sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Versos Escritos N'água

Os poucos versos que aí vão,
Em lugar de outros é que os ponho.
Tu que me lês, deixo ao teu sonho
Imaginar como serão.

Neles porás tua tristeza
Ou bem teu júbilo, e, talvez,
Lhes acharás, tu que me lês,
Alguma sombra de beleza...

Quem os ouviu não os amou.
Meus pobres versos comovidos!
Por isso fiquem esquecidos
Onde o mau vento os atirou.

*Manuel Bandeira.

imagem s/créditos
Da linha do tempo de YD
Foto: Versos Escritos N'água

Os poucos versos que aí vão, 
Em lugar de outros é que os ponho. 
Tu que me lês, deixo ao teu sonho 
Imaginar como serão.

Neles porás tua tristeza 
Ou bem teu júbilo, e, talvez, 
Lhes acharás, tu que me lês, 
Alguma sombra de beleza...

Quem os ouviu não os amou. 
Meus pobres versos comovidos! 
Por isso fiquem esquecidos 
Onde o mau vento os atirou.

*Manuel Bandeira.

imagem s/créditos

Nenhum comentário:

PELO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA Se Guilherme de Almeida escreveu 'Raça', em 1925, uma obra literária “que tem como tema a gênese da na...