A plataforma é operada pela empresa Noble do
Brasil, que está no Campo de Marlim, na Bacia de Campos, a serviço da
Petrobras. De acordo com a Noble, a SS-53 é uma sonda submersível usada na
perfuração de poços. A empresa operadora da plataforma informou que, apesar da
inclinação, não houve danos ao poço, nem poluição. Trata-se de uma
embarcação que não realiza produção comercial de petróleo. É uma plataforma
semissubmersível de posicionamento dinâmico para perfuração, completação e
intervenção em poços de petróleo.
Nesse tipo de posicionamento não há ligação
física da plataforma com o fundo do mar, exceto pelos equipamentos de
perfuração.
Ninguém ficou ferido no incidente, mas 77 pessoas
tiveram que ser evacuadas da plataforma. Apenas 36 técnicos especializados
ficaram no local para estabilizá-la. Mais cedo, a Petrobras havia informado que
não há risco de afundamento. A plataforma, com bandeira da Libéria, foi
construída em 1980 e foi atualizada em 2006, segundo ficha disponibilizada pela
Noble.
Uma falha na válvula do sistema de estabilização
provocou a inclinação, de cerca de 3,5 graus, na plataforma SS-53, na madrugada
desta sexta-feira (28), na Bacia de Campos. Segundo a Petrobras, com o
problema, houve alagamento de um dos tanques da plataforma e o consequente adornamento
da unidade. No fim de dezembro do ano passado, também no Campo de Marlim,
a plataforma P-20 da Petrobras ficou paralisada por causa de um incêndio.
O problema com a sonda Paul Wolff ocorre em meio
a recentes notícias de que a Petrobras poderia enfrentar novas paralisações em
suas plataformas de produção na Bacia de Campos, se não resolver questões de
segurança.
No início da semana, a Petrobras informou que
órgãos de fiscalização tinham auditado diversas plataformas da empresa,
apontando não conformidades e pontos de melhoria das condições operacionais,
que, segundo a estatal, têm recebido adequado tratamento.
Perto das 7h45, a companhia disse que a
plataforma não corria risco de afundar, e que os procedimentos de segurança já
estavam sendo realizados. Por volta das 10h40, a unidade já havia sido
estabilizada. A petroleira reforçou a informação de que a plataforma não é sua.
A plataforma atuava na perfuração do solo e pertence a empresa multinacional
Noble.
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