“E disse Deus: Eu te conheci no deserto, em terra muito seca.” Oséias 13:5
O medo do racionamento de água em função da falta de chuvas em algumas regiões de nosso país, em especial nos estados de São Paulo e Minas Gerais, já é uma realidade para muitas famílias. A seca não é somente um fenômeno ambiental com consequências negativas, como a realização de um evento natural sobre uma população vulnerável, mas um fenômeno de dimensões econômicas, sociais e políticas secularmente presente na vida da população.Atribui-se a maior seca dos últimos 84 anos como a grande responsável pela situação.
Este vem se constituindo o assunto do momento em todas as rodas sociais, grupos, famílias, etc. Teme-se pelo que possa ocorrer caso as precipitações pluviométricas não ocorram com abundância a curto prazo. Governos e administrações estaduais e municipais movem-se no sentido de minimizar os efeitos catastróficos da inédita estiagem que se abate sobre nosso país, desde as últimas oito décadas. Campanhas são deflagradas para que a população se conscientize e economize o máximo, evite o desperdício do precioso líquido. Toda e qualquer chuva é celebrada e comemorada com alegria e satisfação pela população que vive dias de angústia já convivendo, em muitos lugares, com torneiras secas e graves problemas e sequelas pela falta da água.
Entretanto há um outro mal em escala assombrosamente maior que grassa em todo o planeta, levando milhões a um deserto sem esperança. O mundo gira, o tempo se escoa, os fatos se sucedem, os acontecimentos se desenrolam de forma vertiginosa, no entanto a população permanece inerte sem defesa e sem amparo diante do que constata ao seu redor. São mentiras, calúnias, falsidade, egoísmo, truculência, violência, fome, enfermidades, falta de amor, indiferença, medo, angústia, tristeza, enfim, segue-se uma numerosa relação de males para os quais não existe seguro que os cubra e nem resguardo que os proteja. Mesmo aqueles que dispõem de recursos financeiros que os coloque acima da média dos habitantes deste globo, vivenciam momentos em que lhes é impossível escapar de um sofrimento. São lares desfeitos, afetos não correspondidos, perda da autoestima, degradação de valores. As estatísticas permanecem registrando tragédias e atos sinistros que são noticiados à larga pela mídia. Em suma, predominam a insegurança, a incerteza, a intranquilidade. Por mais medidas e atitudes tomadas por governos, administrações locais para levar algum conforto ou segurança às populações, pouco atenuam o sofrimento, o padecimento, a ansiedade que vêm dominando pessoas em toda a parte. Sem saída. Labirinto intrincado, não oferecendo soluções passíveis de serem aplicadas e tornadas producentes. O que fazer?
A seca se alastra pela ausência de chuvas, fazendo com que o solo se torne ressequido, árido, desértico, sem vida. Mas, chegam as águas abundantes vindas das nuvens e ensopam o chão seco, inundam a terra estéril, fazendo ressurgir a vida outra vez. E quanto ao “deserto” que toma conta de corações e vidas ao redor da terra, que soluções haveria para dissipá-lo?
Desde sua longa existência e permanência na terra que o ser humano se permite levar a cabo seus próprios problemas, arrumando desfecho que os conduza a bom termo. Tarefa incompleta, abortada por obstáculos por vezes intransponíveis. Busca por remédios e alternativas que estimulem a resposta tão ansiosamente aguardada, a questão finalmente respondida. Se lhe satisfaz o caminho escolhido, seu contentamento é momentâneo, transitório. De forma alguma lhe proporciona alegria definitiva. E sua procura parece não ter fim.
Há cerca de pouco mais de dois mil anos, certo homem apareceu na terra apontando um caminho, explicando a verdade, oferecendo vida. Foi rejeitado pelos de sua raça, foi menosprezado pela sociedade dominante de então, foi perseguido pelos poderes reinantes. Muitos que se achegaram a ele tiveram os seus problemas resolvidos, sua saúde restituída, sua alegria recuperada, sua esperança restaurada. Viveu pouco mais de trinta e três anos e legou à humanidade princípios até hoje imbatíveis e imunes à degradação de valores que domina o mundo de hoje. Seu testemunho foi registrado por alguns poucos homens que o compilaram em um livro suas ações e atitudes para que perenizasse para as gerações futuras aqueles espantosos fatos que ocorreram em sua passagem pela terra. E esse livro se encontra distribuído à larga, de fácil acesso a quem procura realmente uma resposta ás suas indagações, seus questionamentos, suas dúvidas. Para quem busca gozar de uma paz que lhe envolva o íntimo e lhe propicie a sonhada tranquilidade.
Sim, falamos a respeito de Jesus Cristo. Somente Ele pode oferecer e proporcionar a quem O busca a paz duradoura, definitiva. Somente Ele personifica O Caminho único que leva a alma sedenta e cansada a águas tranquilas e pastos verdejantes. Somente Ele representa A Verdade não havendo quem O desminta ou contradiga. Somente Ele oferece A Vida em razão de sua ressurreição, vencendo o derradeiro adversário da raça humana, a morte. Com lástima e lamento constatamos que ainda há muitos que se recusam a encontrá-Lo e a render-se a Seus pés, quando esse gesto se traduz tão fácil e sem rodeios. Como a terra seca anseia pela água, como o ser vivo luta em busca do precioso líquido para mitigar a sua sede, da mesma forma a alma ressequida e mirrada sente falta da Água da Vida para saciar sua carência desesperadora.
Finalizamos esta reflexão convidamos e incentivamos a todo o que ainda não sentiu, ainda não provou estar junto ao Bom Pastor que mansamente cuida do rebanho sob Seu zelo e amparo que a Ele recorra sem receio e sem reservas e entregue-se em Suas bondosas mãos, confiando seus temores e aflições.
Aproximamo-nos de mais um Natal quando boa parte do globo comemorará o nascimento de Jesus, muito embora a marca comercial por tantas vezes prevaleça. No entanto aproveite esta preciosa oportunidade para ir direto à fonte que jorra água límpida e cristalina e que refresca o âmago de nossa alma. Dê uma chance a Jesus de ser Seu amigo e confidente. Uma decisão que marcará para sempre todos os dias de sua vida!
Clênio Falcão Lins Caldas
SP, novembro de 2014
Nenhum comentário:
Postar um comentário