo, chegaram do Apodi alguns índios. Estes começaram a trabalhar nos serviços da Igreja, no dia 14 do referido mês. 
Matriz de São João - Foto anterior a ampliação da sacristia
A Matriz, desde a sua construção, passou por diversas reformas e ampliações. As arcadas medem trinta e três palmos de altura e as colunas, inclusive base e capitel, vinte e três palmos.

Na vigência do pároco Júlio Alves Bezerra, foi feita a ampliação dos fundos da Matriz, com a construção de um espaçoso salão que serve de sacristia e lugar de reuniões. 
Matriz de São João - atual - foto: Endson Esron
A Matriz de São João Batista é um dos mais antigos e suntuosos templos da Igreja Católica no Estado do Rio Grande do Norte. Do seu adro pode-se observar um acervo arquitetônico composto de garbosos palacetes, remanescentes de uma época áurea comercialmente, a qual ofereceu condições de vida confortáveis às famílias que ali residiram e que eram conhecidas em toda a região como possuidoras de “eira e beira”. Ou seja, cidadãos que tinham condições financeiras para construírem seus casarões de cumeeiras altas e fachadas de beirais bem trabalhados, com varandas e bicas, muitas vezes, caracterizando o símbolo da família ou representação de animais.
Fonte: Assu dos Janduís ao Sesquicentenário - Ivan Pinheiro

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