sábado, 1 de março de 2014

Plataforma da Petrobras sofre inclinação por falha na Válvula de estabilização




 

A plataforma é operada pela empresa Noble do Brasil, que está no Campo de Marlim, na Bacia de Campos, a serviço da Petrobras. De acordo com a Noble, a SS-53 é uma sonda submersível usada na perfuração de poços. A empresa operadora da plataforma informou que, apesar da inclinação, não houve danos ao poço, nem poluição. Trata-se de uma embarcação que não realiza produção comercial de petróleo. É uma plataforma semissubmersível de posicionamento dinâmico para perfuração, completação e intervenção em poços de petróleo.

Nesse tipo de posicionamento não há ligação física da plataforma com o fundo do mar, exceto pelos equipamentos de perfuração.

Ninguém ficou ferido no incidente, mas 77 pessoas tiveram que ser evacuadas da plataforma. Apenas 36 técnicos especializados ficaram no local para estabilizá-la. Mais cedo, a Petrobras havia informado que não há risco de afundamento. A plataforma, com bandeira da Libéria, foi construída em 1980 e foi atualizada em 2006, segundo ficha disponibilizada pela Noble. 

Uma falha na válvula do sistema de estabilização provocou a inclinação, de cerca de 3,5 graus, na plataforma SS-53, na madrugada desta sexta-feira (28), na Bacia de Campos. Segundo a Petrobras, com o problema, houve alagamento de um dos tanques da plataforma e o consequente adornamento da unidade. No fim de dezembro do ano passado, também no Campo de Marlim, a plataforma P-20 da Petrobras ficou paralisada por causa de um incêndio.

O problema com a sonda Paul Wolff ocorre em meio a recentes notícias de que a Petrobras poderia enfrentar novas paralisações em suas plataformas de produção na Bacia de Campos, se não resolver questões de segurança.

No início da semana, a Petrobras informou que órgãos de fiscalização tinham auditado diversas plataformas da empresa, apontando não conformidades e pontos de melhoria das condições operacionais, que, segundo a estatal, têm recebido adequado tratamento.

Perto das 7h45, a companhia disse que a plataforma não corria risco de afundar, e que os procedimentos de segurança já estavam sendo realizados. Por volta das 10h40, a unidade já havia sido estabilizada. A petroleira reforçou a informação de que a plataforma não é sua. A plataforma atuava na perfuração do solo e pertence a empresa multinacional Noble.

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