A presença de cores simbolizando facções
partidárias no Rio Grande do Norte é um manifesto do processo de
multiculturalismo político com tradição e origem, através de duas
grandes lideranças do estado potiguar.
O vermelho e o verde foram as cores que
mais brilharam no universo da politica da capital ao interior. O
vermelho representando o prestigio do grande lider seridoense,
governador e senador da república Dinarte de Medeiros Mariz.
O verde recebeu o crivo da imagem do deputado federal ex-governador e ministro Aluizio Alves.
Esta marca traça um perfil irreversível,
tendo legitimos seguidores. Pós morte destas duas figuras, esteios de
potencialidade prestigiosa no imaginário popular, seus herdeiros natos,
ficaram usando o mastro hasteado destas bandeiras.
O vermelho de Dinarte Mariz
identificou-se de forma bastante enraizada com a ex-deputada federal
ex-governadora Wilma de Faria, descendente sanguínea do homem que com
instrução escolar fundamental, nascido na pequenina cidade de Serra
Negra do Norte, tornou-se uma das maiores lideranças do estado.
O verde continuou seu trajeto pelas
mãos de Henrique e Garibaldi Alves, respectivamente filho e sobrinho do
homem que veio lá do "Pico do Cabugí" construir as vigas mestras do
desenvolvimento potiguar.
Este é um breve resumo da acirrada
presença das cores no processo político estadual, se antes eram alvos
divergentes agora convergem as duas cores para o mesmo rumo, seguindo os
objetivos de quem herdou a incumbência de fazer deste binômio rotulado
de "Araras e Bacuraus" um só habitat.
Não adianta o desejo de alguns
postulantes fora desta conjuntura de tadição e origem quererem de forma
aparente ou disfarçada encaparem uma destas cores para sí.
O povão sabe quem realmente simboliza o vigor do vermelho e do verde em nosso estado.
Aluísio Lacerda
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